domingo, 29 de setembro de 2013

Vídeo ótimo

Eu vi e curti, então vejam se curtem também ;) o Entenda a Letra vem só depois do trabalho agora :/

Preocupada


Mal estou preparada para a prova de linguística amanhã e bomba já marcou o próximo trabalho para semana que vem. Em suma, tenho apenas essa semana para decorar as duas páginas de trabalho! Ai, como diabos se tira uma nota boa?! Só que dessa vez eu não vou chorar, prometi a mim mesma que ia ligar o foda-se e seja o que Deus quiser! Se eu conseguir o que preciso, ótimo. Se não, foda-se. Eu só estou mesmo querendo um motivo para desistir desse curso de uma vez, e pode ser finalmente esse u.u'
Fiquei incrivelmente furiosa na sexta feira passada, quando recebemos as notas do primeiro trabalho. Eu tirei 8,0 assim como Aricélia e Juliana, mas foi só a gente sair da sala que já começaram a malhar o pau em Aricélia, e ela ao invés de se defender não, fica chorando! O que mais me irrita é que eu sou igual ¬¬' mas pelo menos eu choro sozinha u.u' a inveja daquele povinho já está ultrapassando o limite da ética e eu to ficando cada dia mais furiosa com isso, o clima naquela sala ta ficando irrespirável!
Eu sei que não tenho atualizado o blog ultimamente, mas as coisas realmente estão complicadas, com a semana de provas foi impossível eu fazer outra coisa além de tentar estudar e olhe que ainda me dei mal em algumas delas u.u' agora, com mais esse trabalho essa semana e a outra eu vou ficar bem ausente pra tentar, pelo menos, arrumar uma maneira plausível de apresentar essa porcaria e continuar com a minha sanidade. E a ajuda as vezes vem de lugares que a gente não espera não é mesmo? Conversei com uma das minhas colegas de classe, uma que não tinha muita aproximação, mas que a tinha no face e acabamos tendo um chat, ela me deu tamanha força que me senti um pouco mais confiante para simplesmente fazer o que eu tenho que fazer e foda-se aquela sala nojenta!
Não tem acontecido nada especial ultimamente, eu tenho me sentido triste, mas não tenho chorado... as coisas andam devagar, sem muita esperança e sem muito animo, mas estou viva, e sempre tem outro dia pela frente.
Até quando eu puder de novo Blogueiros!

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Within Temptation Feat. Tarja Turunen - Paradise (What about Us?)

Como se não bastasse o cd maravilhoso da Tarja e o vídeo perfeito de Victim of Ritual, saiu hoje inédito o vídeo em que a rainha do Metal participa da música da outra maravilhosa banda de metal sinfônico Within Temptation e posso dizer, nunca tive tanto orgulho de ser fã de ambas *-----------* simplesmente tive um heart attack quando vi a música! Maravilhosa demais! Vale super a pena ver! Então blogueiros, se deleitem!

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Entenda a Letra: Die Alive - Tarja Turunen

O vídeo clipe de Die Alive é o considerado o mais sombrio da carreira de Tarja, mesmo com o Nightwish. Dirigido por Uwe Flade, teve seu lançamento no site oficial de Tarja no dia 28 de Janeiro de 2007 e foi gravado em uma antiga base soviética nas proximidades de Berlim, na Alemanha em dezembro de 2007 durante a turnê de aquecimento e promoção do álbum.

"Ela não é sobre fantasia, ela é sobre como eu tento viver minha vida. Eu tenho visto muitas pessoas que, apesar de ainda estarem vivas, estão mortas por dentro."
Tarja Turunen sobre a letra de Die Alive

"É uma canção sobre viver cada momento da sua vida intensamente. É um vídeo de luta, sem nenhuma espada ou sangue. Uma luta para fazer o que você quiser na sua vida, de modo que se você morrer amanhã, você vai morrer vivo[...]" 
Jim Dooley adicionou o sentimento de um trailer de filme no meio da canção.

Para mim, Die Alive passa a ideia de estar perdido em si mesmo. Ao contrário do que disse Jim Dooley, não senti que a letra fala sobre viver intensamente, para mim morrer vivo tem o sentido de não ver mais nenhuma chance na vida, olhar o horizonte e não ter esperança, é como se você morresse enquanto seu coração continua batendo.
Morrer Vivo
A noite se abre
Guiada apenas por um sentimento
Tudo em volta é luz
Tudo está cicatrizado
Noite... Provavelmente é um sentimento de paixão pela escuridão, porque é sempre a noite que as nossas dores se manifestam, no silencio do nosso quarto quando podemos ser vazios, estar vazios, chorar.
Os dois últimos versos expressam o alivio momentâneo de extravasar essa dor, de colocar para fora essa torrente que arde dentro de nós e que camuflamos o dia inteiro com um sorriso falso.

Sem mais destino e sem mais mistério
Mesmo que o tempo se parta, eu vivo meus dias
Cada momento e sua memória
Não apenas para sobreviver, para morrer vivo.
Os dois primeiros versos revelam que o eu lírico vive – ou sobrevive – sem crenças, desprendido de qualquer sinal de fé ele apenas vê a vida passando e tenta acompanha-la apesar de toda dor que lhe é infligida.
Esses dois últimos, mostram que é mais que apenas respirar, mas viver como alguém que simplesmente existe, sem expectativas, sem sonhos ou ambições. Gente que vive e morre por dentro, que é incompletamente completo.

