sexta-feira, 22 de julho de 2016

Delta Goodrem - Wings of the Wild (2016)


Tracklist:

01. Feline
02. Wings
03. Dear Life
04. Just Call
05. In The Name of Love
06. Enough
07. Heavy
08. Only Human
09. The River
10. I'm Not giving up
11. Encore
12. Hold On
13. Believe in a Thing Called Love

E finalmente tem música nova pra resenhar aqui! \o/ esse CD de Delta, lançado esse mês, foi um verdadeiro presente de aniversário para mim! Cheio de energia e com letras que oscilam entre o selvagem desejo pela vida e as mais profundas reflexões da alma humana Wings of the Wild nos leva da mais intensa euforia dançante para o mais profundo descanso. É um CD ambicioso, cheio de uma energia renovada e que explora bem mais do potencial vocal da Delta, uma das minhas cantoras pop favoritas! Não curtia tanto um trabalho dela desde o Mistaken Identity, até mesmo as músicas mais calmas do CD são agradáveis e envolventes, o piano sempre presente, mas temos faixas em que a bateria e o violão são mais presentes, ficou um trabalho bem eclético pronto para agradar todos os gostos.
Feline é uma faixa que mistura momentos de entusiasmo com calmaria e usam um vocal elaborado que a Delta fez bonito! A já lançada Wings é uma faixa cheia de energia, pronta pra colocar a gente prestes a abrir as asas e abraçar o mundo. Dear Life é uma balada, já dá um toque mais tranquilo antes da entrada com tudo de Just Call e In The Name of Love que vão fazer você enlouquecer e querer dançar. A recém lançada Enough, cujo vídeo é muito bom por sinal, traz uma letra forte que combina com seus vocais elaborados e seu ritmo contagiante, uma das minhas favoritas no àlbum. Depois vem um novo momento de calmaria com as baladas Heavy e Only Human, então voltamos a um momento mais dançante e agitado com The River e I'm Not Giving Up que mesclam momentos de calma com um pop mais solto. Encore vem como um meio termo, tem uma batida tranquila, mas sem deixar de lado aquele toque mais pop que é típico da Delta e nos faz ficar com ela na cabeça durante todo dia. Hold On é outra balada, mais tranquila para antever Believe in a Thing Called Love que é cheia de uma energia brilhante que vai fazer a gente delirar novamente como no começo do CD, esse álbum novo da Delta veio para arrasar, é definitivamente o ponto alto da sua carreira! 

sábado, 16 de julho de 2016

REPENSANDO A AVALIAÇÃO: CRITÉRIOS E INDICADORES

Uma das disciplinas obrigatórias em todos os cursos da licenciatura é Avaliação. Eu passei por ela, três vezes ¬¬' as cadeiras pedagógicas não ocupam meu top 10 matérias favoritas. Mas escrevi um textinho que pode ajudar meus colegas de letras nos trabalhos dessa matéria. Vou compartilhar aqui.

