quinta-feira, 31 de julho de 2014

31 de Julho: Você sabia?


Oi pessoas! Bom, não que eu goste de espalhar isso, mas hoje é o meu aniversário. Estou completando 24 anos e pela primeira vez queria fazer um post legal nessa data. Normalmente eu não gosto muito de comemorar este dia, mas repensando a minha trajetória hoje encontrei algumas coisas das quais posso me orgulhar. Então, decidi procurar eventos que marcaram esse dia. Todo mundo sabe que hoje é aniversário da J.K.Rowling e do Harry Potter, mas outras coisas aconteceram e outras pessoas nasceram em 31 de Julho e é essa curiosidade que estou trazendo pra vocês hoje. Não fazia ideia que acontecia tanta coisa no dia de hoje rsrs

31 de julho

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
31 de julho (AO 1945: 31 de Julho) é o 212.º dia do ano no calendário gregoriano (213.º em anos bissextos). Faltam 153 para acabar o ano.

Eventos históricos

  • 432 - É eleito o Papa Sisto III, 44º papa, que sucedeu o Papa Celestino I.
  • 904 - Salonica, a segunda maior cidade do Império Bizantino, é capturada por corsários sarracenos liderados por Leão de Trípoli e é saqueada durante os 10 dias seguintes.
  • 1769 - Alvará que cria em Lisboa uma fábrica de cartas de jogar, pertença do monarca.
  • 1790 - O rei Frederico VI da Dinamarca casa-se com a landegravina Maria Sofia de Hesse-Cassel.
  • 1903 - É fundada a Igreja Presbiteriana Independente do Brasil.
  • 1907 - É fundada a cidade goiana de Anápolis.
  • 1919 - O Parlamento da Alemanha aprova a Constituição de Weimar, a entrar em vigor em 14 de Agosto.
  • 1985 - O Coritiba Foot Ball Club é o primeiro clube paranaense a se sagrar campeão brasileiro de futebol, em um jogo contra o Bangu, no estádio do Maracanã, diante de mais de 90 mil torcedores.
  • 1987 - Um tornado F4 atinge a cidade de Edmonton, Alberta, Canadá.
  • 2006 - Após 46 anos no poder, Fidel Castro deixa o cargo de presidente de Cuba, passando-o para seu irmão, Raúl Castro.
  • 2008 - Comprovada existência de água em Marte.

Nascimentos

  • 1143 - Nijo, 78º imperador do Japão.
  • 1396 - Filipe III, Duque de Borgonha (m. 1467).
  • 1536 - Augusto I da Saxónia, príncipe-eleitor da Saxónia (m. 1586)
  • 1595 - Alessandro Algardi, escultor e arquiteto italiano (m. 1654).
  • 1718 - John Canton, físico inglês (m. 1772).
  • 1737 - Princesa Augusta da Grã-Bretanha (m. 1813).
  • 1802 - Benedikt Waldeck, político alemão (m. 1870).
  • 1812 - Amélia de Leuchtenberg, imperatriz brasileira (m. 1873).
  • 1835 - Henri Brisson, estadista francês (m. 1912).
  • 1839 - Ignacio Andrade, político venezuelano (m. 1925).
  • 1854 - José Canalejas, político espanhol (m. 1912).
  • 1858 - Richard Dixon Oldham, geólogo inglês (m. 1936).
  • 1865 - Afonso de Bragança, Duque do Porto (m. 1920).
  • 1875 - Jacques Villon, poeta francês (m. 1963).
  • 1884 - Friedrich Robert Helmert, geodesista alemão (m. 1917).
  • 1886 - Fred Quimby, diretor e produtor de animação estadunidense (m. 1965).
  • 1901
  • Henriqueta Brieba, atriz brasileira (m. 1995).
  • Jean Dubuffet, pintor e escultor francês (m. 1985).
  • 1909 - Erik von Kuehnelt-Leddihn, político austríaco (m. 1999).
  • 1912 - Milton Friedman, economista estadunidense, premiado com o Prêmio de Ciências Econômicas de 1976 (m. 2006).
  • 1914 - Louis de Funès, ator e roteirista francês (m. 1983).
  • 1918 - Paul D. Boyer, químico estadunidense, vencedor do prêmio Nobel de Química.
  • 1919 - Primo Levi, romancista e cientista italiano (m. 1987).
  • 1921 - Peter Benenson, advogado e ativista estadunidense, fundador da Anistia Internacional.
  • 1923 - Ahmet Ertegün, fundador da gravadora Atlantic Records (m. 2006).
  • 1929 - José Santamaría, ex-futebolista uruguaio.
  • 1931
  • Ivan Rebroff, cantor alemão (m. 2008).
  • Kenny Burrell, músico estadunidense.
  • 1932
  • John Searle, filósofo estadunidense.
  • Ted Cassidy, ator estadunidense (m. 1979).
  • 1936
  • Ignacio de Loyola Brandão, escritor brasileiro.
  • Carlos Severiano Cavalcanti, poeta paraibano radicado em Pernambuco, membro da Academia de Letras e Artes do Nordeste.
  • 1939 - Álvaro Lapa, pintor, escritor e professor português (m. 2006).
  • 1942 - Alfredo Sternheim, cineasta brasileiro.
  • 1943 - Lobo, músico estadunidense.
  • 1944
  • Geraldine Chaplin, atriz estadunidense.
  • Robert C. Merton, economista norte-americano, vencedor do prêmio Nobel de Economia.
  • 1947 - Richard Griffiths, ator britânico (m. 2013).
  • 1948 - Hans Donner, designer alemão, naturalizado brasileiro.
  • 1951
  • Evonne Goolagong Cawley, ex-tenista australiana.
  • Vladimir Capella, autor e dramaturgo brasileiro.
  • 1952 - João Barreiros, escritor português.
  • 1953 - Ignacio Flores, futebolista mexicano (m. 2011).
  • 1954 - José Roberto Guimarães, técnico da Seleção Brasileira feminina de vôlei.
  • 1955
  • Moisés Suárez, ator mexicano.
  • Lars Bastrup, ex-futebolista dinamarquês.
  • 1956
  • Deval Patrick, político estadunidense.
  • Michael Biehn, ator estadunidense.
  • 1959 - Stanley Jordan, guitarrista estadunidense.
  • 1962
  • Wesley Snipes, ator estadunidense.
  • Paula Morelenbaum, cantora brasileira.
  • 1963 - Norman Cook, músico e produtor musical estadunidense (The Housemartins, Beats International, Freak Power, Pizzaman).
  • 1964 - Jim Corr, musicista irlandês.
  • 1965
  • Nivaldo Prieto, apresentador, locutor esportivo e dublador brasileiro.
  • J. K. Rowling, escritora britânica.
  • 1966
  • Dean Cain, ator estadunidense.
  • Valdas Ivanauskas, ex-futebolista lituano.
  • Yoshiyuki Matsuyama, ex-futebolista japonês.
  • 1967
  • Mitsuo Iwata, dublador japonês.
  • Peter Rono, ex-atleta queniano.
  • 1969 - Antonio Conte, ex-futebolista e treinador de futebol italiano.
  • 1970 - Kabwe Kasongo, ex-futebolista congolês.
  • 1971
  • Bruno Prada, velejador brasileiro.
  • Elivélton, futebolista brasileiro.
  • Christina Cox, atriz estadunidense.
  • 1973
  • Abdulaziz Khathran, futebolista saudita.
  • Richart Báez, ex-futebolista paraguaio.
  • 1974
  • Emilia Fox, atriz britânica.
  • Eduardo Tuzzio, futebolista argentino.
  • 1976
  • Paulo Wanchope, ex-futebolista costarriquenho.
  • Maksim Romaschenko, futebolista bielorrusso.
  • Yamba Asha, futebolista angolano.
  • Diego De Ascentis, futebolista italiano.
  • Shigenori Hagimura, ex-futebolista japonês.
  • 1977 - Jennifer Kessy, jogadora estadunidense de vôlei de praia.
  • 1978
  • Justin Wilson, piloto inglês de automobilismo.
  • Marius Popa, futebolista romeno.
  • Mauricio Caranta, futebolista argentino.
  • Will Champion, baterista da banda britânica Coldplay.
  • 1979
  • André Luís, futebolista brasileiro.
  • Carlos Marchena, futebolista espanhol.
  • Per Krøldrup, futebolista dinamarquês.
  • 1980
  • Vinícius Bergantin, futebolista brasileiro.
  • Mikko Hirvonen, piloto finlandês de ralis.
  • 1981
  • Ana Cláudia Michels, modelo brasileira.
  • Clemente Rodríguez, futebolista argentino.
  • Livio Prieto, futebolista argentino.
  • M. Shadows, vocalista da banda Avenged Sevenfold.
  • Titus Bramble, futebolista inglês.
  • Ira Losco, cantora maltesa.
  • 1982
  • Anabel Medina Garrigues, tenista espanhola.
  • Marek Sapara, futebolista eslovaco.
  • Hayuma Tanaka, futebolista japonês.
  • Edmond Kapllani, futebolista albanês.
  • Marc López, tenista espanhol.
  • 1983 - Reginaldo, futebolista brasileiro.
  • 1984 - Yuniesky Quezada, enxadrista cubano.
  • 1985
  • Brimin Kipruto, atleta queniano.
  • Alissa White-Gluz, cantora canadense.
  • 1986 - Shinzo Koroki, futebolista japonês.
  • 1987
  • Michael Bradley, futebolista estadunidense.
  • Brittany Byrnes, atriz australiana.
  • 1989
  • Victoria Azarenka, tenista bielorrussa.
  • Alex Guerci, futebolista italiano.
  • Alexis Knapp, cantora e atriz estadunidense.
  • 1991 - Filipa Azevedo, cantora portuguesa.
  • 1996 - Blake Michael, ator estadunidense.
  • 1998
  • Shaila Arsene, atriz brasileira.
  • Rico Rodriguez, ator estadunidense.

