terça-feira, 21 de abril de 2015

Anime-Se! - Kimmi ni Todoki (Alcançar você)

Título Original:  君に届け
Gênero: comédia, drama, romance
Autor: Karuho Shiina
Nº de Episódios: 37 +  Episódios especiais
Temporadas: 2
Nota: *****

O que eu achei: Nunca assisti um anime tão frustante quanto esse! É um soujo e eu, como uma boa garota, amo animes desse gênero. Kimi ni Todoki conta a história de Sawako, uma garota introvertida e solitária que sofre bullying na escola e é cruelmente confundida com a garota do filme O Chamado, até que um dia, Shouta Kazehaya se aproxima dela e, aos poucos, faz com que as pessoas passem a enxergá-la de maneira diferente, Sawako gosta dele e, conforme vai conhecendo-o seus sentimentos tornam-se cada vez mais nítidos, ela descobre o primeiro amor. O que ela não sabe — e é o que torna as coisas ainda mais frustrantes — é que Shouta também é apaixonado por ela. E a confusão está armada!
Quem também está apaixonada por Kazehaya (o que é basicamente toda a população feminina da escola, e eu não posso culpá-las) é Kurumizawa que desde o colegial faz de tudo para que Kazehaya nunca se apaixone, o que ela não contava é que ele ficaria completamente caído por Sawako, assim, ela vai usar de artimanhas cruéis para afasar os dois se aproveitando da ingenuidade e inocência de Sawako e dando a entender a Kazehaya que ela não lhe retribui os sentimentos. Mas ele está disposto a tudo para salvar a meiga e pura Sawako das barreiras que ela impôs entre eles e ensiná-la todos os passos do primeiro amor, ao mesmo tempo em que aprende com ela.
Gente esse anime é pura fofura! Você fica morta de pena da Sawako, mas tem horas que quer matá-la (kkk). É um tipo de ingenuidade que a gente não vê mais nem nas crianças de hoje em dia, e é essa uma das coisas que eu mais gosto nesses animes shoujo, rolou uma empatia ENORME com a Sawako, eu me vi nela em muitos momentos e ver ela descobrindo esses sentimentos avassaladores foi uma experiência única! 
A live-action do anime eu não curti tanto, muitas das cenas que eu queria ver entre os personagens não aconteceu, mas o carinha que interpretou o Kazehaya é lindo demais, e para um filme adaptado de um anime que por sua vez é adaptado de um mangá, acho que fizeram no geral um bom trabalho. Há algumas coisas que eles mudaram, mas nada que influencie muito tendo em vista que é um filme. Uma das partes que eles mudaram e eu não curti de jeito nenhum foi a declaração de Sawako, ficou uma coisa muito... sem sal. No anime eu quase infartei e chorei ao mesmo tempo e acho que no dorama eles podiam ter feito melhor. Mas tanto um quanto outro são muito bons, só que digamos que o anime é melhor, seria o "livro" da relação rsrsrs. Minha única reclamação para com tudo é que NÃO TEM BEIJO! Revolta da minha vida! Não rolou nem um só beijinho entre eles e você passa o anime todo esperando por isso, magoou. Mas os fãs de romance não podem deixar de ver Kimi ni Todoki é absolutamente perfeito!


domingo, 19 de abril de 2015

Teardrop - Lauren Kate

Informações:

Título Original: Teardrop
Título no Brasil: Lágrima
Ano de Lançamento: 22 de outubro de 2013
Autor: Lauren Kate
Série: Teardrop #1

Sinopse: Depois de perder a mãe em um acidente no mar, Eureka acha que nunca mais voltará a sorrir. E a promessa que fez à mãe – a de nunca mais chorar – se torna quase impossível… até conhecer Ander. Louro, alto e de pele muito branca, o rapaz parece estar em todos os lugares e saber coisas que não deveria sobre Eureka. Inclusive um estranho segredo relacionado às suas lágrimas e aos três artefatos que herdou da mãe: uma carta, uma pedra e um misterioso livro que conta a história de uma menina com o coração partido. Ela chorou tanto que deixou debaixo d´água um continente inteiro. Logo Eureka vai descobrir que a antiga lenda é mais que uma história, que Ander pode estar dizendo a verdade e que sua vida pode ter um curso mais sombrio do que ela imaginou.