Devastando o amor
O paraíso é apenas um sentimento
Cantando no meu sangue
Mantendo-me de joelhos
O primeiro verso é uma revolta. É o que se vê no mundo de hoje, ódio, desamor, desrespeito pela vida.
Os dois versos seguintes falam do despir da fé de um eu lírico que não consegue mais colocar suas esperanças em ninguém, nem mesmo no céu. E esse mantendo-me de joelhos representa as pessoas que ficam sempre dizendo para você confiar, para orar, para confiar mantendo você ajoelhado quando seu coração não consegue mais ver expectativa em nada, e quando essas próprias pessoas tem uma fé mais abalável que a sua.



Falling Apart


Deus me ajude! Se eu não conseguir sair desse curso para um bacharelado vou terminar ficando maluca! Eu vou sentir falta da aula de Gilberto, das minhas amigas e até mesmo de outras pessoas que eu vou deixar aqui, mas eu sei que é o melhor para mim, eu quero algo em que minha única obrigação seja queimar as pestanas estudando, livre de práticas pedagógicas, estágios, didáticas e psicologias! E antes de tudo: LIVRE de todo esse povinho falso da minha sala! Quero ir para um lugar onde ninguém me conheça, onde eu possa ficar sozinha ou mesmo não ser atacada por tudo - inclusive por respirar u.u'.
Durante esses dias eu tenho tido medo de absolutamente tudo, sobretudo de morrer e não sei se isso é algum tipo de aviso ou se é algum desejo obscuro do meu inconsciente que anda consciente demais para o meu gosto u.u' me fazendo pensar em coisas que eu não deveria pensar. Sem contar que eu estou meio encantada com um garoto, talvez porque ele me lembre muito o R no jeito e o Julio na personalidade, mas Argh! Deus que me livre de uma cilada dessas de novo! Pelo menos eu estou sob controle, afinal ele tem namorada e isso facilita MUITO a minha vida! Ele não me afeta tanto, essa é a parte boa, ignorá-lo vai ser tranquilo.
Está mais do que provado que eu não fui feita pra essa fantasia que as pessoas apelidaram de amor até porque eu já deixei de acreditar nisso faz tempo. Pra mim, só existe em livro, porque as vezes até nos filmes parece falso.
Eu confesso que tenho medo de ficar sozinha... Não me julgo nem um pouco capaz de cuidar de mim mesma, não sou equilibrada o bastante para tal e qualquer pessoa que me conheça realmente sabe disso. Mas em contrapartida, é quase uma necessidade minha ficar sozinha! Eu passei a vida toda sendo exposta das piores formas, puxaram  meu tapete e me fizeram de capacho, me odiaram sem ao menos me dar a chance de me apresentar, me humilharam, as pessoas não sabem quem eu sou, não sabem porque eu sou como sou, ou ajo como ajo... Elas simplesmente julgam, pisam e odeiam. Eu estou acostumada, mas não significa que não dói, por mais que eu realmente não me importe.
Eu só queria sumir um pouco, talvez dormir por um mês ou ficar reclusa na companhia de livros e de algo que me possibilitasse criar. Não importa quanto os filósofos e sociólogos digam, afirmem e comprovem que o tal "ser humano" é social e como tal não consegue viver longe de uma sociedade, toda regra tem exceção, eu sou essa exceção! Eu realmente não me importo em passar o dia no meu quarto sem ver nenhum vivente, não me importo de ficar quieta sem ninguém por perto, até porque eu sou a unica capaz de me aturar, capaz de me entender e muitas vezes nem para mim essa é uma tarefa fácil.
Sei que faz uns dias que não apareço aqui, realmente as coisas tem ficado difíceis para mim... Não consegui fazer o entenda a letra e nem me concentrar no que quer que seja. Eu tenho dormido muito, dormido tarde, comido mal, enfim, minha vida ta uma bagunça, eu to uma bagunça! Agora é semana de prova :p provavelmente eu vou demorar pra atualizar de novo...

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Victim of Ritual: Vídeo novo da Tarja!

A rainha do Metal lançou o vídeo da sua fodástica música victim of ritual. Eu ainda não vi no youtube, mas vocês podem conferir aqui :D Os créditos estão abaixo do vídeo ok?