Feriados e eventos cíclicos

Mitologia nórdica: Festival de Loki e Sigyn
Aniversário da cidade de Anápolis

Santos do dia

quarta-feira, 30 de julho de 2014

#Música - Últimos acontecimentos

Então gente, depois de dar os recados eu queria vir compartilhar as últimas novidades das minhas bandas e cantores favoritos, é provável que vocês já tenham visto, mas eu quero postar assim mesmo e para quem ainda não viu, ai vai.
1. Final Masquerade finalmente ganha vídeo oficial
O Linkin Park disponibilizou essa semana o vídeo da música final Masquerade de seu novo álbum The Hunting Party. Confesso que o vídeo não superou minhas expectativas, mas ficou muito bonito. Minha eleita do álbum é Until it's gone, cujo vídeo ficou incrível.



2. Amy Lee dá à luz
A vocalista do Evanescence deu à luz ontem ao seu primeiro filho Jack Lion e compartilhou (ao contrário de Simone Simons) a foto do pequenino com os fãs. Muito fofo!
“Nosso pequeno filhote, Jack Lion Hartzler, está aqui. Eu nunca soube do fundo do meu coração até agora. O mundo simplesmente explodiu em cores.” - Disse a cantora em sua pagina.

3. Nick Jonas compartilha Chains
O Cantor Nick Jonas compartilhou sua nova e viciante música Chains também essa semana. Eu simplesmente amei.


4. Eluveitie Disponibiliza dois novos vídeos de seu novo album
A banda de folk metal Eluveitie disponibilizou hoje o vídeo da música The Call of the Mountains do seu novo álbum Origins previsto para ser lançado em Agosto. Já havia um outro vídeo oficial do mesmo álbum circulando e eu trago aqui as duas fodásticas músicas pra vocês, simplesmente incríveis. Esse álbum promete!



Mudanças

Oi pessoas, como eu falei no post de A Promessa, há muita coisa acontecendo e é sobre isso que vamos conversar aqui. Quem me acompanha aqui, ou me conhece, sabe que eu odeio mudanças, sejam elas de que escala forem. Mas até mesmo eu admito que, certas vezes por mais assustadoras que sejam, elas se fazem necessárias. Então, depois de cinco anos no ar, mais uma vez o meu blog vai sofrer algumas mudanças, até hoje eu falei aqui sobre tudo e qualquer coisa que eu quis, como vocês sabem eu sou o cúmulo da desorganização, mas as coisas precisam ser um pouco diferentes agora e eu decidi que o foco do Book Of Days será livros e música. Não que vá se tornar um blog literário nem nada, sempre que eu achar que algo é legal o bastante pra colocar aqui eu trago, mas ele será para resenhar os livros que estou lendo, algum seriado bacana ou filme, e música. Vídeos que eu gostei, enfim, o foco é livro, mas quando me bater a inspiração eu trago algo bacana dentro dessas outras temáticas. Até hoje, esse blog funcionou como uma espécie de diário, mas ultimamente eu tenho deixado de lado as coisas da minha vida para colocar propriamente no meu diário, não que eu não queira compartilhar com vocês, mas é que realmente não tenho tido tempo, a faculdade período passado ficou um pouco mais complicada e eu passei a ter uma rotina de leitura mais rígida assim como o tempo em que me dedico aos meus livros. Então, por essa razão eu decidi tornar o blog mais restrito no quesito assunto, as tags vão sair como o entenda a letra, o jogo da semana, outras permanecem como a tag livros e música.
Quero aproveitar também para agradecer a quem acompanha o blog aqui no Brasil e fora. Obrigada por todo o suporte.
O livro A Bela Adormecida: A história por trás dos olhos fechados, está previsto para 18 de Agosto, mas podem haver mudanças e no caso positivo eu aviso aqui está bem? Há uma outra novidade que eu não posso contar agora porque eu não tenho certeza absoluta se será concretizada, mas no caso afirmativo eu conto pra vocês está bem? Por agora é só. Um beijo a todos vocês.