O que eu achei: Lauren Kate é uma diva, ninguém pode negar este fato. Confesso que a primeira vez que me deparei com Teardrop, pensei que após seu sucesso com os anjos ela decidira apostar em sereias. Mas não, ela foi muito além de qualquer expectativa que eu pudesse ter e buscou a lenda de altântida. Até então eu não havia lido nada com esse mito, conhecia a história muito por alto e, já no começo do livro ela me arrebatou com uma simples frase:
"Ela era a vida dele. Ele tinha de matá-la."
Eu sou uma completa apaixonada pela narração da Lauren, é algo tão gostoso de ler que você viaja pelas páginas sem sequer perceber e, inclusive, amaldiçoei a faculdade por atrapalhar minha leitura que acabou durando mais do que eu poderia se estivesse livre. Neste livro acompanhamos Eureka, uma jovem que perde a mãe em um estranho acidente de carro e, desde então, não encontra motivos para seguir em frente. Desde que o pai se casara novamente com Rhoda, a quem Eureka detesta, seu único mínimo consolo são os gêmeos Claire e William, a quem ela realmente ama e que lhe dão um pouco de consolo, ainda que mínimo. Tudo em sua vida muda bruscamente quando, após sair do consultório de sua psiquiatra, a qual ela é obrigada pela madrasta a ver todas as terças, um estranho bate em seu carro. Ou melhor, no carro da madrasta má. Assustada, Eureka se depara com Ander, uma versão tão sexy quanto Daniel, mas com particularidades nem um pouco "angelicais". E com uma personalidade muito mais agressiva e protetora. Desde o início, ela sente uma estranha conexão com aquele garoto lindo que, com um simples toque, é capaz de despertar coisas que ela nem sabia ser capaz de sentir. Desde esse dia, parece que Ander está sempre lá quando Eureka não quer vê-lo, mas desaparece quando ela quer. Tudo que ela sabe até então é que a mãe lhe legou um livro escrito em uma língua intraduzível, um colar que ela sempre usava, um baú contendo uma estranha pedra envolta em gase e uma carta. Ander afirma que ela corre perigo, mas como acreditar nele? Ela não sabe nada sobre ele. Seu único consolo é a amizade de Cat, sua melhor amiga namoradeira, e Brooks, seu melhor amigo de infância que, após um estranho acidente, parece ter se revelado alguém que Eureka nunca conheceu. Quando todo seu mundo vira do avesso, a única pessoa que podia traduzir o livro de sua mãe está morta e os gêmeos são sequestrados pelo que Ander chama de família, Eureka descobre a razão de sua mãe ter lhe dito para nunca, jamais, chorar.
Lauren Kate criou um universo mágico e misterioso ao nos presentar com essa nova saga, Lágrima é tão bom quanto Fallen, mesmo muitas pessoas tendo alegado que o livro era chato, achei que Eureka dentro de suas possibilidades, foi uma excelente companhia e bem menos idiota que Luce. Só tive raiva real dela uma vez durante todo o livro e, Ander, muito embora nesse livro tenha se tido muito pouco dele, é absurdamente fascinante e apaixonante. #SimGamei. Ele é uma versão marinha de Daniel, odiei de coração a madrasta de Eureka, ela faz juiz às madrastas de livros infantis. SPOILER: Impossível se comover quando ela morre. Por mais que as intenções tenham sido nobres, não senti a morte dela nem um pouco.  LEIA DAQUI: O pai de Eureka é um homem covarde e submisso que parece sentir-se incapaz de cuidar e apoiar a própria filha e que era incapaz de lidar com a falecida esposa de quem se divorciara. Achei Eureka particularmente muito bem construída, a pesada sensação de melancolia e apatia que ela tem após a morte de Diana fazem a trama ficar intensa, mas ao mesmo tempo dão uma sensação de empatia com a personagem. Qualquer um que já perdeu alguém importante na vida, e no caso dela foi a mãe, sabe que a sensação é daquilo a pior. Para mim, foi muito fácil me colocar no lugar dela e acompanhar sua jornada foi uma experiência única que só podia ser proporcionada pela diva da Lauren Kate! Valeu muito, muito apena! Estou louca para pegar em Dilúvio (Que ainda não entendi o motivo de levar esse nome, porque waterfall = cachoeira, mas tudo bem, traduções brasileiras, né?) Se você ainda não conferiu o trabalho novo da Lauren e é tão apaixonado por Fallen e sua narrativa maravilhosa quanto eu, não deixe de ler Teardrop, você vai se apaixonar!