 
Tarja Turunen - Victim Of Ritual (Official Video) from Michel Fernando R+ on Vimeo.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Rotina

Hoje minha mãe voltou a trabalhar... E agora eu estou quase que basicamente sozinha em casa. Por um lado isso é muito bom, eu posso chorar, gritar, sem que ninguém perceba já que meu pai passa o dia lá embaixo... Eu gosto de ficar sozinha, realmente. Por outro lado isso me dá medo, porque eu começo a pensar besteiras e fico a um unico passo de cometê-las sem que ninguém possa impedir. Eu tento manter minha cabeça ocupada, mas é difícil. Ontem eu passei o dia no quarto, literalmente, e por mais mal que isso faça eu me sinto incrivelmente bem... Os sons pareciam tão distantes que era como se eu conseguisse me fechar no meu mundo com os olhos ainda abertos. Eu estou em um desânimo só... Cantar, ler, escrever, pensar tudo perdeu a graça, se eu pudesse passar o dia dormindo eu passaria, ou pelo menos quietinha deitada na cama e até que agora que eu to com o quarto só pra mim facilita um pouco as coisas...
Existem várias "eu" em um eu só. Creio que seja essa a razão de eu me odiar tanto, porque eu até hoje não consegui encontrar qual dos "eu" é o certo, o verdadeiro, o positivo. Eu odeio não poder saber o que fazer, para onde ir, o que pensar. Há uma crença japonesa - e isso eu vi em Bleach - que fala em fitas espirituais não sei se eu entendi certo, mas é como divisões múltiplas da nossa alma e é mais ou menos um exemplo do que sou: uma fragmentação de mim mesma no meio de inúmeros fragmentos iguais cuja sina que me rege é tentar, inutilmente, encontrar o tal fragmento "certo". E todas essas partes de mim são testadas, odiadas - inclusive por mim mesma - e parcialmente descartadas, como se eu representasse um papel de mim mesma todos os dias e odeio todos eles, abomino-me, rejeito-me, repudio-me.
Vontade de dormir... Tão grande, tão certa, tão intensa, quase mortal. Dormir para sempre como a Bela Adormecida, esquecer-me dentro de mim, não fugir, nem me esconder, mas parar... O tempo, a vida, a dor, o pânico... Se há algo do qual eu queria realmente fugir era das pessoas. Eu não gosto de pessoas, elas me assustam, me coagem, me machucam... As pessoas são frias, cruéis, sádicas, elas não se importam em ferir, elas sentem prazer em provocar dor. As vezes, eu queria tanto me isolar completamente, mas não sou dona do meu destino para isso. Aqueles que dizem "você é livre para fazer o que quiser" não conhecem a minha vida, porque no que tange à mim eu não sou dona e proprietária das minhas escolhas, eu sou subserviente à vontades que me regem, às vontades que me guiam, e eu ainda não decidi se quero ser dona de mim ou não e isso é muito confuso, é tanta coisa misturada que eu não sei de verdade o que machuca mais. Faz três semanas que eu to bloqueada. E a minha vida virou um inferno! é como se eu não tivesse a mínima utilidade e não posso ficar trancada no quarto o dia inteiro, porque minha mãe não deixa to odiando a faculdade cada dia mais. Odeio o triplo essa bolsa de estudos. Queria sumir um pouco... Ir pra algum lugar onde eu não visse ninguém... Tipo um hospício ou uma casa de repouso... Eu não sei o que deu em mim ultimamente, parece que o meu sistema deu pani e ferrou tudo! Toda a minha vida ta parecendo uma farsa que eu não escrevi. Um plágio. E a pior parte é que eu não posso decidir mandar tudo pro inferno e pronto. Não sou eu que dou a ultima palavra. Essa palavra é da minha mãe. Porque eu não tenho autonomia para "cuidar" de mim mesma. Eu admito. Não sou competente para tal, pelo menos emocionalmente. Não que eu não seja responsável. - O que de um todo eu realmente não sou u.u' - Mas eu não sou "equilibrada" o bastante para isso. É essa a verdade e eu não procuro esconder.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Entenda a Letra - Sleeping Sun (Nightwish)

Voltando ao marcador música. Era para eu ter feito ontem, mas realmente não deu. Bom, a música de hoje é bem complicadinha, porque sleeping sun tem uma letra que pode ser interpretada de pelo menos mil formas diferentes embora ela sempre tenha refletido em mim o mesmo significado,  o que me leva a dizer que é aquele tipo de música que fala particularmente com cada pessoa, por isso, a "análise" dessa semana vai ser um pouco pessoal, eu vou falar o que essa letra conversa comigo, e eu me identifico muito com ela. Então sem mais delongas, vamos lá.

Sol Adormecido
O sol está dormindo em silêncio
Era uma vez um século
Melancólicos oceanos calmos e vermelhos
Carícias ardentes ao dormir
O primeiro verso encaro o sol como a esperança, quieta, intocável, calada.
A partir do segundo eu já penso em uma era que eu gostaria de ter vivido, os oceanos melancólicos, calmos e vermelhos são as dores que assolam a minha alma, a tristeza e as “carícias ardentes” do último verso me remetem a um tempo do meu passado... A uma saudade que eu sinto e que não vai me abandonar nunca.

Por meus sonhos eu continuo minha vida
Por desejos eu contemplo a minha noite
A verdade no fim do tempo
Perder a fé se torna um crime
Os dois primeiros versos dessa estrofe refletem a passividade, os sonhos representam um ideal pelo qual eu não desisto de viver, mas os desejos pelo qual contemplo a noite são utopias que eu sei que nunca serão realizadas, a noite representa a escuridão dentro de mim, “a verdade no fim do tempo” é a admissão de que eu não estou bem, e o último verso representa as críticas de que eu não posso desistir, que eu tenho de ter fé na vida... Gente que não sabe o que você está vivendo e se acha no direito de pisar em você ou falar coisas pra você fazer como se fosse tudo simples.