The Lost Girl.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

#Livro A Promessa - Richard Paul Evans (Resenha)

Oi pessoas, quanto tempo não? Bem, para variar há muita coisa acontecendo comigo, vocês nem fazem ideia do quanto e eu não quero falar sobre isso neste post, então deixemos isso para o próximo, agora vamos falar de A Promessa.
O Enredo: Não vou me estender, para não acabar dando spoiler, o livro não é muito grande e a história não há muito o que contar, então eu vou tentar ser o mais detalhista possível sem ser, okay? Vamos nessa. É narrada em primeira pessoa por Beth Cardlle, iniciando na comemoração de Natal de 2008 enquanto ela aguarda sua filha e o marido, e também um casal de amigos de longa data para ceia. Seu marido Kevin cozinha e ela passa a nos contar a sua história quando olha para um camafeu belíssimo dentro de uma caixa de joias escondida em um canto. Ai a história nos remete a 1989 quando Beth tinha 28 anos de idade e era casada com Marc, um comerciante que lhe dera Charlotte, sua filha amada. A vida de Beth sempre fora difícil, abandonada pelo pai, a mãe morreu cedo e foi criada por uma tia, casou-se aos 21 anos com o pai de sua filha e trabalhava em uma lavanderia para ajudar nas despesas da casa hipotecada, tudo parecia ir bem até ela Charlotte ficar com uma doença misteriosa que nenhum médico conseguia descobrir, ela descobrir que Marc a traía e toda a sua ilusão de uma família estável ruir diante dos seus olhos. Beth expulsa o marido de casa e fica prestes a perder o emprego por faltar muito ao trabalho para cuidar da filha que piora a cada dia, ela decide dar outra chance a Marc e logo descobre que ele tem câncer em fase terminal e poucos dias de vida, antes de morrer o homem revela à Beth que a traíra mais de uma vez, durante todo o seu casamento. Arrasada, Beth perde a confiança em si mesma, nos homens e passa a viver apenas para sua filha. Mas a cada dia que passa a pequena Charlotte piora e definha, o emprego começa a não suprir os gastos com hospital e medicamentos, a hipoteca da casa fica atrasada e Beth se vê em um beco sem saída. É nesse momento de sua vida que aparece Matthew, um homem lindo, romântico, misterioso e aparentemente muito interessado nela. Em pouco tempo e, misteriosamente, Matt descobre a doença de Charlotte e a salva do abismo, consegue driblar o coração ferido de Beth e se instalar nele como um príncipe encantado muito esperado, mas será que ela poderia mesmo confiar nele? Que segredos se escondem por trás de Matthew? Desafio você a descobrir antes do capítulo 20!
O Que eu Achei: Ganhei esse livro da minha irmã, ela comprou para mim em Recife como mais um presente adiantado de aniversário. Inicialmente, eu achei a narração muito seca, não consegui sentir emoções enquanto lia, mas conforme fui avançando e vendo alguns trechos muito engraçados eu fui me adaptando ao clima da história, o ponto principal em tudo é: Quem é Matthew? Você desconfia de mil coisas quando ele aparece, mas nenhuma passa perto do que realmente é e esse é o grande trunfo de A Promessa, você não consegue parar de ler porque quer descobrir e quando descobre não consegue parar de ler ansiosa pelo que vem a seguir. Entendi bem os motivos que levaram ao desfecho, mas confesso que não era o final que eu queria. Foi o primeiro livro desse autor que eu li, gostei muito e recomendo. Levou três estrelas no Skoob. Só teve uma parte que achei estranha, que foi no penúltimo capítulo quando a narração passa de Beth para Matthew de forma meio abrupta, inicialmente fiquei sem entender, mas é tudo que tenho a dizer, recomendo demais que leiam o livro, vocês vão se surpreender!

quinta-feira, 24 de julho de 2014

#Livro A Saga do Tigre Livro 04 - O Destino do Tigre

A épica saga dos tigres chega ao seu “meio final”, no quarto livro da série Kelsey está nas garras de Lockesh e tem de usar seus truques para não acabar morta antes de ser resgatada pelos príncipes. Convencido de que a americana tem poderes, o mago negro quer ter um filho com ela tomado pela certeza de que a criança será extraordinária e poderosa como Dihren e Kishan, mas na hora H (literalmente) Ren e Kishan chegam e conseguem resgatá-la, os três travam uma luta mortal contra o mago, conseguindo derrota-lo com a quase certeza que ele morreu. Quando voltam para casa, Kelsey descobre que o senhor Kadam e Nilima ainda estão desaparecidos, mas misteriosamente eles retornam para casa sem dar detalhes de onde estiveram. O senhor Kadam está diferente e melancólico e Kelsey fica muito preocupada uma vez que seu bom amigo fechou-se completamente para ela, todos iniciam a busca pelo templo de Durga que desta vez é em uma montanha, Lockesh aparece e a vida do senhor Kadam é sacrificada diante dos olhos de Kelsey que é impedida por Ren e Kishan de ajudar a dor alastra-se por todos e a garota começa a duvidar do seu caminho.
Os três partem então para a cidade de Luz que se encontra dentro de um vulcão, novos inimigos aparecem para tentar impedí-los de prosseguir, e Kelsey precisa encarar a verdade de seus sentimentos por Ren e sacrificar sua vida nos braços da Fênix. Quando os três finalmente conseguem pegar a corda de fogo retornam ao passado para enfrentar seu destino, revelações surpreendentes são feitas, perdas são sofridas e decisões devem ser tomadas.


O Destino do Tigre não é o final da saga, embora funcione bem como tal, pois o desfecho nos passa pelo menos uma segurança acerca do futuro dos protagonistas, não sei o que vem no quinto livro (e nem quando!), mas imagino o que pelo final deste. Fiquei incrivelmente triste com a morte do senhor Kadam, mas achei o quarto livro da saga do tigre muito bom, com uma certa irritação pela postura de Kelsey em relação à Ren embora entendesse parcialmente os motivos dela e fiquei ainda mais furiosa com a descoberta sobre a “deusa”, mas no geral o livro é super bem escrito, tenso, emocionante e equilibrado. A série é realmente muito boa.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

#Livro - Relendo Os Quatro Grandes: Agatha Christie (Resenha)

Ah, Os Quatro Grandes! Esse foi o livro que me fez ter apreço por romances policiais, e também o livro que me apresentou Agatha Christie. Lembro-me de estar rondando a secção de romances da biblioteca quando me deparei com este, a primeira vez que li foi como se minha mente estivesse se abrindo para um gigantesco mundo de possibilidades, na época eu tinha conhecimento do famoso Sherlock Holmes embora não tivesse a oportunidade de lê-lo por não ter na escola. Os Quatros Grandes marcou o início de uma fase policial deliciosa em minha vida literária! Li todos os livros de Agatha Christie que continham na minha escola, e a cada nova aventura procurava uma que superasse esta, mesmo que todas fossem alucinantes e incríveis, nenhuma conquistou tanto meu apreço quanto esta.
O Enredo: O Detetive Belga Hercule Poirot e seu amigo Hastings estão na mais perigosa e instigante missão de todos os tempos: Descobrir o paradeiro e destruir a organização conhecida como Os Quatro Grandes, encabeçada pelo número um Li Chang Yen um chinês cruel e influente, o dois Rayland, o homem mais rico do mundo, a três Uma genial cientista francesa e O número 4 – O Destruidor. Ao longo de seu caminho no encalço da perigosa quadrilha uma série de assassinados violentos e diretamente ligado aos quatro grandes é executado pelo número 4, pessoas que tem alguma informação perigosa sobre Li Chang Yen ou que tem conhecimento sobre o quarteto de criminosos internacionais as vidas de Hastings e Poirot corre sério perigo enquanto eles desvendam um a um os passos e as identidades do poderoso quarteto e tramam meticulosamente os meios para sua decadência.