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Into the wild life - O novo trabalho do Halestorm

Into the Wild Life é o novo trabalho da banda Halestorm. Eu não sou fã da banda nem nada, a minha irmã é quem curte o trabalho deles, confesso que só curtia o som de I miss the misery embora odeie a letra dela e Love bites. Mas decidi dar uma chance para o trabalho mais recente deles (até porque eu tinha que baixar pra minha irmã de toda forma.) e ouvi todo. O cd vem com toda a potencia vocal de Lzzy Hale que já se conhece, as músicas seguem o mesmo estilo característico da banda, o vocal rouco e melódico de Lzzy, a guitarra acentuada e também certa velocidade no som. Scream, I am the fire, além das Amem, Apocalyptic e Mayhem que já haviam sido previamente lançadas, as duas primeiras tendo inclusive vídeo oficial, são os destaques do álbum, tendo explorado mais o vocal agressivo (que nesse cd vem com tudo) e tendo letras muito... interessantes. Dear Daughter é um dos destaques do cd também, ela tem algo melodioso e uma letra muito intensa. E eu não sou muito de curtir as baladas do Halestorm não. New Mordem Love tem aquela pegada pop sem deixar de ser rock e eu gostei muito dessa mistura. As baladas do álbum, como é costume, eu não gostei muito. Mas ao contrário do que eu esperava, o trabalho da banda me surpreendeu positivamente e eu dou nota 8,0 para o álbum. Gostei de ouvir.
Segue a tracklist:
1. "Scream"  
2. "I Am the Fire"  
3. "Sick Individual"  
4. "Amen"  
5. "Dear Daughter"  
6. "New Modern Love"  
7. "Mayhem"  
8. "Bad Girls World"  
9. "Gonna Get Mine"  
10. "The Reckoning"  
11. "Apocalyptic"  
12. "What Sober Couldn't Say"  
13. "I Like It Heavy"  
Faixas extras no meu álbum:
14. Jump the Gun
15. Unapologetic

Semana de provas, jovens, trabalhos até o pescoço e, para completar vou começar (por livre e espontânea pressão) a dar um "reforço" de inglês para os alunos do meu curso da faculdade a partir de amanhã. Então, me perdoem se as postagens no blog ficarem um pouco "escassas". Até sábado creio que posto a resenha de Teardrop, não é certeza, mas de domingo não passa.
Beijos e até a próxima!

domingo, 12 de abril de 2015

Perdida - Carina Rissi

Título: Perdida (Livro 1)
Autor: Carina Rissi
Ano: 2013
Páginas: 364
Editora: Verus

Sinopse: Sofia vive em uma metrópole, está habituada com a modernidade e as facilidades que isto lhe proporciona. Ela é independente e tem pavor a menção da palavra casamento. Os únicos romances em sua vida são os que os livros lhe proporcionam. Mas tudo isso muda depois que ela se vê em uma complicada condição. Após comprar um novo aparelho celular, algo misterioso acontece e Sofia descobre que está perdida no século XIX, sem ter ideia de como ou se voltará. Ela é acolhida pela família Clarke, enquanto tenta desesperadamente encontrar um meio de voltar para casa. Com a ajuda de prestativo Ian, Sofia embarca numa procura as cegas e acaba encontrando algumas pistas que talvez possam leva-la de volta para casa. O que ela não sabia era que seu coração tinha outros planos...

