|
A Ri no momento de sua execução |
Bem, agora voltando ao K-Drama, ele se passa nesse período da dinastia Joseon, e tudo começa com essa mulher machucada aí do lado, chamada A Ri. Com a morte do príncipe regente por uma conspiração dos ministros, essa xamã presencia o assassinato e vira bode espiatório do ministro assassino, ela foge, e muito machucada é ajudada por uma rica e bondosa senhora grávida que lhe dá passagem segura para dentro da cidade, mas ela é capturada novamente e é brutalmente torturada para confessar um crime que não cometeu e condenada à morte. Mas ela não é boba e sabe muito bem onde está pisando, antes de morrer, ela confia à sua melhor amiga a vida da criança que a mulher que a ajudara carregava no ventre, era uma menina que estava no destino do príncipe herdeiro e iria protegê-lo. Assim, o ministro corrupto e a ex-rainha, que são os antagonistas da história, conseguem colocar no trono o príncipe de seus interesses e A Ri é condenada e executada, esquartejada por quatro bois (E graças a Deus que não mostra isso!) no momento que ela morre, a neném da nobre senhora nasce. 13 anos se passam e a nova xamã Jang ocupou o lugar de A Ri, sua melhor amiga, no salão celestial onde vivem as xamãs, ela ainda procura a criança que deve proteger enquanto o jovem príncipe herdeiro Lee Hwon vive sob a pressão de sua futura posição como rei, embora tudo que ele quisesse fosse uma vida normal. No dia da celebração dos novos magistrados do palácio, ele decide fugir do castelo para ir ao encontro do seu irmão mais novo, um filho ilegítimo do rei com uma concubina, e portanto impossibilitado de ser aceito no trono ou mesmo tratado do mesmo modo que o príncipe herdeiro que é filho da rainha, esse fato incomoda muito Lee Hwon que queria que o irmão fosse seu igual e, até mesmo, assumisse o trono em seu lugar. Acontece de, durante sua fuga, ele encontrar com a jovem Yeon-Woo, mais conhecida como Yeon U, e os dois se apaixonam a primeira vista, mesmo que a menina não reconheça o príncipe de imediato e esse é um momento muito fofo, pois vemos nascer um amor sincero baseado em sinceridade e um romantismo que não encontramos mais. Desde aquele momento, Lee Hwon não conseguiu parar de pensar em Yeon U, mas acreditava que nunca a encontraria novamente, mas o irmão recém-formado dela acaba de ser escalado para ser seu professor de literatura depois que o último desistiu. O jovem príncipe está decidido a fazer com que o irmão de Yeon U também desista, mas ao descobrir quem ele é por intermédio da ajuda da própria menina que ensina o irmão como cativar o príncipe os dois começam a trocar cartas.
|
Hee Yeon Woo e Bo-Kyung se apresentando |
O príncipe tem 17 anos nessa época, é um rapaz espirituoso e virtuoso, que se encanta pela inteligência, beleza e delicadeza de Yeon U, uma jovem justa, verdadeira que se preocupa com todos à sua volta. Quando a jovem irmã do príncipe Lee se apaixona pelo irmão de Yeon U as coisas começam a se complicar, o ministro corrupto faz com que sua filha seja posta como acompanhante de estudos da princesa e o rei decide colocar também Yeon U para auxiliar, já que o pai dela também é ministro e, ao contrário dos outros, é um homem justo. A xamã Jang é chamada ao palácio para dar uma olhada nas duas meninas e ver se uma delas tem o destino de ser a próxima rainha, uma vez que o príncipe está na idade de casar. A xamã consegue ver o destino das duas meninas, a primeira Yeon U é a destinada a estar ao lado do príncipe, mas é a menina que deve ser protegida, enquanto a outra Bo-kyung está destinada a ser a rainha, mas não está destinada a ter o coração do príncipe, só que o príncipe Lee Hwon dá um jeito de que o casamento seja feito, pela primeira vez na história, através de uma seleção entre as garotas do reino, Yeon U acaba vencendo pela sua inteligencia e bondade, o que deixa Bo-kyung, seu pai, o ministro corrupto, e a ex-rainha furiosas. A mãe de Lee Hwon, assim como o rei, estão felizes com a escolha, principalmente por saberem o quanto o príncipe ama a menina e ela lhe é
|
Xamã Jang |
igualmente apaixonada. Além de ser uma garota justa. Mas a ex-rainha que comanda a política por trás da cortina junto ao ministro corrupto (todos os ministros são corruptos, mas esse é o pior), tramam tirar Yeon U da jogada, fazendo com que a xamã Jang lhe mate com um feitiço. A mulher atende ao pedido da rainha, mas não mata a menina, pois agora sabe que deve protegê-la, assim, arma tudo para que ela pareça mesmo a beira da morte e o feitiço que lança realmente atinge a princesa herdeira. Assim, Yeon U fica muito doente e é expulsa do palácio junto de toda a sua família por traição, o príncipe fica inconsolável e impotente por não poder fazer nada, é, inclusive, impedido de sair para ir ao encontro dela, e gente... essa cena parte o coração em milhões de pedacinhos!