Eu nem preciso dizer o que eu achei do livro né? Cara, esse foi um dos livros mais eletrizantes que eu me lembro de ter lido! Simplesmente fantástico, os métodos de Poirot são geniais tal qual Holmes, que tive anos mais tarde a oportunidade de ler, embora com sagacidades diferentes, o belga de Christie não decepciona nem um pouco, desafiando a nossa mente e nos levando a uma aventura eletrizante e sanguinolenta. Valeu super a pena ler (nas pelo menos 20 vezes que eu li na escola) e valeu ainda mais a pena recordar essa história tão incrível!

terça-feira, 15 de julho de 2014

Literatura Capítulo 2 - O Estranho do Bloco G

Oi gente, pois é como sabem eu ando desaparecida do blog e já ando repensando algumas coisas... Aqui no presente nada melhorou muito, mas estou fazendo alguns progressos, por enquanto vou colocando só as resenhas dos livros e vou continuar postando Literatura aqui. E eis aqui o segundo capítulo, espero que vocês gostem! Não leu o primeiro? Clica AQUI

Capítulo 02 –O Estranho do bloco G

            Não posso dizer que a faculdade é algo fácil. Quando optei por letras pensei que lidaria melhor do que história, já que no Brasil não existem faculdades de literatura como nos Estados Unidos. Meu plano era me formar e me especializar em literatura Inglesa, mas pelo menos eu estava feliz de fazer algo que eu gostava em partes. O principal motivo de eu ter optado por aquele curso foram os meus livros, eu queria me aperfeiçoar enquanto aspirante a escritora, embora pelas poucas aulas que já havia visto eu ainda estivesse no nível mínimo de conhecimento.
- Como foi seu primeiro dia? – Perguntou minha mãe, entusiasmada.
- Hum... Normal. – Dei de ombros ainda agarrada ao caderno.
- Gostou pelo menos um pouco?
- Os professores são legais... Pelo menos os dois que conheci hoje.
- Você não parece muito animada. – Ela falou com a voz apreensiva.
- Não estou soltando fogos de artifício, mãe. Mas estou bem.
            Afirmei me dirigindo ao meu quarto e fechando a porta em seguida. Desde que eu fora aprovada no vestibular ela e o meu pai não tem falado de outra coisa (com todo mundo), eu só fui privada da faixa ridícula de anuncio e do provável anúncio na rádio que por bem pouco o meu pai não fez. Entendia em parte o orgulho deles, principalmente pelo fato de eu não ter estudado nada para fazer aquela prova, mas eu me sentia pressionada. Era compreensível a apreensão da minha mãe de que eu não estivesse feliz, ter uma filha com problemas psiquiátricos não é algo fácil de se lidar e eu podia sentir que ela estava sempre preocupada com a minha sanidade e com o meu equilíbrio emocional que tinha o péssimo costume de sair facilmente do controle.
            Me joguei sobre a cama e repassei a matéria que tinha visto em linguística àquele dia. Depois, peguei o livro que estava lendo, Julieta Imortal, que Amberly havia me dado de presente meses atrás e continuei de onde havia parado, estava adorando o livro e mal conseguia larga-lo, mesmo na faculdade entre as aulas.
“O amor verdadeiro não pode competir com a queda. É uma escalada pela face rochosa da montanha, um trabalho árduo, e a maioria das pessoas é egoísta ou tem medo de tentar. Em seus relacionamentos poucas chegam ao ponto de chamar a atenção da luz e da escuridão, de comprometer-se com o amor apesar dos obstáculos, ou tentações, que surgem no caminho"
- Sábias palavras Julieta. – Falei comigo mesma. – Eu faço parte das pessoas que tem medo de tentar.
            Admito mesmo, sou completamente avessa à ideia de amor como algo real. Por mais que tente, não consigo acreditar que possa existir na vida real algo como é possível viver nos livros. E o mais irônico nisso tudo é que eu vivia rodeada de histórias de amor, escrevia histórias de amor e nunca havia me apaixonado. Você pode rir, eu não ligo, passar dos vinte anos sem nunca ter beijado ninguém era meu maior sinal de vitória. Eu achava mais produtivo me esforçar para conseguir meu lugar ao sol que ficar me ligando a sentimentos que muito provavelmente não funcionariam na vida real. Pelo menos eu não conseguia acreditar que fossem possíveis, embora eu devesse admitir que, enquanto lia, sonhava em estar no lugar das meninas dos livros com seus Ian’s, Jared’s, Romeus, Edward’s, Bem’s, o fato de eu não acreditar no amor não significava que eu não queria ter um, mas encontrar um Mr. Darcy em pleno século XXI e no Brasil, parecia tão impossível quanto a neve em um país tropical. Então, para evitar macular meu coração com tristezas desnecessárias, eu evitava ao máximo me apaixonar, meu coração só era partido nos livros, quando eles acabavam, quando me faziam chorar e quando eu ficava cada vez mais certa que nunca conheceria alguém como Ben Luna ou Romeu Montechio.
- Laura? – Amberly colocou a cabeça na porta para ver o que eu estava fazendo.
- Hum, oi Amb. Entra. – Falei colocando o marcador de página dentro do livro e deixando-o cuidadosamente ao meu lado sobre a cama.
- Desculpa – ela falou tranquilamente – sei que odeia que interrompam quando está lendo.
- Tudo bem... – Sorri. – Você pode, de vez em quando.
- Bom saber. – Ela riu. – Então, como é a faculdade?
- Um pouco assustadora na verdade... – Falei me encolhendo para dar espaço para que ela sentasse. – Grande, desafiadora...
- Eu perguntei a faculdade e não o fato de você sair de casa à noite sozinha. – Falou fazendo uma careta, ela me conhecia tão bem.
- É um prédio grande cheio de salas, Amb... – Ri.
- Tem algum cara bonito? – Ela perguntou empolgada.
- Não estamos nos Estados Unidos, Amberly. – Censurei-a. – No Brasil a chance de topar com o Alex Pettyfer na sala de aula é nula.
- Ou mesmo o Taylor Lautner.
- Essa é mais nula ainda. – Revirei os olhos. – Mas a minha sala parecer ser... Hum... Legal. Embora tecnicamente eu seja a única que lê lá.
- Sério? – Ela parecia chocada. – Como se tem um curso de português em que as pessoas não leem, é como ter um curso de ciências sem árvores.
- Pode ser... – Concordei. – Mas talvez ao longo dos quatro anos, algumas coisas mudem, afinal temos literatura e isso deve ser mais ou menos igual a livros, pelo menos foi o que entendi.
- Acha que você vai gostar disso, Laura?
- A essa altura eu não tenho muitas opções, tenho? – Lamentei. – Mas acho que vou gostar sim, afinal se eu quero mesmo trabalhar em uma editora um dia, esse curso é o certo.
- Então está bem. – Ela falou por fim. – Vou te deixar ler.
            Ela sorriu dando leves tapinhas nos meus pés e deixou o quarto. Amberly era dois anos mais nova que eu, mas a realidade é que ela era muito mais madura, mais forte e mais mentalmente sã. Não havia no mundo alguém que me conhecesse melhor que ela, nem mesmo a nossa mãe! (Na verdade, a minha mãe ainda acreditava que eu gostava de Sandy e Junior na época do DigDigJoy). O fato de Santa Rita ser uma cidade pequena não ajudava muito, a gente pode acabar não apenas se acomodando, mas se tornando meio covarde. Não sei se foi exatamente isso ou o fato de eu ter desenvolvido transtorno de ansiedade que me fazia temer absolutamente tudo, mas se havia algo que eu sabia por mais que me assustasse, era que eu não queria morar em Santa Rita para sempre.