O que eu achei: Depois de tanto me recomendarem esse livro, eu confesso que estava um pouco apreensiva em lê-lo, normalmente quando me recomendam muito um livro, tem noventa e nove por cento de chance de eu não gostar (Sim, sou do contra), mas felizmente isso não aconteceu com Perdida. Como vocês sabem, esse ano eu decidi abrir espaço para a literatura nacional, o problema como eu também já disse é o preço exacerbado dos livros no Brasil! Estou louca pra comprar Cazy Mary do Tiago Assoni, mas no momento é caro demais pra mim, sem falar no meu próprio livro que é R$ 44.00! Apoiar a literatura nacional é super válido, mas bem que as editoras nacionais podiam ajudar também, né? Mas, voltando ao foco do post, minha viagem por Perdida foi tão conturbada quando a vida de Sofia, personagem principal do livro, já que eu tive uma semana difícil... como eu disse a vocês no meu último post no blog, eu passei por um momento grave de apatia, em decorrencia a estar sobrecarregada com a faculdade e outras coisas, resumindo, tive uma semana nada produtiva. Mas hoje eu finalmente terminei de ler e mesmo em meio a toda a minha apatia, esse livro foi uma viagem fascinante.
Nós acompanhamos a personagem Sofia, uma garota de vinte e quatro anos que vive em uma metrópole rodeada de tecnologia, da qual ela é totalmente dependente. Uma das coisas que eu tive em comum com ela foi nossa total aversão à casamento, embora, diferente de mim, a personagem já tenha se envolvido com alguns rapazes. Sofia é a melhor amiga de Nina, que namora Rafa. Ela perdeu os pais em um acidente fatal de carro e trabalha em um escritório com um chefe nada fácil. Depois de um dia de cão, ela encontra com Nina e seu namorado em um bar e, para comemorar o novo passo no relacionamento da amiga ela acaba bebendo demais e deixando seu tão precioso celular cair dentro da privada. No outro dia, ela vai até uma loja para comprar outro e é nesse momento que tudo muda. Para começar, ela achou estranho ser a única na loja, depois a funcionária parecia meio... louca. E finalmente ela comprou um aparelho indicado pela mulher sob a promessa de que ele tinha tudo que ela precisava. Empolgada para testar seu novo "monstrinho", Sofia abre a embalagem do celular em meio a uma praça e de repente uma luz cegante sai do aparelho, ela tropeça em uma pedra e... BUM! A cidade inteira desapareceu. Ela está em um lugar diferente e avista um jovem lindo de tirar o fôlego usando roupas que parecem ter acabado de sair de uma loja de fantasias e andando a cavalo! Atordoada, a garota reluta em ser ajudada por ele que, além das roupas, também tem um modo estranho de se expressar e a mania irritante de chamá-la de senhorita sempre. Quando ele lhe diz que ambos estão em 1830, Sofia acha que está louca, mas perdida e sozinha acaba aceitando a ajuda do estranho que descobre chamar-se Ian Clarke. Quando tem a certeza de que está presa naquela realidade bizarra do século XIX, Sofia recebe a missão de descobrir o que precisa encontrar para poder finalmente voltar para casa, mas acaba ficando dividida entre seu coração e seu desejo por uma vida que ela achava que lhe pertencia.
O livro é contado de maneira muito divertida e gostosa de ler, de uma maneira que você voa pelas páginas e nem percebe, Ian é um personagem fascinante e, a melhor parte, com defeitos que o deixam ainda mais fofo! Sofia é a tradução quase literal da palavra maluca. Também conhecemos Elisa, a doce irmã de Ian, e Teodora que, inicialmente, é totalmente insuportável! Contado de forma divertidíssima com direito a gargalhadas e suspiros, Perdida é não só uma ótima comédia romântica sobre uma garota cética que finalmente encontra o amor verdadeiro, mas uma reflexão sobre nossa conduta diante dos nossos sentimentos, o individualismo de uma sociedade que é dependente das máquinas e da tecnologia e a perda de valores que deveriam continuar regendo nossa sociedade. Sem contar na total "desmitificação pomposa" dos séculos passados que é mostrada normalmente em livros e filmes, mas vemos aqui as reais dificuldades de viver em um século com tantas privações, como a ausência de banheiros, papel higiênico, energia elétrica entre outros, mas também conseguimos perceber as coisas que perdemos como a natureza, o ar límpido, a vida saudável e os afazeres "mentalmente bons" como ler, passear ao ar livre, conversar de verdade... Perdida foi o primeiro livro de Carina Rissi que eu li, e me encantei, gostei muito de conhecer essa história incrível e esses personagens tão intensos... fiquei com o coração na mão em diversas partes dele, ri que chorei em outras e rolou até aquela espiadela no final por tamanha apreensão com o rumo das coisas. Infelizmente, eu ainda não tenho Encontrada, o segundo da série, mas estou curiosa sobre o que vai acontecer no segundo episódio das aventuras dessa maluca em um século totalmente diferente dos seus costumes "modernos".