Tida pela maioria dos alunos como um “bicho de sete cabeças” a avaliação tem sido alvo de discussão desde a queda do método tradicional de ensino tais quais seus meios retrógrados de enxergar o aluno e o processo de ensino-aprendizagem, e mesmo que para alguns professores ele ainda perdure, ficamos felizes ao perceber a evolução crescente nas metodologias empregadas pelos docentes que envolvem bem mais o aluno como construtor do seu próprio conhecimento.
            Visto dessa forma, a maneira de avaliar o aluno também tem sido evolutiva, embora muito ainda se discuta essa metodologia e haja controvérsias a respeito. Avaliar é acompanhar o desenvolvimento do aluno e fazer uma apuração do que ainda precisa ser melhorado na prática docente para que o conhecimento se torne efetivo. É necessário, portanto, acabar com essa imagem negativa que se tem de avaliação como um objeto de “diminuição” de um aluno ou turma, como uma forma de punição ou como comparativo de inteligência. Como diz a citação de Risopatron na revista eletrônica Nova Escola, publicada em 2009:
“A consciência da ambiguidade deste termo surge porque se espera que ele seja definido a partir de um único significado. Sem dúvida, o conceito de qualidade - assim como do belo, do bom e da morte - são significantes que podem adquirir muitos significados (...)" (RISOPATRON apud nova escola,1991, p.15 )
            O processo avaliativo envolve muito mais que a simples capacidade de avaliar o armazenamento de informações, mas compreende fatores internos e externos que precisam ser levados em consideração. Se compreendemos o aluno como um participante social precisamos levar em consideração que a vida fora da escola contribui significativamente no seu desempenho dentro de sala, dessa forma, a avaliação deve ser contínua e diversificada para que independente do estado emocional e/ou psicológico ele seja avaliado como um todo em diferentes meios e formas.
            De acordo com o Despacho normativo n.º 17-A/2015 de 22 de setembro e da Portaria n.º 243/2012, de 10 de agosto, as escolas têm como dever divulgar os critérios gerais de avaliação à comunidade escolar. Dentro desses critérios, faz-se necessário considerar as questões apontadas anteriormente e, mais ainda, por ser um particular de cada escola, deve-se ainda levar em conta a realidade dos alunos com que se trabalham para que a grade avaliativa seja justa.
            Segundo o livro Indicadores da qualidade na educação do MEC em parceria com o INEP, UNICEF e Ação Educativa:
Indicadores são sinais que revelam aspectos de determinada realidade e que podem qualificar algo. Por exemplo, para saber se uma pessoa está doente, usamos vários indicadores: febre, dor, desânimo. Para saber se a economia do país vai bem, utilizamos como indicadores a inflação e a taxa de juros. A variação dos indicadores nos possibilita constatar mudanças (a febre que baixou significa que a pessoa está melhor; a inflação mais baixa no último ano indica que a economia está melhorando). Aqui, os indicadores apresentam a qualidade da escola em relação a importantes elementos de sua realidade: as dimensões. (Ação Educativa, 2004, p. 5)
            Para que esses indicadores representem bons índices é necessário um trabalho conjunto com toda a comunidade escolar e a avaliação entra de forma a aprimorar esse trabalho e contribuir para que os indicadores permaneçam bons, não apenas a avaliação constante do aluno, mas também a autoavaliação do professor sobre sua prática docente. No que tange as atitudes e valores consideram-se como indicadores de avaliação:
Ø  Empenho na aprendizagem;
Ø  Participação nas tarefas;
Ø  Cumprimento das tarefas;
Ø  Participação nos espaços pedagógicos de forma construtiva e organizada;
Ø  Sentido de responsabilidade;
Ø  Respeito pelos outros;
Ø  Capacidade de autonomia;
Ø  Capacidade de auto e heteroavaliação;
Ø  Presença do material necessário;
Ø  Assiduidade e pontualidade.
Lembrando que esses indicadores contam para os dois lados, o aluno não é o único “objeto” no processo de ensino aprendizagem e, como tal, todos os envolvidos nesse processo devem ser submetidos a essa avaliação que, reforçando o dito anteriormente, deve ser continuada, diversificada e heterogênea de modo a contemplar o aluno e seu desempenho escolar como um todo.

REFERÊNCIAS
HOMEPAGE. Aurélia de Souza, Critérios de Avaliação. http://ae-aureliadesousa.com/criterios.html acesso em 14/06/16 às 11:50
 HOMEPAGE. Nova Escola, A Avaliação deve orientar a aprendizagem. http://novaescola.org.br/formacao/avaliacao-aprendizagem-427861.shtml acesso em 14/06/16 às 12:00

segunda-feira, 11 de julho de 2016

O Prolinfo abre vagas para o segundo semestre de 2016!

Para quem não conhece, o PROLINFO (Programa de Línguas e Informática) é um programa criado em 2002, por iniciativa da antiga Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional e Extensão da Universidade de Pernambuco (PRODINE), e vem contribuindo para a qualificação dos professores e servidores da própria Universidade assim como para todo o público externo interessado e que atendam aos requisitos de inscrição. Ao mesmo tempo, o Programa atua efetivamente na formação de professores por meio da prática pedagógica de graduandos, especialistas e mestrandos das áreas de Letras, Ciência da Computação e Design Gráfico que desejam ter a experiência em sala de aula.
Os professores aprovados no processo seletivo passam por uma formação inicial através de encontros pedagógicos sempre organizados pela Coordenação Pedagógica. A equipe selecionada recebe um acompanhamento sistemático e contínuo a fim de proporcionar um melhor aprendizado aos alunos; esse processo contribui para a formação acadêmica e profissional do graduando. 
Para estudar, você paga uma taxa única de matrícula no valor de R$ 230,00 que inclui todo o material didático. E o melhor NÃO HÁ MENSALIDADE. As aulas são todas presenciais com metodologia própria. São oferecidos os cursos de: Inglês, Espanhol, Português: Redação, Interpretação de Texto e Gramática, Informática e Computação gráfica, além de especialização.
E para quem mora nesse meu lindo finzinho de mundo, a secretária administrativa informa que:
JÁ ESTÃO ABERTAS AS MATRÍCULAS PARA OS CURSOS DE INGLÊS, ESPANHOL E PORTUGUÊS DO PROLINFO ARCOVERDE,
TAMBÉM ESTAMOS FAZENDO NIVELAMENTO PARA OS CURSOS DE INGLÊS E ESPANHOL.
MATRÍCULAS: $230,00
NÃO HÁ MENSALIDADE!!
MATERIAL DIDÁTICO GRÁTIS!!
ENTRE EM CONTATO CONOSCO PELO FONE (87) 3822 1051

