Roteirista e Diretor: Kawahara Eu
Gêneros: Romance , Drama
País: Japão
Episódios: 9
Ano: 2021
Sinopse: Nodakura Naho ansiava por uma vida comum como uma funcionária de escritório, mas ela não conseguia uma oferta de emprego. Para sobreviver, por enquanto, ela decide fazer uma entrevista para um emprego de meio período em uma empresa de design chamada Solo Design Office. No caminho, Naho encontra um homem e uma mulher tendo uma briga de amantes. Para se livrar da mulher, o homem agarra Naho, que por acaso está lá, e diz que ela é sua nova namorada. Naho fica brava e instintivamente o empurra para longe. Quando ela chega mais tarde ao Solo Design Office para sua entrevista, ela percebe que o homem que ela conheceu antes é na verdade o presidente da empresa, Sakisaka Takumi. Apesar de tudo o que aconteceu, Naho de alguma forma é contratado e começa a trabalhar meio período na empresa…
Depois de Snowfall fiquei com um pé atrás para assistir qualquer drama chinês, embora eles sejam meu foco, fica difícil quando não gosto de final ruim e praticamente todos eles são ruins! Tenho algumas produções bem grandes na lista, mas não me arrisco a começar algo em torno de 40 a 60 episódios no momento. Fui ao VIKI pra dar uma olhada por alto no que andava por lá e topei com esse drama do nada, como era pequeno, combinava com meu tempo corrido e decidi ver.
A história segue Nodakura Naho, uma jovem em busca de emprego para lidar com as dificuldades financeiras. Enquanto está indo para uma entrevista, ela se depara com um jovem sendo esbofeteado pela namorada que, provavelmente, traiu. Muito discreta, ela fica lá ouvindo a discussão prestes a ir comprar uma pipoca quando, do nada, o jovem vem em sua direção e a apresenta como atual namorada para a garota histérica com quem estava discutindo. Irritada por ter sido usada como escudo, ela o repreende e vai embora, só para descobrir que ele é o CEO da empresa onde ela será entrevistada.
De início, ela acha que não será contratada, mas para sua surpresa, ele a contrata como contadora e parece se divertir pregando todo tipo de peça nela. Aos poucos, Naho vai se sentindo à vontade no escritório e acaba por ser contratada como funcionária efetiva. Porém, com as brincadeiras e a gentileza de seu novo chefe, Takumi, começam a surgir outros sentimentos que ela não é capaz de controlar.
Takumi, por sua vez, demonstra corresponder a ela, desde que passaram a trabalhar juntos, é como se ele tivesse voltado a viver depois de muito tempo, mas há uma sombra do seu passado que limita sua felicidade e ele constantemente age para manter Naho longe, mesmo nos momentos que a quer perto dele. A esse comportamento, ela não entende e se sente magoada, mas tenta compreender das maneiras que consegue racionalizar. Quanto mais entra na vida do chefe, mais Naho se vê apaixonada, mas ela será capaz de lidar com os segredos que ele esconde?
Não é um drama fantástico, claro, mas daqueles para tirar a ressaca de algum muito bom ou muito ruim, ou mesmo só para passar o tempo. Há muito não via um drama japonês e foi como retornar às origens, já que comecei com eles. No geral, gostei, a história tem um ritmo bom, como aqueles contos que você lê "numa sentada só" e os personagens são simpáticos. Levou um tempo para me reacostumar com a dinâmica japonesa, mas curti. É um romancezinho fofo que lida com a questão do luto de uma maneira muito interessante.
Cada pessoa tem o próprio tempo e a própria maneira de lidar com a perda, é uma evolução que precisa de apoio, mas, sobretudo, de respeito. Além de lembrar-nos de valorizar as pessoas que estão à nossa volta e são importantes para nós. Que possamos dar flores, reconhecimento, carinho aos vivos, enquanto ainda temos chance de demonstrar o que sentimos.
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