E como esse livro foi tão divertido, quero destacar aqui os melhores quotes na minha opinião:

Joguei a pilha pesada de roupas sobre a cama. Tentei reconhecer algumas peças.
Vestido: OK.
Meias: OK.
Um treco de metal que parecia uma gaiola: Nada OK.
(...) Pra dizer a verdade, fiquei um pouco intrigada com aquela gaiola. Era pra ser usado embaixo do vestido? De verdade?"

A casinha era exatamente isso, uma casinha de madeira, há quase um quilômetro da casa imensa. Era tão baixa que alguém precisaria se abaixar para entrar nela, até tinha uma pequena janela. Dentro, havia algo parecido com um caixote de madeira com tampa e dois buracos lado a lado na tampa. Pensei um pouco sobre os buracos. Pra que dois? Seria buraco para líquidos e buraco para sólidos? Ou seria para interação social. Você convida alguém para ir até a casinha e bate um papinho enquanto faz... a oferenda?

 Essas foram as duas partes no livro que eu mais ri. Valeu super a pena ler Perdida e se você ainda não leu não perca tempo em adquirir o seu, vale muito a pena mesmo! Infelizmente, com meus compromissos no momento, não vou conseguir pegar no próximo livro da minha meta deste ano, ainda faltam dois... Então, pode ser que o blog fique meio "desativado" por uns dias, até que eu consiga voltar a ler e me estabilizar principalmente psicologicamente. Vou ver se consigo folga dos meus trabalhos e vai começar minha semana de provas também... então até a volta, blogueiros!

The Lost Girl. 

sexta-feira, 10 de abril de 2015

A garota perdida desapareceu dessa vez?


É, acho que vocês estão se perguntando isso e eu não posso culpá-los. Era pra eu ter terminado de ler Perdida ONTEM e não terminei. Por quê? É o que eu vou explicar nesse post.

Primeiramente, quero me desculpar com vocês, eu tenho andado desaparecida sem dar nenhuma explicação e deixado o blog sem atualização nenhuma. Não é culpa só da faculdade blogueiros, embora ela seja a principal influência, tenho estado sobrecarregada com tantas coisas para fazer e estudar, regências, trabalhos, pastas, estágios... mas o motivo de estar uma semana atrasada com a resenha de Perdida, que eu deveria estar lendo realmente e não estou, vim pegar nele de ontem para hoje e mesmo assim muito pouco, é que eu tenho andado com problemas emocionais de novo. Nessa semana eu passei por "maus bocados", perdi a vontade de comer, não consegui trabalhar em nada, e perdi, inclusive, o interesse para ler, daí vocês já tiram como a situação está feia. Tive duas crises nervosas, mas para minha sorte ambas em casa. Por essa razão, minha apatia total, eu tenho sido negligente com meu trabalho. Minha semana de provas já é semana que vem e eu nada tenho estudado, meu TCC estacionou, assim como meu trabalho em Não Vou me Apaixonar. Eu sinto muito, blogueiros, peço que me desculpem. Neste fim de semana tentarei terminar de ler o livro, e postarei a resenha assim que o fizer.

Um grande abraço.

The Lost Girl.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Vídeo novo do Sirenia!


Então, lembram que eu tinha postado a playlist do cd novo do sirenia? Saiu o primeiro vídeo official do Single Once My Light, e eu ouvi agorinha. A música em si não me convenceu muito não. Se comparada a Seven Widows Weep, single lançado do album anterior, achei que faltou "Sal" em Once my light. A batida da música é manera, a voz da Aylin merece minha tirada de chapéu, está incrível como sempre, mas a música mesmo assim não me convenceu. Vou esperar o resto do álbum, que já está em pré venda, e ver no que vai dar.