Eu desejo que esta noite
Dure por uma vida
As trevas em volta de mim
Margens de um oceano solar
Oh, como eu desejo me por com o sol
Dormindo
Chorando
Com você
O refrão é o ponto alto da música. Os quatros primeiros versos, que passam a mesma informação, falam que eu não consigo me desprender da minha escuridão, dessa dor que eu trago comigo e de fato é verdade, as trevas em volta de mim são os reflexos do meu desespero, as pessoas que me machucam, a vida que me fere, e as margens do oceano solar representam as margens da minha esperança, do meu positivismo. Se você olhar o sol que parece ser engolido enquanto se põe no horizonte do oceano, remete a algo inalcançável, distante. Os últimos versos, “se por com o sol” reflete o desejo de dormir para sempre, de se libertar de todas as dores, das lágrimas, dormir e chorar com os últimos suspiros... E o “você” da letra sempre me representou o David.
Sofrimento, é o que tem em um coração humano
De meu Deus eu irei me despedir
Eu velejaria sob mil luas
Nunca achando para onde ir
O primeiro verso está claro como água não é? Tudo que povoa meu coração: Sofrimento. Já o segundo verso, “de meu Deus irei me despedir” é algo que, infelizmente, eu sou forçada a admitir, eu não tenho mais a fé que tinha antes... Eu não sou mais a garota religiosa e cheia de fé que eu fui um dia, mesmo apesar da dor... As vezes eu me pergunto em que momento eu cheguei a esse ponto. E os dois últimos versos falam sobre minhas duvidas, sobre as incertezas que eu tenho de não saber o que fazer, para onde ir, aonde chegar. Realmente eu continuo a esmo na estrada, a vida vai e eu fico à deriva no meio do nada.

Duzentos e vinte e dois dias de luz
Serão trocados por uma noite
Um momento para o poeta tocar
Até que não haja mais nada a se dizer
Os dois primeiros versos dessa estrofe fala que todas as alegrias são suprimidas pela tristeza, toda a luz por maior que seja, fora convertida em escuridão, e isso quer dizer que não importa o quão brilhante sejam os dias, a felicidade nunca vai me alcançar, a esperança vai se por no fim do dia e eu vou mergulhar em trevas e sofrimento. Os dois últimos versos falam do meu “trabalho”, refletem o sentimento que coloco ao escrever, é o meu refúgio, a minha saída, o meu desabafo. Criar é a maneira que eu tenho de externar meu sofrimento de uma maneira a levar as pessoas a verem uma beleza que eu já não consigo mais enxergar. Até que as minhas palavras se calem...

Sleeping Sun representa essa alma entorpecida, essa pessoa que vive trancada dentro de si mesma, tentando inutilmente se privar da dor que a corrói, é um desejo implícito de adormecer para sempre, de cessar de uma vez todo o sofrimento. É uma prece de ajuda, um desabafo, um prelúdio de morte.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Desculpa gente

Pois é galera, eu tinha prometido a análise da música pra hoje, mas não deu mesmo, eu não to com cabeça para escrever uma só frase decente! Já faz alguns dias que além de bloqueada criativamente, eu estou mal... Uma vontade enorme de desaparecer, cansada da faculdade, desse curso insuportável! Cansada dessa preocupação constante em manter essa bendita bolsa de estudos, cansada de ser eu, de ser julgada, cobrada, criticada, pisada, perseguida, humilhada! Cansada de tudo e de todo mundo!
Eu vou tentar fazer amanhã... Já escolhi a música e assim como Blood on my hands, vai ser uma análise complicada. Também vou fazer a resenha do livro pra vocês e semana que vem ta ai.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Já pensou nisso?




Pois é Demi... Concordo plenamente com você!

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Finalmente descobri!

Eu só vim aqui uma vez desde que você se foi... É tão estranho saber que você não vem... Que não vai me ligar com uma desculpa esfarrapada por ter me deixado esperando, que a sua silhueta esguia e cara de pau não vão aparecer na esquina e fazer meu coração acelerar. Pensei que ia ser mais fácil depois de tanto tempo... Mas não é, David...  Nunca é. Cada parte dessa praça parece contar uma história, você está em cada cena descrita e sentada aqui, agora, é quase como se eu soubesse que você está comigo, que esteve esse tempo todo, como o vento que me toca, como as lágrimas que caem, como a saudade que fica. 