OUTRAS INFORMAÇÕES NO SITE :WWW.PROLINFO.COM.BR

Se você mora em Nazaré da Mata, Garanhuns, Camaragibe, Petrolina, Palmares, além de Recife, procure a unidade do Prolinfo na sua cidade ou faça sua matrícula no site! Não deixe passar essa oportunidade!

Essa Garota - Colleen Hoover

Informações:
Título Original: This Girl
Série: Slammed #3
País de Origem: EUA
páginas: 336
Editora: Galera Record
Ano: 2014

Sinopse: O último volume da série Slammed continua e revisita a história de Will e Layken, cujo amor venceu os mais árduos obstáculos: proibições, impedimentos, ciúme, tragédia. Mas, depois de tudo isso, os dois, agora casados, começam a se sentir seguros do incrível sentimento que os une. Quando em sua lua de mel, Lake quer saber tudo sobre o marido, Will, reticente, desembaraça os nós da própria história. Revisitamos os bons e maus momentos. E aprendemos alguns fatos chocantes... O futuro de Will e Lake agora depende de como os dois lidarão com essas revelações...

E finalmente chego ao fim desta trilogia. Quando comprei Métrica imaginei toda uma história por trás só pelo título, mas não li por mais curiosa que estivesse, queria ter os três para poder começar. Tudo era promessa, frase de cama diferente de tudo que se vê por aí, as recomendações no skoob, eu imaginava haver sido minha melhor aquisição, e em certa parte eu estava só um pouco equivocada. A história não é de nenhum modo ruim e as doses de humor bem empregadas são um alento, mas não me surpreendi em nenhum momento com nada. No entanto, revisitar os momentos de Métrica em Essa Garota através dos olhos de Will me deu uma perspectiva diferente da história e percebi que não era do livro que eu não gostava, era de Layken. Pausa e Essa Garota, ambos narrados por Will, tornaram a história um pouco mais amena, mais leve, de um jeito que soa mais gostoso de ler, que causa aquela afliçãozinha boa que você quer logo saber o que vem na outra página. Foi com Layken que eu não simpatizei e ainda não descobri exatamente qual aspecto dela eu desgosto tanto.
No livro que fecha a trilogia Slammed, Will e Lake estão em lua de mel, aproveitando cada minuto dela para fazer o que uma lua de mel pede para que se faça. Nove vezes depois, quando param para comer e recuperar a energia, Lake pede que ele comente sobre o passado e assim vamos revisitando cada momento do livro 1 através da perspectiva de Will, compreendendo os pensamentos e princípios que nortearam suas atitudes e o levaram a tomar as decisões que tornaram tão árduo o caminho dos dois, além de termos uma visão mais ampla de coisas que Lake não percebia e/ou sabia. Enquanto o livro oscila entre o passado e as reações que as revelações de Will vão surtindo na esposa no presente, vamos compreendendo melhor a relação dos dois.
Concluo que sim, eu gostei do livro, foi uma experiência muito positiva embora ele não seja nada diferente dos outros romances que já li, comparado com as temáticas de outros livros e série essa trilogia não é diferente, é apenas especial ao seu próprio modo. Will é um narrador mais espontâneo e a gente se apega aos seu problemas e fica imaginando o que faria no lugar dele, o que teria feito em uma ou outra situação do seu passado. Não consigo pensar em uma forma melhor de encerrar a história desse casal do que essa, o desfecho foi triunfal realmente embora eu meio que tivesse conseguido descobrir o que aconteceria no fim antes de lê-lo (porque, né? Nove vezes em menos de 24h não tinha como ser diferente). Se valeu a pena ler a trilogia, sim, valeu, foi uma experiência nova, vista sob um ângulo novo e contou situações que eu tinha visto antes em uma nova perspectiva. Foi um aprendizado.
Se você curte histórias meio tragicomédias que envolvem conflitos familiares e tem uma dose de humor negro, certamente vai adorar a série Slammed, em uma média geral, eu classifico os três livros com 8,5 se quer ter uma base de similaridade é mais ou menos o que eu disse da primeira vez, uma mistura básica de Pretty Little Liars (diz-se Aria e o professor) com uma dose de A Culpa é das estrelas e o toque Disney de amor à primeira vista. Mas a série vai um pouco além, trazendo o amadurecimento de dois jovens, tanto na vida amorosa quanto familiar, o modo como lidamos com a perda de uma forma até bem realista, e como nossas escolhas podem definir o resto de nossas vidas, para o bem ou para o mal.