sábado, 4 de abril de 2015

Série Mortal #2 - Glória Mortal - Nora Roberts

Título Original: Glory in Death
Título no Brasil: Glória Mortal
Série: Mortal #2
Autor: J. D. Robb (Nora Roberts)
Gênero: Romance, Ficção Futurística, Policial
Ano de Lançamento (Original): 1996
Ano de Lançamento (No Brasil): 2004
País de Origem: EUA
Série publicada no Brasil pela editora Bertrand Brasil

Sinopse: A primeira vítima foi encontrada caída na calçada, na chuva. A segunda foi morta no próprio prédio onde morava. A tenente Eve Dallas, da Polícia de Nova York, não teve dificuldades para encontrar uma ligação entre os dois crimes. As duas vítimas eram mulheres lindas e muito bem-sucedidas, mas que mantinham relações que poderiam provocar suas mortes. Suas vidas glamourosas e seus casos amorosos eram assunto na cidade, assim como suas relações íntimas com homens poderosos e riquíssimos.

O que eu achei: Três mulheres. Todas brutalmente assassinadas com a garganta cortada de um lado a outro, Eve não consegue achar nenhuma conexão entre elas além de Roarke. Mas ela sabe que é impossível que ele esteja envolvido nas mortes. Enquanto o cerco começa a se fechar à sua volta, pois Cicely Towers era amiga de seu comandante e, assim, ele e sua família precisam ser interrogados, Roarke começa a pressioná-la a respeito do relacionamento dos dois quando dá a ela um diamante em forma de lágrima preso a um belo colar de ouro. Sem saber como reagir, Eve sente-se constrangida quando tudo que ele quer é um compromisso que ela, mesmo querendo, sente-se incapaz de ceder. Um banho de sangue toma a cidade de Nova Iorque, um repórter que ela odeia está fazendo o possível para atrapalhá-la e Eve se vê cada vez mais confusa e furiosa por não conseguir capturar o assassino doente, e quando Nadine Furst, uma amiga jornalista, é levada por ele, Eve e Roarke novamente terão suas vistas postas em risco na tentativa de salvar um ao outro.
Glória Mortal é ainda mais fascinante que Nudez Mortal! Uma combinação poderosa de mistério, romance, superação, reflexão social e psicológica. Nora Roberts faz juiz ao título que leva. Ela é, definitivamente, a rainha. Ficamos vidrados em cada detalhe do caso, torcendo para que o cara de quem você suspeita seja o assassino e, um dos grandes diferenciais dessa série, é que você não consegue suspeitar de ninguém de fato, e o assassino é sempre a última pessoa que você achou que seria, no caso de Glória Mortal, o meu ódio por um dos personagens me fez desejar que fosse ele só para vê-lo preso ou morto. Roarke e Eve estão em um momento importante de seu relacionamento em que pingos devem ser postos nos "I's" e é muito legal ver esse envolvimento e essa maturidade deles para um sentimento ao qual ambos ainda estão se adaptando, duas pessoas com gênios altamente difíceis o que só dá um tom a mais na história que já é fodástica. O jeito como ele cuida dela e a ama é muito sincero de uma forma linda sem ser perfeita e esse é, pra mim, outro ponto forte da trama. Uma pena que seja um número tão exagerado de livros, mas vou tentar conseguir, devagar, pelo menos os 22 primeiros nessa série vira vira. Valeu a pena ler, dei nota cinco com muita satisfação!

Bem, agora eu vou estudar pra minha regência de inglês, então não tenho certeza se vou mesmo começar a ler o próximo livro da meta. Vamos ver.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Paixão.

19ª Dor: Os músculos do tórax se distendem. A respiração torna-se mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial. Por que este esforço? Porque Jesus quer falar: "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem". Logo em seguida o corpo começa afrouxar-se de novo, e a asfixia recomeça. Foram transmitidas sete frases pronunciadas por ele na cruz: cada vez que quer falar, deverá elevar-se tendo como apoio o prego dos pés: Tortura inimaginável!