Hoje, após vinte e três anos no "escuro" eu finalmente descobri porque eu choro - e não, não é porque eu tenho olhos! ¬¬'.
Quando saí de casa hoje a tarde, passei na antiga praça onde David e eu costumávamos nos encontrar. Eu só havia ido lá uma vez depois que ele partira, não havia mais razão para ir até lá, muito menos motivo para voltar a sair. Para onde eu iria? Fazer o que? Nada mais parecia ter graça ou mesmo sentido, e até agora, nada parece. Mesmo assim, depois de tanto tempo, ainda doeu como se ele tivesse acabado de partir e parece impressionante, mas eu não senti a presença dele de maneira tão forte como sinto quando estou com medo.
Quando saí de lá e ia caminhando para o ponto de ônibus, e também no caminho para faculdade, eu me pus a refletir sobre a razão pela qual eu choro, pela qual eu chorei a vida toda sem razão aparente, o motivo da dor anônima dentro de mim que transborda pelos olhos, que agora é tão bem mascarada pelo "Tô bem" que eu repito tão mecanicamente. Descobri, por fim, que eu choro pela pessoa que eu sou, pela pessoa que eu deveria ser e pela pessoa que eu nunca vou ser. Choro pelas coisas que faço, pelas que deveria fazer, pelas que não fiz e pelas que não vou ter a chance de fazer nunca. Choro pelo que perdi, pelo que ganhei, o que não consegui e o que nunca vou conquistar. Choro pela minha vida, pela minha morte, por aquilo que é proibido pra mim. Eu choro por quem me cerca, por quem me afasta, por quem me ama e por quem me odeia. Eu choro pelo paradoxo antagônico que é a minha mente. Eu choro porque eu sou eu.

sábado, 7 de setembro de 2013

Vamos falar sério?

Eu fico mais assustada a cada dia com o ser humano, como pode acontecer certas coisas? Como eles são capazes de ter certos tipos de atitudes tão impensadas e tão ridículas? Olha, eu não sou a pessoa mais indicada para falar sobre casamentos, eu nunca tive namorado e tals, mas eu entendo disso melhor que muita gente por ai, inclusive gente que ta casada ha bastante tempo, isso porque eu cresci no meio de uma família cheia de mulheres que a maior parte tem casamentos complicados e a outra parte - que é a das primas - vem e voltam de casamentos como se fosse um shopping center! Entender um casamento não é tão difícil se você analisar de uma maneira geral, e eu digo isso porque cada um tem as suas particularidades, afinal as pessoas são diferentes. O passo principal para não ter um casamento fracassado é não pensar com as cabeças de baixo! Esse é o maior erro dos casais de hoje, isso na melhor das hipóteses! E o tema desse post vai ser justamente isso: CASAMENTOS, porque de repente eu decidi falar sobre isso? Vocês já vão entender.
Eu sempre fui estranha, do meu próprio jeito, mas estranha mesmo assim. Quando eu era criança eu não me encaixava e ainda hoje não me encaixo, a minha mãe diz que eu sou doente, as pessoas dizem que eu sou anormal, normalmente eu sou odiada e criticada, mas foda-se (é palavrão mesmo! FODA-SE!!!), o que eu quero dizer com isso é que, apesar de todos os meus defeitos - que são muitos - eu não faço nada porque as outras pessoas querem que eu faça, como por exemplo emagrecer! E muito menos me meto em atos impensados que podem me ferrar mais na frente! Hoje eu atestei na prática o que esperar de um relacionamento no tal século XXI, e se eu já não acreditava em relacionamentos reais antes, agora eu acredito menos ainda! Acompanhe os casos:
1. Certo casal que conheço juntou-se ha uns três anos mais ou menos. Ele um garoto que eu conheci ainda no antigo catecismo! Ela uma mulher feita que faz parte da minha vida desde que eu me entendo por gente. Na brincadeirinha de "liberdade" ambos acabaram tendo uma filha e se juntando - porque casar que é bom hoje em dia né, só em novela mesmo! - ha alguns meses, esse cara foi pego em uma situação complicada com a irmã da esposa pelo próprio filho desta última, a briga foi horrível, e acabou na separação das irmãs, mas ela decidiu perdoar a traição do cara e não perdoou a irmã que é sangue do sangue dela. Resultado: hoje tiveram uma briga estúpida e ela colocou o cara pra fora de casa. Me digam quem é que importa no meio de tudo isso? A criança de um ano de idade que não entende bulhufas do que tá acontecendo e vai ser a pior prejudicada nisso tudo. - Isso se eles não fizerem como é modinha hoje, ficar indo e voltando igual aqueles vai-e-vem que eu tinha quando era criança!
2. Uma amiga minha, namorava um rapaz há quase cinco anos, ela que já chegou na maturidade lógico que queria estabelecer vínculos mais fortes, ter os filhos dela e um compromisso sério, mas parece que o cara tem medo de casamento. Resultado: O namoro sólido dos dois derreteu em menos de uma semana e, mesmo se gostando, hoje eles fingem que são ótimos amigos. Nem sei se é pra rir ou pra chorar.
Olha pessoas, eu não sou a pessoa mais indicada do mundo pra falar de casamentos, mas eu preciso mesmo dizer o que eu penso de tudo isso, e de tudo mais que eu vejo acontecendo à minha volta, que eu já tive que presenciar ao longo da minha vida algumas vezes até dentro da minha própria casa, casamento é uma responsabilidade dividida por dois! Você não casa sozinho, ou seja tudo é responsabilidade dos dois tanto o fracasso quanto o sucesso. O alicerce de uma relação, ao meu ver são: CONFIANÇA, LEALDADE, FIDELIDADE, AMIZADE, COMPANHEIRISMO, SINCERIDADE, HUMILDADE E MATURIDADE. Isso é indispensável quando você pensa em dividir sua vida com alguém e a confiança vem em primeiro lugar, porque não existe coisa pior no mundo do que viver ao lado de alguém que você não consegue ter certeza sobre nada, que vai fazer você viver sob constante dúvida em relação à tudo! É ridículo e destrutivo! E antes de mais nada: Não se case pensando com a cabeça de baixo! Casamento é algo muito além de sexo! Logo vem filhos, novas responsabilidades e desafios, há uma série de coisas que você precisa aceitar para que uma relação dê certo, e cama não é motivo pra isso, nesse passo, você vai acabar como o meu exemplo 1! Hoje em dia as pessoas brincam muito com sentimentos, com a vida dos outros. Onde foi parar o  valor das pessoas? Onde entrou o bom senso e o respeito? O mundo me assusta, as pessoas me assustam e acho que é por isso que eu insisto sempre em me manter longe delas, em não querer dar espaço para ninguém na minha vida, porque na minha concepção, a dor da solidão é mais suportável do que um coração partido, uma vida destruída, uma inocência roubada e uma honra perdida.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Niver do meu Tumblr!