|
Momento em que o príncipe vê Yeon U ser expulsa do palácio (Lágrimas...) |
Ele a vê saindo do palácio e tenta ir até ela, mas é impedido pelos guardas do palácio, enquanto ele fica gritando o nome dela o nosso coração vai se despedaçando com o dele, é muito triste. Em casa, na companhia da família e sendo atendida por médicos incapazes de dizer sua enfermidade, Yeon U vai piorando gradativamente, e o sofrimento da sua família nos faz cair em desespero também, Lee Hwon, inconformado por não poder estar ao lado dela, se disfarça e foge do castelo para visitar sua princesa herdeira e dá a ela um grampo de cabelo simbolizando
A Lua que Abraça o Sol e é segurando isso que Yeon U recebe de seu pai um "remédio" dado pela xamã Jang e "morre" nos braços do seu pai. Ao saber da morte da princesa herdeira, o príncipe Lee fica inconsolável, ainda mais ao descobrir que não será feita uma nova seleção para a princesa, mas que ele será obrigado a se casar com Bo-kyung, a filha do ministro corrupto.
|
A Lua que Abraça o Sol, visita do príncipe a Yeon U antes de ela morrer |
Oito anos se passam e Lee Hwon, agora rei, se recusa terminantemente a consumar o casamento com a rainha Bo-kyung, ele nunca conseguiu esquecer sua princesa herdeira Yeon U, a parte que mais curti nessa fase é que ele se tornou um rei rígido com os ministros, nunca deixando passar nenhuma imperfeição em seus atos e sempre de olho na realidade do seu povo, enquanto isso, Yeon U, ainda sem memória, acredita ser uma xamã e viveu criada pela xamã Jang em um povoado distante. De volta ao palácio, ela é usada como talismã para curar o rei Lee de uma "enfermidade" que o impede de consumar seu casamento, uma nova tentativa será feita em algumas semanas e ela vai ser usada para manter o rei saudável durante esse tempo, os dois não se encontram porque dão ao rei um remédio para dormir, Yeon U, ainda sem nome, fica ao lado dele, sendo capaz de acalmá-lo e fazer com que ele tenha uma noite tranquila, mas acontece de uma noite o rei não tomar o remédio e acordar justo no momento em que ela coloca a mão sobre a testa dele, sem reconhecê-la imediatamente uma grande confusão acontece, e mesmo assim, preso pela semelhança que ela tem com a sua Yeon U, ele decide mantê-la ao seu lado dando voz ao seu desejo de protegê-la, na verdade, ele tem a necessidade de acreditar que ela é de alguma forma a sua princesa herdeira. A rainha não gosta nada disso e enquanto Yeon U está no meio das cobras a xamã Jang faz o possível para protegê-la de ser vista por qualquer outra pessoa dentro do castelo. Lee salva a menina em diversas ocasiões e é salvo por ela em outras, assim, decide dar-lhe o nome de Wol, já que ela não tem nome. Wol significa "Lua". Quando finalmente chega o dia da consumação do casamento (de novo), o rei dá pretextos para não realizar o fato, mas acaba preso no jogo de seus ministros que dizem que, caso ele se recuse, Wol será executada, pois não cumpriu sua missão de mantê-lo sadio. Assim, ele aceita consumar o casamento, mesmo contrariado, mas não o faz de graça completamente, antes ele humilha a rainha de modo elegante, foi uma das cenas entre os dois que mais gostei.