Essa é a penas uma das vinte citações biológicas em uma página no facebook que conta, passo a passo, o que aconteceu ao corpo de Jesus de sua flagelação até a morte. É sexta feira santa. Para muitas pessoas, com o passar dos anos, este virou apenas um feriado qualquer, o sentido real por trás do silêncio, da angústia, do respeito que mantemos hoje foi esquecido. Você consegue imaginar a dimensão desse sofrimento? Eu não. São três horas, três horas asfixiado, com o corpo perfurado por pregos, espinhos enfiados no crânio, o corpo completamente dilacerado, os olhos inchados mal conseguindo ficar abertos, a boca cheia de sangue... Deus... eu me pergunto como... como ele conseguiu suportar aquilo? É algo que não dá pra imaginar nem de longe! E foi por nós. Por nossa causa. Nós fizemos isso a ele, nós que fomos feitos pelo mesmo pai. Nós a quem ele amou a ponto de passar três horas em agonia para nos livrar da morte definitiva. E me pergunto: como alguém ainda não acredita nele?
Quando eu era criança, eu ia sempre a caminhada da madrugada para o cruzeiro da cidade, que fica no topo de uma colina aqui (é, acho que é uma colina), dá pra ver a cidade toda lá de cima, e eu me lembro que eu ficava morrendo de medo na hora de voltar porque é muito alto e o solo é íngreme. Mas eu ia com a minha mãe ou com as minhas madrinhas todos os anos, inicialmente eu não entendia muito bem, mas sempre que imaginava que estávamos refazendo os passos de Jesus, me lembrava dos mistérios dolorosos do terço e aquilo me causava uma angústia profunda. Faz anos que não vou mais... mal consigo me lembrar da última vez que fui e vi o sol nascer no sábado de aleluia, no sábado da espera. Eu sempre fui intolerante a dor, desde sempre... Mesmo criança, eu não conseguia compreender nem de perto a dimensão do sofrimento de Jesus, mesmo quando tentei fazer a crisma pela quarta vez e a minha formadora falou: "Ele estava tão machucado, lá em cima, pregado na cruz, que sua aparência era de um verme, a carne viva, as mãos perfuradas por pregos... foi o amor que o manteve lá, ele era filho de Deus, poderia ter saído se quisesse. Mas ele sofreu. Aguentou por nós." nunca esqueci essas palavras, nem poderia. E, nesta sexta feira santa, depois de tantos anos sem rumo, eu comecei a refletir sobre tudo isso... não consegui ler todas as dores de Cristo nessa página do facebook, dói na minha alma e eu sequer consigo imaginar minimamente o tamanho de sua agonia, é algo tão bárbaro, tão cruel em um nível indizível, tão... monstruoso, que eu não consigo colocar em palavras. Ele é filho de Deus, gente, mas se fez homem como nós. Sofreu de uma forma que nós nunca vamos conseguir medir e eu olho para o mundo de hoje e vejo o quanto nós estamos fazendo a mesma coisa com ele... crucificando-o de novo.
O mundo esqueceu de Deus. E eu generalizo sim, pois por mais que nós nos digamos "cristãos", temos nossa parcela no buraco negro que chamamos de mundo. Destruímos a criação dele, estamos destruindo a nós mesmos, e é assim desde os primórdios, desde antes dele vir em forma de homem nos redimir. Mata-se por fanatismo religioso, por crueldade que, depois, é justificada de desequilíbrio, por cegueira de sentimentos que nunca existiram e, mata-se pelo cúmulo de um celular. O mundo esqueceu do sacrifício dele, esqueceu que, se estamos vivos hoje, aqui, é por causa desse sacrifício. Deus já ficou triste com o mundo uma vez e mandou o dilúvio, prometeu que nunca mais faria aquilo novamente e, da segunda vez, mandou seu próprio filho para salvar uma humanidade que hoje vira as costas pra ele, rouba em nome dele, cospe na sua face, mata em seu nome. Eu não sou perfeita, blogueiros. Sou tão pecadora quanto todos eles, mas mesmo assim isso me revolta, me indigna, me enfurece. Caramba! Esse mundo não tem noção do que é isso:
16ª Dor: Tudo aquilo é uma tortura atroz. Um estranho fenômeno se produz no corpo de Jesus. Os músculos dos braços se enrijecem em uma contração que vai se acentuando: os deltóides, os bíceps esticados e levantados, os dedos, todos se curvam. É como acontece a alguém ferido de tétano. A isto que os médicos chamam tetania, quando os sintomas se generalizam: os músculos do abdômen se enrijecem em ondas imóveis. Em seguida também aqueles entre as costelas, os do pescoço, e os respiratórios. 17ª Dor: A respiração se faz, pouco a pouco mais curta. O ar entra com um sibilo, mas não consegue mais sair. Jesus respira com o ápice dos pulmões. Tem sede de ar: como um asmático em plena crise, seu rosto pálido pouco a pouco se torna vermelho, depois se transforma num violeta purpúreo e enfim fica quase preto, em estado cianítico. 
VOCÊ FAZ IDEIA DO QUE É ISSO? CONSEGUE IMAGINAR UMA DOR PERTO DESSA? UM SUPLÍCIO QUE CHEGUE A TAL PONTO?
Como o ser humano consegue ser, em seu âmago, tão cruel? Tão... diabólico? Monstruoso? Inominável? Como consegue causar sofrimento em outra pessoa a esse ponto? E como consegue esquecer isso tão rápido a ponto de continuar fazendo isso todos os dias?
Sabe, blogueiros, eu sempre tive medo do fim do mundo. Diz-se que o fim dos tempos será em fogo e, muitas pessoas imaginam que vao cair bombas do céu... mas não. O mundo já está acabando e quem vai nos matar não é a ira de Deus, ele nem vai precisar fazer isso. Damos conta sozinhos. Já estamos fazendo. Mas, se quer saber de uma coisa, mesmo que no fundo meu coração ache que o mundo merece uma segunda chance... Não consigo acreditar que a gente mereça. O ser humano é uma raça podre.
Paixão, para muita gente, é uma atração física incontrolável por outra pessoa que, depois, pode se converter em "amor". Ridículo. O que as pessoas sabem sobre amor? Jesus sabe. Ele nos amou tanto, de uma forma tão completa, que sofreu isso tudo para nos salvar e nos ver crucificá-lo de novo como estamos fazendo. Deus, nos amou tanto que mandou seu filho único para passar por tudo isso por nós. Usa-se "amor" como uma coisa tão banal, tão... miseravel. E ainda querem que eu acredite nisso. Não existe amor. Nunca vai existir um amor sincero e verdadeiro como o de Deus, não hoje, não mais. As pessoas estão corrompidas demais para carregar dentro de si um sentimento tão verdadeiro, tão puro, tão cheio de luz. Do contrário, o mundo não seria esse vortex sombrio no qual vivemos.