Abandoned Chestnut Lodge Asylum

Eu havia parado de ver detonados no youtube por isso essa tag meio que sumiu do blog, e como eu não jogo nada não havia sentido falar sobre jogos. Mas, de uns tempos para cá, eu tenho dado uma chance a um novo hobby: hiding objects games. O site gametop.com disponibiliza muitos e eu tive a oportunidade de testar alguns junto com a minha irmã, vou falar sobre os que já joguei conforme for jogando de novo para me lembrar do que acontece. Esse foi o último que terminamos e o bacana desses jogos é que além de incrementar o nosso inglês, porque nenhum deles vem traduzido, aguça nossa percepção e capacidade de raciocínio. Abandoned Chestnut Lodge Asylum é um jogo de suspense que gira em torno de um homem, que não sabemos quem é, sonhando todas as noites com um lugar em que ele tem que correr pela própria vida. Ele vê então no noticiário a reportagem de um sanatório abandonado no qual fora encontrado um corpo de um garoto. Decidido a ir verificar e assim descobrir respostas para os seus sonhos sinistros, ele vai até o sanatório e se depara com uma série de pistas que levarão a um desfecho surpreendente.
A jogabilidade é boa, na maior parte do tempo você explora lugares e pega objetos ou procura objetos naquele velho jogo de localizar. Enquanto coleta itens a história do lugar e seus pacientes vai se formando aos poucos, os puzzels do jogo são muito bons, alguns inclusive que desafiam mesmo o raciocínio fazendo a gente levar muito tempo para conseguir resolver. 
Os cenários são bem construídos embora não em todos a gente possa explorar muito quanto gostaríamos, o clima dos cenários ajuda a manter aquele climinha de tensão e mesmo que a gente sempre espere aparecer um fantasma do nada, temos que nos contentar com vozes fantasmagóricas e um vento estranhamente anormal nos cômodos, além de pequenas cutscenes quando desbloqueamos os quartos dos pacientes. O jogo no geral é bem simples mesmo, apesar de os quebra-cabeças darem certo trabalho para um jogo grátis de internet, não tem muito segredo não, a gente se perde um pouco no início, mas depois se torna bem mais fácil. O que eu não curti muito foi que a história não terminou com uma explicação mais clara do que aconteceu com os pacientes encontrados no sanatório, embora a gente possa subtender o que houve, gostaria que tivesse mostrado o que aconteceu e não achei o final tão satisfatório.
SPOILER: No fim, descobrimos que o homem com o qual jogamos durante o jogo é o paciente que escapou do sanatório e denunciou o que acontecia lá dentro à polícia.