"
Minha rainha finalmente conseguiu o que queria, parabéns." Só com essa frase ele basicamente a matou. "
Muito bem, então, especialmente para a rainha, vou desatar minhas vestes." Nessa parte quem morreu fui eu *------* não posso mentir, blogueiros, mesmo não querendo que ele fizesse nada com essa vaca, eu desejei ardentemente que ele desatasse aquelas vestes, me julguem U.U mas bem na hora que você está mordendo o travesseiro, o rei passa mal (e não vou dizer porque) e desmaia. Wol é imediatamente trazida ao palácio para restabelecer sua saúde e uma cena fofa acontece entre os dois, tipo dois mil suspiros, mas o suplício da garota está só começando. Ela acaba virando bode espiatório do infame do ministro de novo e é acusada de enfeitiçar o rei para impedir a consumação e também de seduzi-lo. Assim, ela é presa e brutalmente torturada com o intuito de admitir essa mentira para o ministro. O rei tenta impedir que ela seja machucada, mas mais uma vez o ministro o encurrala, assim ele tem que se sacrificar e pedir que a sua avó, a ex-rainha criminosa, interceda por Wol. Mas acaba ficando devendo um favor a ela e isso não é nada bom. Wol é condenada ao exílio e antes de partir, para protegê-la, Lee lhe diz palavras duras e a manda ficar longe dele. O irmão de Lee, que é apaixonado por Yeon U desde antes de ela conhecer Lee, tenta de todas as formas trazer Wol para si, mas a garota, novamente apaixonada por Lee, não consegue corresponder aos sentimentos dele, sequestrada pela ex-rainha, ela é trancada no pavilhão da lua afim de ser receptáculo de seu próprio espírito que tem atormentado Bo-kyung com um choro diário, que a rainha acredita ser o fantasma de Yeon U que seu pai assassinou que voltou para vingar-se, isso ocorre bem no dia de um eclipse solar onde uma cerimonia está sendo realizada, e nesse momento, quando a Lua abraça o Sol, Yeon U recupera todas as suas lembranças. Lee começa a investigar a morte de sua princesa herdeira, mas as testemunhas passam a ser eliminadas, dessa forma ele protege a xamã Jang que é sua última testemunha vida, Yeon U também passa a investigar as razões de sua suposta morte e descobre que, naquela noite, a princesa Min Hwa foi usada de efige no feitiço que lhe adoeceu, portanto, se o rei descobrir e for julgar, tanto ela quanto o irmão de Yeon U, que está casado com ela, serão mortos. O rei finalmente se dá conta que Wol é Yeon U e a salva de ser assassinada pelos capangas do ministro, escondendo-a em seu quarto no palácio. O desfecho da história é cheio de adrenalina e emoções à flor da pele e eu não vou spoilar porque, né?
Agora, uns comentários extras.
Eu realmente preciso falar da atuação perfeita dos astros mirins, a química foi incrível, e o ator que interpretou o Lee Hwon adolescente é lindo, muito parecido com o Kim Soo-hyung, quando ele sorria não tinha como você não sorrir junto, e quando chorava não tinha como você não chorar com ele. Assim como a garotinha que fez a Yeon U, uma figurinha meiga, inteligente e cheia de delicadeza que totalmente transparecia sinceridade. A cena que ela "morre" foi uma das mais tristes que eu já vi em todos os doramas que assisti até hoje. Normalmente, nos K-dramas é raro você achar esse tipo de sinceridade atuante nos interpretes, por mais que te convençam, foi a primeira vez que a interpretação pareceu tão real para mim. E esse foi um dos pontos mais fortes da trama. O ministro me deu mais nojo que a própria ex-rainha que era quem arquitetava metade dos planos.
A rainha Bo-kyung é uma nojenta desde criança, não havia cena mais feliz para mim do que quando eu a via chorando, frustrada ou com raiva porque algo que planejou deu errado. Ela se apaixonou pelo Lee a primeira vista e não suportava que ele amasse Yeon U, agiu sempre com falsidade, não ligava para as pessoas humildes, não se preocupava com nada que não fosse os seus próprios desejos não satisfeitos porque o príncipe não lhe retribuia o afeto. Com o tempo passa a transformar seus sentimentos em ódio dirigido não só a ele, mas também a Wol que ela acredita de cara ser Yeon U.
Quando criança, a princesa Min Hwa era mimada e impulsiva como qualquer princesinha que tem tudo o que quer na mão sem basicamente nenhum tipo de disciplina, mesmo que seu pai tentasse mantê-la na linha. Quando ela se apaixona pelo irmão da Yeon U a gente nem consegue odiá-la tanto, ela é fofa e não tem como não admitir. No entanto, quando descobrimos o que ela fez e sua conduta durante os oito anos em que viu seu irmão sofrendo a morte de Yeon U, assim como seu próprio marido, a personagem passa a se tornar intragável. Dá para entender o fato de ela amar o professor de maneira absoluta, mas não é o bastante para justificar seu egoísmo, mesmo que na época em que foi usada no feitiço ela fosse ingênua. Para mim, o joguete da ex-rainha foi de mestre realmente, ela sabia que usando a princesa, tornaria ao rei impossível condena-la.