            Abri meu livro e prossegui minha leitura tranquilamente, tentando ignorar os pensamentos que vinham em minha mente como bombas, eu me lembrava do olhar curioso do professor Rafael, por alguma razão ele me deixava inquieta e a frase dele “Acho que vamos nos divertir.” Por mais que pudesse parecer besteira, eu começava a encarar como uma ameaça. Voltei o parágrafo que estava lendo quando me perdi em pensamentos e reli:
"Viro o rosto e nossos olhos se encontram, Sinto aquele sentimento de ligação atravessar o ar que nos separa, assim como na noite passada. Mas agora sei que a ligação não é apenas insensata ou impossível. É proibida."
Por alguma razão idiota, eu senti que havia algo naquelas palavras que queria me dar um aviso.
*
            Na noite seguinte cheguei novamente com uma hora e meia de antecedência. Eu me sentia mais tranquila quando chegava cedo, não havia ninguém no prédio além dos funcionários e o meu bloco ficava completamente vazio. Havia alguns bancos de pedra dispostos ao longo da fileira de casinhas com salas, eu me sentei em um deles com o meu livro e fechei o casaco para aplacar o frio que fazia àquela noite. Eu corria os olhos pelas palavras como se me transportasse para dentro do livro, conseguia imaginar cada detalhe do que estava lendo.
"- Mas você a ama.
Ele ergue as sobrancelhas.
- Amo? - A ansiedade aumenta em meu peito. Como ele pode não saber que está apaixonado? Sua aura está mais rosada do que estava ontem.
- Você sabe que sim.
- Não sei. Nunca estive apaixonado - ele dá uma pausa e me olha fixamente. - Você já esteve?
- Isso não importa.
- Verdade? - Ben se aproxima até que eu possa sentir o cheiro do vinho em sua respiração.
- Verdade - meu coração dispara no peito.
- Eu me importo com você - diz ele, com uma voz suave. Você é muito importante."
- Desculpe. – Uma voz suave e levemente grave soou em meus ouvidos me arrancando da cena mental que acabava de visualizar diante de mim.
Era um garoto, baixo, loiro, usava óculos como eu. Vestia jeans claro, uma camiseta social e tênis. Trazia uma pasta à tiracolo e parecia confuso com o mapa que segurava em mãos.
- Eu estou meio perdido com essa divisão de salas que muda todo período! Sabe onde fica o quarto período de letras? Esse mapa é horrível! – Reclamou e eu peguei o mapa de suas mãos, delicadamente, para tentar me situar.
- Hum... Acho que é aquela ali. Pelo menos, é o que parece segundo esse mapa maluco. – Apontei para a sala no corredor abaixo do meu.
- Ah, - ele riu - obrigado mesmo.
            E saiu com seu caminhar apressado, eu fiquei perdida por um momento observando-o quando sussurrei um “de nada” mais para mim mesma que para ele que já desaparecera no corredor. Decidi voltar para minha leitura quando os corredores começaram a lotar de alunos, as meninas que vinham para a faculdade de Santa Rita, algumas de fora da cidade, pareciam vestidas para essas odiosas festas que vez ou outra apareciam, eram saltos altos, vestidos tão curtos e grudados que pareciam blusas, nove quilos de maquiagem e cabelos com escova. Eu me perguntava se elas iam para faculdade estudar letras, geografia ou seja lá o que fosse, ou se iam para dar a sorte de encontrar algum olheiro secreto da Vogue ou qualquer outra revista de moda. Santa Rita é uma cidade pequena, mas não tão pequena como você provavelmente está pensando, é sim uma cidadezinha no interior do nordeste do Brasil, mas em vista de outras cidades próximas é grande, tanto que muitas das pessoas das cidades em volta vêm fazer faculdade aqui, porque na sua cidade não tem universidade.
            Coloquei o marcador de página marcando onde eu havia parado e me levantei para me dirigir à sala quando o professor Rafael surgiu no corredor, me lembrei nesse instante que minhas duas aulas primeiras hoje eram com ele e sua língua latina. Eu nunca tinha imaginado na minha vida que aprenderia Latim, tudo que eu conhecia sobre isso se resumiam em cantar a Ave Maria em tom soprano e AdesteFideles. Ele sorriu quando se aproximou de mim trazendo sua mochila preta e aparentemente pesada nas costas e o mesmo ar descontraído de sempre:
- Ah, ai está a escritora do curso! – Saudou ele em tom de brincadeira. Sorri sem jeito. – Então, quando vamos poder conferir o que você escreve?
- Hum... Em que dia cai o dia 28 de fevereiro de nunca? – Falei tentando suavizar minha voz o máximo possível, para conter meu súbito nervosismo. Ele riu.
- Ora, e porque não? Uma hora você vai ter que deixar sua zona de conforto. Precisa desengavetar a si mesma.
- O senhor não ia querer ver o que eu fiz, acredite em mim. – Adverti.
- Senhor? – Ele fez uma careta e riu. – Conheço as regras de etiqueta, mas prefiro só Rafael, tudo bem?
- Se eu for advertida por isso vou lhe lembrar de que a culpa foi sua.
Ele gargalhou e entramos na sala, só então pude ver que Ariana e mais algumas pessoas já estavam na sala. Sabrina estava sentada ao lado de uma garota morena chamada Carla, ela me lançou um olhar inquisidor quando entrei ao lado de Rafael, me analisando de cima a baixo, ignorei-a e tomei meu assento.
- Boa noite pessoal. – Rafael cumprimentou e todos responderam. – Bom, vamos começar hoje com Latim.
            Eu observava Rafael enquanto ele falava que as palavras latinas tinham quatro declinações e cada declinação tinha terminações próprias. Me perdia em meio à sua voz melodiosa que parecia ressonar e ecoar nas paredes da minha mente, enquanto eu relembrava as palavras de Ariel/Julieta no livro que estava lendo Julieta Imortal: “Viro o rosto e nossos olhos se encontram, Sinto aquele sentimento de ligação atravessar o ar que nos separa, assim como na noite passada.” Era tão ridículo que eu comecei a rir e me forcei para assimilar toda aquela explicação quando o que realmente queria era abrir o livro novamente e ler. Vez ou outra, Rafael dava uma olhadela discreta na minha direção enquanto eu fazia anotações sobre o que ele falava e escrevia no quadro branco com sua letra de forma. Eu tentava anotar o máximo de informações possíveis que me ajudassem a estudar em casa até eu conseguir comprar a apostila, vinte reais logo de cara não seria nada legal.
Há seis casos para cada palavra em latim: nominativo, genitivo, dativo, acusativo, vocativo e ablativo. Cada um deles tem uma terminação própria para singular e plural em cada uma das quatro declinações. Na primeira declinação as terminações são:
Caso
Singular
Plural
Nominativo
—a
—ae
Genitivo
—ae
—arum
Dativo
—ae
—is
Acusativo
—am
—as
Ablativo
—a
—is
Vocativo
—a
—ae
Pensei comigo mesma que não ajudaria muito, mas mesmo assim fitei orgulhosa a minha anotação junto com alguns exemplos que ele passara. Ao fim da aula, quando todos começavam a se dispersar pelo corredor, Rafael se preparava para sair quando parou à porta e falou em um tom de voz amigável:
- Eu quero sim ver o que você faz. – Ele piscou para mim e, em seguida, desapareceu pela porta.
Fiquei atônita por um momento quando Ariana me lançou um olhar curioso e dando uma leve risada perguntou:
- O que ele queria dizer? O que você fez?