Nota do jogo: 9,5 pelos quebra-cabeças

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Tarja Turunen - The Brightest Void (2016)

Tracklist:
01. No Bitter End (videoclip version)
02. Your Heaven and Your Hell (com Michael Monroe)
03. Eagle Eye (com Chad Smith & Toni Turunen)
04. An Empty Dream
05. Witch Hunt
06. Shameless
07. House of Wax (Paul McCartney cover)
08. Goldfinger (Shirley Bassey cover)
09. Paradise (What About Us) (com Within Temptation)

Confesso a vocês que desde o último CD da Tarja eu não estava muito animada não, embora conte com faixas muito boas como Victim of Ritual e Lucid Dreamer, o Colours In The Dark não me surpreendeu muito como eu esperava. Esse ano, ela lançou este cd novo que pelo que li é a prévia de um CD que será lançado em breve e titulado The Shadow Self, antes disso, saiu o vídeo da música The Bitter End e, mais recentemente, de Innocence. Eu sinceramente não curti esse trabalho novo da faixa, a música de trabalho que abre o álbum começa prometendo uma coisa que não cumpre, o refrão dela foi o que mais detestei. A segunda faixa Your Heaven and Your hell tem certo peso, mas ainda assim não conseguiu convencer, para a Tarja, achei um trabalho fraco. As músicas tem uma sonoridade que prometem mais do que cumprem, algumas começam com riffs realmente bons, mas vão decaindo conforme avançam até desaparecer completamente. A terceira segue mais ou menos o padrão das outras músicas, Eagle Eye não desperta nenhuma vontade de repetir a música, começa com um certo peso que vai desaparecendo conforme a música avança. An Empty Dream é quase estática, lembra quase músicas como Boy and The Ghost, mas sem a delicadeza ou a surpresa sonora da música, embora a letra seja muito bonita, não me impressionou muito. Witch Hunt tem aquele começo sombrio e meio cercado de mistério, meio música de trailer de filme de suspense, mas no fim fica mais para música de A Noiva Cadáver ou qualquer outra animação do Tim Burton. Nem mesmo a aura melancólica do toque convenceu. Shameless vem quase com a mesma pegada das faixas dois e três, mas promete mais do que cumpre. Mesmo com os incríveis vocais de Tarja nessa música, não conseguiu empolgar. House of Wax é um cover do Paul MacCartney, eu não ouvi a faixa original, então não posso falar muito dela, só tem aquele toque meio dark e melancólico, mas soou estranho em um álbum da Tarja por algum motivo que não sei explicar. Como a anterior, Goldfinger também é um cover, mas não conheço nem a música original nem a cantora então não posso dizer nada sobre ela. Por fim, vemos um remix de Paradise que eu já havia não gostado no álbum Hydra do Within Temptation, pra mim, o álbum mais fraco da banda depois do The Unforgiven. Mas a introdução mais "alegrinha" e com cordas, tornou a música mais "ouvível" que a versão do Within. Resumindo, esse CD não me surpreendeu e sinceramente, não me convenceu nem um pouco. Como anunciado, “The Brightest Void” é um prenúncio do próximo álbum. Por isso talvez o repertório mediano, mas não deve empolgar os poucos familiarizados com o trabalho da Tarja, é um CD fraco que realmente eu não achei que valeu a pena. O que me leva a não criar expectativas com o The Shedow Self.

quarta-feira, 6 de julho de 2016

[Tag #Escrita] Editoras I - O processo de publicação

E finalmente vamos responder a pergunta que não quer calar: Como faz para publicar um livro? Eu já fiz outros posts falando do assunto e vou retomar aqui de uma forma mais ampla, contemplando a minha experiência com publicação. Posso adiantar que o processo de publicar o livro é mais difícil que o processo de escrever! E aqui no Brasil é ainda pior, porque não interessa se a sua história é boa ou não, interessa se ela dará dinheiro para quem vai publicar. Há três meios de publicação: Tradicional, Demanda e Online eu tive experiência com dois deles, vou tentar explicar mais ou menos o processo de cada um e como foi a minha experiência com isso. Vamos lá!

1 TRADICIONAL

Na publicação tradicional é mais ou menos o sonho americano que vemos nos filmes, uma editora grande faz um contrato com você para publicar o seu livro. Você vai receber uma porcentagem sobre a venda de cada exemplar, normalmente algo em torno de 10% e ela vai fazer todo o marketing e arcar com as despesas de publicação, tudo que você vai fazer é acompanhar o processo. O lado bom é que o processo é tranquilo, o editor pode sugerir algumas mudanças, mas você não é o principal responsável pela edição e divulgação do livro, por serem editoras de renome, você tem a certeza que o seu livro vai ter uma visibilidade muito grande e ainda aumenta a possibilidade de você entrar na lista dos mais vendidos. O lado ruim é que esse tipo de editora não abre muito espaço para autores iniciantes, na verdade é algo bem raro, eles preferem apostar em nomes de peso que sabem que vão trazer um retorno seguro. Você também não tem controle sobre como vai ficar o seu livro, vai acompanhar o processo de publicação, mas não vai poder opinar no produto, salvo alguma cláusula contratual que lhe permita isso.

