domingo, 21 de abril de 2024
[Música] Break The Mold e a luta contra si mesmo
[Bíblia] Levítico - Parte II
"Se um homem tomar a sua irmã, filha de seu pai, ou sua mãe, e vir a sua nudez, e ela vir a sua, isso é uma coisa infame. Serão exterminados sob os olhos de seus compatriotas." (20,17)
Se entendi direito, configura incesto entre apenas pessoas com relação de sangue.
"Se um homem tomar por mulheres a filha e a mãe, cometerá um crime. Serão queimados no fogo, o homem e as mulheres, para que não haja tal crime no meio de vós." (20, 14)
Achei pesadíssimo. Só não entendi se trata do incesto parental ou de qualquer situação do tipo. E, no caso do pai tomar a filha contra a vontade dela? Parece que incesto é ainda mais abominável que homossexualidade dada a punição.
"Qualquer homem ou mulher que evocar os espíritos ou fizer adivinhações, será morto. Serão apedrejados e levarão sua culpa." (20,27)
Seria isso a doutrina espírita ou as tais xamãs? Vi nesse livro que feiticeiras também devem ser mortas. Dever vir daqui desde a inquisição até hoje metade do fanatismo extremo. Ainda assim, o texto em nenhum momento é claro sobre que tipo de prática seria, imagino que seja a necromancia que era praticada por alguns povos na época.
Há, no capítulo 21, uma parte (v. 13) que afirma que o sacerdote pode ter uma esposa, desde que esta seja virgem. Fico imaginando se isso se devia a continuidade da linhagem de Aarão como sacerdote ou se o celibato de hoje se deve à jornada de Cristo ou a seus apóstolos que, até onde me consta, não se casavam, e mesmo alguns já casados, como Pedro, deixou para trás a esposa. Outra coisa que se destacou foi a respeito das pessoas com deformidade não poderem ser sacerdotes nem poder se aproximarem do altar... achei essa distinção e exclusão cruéis, e enfatiza muito que tudo oferecido deve ser "sem defeito". Como um povo se revolta tanto pode oferecer qualquer coisa "perfeita"?
"Todo aquele que amaldiçoar o seu Deus levará o seu pecado. Quem blasfemar o nome do Senhor será punido de morte: toda a assembleia o apedrejará. Quer seja ele estrangeiro ou natural, se blasfemar contra o santo nome será punido de morte." (24,15-16)
Agora me digam, se a gente levar isso ao pé da letra ao invés de ler o novo testamento e entender os ensinamentos de Jesus e a ressignificação da velha aliança, quantas pessoas estariam vivas hoje? Quanto sangue nós teríamos nas mãos? A primeira pessoa que eu ia matar era meu pai. Entendem quando eu digo que Cristo muda tudo? A partir do sacrifício dele cada um é responsável pela sua salvação, ela deixa de ser coletiva. A gente faz a nossa parte, mas sobretudo dando testemunho com nosso próprio exemplo de vida. Jesus acolheu mesmo aqueles que não acreditavam nele, que professavam uma fé diferente, como a samaritana.
O sermão da montanha, por exemplo, é a passagem que muda a maior parte da lei do levítico, extrai-se a violência e a intolerância e prega-se o respeito, a compaixão, a serenidade e a pacificidade.
"Todo aquele que ferir mortalmente um homem será morto. Vida por vida. Se um homem ferir o próximo, assim como fez, assim se lhe fará a ele: fratura por fratura, olho por olho e dente por dente. Sofrerá o mesmo que ele fez ao seu próximo." (24, 17-20)
Vou comentar isso com apenas uma frase: "Perdoai para alcançar o perdão;" (MT 6, 14-15)
Ainda teve a lei contra agiotagem que também pensei que era em provérbios, confessar que esse livro foi bem difícil de ler e me deixou com muitas interrogações. As leis se contradiziam entre si, uma hora o mandamento é "não matarás" e logo pode matar o blasfemo, o sodomita, o incestuoso, o assassino. Outra coisa que me incomodou muito foi como a mulher vale pouco, tudo é nossa culpa tudo é menos com a gente, tudo que fazemos é errado, "impuro". E pelo que li até agora vejo que isso é bem arraigado na lei judaica, a mulher está sempre no último degrau, as coisas mudam muito pouco ao longo do tempo.