- Hum... Nada. Estava falando dos meus textos. Nada importante.
- E o que você escreve? Disse na outra aula que já tinha feito um livro, fala sobre o que? – Ela adiantou, tentando puxar assunto.
- Não é nada sério... – Me esquivei. – Apenas um monte de bobagens empilhadas em parágrafos. Eu não sou boa nisso, acredite em mim.
            Se havia algo que eu não gostava era de ser o centro das atenções. O máximo que eu pudesse evitar chamar atenção eu evitava, gostava e me sentia confortável em ser discreta e, na maioria das vezes, invisível. Pus os fones no ouvido e decidi esperar pelo próximo professor na porta. Os alunos que estavam no corredor me lançavam olhares significativos, eu sabia que a maioria deles me detestava, embora não fizesse ideia do motivo, mas tivesse uma vaga hipótese de que fosse pela minha colocação no vestibular, as pessoas tinham a péssima mania de me achar metida e arrogante antes mesmo de falarem comigo, confesso que o fato de eu ser antissocial não ajuda nem um pouco na imagem, e claro, o fato de eu não dar a mínima para o que elas pensam também não. Mesmo assim me incomodava aquela leva de olhares tortos como se eu fosse algum tipo de visão desagradável, embora eu confesse que não sou nada bonita. Tentei me concentrar na música que tocava no meu celular Nokia X2-01, nada contra os celulares digitais touchscreen, mas além de não ter dinheiro para gastar com isso, eu não tinha dinheiro para desperdiçar em algo que eu sequer ia saber usar. E só havia uma função real para o meu celular: armazenar música. Havia tentado convencer meus pais a me darem um ipod ou um mp3, mas não teve conversa, eles queriam um celular, tenho um celular.
            O garoto estranho que passara por mim no início da noite a procura de sua sala caminhava agora pelo corredor e me deu um olhar sutil com um discreto aceno. Sorriu para mim e desapareceu novamente, por algum motivo eu me senti deslocada, mas não levei a sério, afinal eu sequer sabia o nome dele. Um senhor de idade veio na direção da nossa sala, devia ter seus cinquenta e poucos anos, ou mais, trazia consigo um sorriso aberto e receptivo e uma jovialidade e simpatia que certamente causaria inveja à pessoa mais carismática do mundo. Eu o conhecia indiretamente, aquele senhor calmo e sorridente era mestre em língua portuguesa e já havia vencido mais de vinte concursos de poesia tanto regionais como nacionais.
- Boa noite queridos! – Ele falou com uma voz meio afônica, quando todo mundo estava devidamente sentado. – Meu nome é Carlos e nós vamos trabalhar com leitura e produção de texto. Não apenas para que vocês saibam adequar bem a escrita e refletir a leitura, mas principalmente para que estejam aptos a realizar o artigo científico de vocês no final do curso. E já vamos começar com a prática simples de redigir uma carta, quero ver como está a escrita de vocês antes de começar a procurar nortes para iniciarmos nosso trabalho. Estejam atentos às normas que regem a carta e me entreguem uma dirigida a quem quiserem até o fim da aula.
            Ótimo! Pensei comigo mesma. E quais eram as “normas que regiam a carta”? Eu não tinha a mínima ideia! Minha prática textual na escola se resumia à textos dissertativo-argumentativos dos quais eu não me saía normalmente bem no quesito “aponte soluções para o problema”. Escrever uma carta não era difícil para mim, mas e quanto as tais normas? Pensei por vários minutos antes de começar, se eu tinha que escrever alguma coisa faria ao meu modo, afinal ele só queria ver como estava nosso “nível” de escrita, queria testar o que já sabíamos e seu eu não tinha ideia das normas que regiam a carta, nada mais justo que demonstrar isso na prática. Abri uma página em branco do caderno e pensei por um instante para quem poderia escrever, depois de ponderar imaginei que queria escrever para o meu melhor amigo que havia morrido há pouco tempo, era meio ridículo, mas era o que eu queria fazer, a caneta começou a deslizar livre pelo papel enquanto as palavras fluíam na minha mente e eu tentava reprimir as lágrimas que ameaçavam cair.
Santa Rita, 27 de Agosto de 2012.
Querido Davi,
Quantas cartas eu já te escrevi? Foram tantas que eu perdi a conta de verdade (risos), mas eu sei que você adorava relê-las. Ainda me custa entender o que aconteceu com você, foi tudo tão brusco e repentino queparece um pesadelo do qual eu tento acordar à todo segundo. Lembra quando nos encontramos a última vez na pracinha e conversamos? Você havia me dito que as coisas estavam melhorando, tinha acabado de conseguir um emprego melhor e finalmente as coisas passariam a se acertar, me senti ridícula por minha maior preocupação ser as notas da última música que você tinha me mandado ouvir, como você sempre dizia eu tinha a cabeça em um mundo de sonhos que precisava se conectar com o mundo real, mas eu tenho tanto medo do mundo real que prefiro viver me enganando a acordar.
Agora, que você não está mais aqui para me mostrar essas coisas, eu me pergunto o que vou fazer quando as coisas perderem o rumo e o sentido já que eu não posso mais ligar para você e pedir que me encontre na praça em meia hora (e você nunca chegava na hora certa, não era?). Eu me sinto tão perdida sem você, queria que soubesse que consegui entrar na faculdade, que completei aquele livro que você tinha começado a ler e me mandara mudar o nome da personagem principal para Alissa “porque era mais massa”. É tão ridículo, mas eu ainda choro muito quando me lembro de você, seu energúmeno. Estou querendo chorar agora, mas me lembro de que você me repreendia sempre que eu fazia isso... Dizia que chorar não mudaria as coisas, que se eu quisesse vencer meus fantasmas precisava erguer a cabeça por mais assustada que estivesse. Você foi o meu melhor amigo, Davi, como posso seguir sem você? Sei que tenho a Amberly, mas ela não me entende como você me entendia, e nem sabe o quão bom é ouvir Cry for the Moon enquanto tenta entender uma matéria complicada ou escrever uma redação difícil. Você me ensinou isso... Me ensinou a não ter medo de mim mesma e quando eu sinto que vou fraquejar, eu canto. Você gostava da minha voz, se lembra? Não quero deixar você ir embora, e sei que você não vai mais aparecer, nem mesmo para me assombrar. Um dia vou te encontrar no paraíso e reclamar por isso.
Sinto sua falta, seu ex-cabeludo irritante!
Laura.
            Respirei fundo e arranquei a folha do caderno, levou os dois lados completos, eu não tinha ideia se estava ou não nos tais “requisitos” da carta, nem mesmo sei se queria mesmo entregar aquilo para o professor Carlos lesse aquilo, mas não conseguiria pensar em outra carta e não me sentia com disposição para continuar escrevendo. Olhei em volta e vi que toda a sala estava concentrada, alguns tentavam ainda pensar para quem escrever, enquanto o professor lia um livro sobre literatura hebraica, sentado confortavelmente na cadeira atrás do birô, me senti meio idiota e relutei em ser a primeira a entregar o trabalho, mas o fiz assim mesmo e quando me ergui senti todos os olhares se voltarem para mim.
- Terminou, querida? – O professor perguntou com um sorriso. – Muito bem!