O meu tumblr Follow Your Broken Heart completa hoje dois aninhos! Eu estou muito contente, se você não conhece, visite-me!
Follow Your Broken Heart

Empurrando com a barriga


Pois é gente, não deu pra atualizar o blog ontem, e olha que ontem eu tive raiva também, já não bastasse o episódio da terça-feira, ai ontem uma das pessoas da minha sala teve a audácia de falar comigo assim, de boa, como se fôssemos as melhores amigas do mundo! Porque eu já percebi que funciona assim: elas deixam claro que odeiam você, mas quando precisam da sua ajuda ai falam como se você fosse a amiga numero um delas! Sinceramente, me odeie, não to nem ai, mas pelo amor de Deus, me poupe da falsidade! Desde que eu entrei nessa maldita faculdade eu já engoli muita coisa, eu não sei o que eu fiz pra elas me detestarem tanto, assim como a Aricélia e Juliana também, a gente cumpre nosso dever e é sempre na nossa, não da pra entender, mas agora eu cansei, sabe? Não dá mais mesmo, a sorte dela é que eu sou o mínimo do educada, mas isso não quer dizer que eu precise ser simpática e já me deixaram isso bem claro na prática! Respondi, sim. Mas com toda a frieza que eu pude demonstrar e espero sinceramente que ela nunca mais me dirija a palavra! Se há algo que eu não consigo ser, isso é hipócrita! Se eu gostar de você ótimo, mas se eu não gostar esteja certo que eu vou fazer com que você perceba que é pra ficar a quilômetros de mim!
Minha maior esperança é passar no ENEM, e Deus me ajude para que funcione, é a porta de salvação para eu me livrar de uma vez da AESA CESA, ir embora até dessa cidade se possível, não sei como e não me importa, mas quero correr para longe dessas pessoas, ir para um lugar onde ninguém me conhece, onde eu tenha a chance de fazer algo que eu realmente me sinta bem fazendo, não que não tenha complicações, eu tenho em mente que tudo vai ser difícil, mas pelo menos que seja mais específico dentro do que eu quero pra mim - ou seja, SEM PEDAGOGIA! - cada dia que passa eu quero menos ser professora, eu detesto mais a ideia, detesto mais as matérias pedagógicas e pego ainda mais raiva desse curso! Bacharelado... Ah doce som que parece ecoar tão distante! Maldita hora que eu não sabia a diferença entre os dois quando me meti nessa fria! Sem falar que ainda tem esse maldito projeto de intervenção dessa bolsa de estudos, como se não bastasse todo o resto do estresse + prática pedagógica, ainda colocam a gente nessa P**ra de projeto de intervenção pra arrumar mais dor de cabeça! NINGUÉM MERECE!
Hoje eu tive um dia mais ou menos... Na verdade, esses ultimos dias eu tenho me sentido muito mal, a vontade de me isolar meio que triplicou e se eu realmente fosse livre pra fazer o que me desse na telha esteja certo que eu estaria no meu quarto pelas próximas quatro semanas ou até mais! As pessoas cada dia mais me assustam... O mundo me assusta! E parece que não tenho onde me esconder, parece que as coisas sempre vão insistir em dar errado... Meus refúgios estão se rompendo, rápido demais para que eu possa salvar alguma coisa... E cada lado meu que fica desprotegido está sendo sangrado sem a menor compaixão.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Atarefada!