2 COMERCIAL OU SOB DEMANDA

Esse tipo de publicação é mais flexível que o anterior, a chance de você ser publicado por esse tipo de edição é maior. Na editora comercial, você envia seu trabalho para análise, a editora vai enviar um contrato para você, normalmente é de um a dois anos de exclusividade, seu livro vai ser publicado, mas você vai ficar responsável por divulgar o seu livro e o valor de publicação normalmente é bem alto, por que entra o valor de capa e o de edição.
O lado bom é que essas editoras, por serem novas no mercado (vem crescendo mais agora) apostam em autores novos, mesmo os que não tem nenhum trabalho publicado. O lado ruim é que você não tem controle sobre o processo editorial, os custos de publicação são, fazendo uma estimativa mínima, entre 1.900 e 4.000 reais, a revisão é por fora e todo o processo de marketing é por sua conta. Sem contar que o valor de direitos autorais pode diminuir para 5% dependendo do tamanho da obra.

3 PUBLICAÇÃO ONLINE 

Esse terceiro viés de publicação, apesar de muito simples, ainda é visto com certo receio pela maioria dos autores jovens. Você põe seu livro a venda em uma plataforma online, pelos meios impresso ou digital (ou os dois), com custos bem reduzidos - normalmente, só paga a revisão e a capa se você não souber fazer - nesse tipo de publicação, o autor é responsável por todo o processo, desde a preparação dos originais até a distribuição do livro, você também pode escolher o valor de custo da obra com base nos seus direitos autorais, no entanto, a distribuição dos livros também é por sua conta, o que pode ser um problema no processo. Apesar do receio de muitos autores, desde que seu livro esteja devidamente registrado, não há o que temer, o processo é seguro se você souber o que está fazendo.

COMO FOI COMIGO

Eu passei pelos processos 2 e 3, o contrato que assinei com a editora do meu primeiro livro foi de 10% de direito autoral, eu não pude opinar na capa, só tive direito a 15 concertos, os demais eu teria que pagar por fora. Meu livro estava impecável, o rapaz que o corrigiu era um perito no assunto e revisamos o livro juntos, não havia uma só virgula fora do lugar, blogueiros, eu asseguro. Meu professor doutor em linguística olhou tudo e não encontrou nada de errado, no entanto, quando o miolo veio para que eu aprovasse, surgiram vários erros que Deus é que sabe de onde saíram. A formatação também teve certo desleixo, apesar de que a diagramação ficou muito bonitinha. Eu tinha de vender uma quantidade de exemplares x para pagar a editora tirando do valor total apenas os 10%  que me pertenciam, mas no fim de tudo eu não tirei nada. Me pediram as fotos do lançamento, mas não publicaram na página da editora, e o valor final da obra ficou exorbitante para o tamanho de páginas e uma capa "plagiada" digamos assim. Enfim, foi um pesadelo. Eu não recebi nada por esse livro, não sei se ele foi no catálogo da editora, mas não vendeu.
No segundo caso, eu publiquei sozinha. O controle de todo o processo foi meu e utilizei a plataforma Clube de Autores, uma amiga minha corrigiu o livro e eu o diagramei, a capa ficou por conta da minha irmã e mesmo com todas as dificuldades por não saber diagramar direito e não entender muito bem como enviar a capa completa, o projeto deu certo e o resultado me agradou muito. Se eu for comparar os dois processos, gostei bem mais do segundo, apesar de ser um pouco mais difícil, para que o valor do livro não ficasse muito exacerbado eu coloquei os direitos autorais no valor de R$3,00 por livro vendido, e ainda assim não atingi a marca de 100 exemplares ainda. Mesmo assim, continuo tentando, meu sonho um dia é assinar um contrato com uma editora tradicional.

Como podem ver, o processo de publicação é um pouquinho complicado, tão difícil quanto o de escrever se não mais, porque tudo no Brasil é difícil. No próximo post eu vou falar sobre o Clube de Autores, o passo a passo de publicação por lá e como o site funciona. Ainda vou falar sobre a diagramação do original para as editoras e os nomes de algumas das editoras que conheço que valem a pena publicar mesmo apesar dos custos.