Ele falou e mal pude ouvi-lo quando entreguei-lhe a folha assinada e voltei para o meu assento ignorando completamente os olhares curiosos e inquisidores e tentando me concentrar na música que tocava a todo volume nos fones de ouvido: Making a final judgement/ Based on your bias Will never bring you forward/ Terror should never guide you/ For even the fearful can take a beating in the end. Refleti as palavras por um instante enquanto as traduzia mentalmente: Fazendo um julgamento final/ Baseado em seu viés nunca irá levá-lo para a frente/ O Terror nunca deve orientar você/ Pois mesmo o medo pode levar uma surra no final. Nunca a letra de uma música coube tão perfeitamente com um momento como naquele instante. E tem quem diga que rock é coisa do diabo. Enquanto eu sorria internamente com aquele pensamento percebi o olhar indescritível do professor Carlos na minha direção e soube que ele havia lido minha carta, desejei naquele momento ter escrito para Amberly, provavelmente eu não estaria encrencada.

#Livro A Viagem do Tigre - Coleen Houck: Resenha

A viagem do Tigre – Resenha
Então, eu terminei finalmente de ler o terceiro livro da série do Tigre. Demorei um pouco mais por conta da vontade mesmo, ainda ando meio desmotivada... Mas, está aqui a resenha pra vocês. Espero que gostem.
O Enredo: Kelsey tenta se convencer de Ren vai se lembrar dela, mas cada dia que passa ele se mostra mais distante e ela se sente mais solitária.  Aos poucos, a convivência entre os dois vai se tornando amena e eles se reaproximam, mas Kishan também deixa claro que não vai desistir tão fácil e, mesmo lhe matando por dentro, até dá uma ajuda para Ren se aproximar de Kelsey.
As buscas pelo colar de Durga começam, dessa vez na água, os três precisam de aulas de mergulho e Kelsey se depara com um medo até então desconhecido: tubarões. Eles descobrem que devem buscar os cinco dragões místicos para receber instruções que os levarão até o colar. Durga orienta Kelsey a respeito dos dois irmãos, mas a garota acaba interpretando suas palavras de maneira errônea. Na visita a Phet, a garota descobre que Ren a bloqueou de sua mente de propósito e que apenas ele pode encontrar o ativador que trará de volta suas memórias. Furiosa e magoada ela se afasta dele e encontra consolo com Kishan, mesmo que tente não lhe dar esperanças.
Kelsey e Ren vão se reapaixonando aos poucos, mas o tigre não consegue ficar muito tempo na companhia da garota que agora lhe causa dor e mal estar. A primeira tarefa vem com o dragão das estrelas, a função dos três é reviver o brilho de uma estrela em troca do artefato que os levará ao próximo dragão, Kelsey e Ren descobrem uma forte conexão entre eles que é capaz de ampliar o poder dela, mas mantem isso oculto de Kishan com medo de magoá-lo ao fazer o teste com ele e ver que não da certo. O segundo dragão diz que, para conseguirem o segundo artefato precisam enfrentar um kraken, criatura marítima antiga e mortal. Kelsey é quase morta no processo, mas os três conseguem sair com vida. De volta ao barco, Ren recupera a memória deixando Kelsey em uma situação complicada uma vez que ele mesmo terminara com ela, dissera que não a queria mais e até mesmo submeteu-a a uma namorada irritante. Decidido a ficar com ela, o tigre branco usa de todas as suas armas para tê-la de volta, mas Kelsey fica firme no seu namoro com Kishan tentando enganar a si mesma que pode vencer o que sente por Ren.
O dragão verde é preguiçoso e cruel e coloca os tigres em uma luta por suas vidas na tentativa de salvar Kelsey como uma princesa na era de duelos medievais. Nessa prova, Kelsey tem de admitir seus sentimentos por Ren para que possam enfim vencer. O dragão dourado é ardiloso e ambicioso e por bem pouco Kelsey não perde o lenço dourado para ele, mas todos são salvos por Ren e Kishan que inventam uma mentira sobre Kelsey e conseguem uma boa barganha. O último dragão, o branco, é bondoso, sábio e cordial, mas isso não faz com que a tarefa pela chave do último templo seja fácil e mais uma vez, Kelsey e seus tigres se vêem em uma luta contra o tempo e pelas suas vidas. No fim de tudo, a garota descobre que o seu último sacrifício não é, exatamente, escolher um dos irmãos, mas os dois.
O que eu achei: O primeiro livro foi o meu favorito até agora, salvo algumas coisas que eu mudaria nele, mas esse terceiro livro resgatou o meu gosto pela série que foi de certa forma perdido no livro anterior. Eu achei engraçado, e amei principalmente as partes de Ren e Kelsey, a reaproximação deles foi intensa e muito boa, assim como as novas surpresas para os dois. Como sempre me chateia essa coisa de que a personagem sabe com quem tem que ficar e mesmo assim fica se dividindo de propósito com seus medos infundados, mas okay. Eu já tenho o quarto livro, mas vou dar outra pausa na saga dos tigres para ler outra coisa e depois retorno, achei muito chato por parte da autora iniciar outra série sem terminar essa e dar uma probabilidade vaga do último livro para o segundo semestre do ano que vem. Mesmo assim, estou gostando da história, espero que o penúltimo livro seja tão bom quanto esse e que Kelsey deixe sua síndrome de Bella e finalmente caia na real com relação a Ren. Os livros seguem um padrão entre si então as surpresas com A viagem do tigre não foram muitas, a narração continua excelente e oscila entre Kelsey e a terceira pessoa nos epílogos e prólogos. Valeu a pena.


segunda-feira, 7 de julho de 2014

#Livro: Doce Refúgio - Sondra Stanford

Oi blogueiros, tudo bem? As coisas aqui não acalmaram em nada, eu ainda ando bem deprimida e só tenho piorado com o passar dos dias, estou dormindo mais de 12 horas por dia e hoje acordei às três da tarde! Enfim, até que mesmo chorando não tive um dia tão péssimo e consegui ler o livro que tinha separado para ler na semana passada e não havia conseguido. Então, como eu disse no post passado que se lesse algo traria para cá, eis aqui a resenha de Doce Refúgio.
O enredo:
Christie Langfeld sofreu um acidente de avião nos confins do Alasca, para onde viajou em busca de seu verdadeiro pai, e teve a sorte de sobreviver, agora perdida no meio do nada ela começa a andar seguindo o curso de um rio congelado na esperança de encontrar a casa de algum caçador que possa lhe oferecer ajuda. Quando pensa que tudo está perdido, Christie se depara com a figura de um homem em um trenó puxado por cães. Ela desmaia e, ao acordar, encontra-se em uma cabana quente, sobre uma cama confortável, completamente nua. Logo depois aparece seu estranho salvador, o taciturno e arrogante Scott que é grosso e não tem medo de dizer o que pensa, mas ao mesmo tempo tem um magnetismo sexual que deixa Christie tensa mesmo com seu coração ainda partido por causa de Glenn, seu ex-noivo.
Scott dá a Christie a possibilidade de ir à cidade mais próxima e enfrentar novamente dias no meio do nada racionando comida e água ou ficar na cabana com ele até o final de Maio quando um piloto iria busca-lo. A jovem então se vê presa com o rude e detestável homem por três meses, mas a convivência inicialmente difícil acaba se tornando perigosa para o coração ferido de Christie que aprende a lutar pela sobrevivência e valorizar as coisas que são realmente importantes. Com o tempo ela descobre que o soturno Scott Kingsley teve como ela um coração brutalmente partido e o que até então parecia apenas uma dependência de sobrevivência causada pelo isolamento se mostra uma paixão arrebatadora com a qual os dois não sabem lidar.