Problema do óculos resolvido, sexta feira finalmente a minha cabecinha vai parar de me torturar no fim das contas o problema era a bendita armação, ai eu troquei e pronto! Só mais um pouquinho e esse problema acaba junto com a minha dor de cabeça que nunca passa!
A semana de provas  nem começou e eu já estou nadando em trabalhos - nadando não, quase morrendo afogada! - e hoje eu tive mais uma raiva daquelas na aula de prática, tem gente na minha sala que enfim, eu só convivo porque matar é crime! Para a sorte deles! A professora sugeriu que a gente fizesse um tipo de festival de poesia, e um "engraçadinho" na minha sala espalhou para ela e todo o resto que eu era uma cantora lírica o cúmulo da mentira e da falsidade, o propósito é que eu vá lá na frente e pague um mico sem tamanho para que eles e as duas vacas que tem lá comecem a rir da minha cara como já costumam fazer nos trabalhos. Nem em sonho eu vou dar esse gostinho! Eu tenho plena consciência das minhas limitações e pagar mico de graça não é uma delas u.u' mesmo assim estou possessa, já é a segunda vez que me expoem daquela forma! Eu odeio isso, não gosto de atenções em cima de mim, não gosto de pessoas prestando atenção. Estou P*ta de ódio!
Momento para xingamentos não listados: Aqueles *&¨%$$#@@ bando de *()_+*¨&¨%$$ que eu queria que fossem pra (*&%$$¨&¨%$%¨&% e ainda acho que &*%$@@!@#¨&
Pronto. Acalmei.
Agora melhor ir dormir, afinal amanhã - ou melhor hoje porque meu relógio já zerou aqui - o dia começa cedo e eu tenho meio milhão de coisas pra fazer. Só posso resumir o dia de hoje em uma palavra: Interessante.

Luz Entre Sombras

A minha professora de prática nos levou para biblioteca hoje, tínhamos de procurar um poema para abrir o nosso projeto, Aricélia achou esse e me mostrou, eu gostei tanto que decidi postar aqui, é do grande Machado de Assis.

É noite medonha e escura,
Muda como o pensamento,
Uma só no firmamento
Trêmula estrela fulgura.

Fala aos ecos da espessura
A chorosa harpa do vento,
E num canto sonolento
Entre as árvores murmura.

Noite que assombra a memória,
Noite que os medos convida,
Erma, triste, merencória.

No entanto... Minh'alma olvida
Dor que se transforma em glória,
Morte que se rompe em vida.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Entendendo a Letra - Blood On My Hands (Xandria)

Só o Título da Música - Sangue em minhas mãos - já deve dizer que essa vai ser uma análise difícil, assim como todas as músicas de metal, pode haver inúmeras interpretações diferentes para uma mesma letra. É até interessante trazer algo deste gênero para cá, e esta será uma análise bem difícil por se tratar de uma música de metal sinfônico, que normalmente tratam de críticas religiosas, problemas políticos e sociais, ou mesmo são puro poema sobre amor, ódio, destino e superação. Descobriremos agora - ou eu pelo menos vou tentar - o que há por trás de Blood On My Hands.
Let's Start!

Estrelas de prata em minha noite escura
Fria como o gelo, mas bela
Errante através de sombras quebradas
O rio da vida está todo cheio de pecados
A água que bebo é o sangue em minhas mãos
Como eu disse, é uma análise complicada, mas Blood on my hands parece tratar-se de uma pessoa profundamente perdida e em conflito consigo mesma, pelo menos é isso que passa para mim. As estrelas de prata no primeiro verso representam a esperança em uma noite escura, mas no segundo verso, percebemos que é uma esperança fria, quase morta, porém bela ao se fazer persistente mesmo que fraca. Os dois últimos versos parecem ter um 'quê' de crítica ao falar que o rio da vida está cheio de pecados e a água que bebe é o sangue em suas mãos, isso me remeteu às cruzadas e as 'guerras santas' que aconteceram e acontecem, o extremismo religioso e o fanatismo que ainda assola a humanidade. Pode ser que eu esteja delirando hehe, mas também pode ser interpretado como uma pessoa que se martiriza por suas culpas, e esse sangue que ela "bebe" e que está em suas mãos pode ser o remorso que ela carrega dentro de si e se renova a cada dia, é até uma ideia mais coerente com o resto da letra, alguém que vive preso nos próprios erros, que se julga desmerecer qualquer perdão.
Ninguém vê como eu estou queimando
Ninguém sente este anseio
Então venha provar este escuro veneno - você nunca alcançará este coração
E perdoe minha obsessão - alguma coisa me separa
De mim mesmo
Aqui nós temos claro no primeiro verso que o eu lírico dessa música é uma pessoa solitária, que cala a sua dor e a remói constantemente sozinho dentro de si, revivendo o mesmo pesadelo como algo automático. Ninguém sente o que ele sente, ninguém pode saber o que é aquela dor que ele carrega, e nos versos que seguem é como se ele estivesse tentando se abrir, convidar alguém para adentrar no seu mundo sombrio e fechado, ao mesmo tempo que o mantém longe de si, quando diz que 'alguma coisa me separa de mim mesmo' podemos ter a ideia de alguém que deseja se libertar do suplício no qual se prende, mas é impedido talvez pelo seu próprio medo, talvez pelo remorso que faça com que sua culpa pareça não ter perdão. A contradição tida no terceiro verso da estrofe deixa claro que mesmo que alguém consiga aproximar-se dele, nunca o conhecerá de verdade, nunca será capaz de "salva-lo" de si mesmo.
Esperando pelo minha condenação - seu promotor está aqui
Em minha própria acusação - você não pode correr de si mesmo
Oh, nós estamos vivendo essas mentiras sozinhos
Então venha e atire a pedra
Nas estrofes anteriores nós entendemos como o eu lírico se sente culpado por algo, aqui vemos que ele mesmo se condena pelo possível - ou possíveis - "pecado" cometido, ele é o único que se acusa e ao afirmar que 'você não pode correr de si mesmo' ele afirma que não pode fugir desse remorso que carrega dentro de si, a dor eterna de estar atado à corrente da dor do arrependimento. Nos últimos versos ele fala o que eu entendi como a hipocrisia das pessoas em ignorar muitas vezes, friamente, as coisas erradas que carregam dentro de si, que não sentem remorso em magoar ou até mesmo acusar e atirar pedras nos outros por seus crimes quando na verdade sua própria alma está corrompida.
Ore aos deuses que eu abandonei... neste jogo de viver e deixar morrer
Ore por minha alma neste mundo... para livrar-me de meus pecados
Ore...
Tudo o que tem sido e tudo o que vejo agora
Apenas um fantasma do que eu chamei de ...
Eu encarei o primeiro verso dessa estrofe como mais que alguém sem fé, mas alguém que depositou muita fé nas pessoas - que seriam os 'deuses abandonados' - e que foi pisoteada por suas imperfeições e traída por sua ingenuidade. Na segunda estrofe, é como se a ordem para orar por sua alma fosse mais uma prece pessoal para conseguir perdoar aqueles que o feriram, mas antes de tudo perdoar a si mesmo da dor que carrega. Nessas estrofes finais, que fazem parte da ponte, eu vejo como se as esperanças dele tivessem se esvaído, a fé em si mesmo e tudo que lhe resta é o fantasma da dor e da culpa que ele leva consigo, nesse caso, me pergunto se as estrelas de prata do primeiro verso, frias como gelo, não seriam então as pessoas, revelando no caso um eu lírico que não consegue lidar com as pessoas (encaro assim porque sou desse jeito!)