Contudo, com minha passagem pelo Evangelho de Mateus consegui me sentir um pouco melhor e ter uma visão mais ampla desse texto. Por isso saliento, sempre tenha cuidado de contextualizar o livro no momento histórico e na sua função segundo a perspectiva de Jesus. Do contrário, o caos vai estar armado porque vão achar que pode tudo já que está na bíblia. E aqui terminamos Levítico.
sábado, 20 de abril de 2024
[Filme] (Re)Vendo todas as adaptações da Cinderella - Parte 3
Filmes que não consegui assistir:
Filmes que não vi porque não quis mesmo:
quinta-feira, 18 de abril de 2024
[Filme] (Re)Vendo todas as versões da Cinderella - Parte 2
E eis que estou de volta com a segunda parte das adaptações da Cinderela, gente nem eu fazia ideia que eram tantas, meu Deus, galera espremeu até o sumo da história. Mas, como bem dizem, um tema clichê nas mãos da pessoa certa pode se tornar único.
Como falei na primeira parte, depois do lançamento de A Nova Cinderella com Hillary Duff, um boom de 'novas cinderelas' surgiram bem no estilo 'copiar e colar' com pouquíssimas novidades e acertos. É deles que vamos conversar nesse post e, já adianto, se você gosta de um deles com todo seu coração, tudo bem, não venho aqui causar intriga, tampouco minha opinião é a única que vale. Podemos seguir sendo amigos.
domingo, 14 de abril de 2024
[Bíblia] Levítico parte I
"Não te deitarás com um homem como se fosse mulher: isso é uma abominação (18,22); se um homem dormir com outro homem como se fosse mulher ambos cometerão uma coisa abominável. Serão punidos de morte e levarão sua culpa. (20,13)
Sabemos de onde vem as punições tenebrosas que se vê pro lado do oriente médio. Pensei que isso estava em provérbios (não sei por que razão), não deixou de soar pesado. Se não condenamos, somo coniventes? Até onde o amor ao próximo é tolerável então? Mil coisas se passaram na minha cabeça.
Poréeeeeem.... Jesus muda isso quando diz "amai ao próximo como a ti mesmo", sabe a ideia de amar o pecador e repudiar o pecado? É mais ou menos isso. A salvação, a partir do sacrifício de Cristo, deixa de ser coletiva e passa a ser individual. Cada um vai responder por si mesmo diante de Deus. Então, apenas amemos um ao outro e o resto não é da nossa conta. Respeito é a palavra chave aqui, devemos respeitar as escolhas do outro e deixar o julgamento para Deus. Ele é quem decide o que é certo e errado.
"Não odiarás o teu irmão no teu coração. Repreenderás o teu próximo para que não incorras em pecado por sua causa. Não te vingarás; não guardarás rancor contra os filhos do teu povo. Amarás teu próximo como a ti mesmo." (19, 17-18)
Ok, e se meu próximo é a pessoa da lei de cima eu faço o que? (foi a primeira coisa que pensei quando li isso hahahaha) Entende como é contraditório? Agora compreendo melhor o dilema de quem questiona. Se meu próximo é homossexual eu mato, mas se não é eu amo?
Dá pra pensar nisso, não dá? Mas volto a lembrar, essas leis foram ressignificadas por Jesus, de modo que acabou essa violência desmedida. Cristo nos prega tolerância e respeito mútuos, o julgamento fica para o Pai.
"Não fareis figura alguma em vosso corpo" (19, 28)
Esse eu também pensei que estava em provérbios (por que encasquetei com isso, não sei) Esse versículo também fala de "incisões por um morto" o que não entendi. Mas a mensagem da tatuagem foi recebida com sucesso. A coisa é que, não é porque a pessoa tem tatuagem que vai direto pro inferno, eu conheço muita gente que não tem um centímetro de pele sem figura, mas o coração não cabe dentro do corpo. Enquanto outros com a pele limpinha não vale o que o gato enterra. Entende como é? O coração vem antes e é com ele que Deus se importa.
Por enquanto é isso. Esse livro é bem polêmico e cheio de complicações. Muitas dessas perguntas que eu coloquei nas minhas anotações, com o passar dos livros e por já ter dado uma conferida em Mateus, foram mais "iluminados" e estou tentando expor aqui da melhor forma possível. Se a gente lê Levítico como um livro de condenação ao pé da letra, metade da humanidade já estaria com um pé no inferno '-' a gente precisa de contexto, situar a situação em um tempo e uma narrativa próprios que vão se modificando ao longo do tempo. Muitas dessas leis apenas mudaram de forma e contexto com a vinda de Cristo e entender isso durante a leitura vai impedir que saiamos apontando dedo pra todo lado e dizendo que o irmão vai queimar pela eternidade porque julgar, amigos, também é pecado.