O que eu achei do livro: Eu sou completamente suspeita pra falar desse livro, foi a minha décima sétima vez de leitura! Eu li pela primeira vez quando ainda estava no ensino médio, era um dos livrinhos surrados e amarelados da secção de romance da biblioteca da escola, eu loquei tanto esse livro que não sei como os bibliotecários não me deram de presente rsrs. É uma história linda de superação, do progresso de uma dondoca que aprende como é sobreviver no meio do nada, que se vê diante da batalha de provar a um homem e a si mesma que ela é capaz de enfrentar a vida, sobre um par de corações partidos aprendendo que o amor verdadeiro não pede nada em troca além de ser correspondido, é um livro sobre coragem. Tive a sorte de achar um exemplar basicamente novo na estante virtual! É a minha pequena relíquia na estante, foi muito bom lê-lo novamente e se você conseguir eu recomendo!

sábado, 5 de julho de 2014

Desativando

Oi blogueiros, eu passei uma semana fora e não achei justo da minha parte deixar vocês sem saber porque. Não tivemos resenha depois de O Resgate do Tigre, não teve música nem jogo da semana... Eu não consegui ler o livro que tinha pego, não tinha cabeça para escrever sobre nenhuma música, sinto muito. Eu não me sinto bem ha dias... Sem cabeça para trabalhar no meu livro, sem cabeça para nada... Passei esse tempo com a minha irmã, ontem eu descobri que ela foi admitida em uma faculdade em Recife. Eu estou feliz por ela blogueiros, não me entendam mal... Eu só... Não sei o que eu vou fazer sem ela. Crescer você pode pensar, é... Seria uma boa, acho que o problema é que eu não quero crescer. Nunca quis para falar a verdade, passei a odiar meu aniversário depois de descobrir que não era algo que eu podia evitar. Odeio isso. Odeio não poder ser inocente pra sempre, odeio não poder controlar a minha realidade como eu fazia com os mundos que eu criava, odeio descobrir que o príncipe encantado é uma farsa, odeio essa coisa que eu me tornei. Eu sou egoísta, admito isso com todas as letras porque essa é uma verdade sobre mim, eu não tenho orgulho dela, mas se eu não faço nada para mudar isso então não tenho também porque esconder. Quando crianças eu e a minha irmã brigávamos demais, a gente só tinha uma a outra e sempre foi assim, inventávamos nosso mundo de amigos imaginários e vivíamos nele mesmo quando estávamos no nosso habitual pé de guerra. Com o tempo nos tornamos amigas, as melhores amigas, inseparáveis, vivíamos grudadas uma na outra como se fôssemos siamesas, eu nunca consegui fazer nada sem ela, pelo menos nada bem feito, em todos os momentos da minha vida ela está lá, nos bons, nos ruins, nos médios, nos estranhos... Nos bons porque ela torna tudo especial, nos ruins porque ela faz tudo ficar melhor, nos mais ou menos porque ela sempre equilibra a situação, nos estranhos porque juntas nós somos um perigo biológico! É como se eu estivesse me despedindo de parte de mim, saber que vou acordar e ela não vai estar em casa para me azucrinar a paciência com o The Pretty Reckless, ou que não vai ouvir All That Remais a toda altura quando estiver com raiva... Eu não vou a lugar algum sem ela, além da faculdade e do curso de inglês, sabe um dia sem a minha irmã não é um dia, é um pesadelo. Mas eu entendo que é o futuro dela, que essa é uma oportunidade incrível que aconteceu e que eu estou sendo egoísta para variar um pouco, porque pela primeira vez em muito tempo eu vou estar literalmente sozinha. Mesmo nas vezes que eu me isolo, ela ta perto, enchendo pra ver um filme ou só pra saber se tá tudo bem... Não tenho ideia de como eu vou me virar sem ela embora saiba que é inevitável essa coisa de "cortar o cordão umbilical", uma hora ou outra a gente ia ter que se separar de qualquer jeito, só que eu evitava sempre pensar nisso... Eu estou tentando lidar com a situação de todas as maneiras que eu posso: já fiquei com raiva, já chorei, to evitando a minha mãe a quase uma semana, fico no quarto a maior parte do tempo, choro de novo, fico furiosa, calada, escuto música a toda altura, não escuto nada, vejo filmes, não consigo pegar num livro desde a última resenha, não consigo escrever, estou bloqueada. Já fazia dias que eu vinha me sentindo estranha, bom, agora eu acho que estou literalmente adoecendo se já não estiver bem doente. Nem o chocolate está resolvendo e quando o chocolate falha é basicamente um caso perdido!
Também ando revoltada com outras coisas... Mas nada que valha a pena comentar aqui, até porque assim como o caso da minha irmã não é algo que eu possa evitar, então eu não sei se o que está ganhando em mim agora é medo, ódio, dor ou revolta, a guerra ta acirrada. Pelo menos eu finalmente consegui o que sempre quis: isolamento. Tirei meu time de campo e fui realmente deixada em paz, minha mãe ainda não me torrou a paciência nenhuma vez, passo o dia no meu quarto e tenho minha privacidade o quanto posso, pelo menos isso! Também é oficial que esse ano a droga do meu aniversário vai ser cancelada como eu sempre desejei! Não gosto de comemorar esse dia estúpido, grande coisa eu ter vindo ao mundo! Olha pra mim? Não foi nenhum bem à humanidade nem fez a menor diferença U.U' é uma merda. Esse ano eu vou ter uma razão óbvia para passar o dia no meu quarto literalmente trancada com o telefone desligado e vendo algum filme deprimente de camisola ou lendo algum livro.
Então, por enquanto, eu estou desativando o blog... Eu sei que estou de férias e tudo mais e deveria aproveitar, pois é, não estou conseguindo descansar muito bem como perceberam, vou voltar pra merda da faculdade mais mentalmente exausta do que saí... Também que diferença vai fazer? Eu já estava desestimulada antes agora só vai ser pior. Faz uma semana que eu estou tentando buscar mil e uma razões para não deletar o Nyah, para não sair do curso de Inglês que volta no dia 14, sinceramente? Não me importa mais. Não tô nem ai. Quero que se dane e pronto.
Se eu ler mais alguma coisa, SE eu conseguir ler, eu publico a resenha quando terminar, se não... Bom, só quando eu conseguir voltar mesmo, se eu conseguir. Eu estou me sentindo um pouco menor que uma partícula de átomo...Tudo que eu quero é ficar sozinha, quieta, sem ver nem ouvir ninguém. Espero que me entendam blogueiros... E desculpem não ter avisado antes.

Até a volta.

The Lost Girl.