O motivo de ter escolhido Blood On My Hands para a música dessa semana, é o fato de que muito nessa letra fala de mim - quase tudo na verdade - revela a dor de alguém que vive trancado no seu suplício pessoal, alguém que tem medo das pessoas porque já foi infinitamente ferido, uma pessoa que vive preso na cela da própria culpa, que vive na busca do perdão de si mesmo e ainda assim se condena mais do que se perdoa, uma pessoa sozinha e preenchida somente com amargura e desespero, sem esperanças, sem expectativas, sem mais nenhum sonho (Uma pessoa como eu).

Nada como um dia sem aula!

Reuniões pedagógicas, como eu as adoro, especialmente quando elas acontecem em dias de aula no horário das aulas! Embora eu tenha de admitir que preferia que ela tivesse acontecido na quinta-feira e não na segunda! Minhas aulas favoritas são dia de hoje, mas como ficar em casa é sempre ficar em casa então, eu consigo suportar a raiva.
Mesmo que eu tenha ficado em casa, o dia não foi cem por cento relax afinal, minha irmã voltou a trabalhar hoje e com ela o meu dia também começa cedo, eu faço o café da manhã, depois cuido do almoço para tanto quando ela sair,quanto quando chegar tenha sempre comida pronta. Ainda tive algumas tarefas extras,como hidratar o cabelo - que eu não fiz ontem - fazer a unha - que não fiz ontem também - organizar as coisas da faculdade e ler o livro de Paulo Freire, que felizmente já estou na metade! E também já comecei a fazer minhas anotações para o trabalho, afinal de contas a minha fila de livros da meta de leitura me espera ainda faltam 05! Assim que eu me livrar desse livro do trabalho, cuja leitura é um pouquinho chata, mas a temática é sobre leitura então, torna-se até um pouco atrativa, voltarei a minha meta de leitura. Por falar nisso, já fiz o video-resenha do último livro que li, se a minha internet cooperar, ainda hoje eu posto ele aqui \o/
Hoje eu to me sentindo um pouco melhor, toda a agonia que eu estava nos últimos dias e o constante estresse eram nada mais que tpm, pode parecer incrível, mas eu não consigo identificar quando estou de tpm, só quando a infame visitinha desce e eu noto o motivo da irritação. Amanhã eu vou finalmente sanar um probleminha que está me causando - literalmente - dor de cabeça, trata-se dos meus óculos, se eu não resolver amanhã, não resolvo mais! Não aguento mais essa dor de cabeça insuportável pelo esforço com o óculos vencido, eu leio muito, passo muito tempo no computador e não posso ficar com esse óculos muito tempo! Mamãe vai comigo e amanhã resolveremos isso se Deus quiser. Provavelmente, no caso de eu demorar, novamente não vou para o curso de inglês, passarei lá só para pagar a mensalidade. Eu tive um dia tranquilo, estou tranquila... Espero que isso se estenda amanhã, preciso muito manter essa calma, isso me dá esperança de que as coisas podem dar certo, mesmo que eu não saiba por quanto tempo.

Fear

Acompanha-me o medo
frio, ferino.
Companhia constante
em todas as horas, em qualquer caminho.

O medo agonizante e avassalador
dessangrando-me a alma
levando-me às sombras
coagindo-me os movimentos.

E não há escapatória
de tão real sentimento
é concreto, gélido e vivo
matando aos poucos qualquer esperança.

Sangrando-me os pulsos
calando-se em sulcos
trazendo consigo a escuridão.

Não quero o mórbido ou
mesmo a fria morte
desejo a vida
mesmo no difícil respirar...