Então, até a próxima!
[Filme] (Re)Vendo todas as adaptações da CInderella - Parte I
Já parou para pensar em quantas versões da Cinderella já fizeram?
Eu digo pra você: 15. Sem contar as da Disney.
Tem 15 fucking versões da Cinderella! E isso porque eu parei de procurar, fiquei com medo de continuar fuçando na internet e acabar encontrando mais. E estou fingindo que o tal "Cinderela Baiana" nunca existiu. Aí você me pergunta: Como não satura? Bem, a resposta é simples: satura. Mas por que eles continuam fazendo? Isso eu não sou capaz de responder. Mas na sexta-feira cheguei em casa com raiva por motivo nenhum (isso acontece com uma frequência assustadora) e já tem um tempo que não estou conseguindo assistir nada, então, optei por listar todas as versões da Cinderella, as que já havia visto e as que ainda não vi.
Isso dá um bom post, concordam? Então quero dividir com vocês. Vou dividir em duas partes, primeiro com as versões que já vi e depois, quando assistir as outras, faço e posto a parte dois. Quero muito saber se vocês já viram todas elas e de qual gostam mais. Então vamos nessa.
1. Cinderella (1950) Disney e suas sequências
Acho que a maioria das pessoas viu esse filme quando criança. Eu assisti quando estava no catecismo, minhas professoras tinham uma locadora de VHS — e é aí que vocês tiram a idade da autora né :´( — depois meu pai alugou a fita e gravou pra gente, ah, nostalgia. Para algum alienígena que nunca ouviu falar dessa animação, ela é uma versão bonitinha do conto dos Grimm que é bem mais sombrio e até violento.
Nele, Cinderella é uma menina muito bonita que se tornou o centro da vida do pai, um rico comerciante, após a morte de sua mãe. Sentindo que faltava uma influência materna para a menina, ele decide se casar de novo escolhendo uma mulher viúva que tinha duas filhas da mesma idade dela.
Só que o homem acaba morrendo de forma inesperada e, com inveja da beleza da menina, a mulher começa a desprezá-la e a rebaixa a uma criada, maltratando-a e devotando atenção só para suas filhas. Até o dia em que o rei decide dar um baile para que o seu filho único possa escolher uma noiva (ao contrário da realidade onde ele seria obrigado a se casar com uma jovem 'comprada' de alguma nação aliada ou em guerra), mas ele não está nem um pouco disposto a isso. Cinderella se anima para ir, mas a madrasta faz tudo quanto possível para impedi-la chegando ao extremo de rasgar seu vestido.
Desolada, a jovem recebe ajuda de uma fada e consegue ir ao baile, capturando a atenção do príncipe. Eles se apaixonam, mas a magia acaba à meia noite e, na fuga, ela deixa o sapato de vidro para trás (vidro temperado, com certeza, porque o tanto que ela correu e esse trem não quebrou kkkkk). Uma proclamação real é efetuada e a jovem passa a ser procurada. Quando a madrasta descobre, tranca Cinderella no quarto, mas seus amigos ratos a ajudam a escapar e enfim conseguir a felicidade ao lado do príncipe.
A maior graça desse filme são os ratinhos. É uma história bonita, aplicada à realidade nunca aconteceria, embora tenha ocorrido um caso ou outro na história e geralmente não acabou bem. Mas a graça da ficção é essa, a impossibilidade sendo mostrada como possível. O filme tem seu encanto e, para mim, formada em cinema charlatânico, envelheceu bem dentro do seu propósito que é entreter.
domingo, 7 de abril de 2024
[Bíblia] A Aliança no Sinai
Notei que esses são um pouco diferentes do ensinado pela igreja, mas percebo que isso se dá por ter-se incluído, igualmente, a reformulação feita por Cristo na nova aliança, como o segundo "amarás teu próximo como a ti mesmo" que não faz parte desse primeiro decálogo. Inclusive, nas leis que se seguem instituídas por Deus, fiquei um pouco surpresa por serem tão "olho por olho e dente por dente", literalmente falando, só agora, uns livros para frente, compreendi a razão disso. Então no começo é assim mesmo, mas vai fazer sentido mais na frente. Outra referência se relaciona à quaresma, ao entrar na glória de Deus para receber as pedras dos mandamentos, Moisés ali ficou por 40 dias e noites. Esse número tornará a se repetir com Cristo.