Human - Three Days Grace (2015)

Human é o quinto álbum da banda de rock alternativo Three Days Grace e primeiro trabalho para apresentar Matt Walst, substituto de Adam Gontier.
Traklist:
1. "Human Race"  
2. "Painkiller"  
3. "Fallen Angel"  
4. "Landmine"  
5. "Tell Me Why"  
6. "I Am Machine"  
7. "So What"  
8. "Car Crash"  
9. "Nothing's Fair In Love and War"  
10. "One Too Many"  
11. "The End Is Not the Answer"   12. "The Real You"  

A minha irmã é fanática por essa banda, e, por causa dela, eu acompanhei o TDG  desde que ela conheceu (no filme Raise Your Voice) e baixou a discografia completa deles, ou melhor dizendo, me obrigou a baixar. É uma banda boa, admito, Adam dava um tom a mais nas composições e tinha aquela voz com um timbre meio rouco que oscilava divinamente entre a suavidade de sua voz e alguns "scream" que faziam a diferença nas músicas. Quando lançaram Painkiller mostrando o trabalho do novo vocalista, eu fiquei um pouco receosa com o futuro da banda, mas curti a música, embora não tanto quanto I Am Machine, para mim, melhor single do álbum. Matt tem uma potencia vocal razoavel (apesar de, me desculpem a sinceridade, mas que cara bizarro da gota, viu?! Um filhote de cruz credo '-') outras faixas como Fallen Angel, One Too Many e Tell me Why também se destacaram, mas o outro single cujo vídeo foi lançado pra prover o álbum, Human Race, mesmo apesar de ter uma letra muito boa, não me convenceu. achei o toque muito morto. Em comparação ao One X, Human traz uma proposta diferente, não que o TDG tenha ficado mais maduro, mas que uma nova etapa realmente se inicia, melodicamente falando e vocalmente também (já ouviram esse carinha cantando home?). Dou nota 3,0