A xamã Jang é uma mulher difícil de destacar, tem horas que você consegue compreender suas ações e tem horas que você a odeia. Entendemos que ela queria proteger Yeon U do seu passado e das consequencias de sua relação com Lee Hwon, mas tem uma hora que você perde a paciência por ver ela tentando afastar os dois quando sabe que estão destinados a ficar juntos, ela é ativa e ao mesmo tempo passiva durante a trama, não dando muito espaço para que você se afeiçoe a ela, uma vez que fica dividida entre a dívida que tem com A Ri por prometer proteger a criança e os sentimentos que nutre por Yeon U que não consegui sentir como verdadeiros.
Hee Yeon Woo é uma garota meiga, inteligentíssima, íntegra e cheia de bondade no coração, mas é também justa e forte, disposta a qualquer sacrifício pela coisa certa e pelo homem que ama. É impossível não ficar com o coração partido quando ela chora. A atriz fez um trabalho magnífico com a personagem, transmitindo um sentimento tão real durante a trama que você se torna parte da trajetória sofrida de Yeon U, mesmo sem memória ela se torna totalmente devota a Lee Hwon, um tipo de amor que é realmente ficcional (porque, sério, é difícil de acreditar.) sofrendo horrores por causa dele, com o intuito de protegê-lo antes e depois de recuperar a memória, independente da dor que isso lhe cause, o que só faz com que você sofra com ela e a ame ainda mais.
Kim Soo-hyung é inconfundivelmente LINDO. Não há nada no mundo que consiga provar o contrário. Assim como Jung Yong Hwa me ganhou à primeira vista em Heartstrings, ele entrou, definitivamente, para a lista de Coreanos que tomaram meu coração em atuação e beleza. Quando ele sorri você sente o mundo à sua volta brilhar, gente do céu, só essa foto dá vontade de você ficar sorrindo com ele como uma retarda! Como rei, Lee Hwon conseguiu superar seu pai em todos os sentidos, em inteligência, justiça e aproximação com seu povo. Ele não mede esforços para fazer a coisa certa mesmo quando está encurralado. O que mais encanta nele é sua devoção a Yeon U durante todos os anos desde que achou que ela havia morrido, se mantendo, inclusive, virgem para ela. Uma das cenas mais fofas do mundo quando eles conversam no esconderijo dela no quarto dele no palácio, um misto de comédia com fofura que temperou na medida a relação dos dois. Ele é um ator perfeito, não deixa nenhuma lacuna nos fazendo vibrar com suas conquistas e chorar suas dores, e, quando ele chora, o mundo definitivamente fica cinza. Mas até chorando o cara consegue ser lindo! Isso não pode ser normal. Acho que, assim como o outro dorama que ele fez,
A Man from the stars, ele é um alien, moldado na perfeição.
|
Lee Hwon quando descobre que Wol é Yeon U |
Todos os atores de
The Moon That Embraces The Sun estão totalmente de parabéns, mas o meu destaque realmente fica por conta do Kim Soo-hyung, que além de ser um excelente ator, lindo, deu ao seu personagem uma vivacidade impossível de não sentir. Essa cena foi uma das que mais me marcou e fez chorar, o momento em que ele finalmente se dá conta que Wol é Yeon U e tudo que ele lhe disse e fez passar, chorei rios nesse momento.
The Moon That Embraces The Sun foi o melhor K-Drama que já assisti até agora. De fato, a realidade das cenas, a fotografia, o figurino e o enredo são mesmo impressionantes. Me deu super vontade de ler o livro no qual ele foi baseado. Bem que podiam traduzir, né? As cenas de tortura são de revirar o estômago, mas felizmente a violência não é tão absurdamente exposta que alguém molenga como eu não consiga ver, embora a cena que torturam a Yeon U me fez passar mal, principalmente pelo fato de a atriz ser realmente boa em passar emoções, só torna tudo mais realista e faz você sentir um desespero muito veemente. Uma história de sacrifícios, amor verdadeiro, intrigas e tudo que um bom K-Drama tem, para ser meu primeiro drama de época, esse realmente me cativou, não tirou totalmente minha apreensão quanto aos doramas de época oriental, porque mesmo que leve, as cenas de tortura chegaram a me chocar um pouco, mas não consegui desprender da história até o final e recomendo mesmo essa série maravilhosa! Se você não conhece os dramas coreanos e quer uma dica para começar, eu indico esse! Amei cada segundo dessa história maravilhosa e já estou com saudade deles. Como ando assistindo muitas coisas e já finalizei outras, outros doramas vão aparecer por aqui e o Anime-Se! vai continuar também! Então aguardem. Vou deixar o link de um site válido onde ele está legendado em português e completo.
Beijos blogueiros e não deixem de conferir!
http://doramasmusicas.wix.com/inicio#!1-the-moon-that-embraces-the-sun-legend/cvec