Não consigo nem imaginar quão incrível foi o momento em que Moisés vislumbrou Deus, literalmente lhe foi concedido ver o pai e não morrer. Acho que foi uma emoção ainda maior que abrir o mar em dois bem diante dos seus olhos. Após tanta tribulação, é impensável uma recompensa maior.
Prescrições litúrgicas
O Senhor então institui as ofertas a serem feitas em seu altar, hoje as fazemos no rito do ofertório. Também dá instruções para a construção da arca da aliança onde devem ser guardadas as pedras da lei. A seguir, vem instruções para os móveis e ornamentos do templo que devem cercar a arca, as igrejas católicas, hoje, seguem um padrão semelhante. São capítulos com detalhes bem específicos sobre como Deus deseja que seja o tabernáculo onde será adorado. Confesso que não consegui visualizar na mente, as medidas são antigas e complexas de converter, acabei apelando para imagens do Google, deixo a seguir a que achei mais lúdica:
Veja essa imagem em: Adobe Stock |
Ruptura e Renovação da Aliança
Moisés, como dito, ficou quarenta dias e noites no alto do monte Sinai e, durante esse período, o povo começou a se revoltar (de novo!) sem saber o que havia sido feito dele, então instigaram Aarão a fazer para eles um bezerro de ouro a quem começaram a adorar e fazer oferendas. Com isso, Deus se encolerizou contra eles e disse a Moisés que os aniquilaria, este, porém, intercedeu por eles e conseguiu aplacar a ira do Senhor. Descendo do monte tomou os filhos de Levi e feriu o povo, destruindo o bezerro, encolerizado. O Senhor mandou-o retornar a jornada, mas disse que não iria mais à frente deles, do contrário os aniquilaria. Moisés suplicou afirmando que não conseguiriam seguir se Ele não estivesse com eles. Deus então concorda em enviar um anjo com eles. Assim, Moisés levantou uma tenda mais distante do acampamento onde conversava com Deus e manifestou o desejo de ver a face do Senhor que lhe concedeu ver sua glória, mas nunca seu rosto, pois ninguém pode ver a face de Deus e continuar a viver.
São instituídas as tábuas da lei e a renovação da aliança com Deus assim como a construção do tabernáculo de acordo com as instruções do Senhor. E finaliza-se o Êxodo.
Navegando pelo kwai, me apareceu um vídeo do Pe. Reginaldo Manzotti dizendo que a gente devia começar a ler a bíblia pelo novo testamento e não o antigo porque, nessa primeira parte, encontrávamos um Deus "vingativo", rígido e muito implacável. Em Jesus, contudo, contemplamos a face humana de Deus, um Deus mais tolerante, de lei mais branda e expansiva (mas não menos difícil), um Deus mais próximo. No momento que escrevo este post, finalizei o livro de Ester e posso dizer que concordo em parte com ele. Para alguém desavisado que vai abrir a bíblia para ler pode levar um choque com livros como Levítico e Juízes. Por sorte, nunca começo a ler um livro sem antes ler a introdução dele no comecinho da minha bíblia, onde vem não apenas o contexto histórico, mas os antecedentes que derivaram aquelas consequências e isso ajuda muito a compreender que, por mais que o Deus do antigo testamento pareça mesmo implacável e até assustador por vezes, está ali nas entrelinhas o mesmo Deus que foi às últimas consequências para salvar uma humanidade que até hoje o desrespeita. O mesmo Deus que entregou seu próprio filho à uma morte humilhante e cruel por todos nós.
Por isso não abandonei meu projeto de ler na ordem tal e qual ela é dividida. E conforme vou avançando na historia do povo hebreu e nos prodígios de Deus, vou trilhando o caminho que prepara a vinda de Jesus e vendo quão maravilhoso e perfeito é o Senhor em todos os detalhes mínimos, mas, sobretudo, como sua misericórdia é infinita e eterna. Mesmo quando se ira e deseja aniquilar sua criatura, sobrepõe-se no seu coração o desejo de salvar, a esperança de redimir.
[Livro] Victor Hugo: Dois séculos de poesia
Editora : Thesaurus; 1ª edição (1 janeiro 2002)
86 páginas
ISBN-10 : 8570623224
Esse é meu primeiro contato literário com Hugo. Embora tenha visto adaptações de suas obras, nunca as li propriamente, tampouco sabia que ele era também poeta. Sendo um livro relativamente curto não vou me estender muito na resenha, em especial por ser poesia um tipo de texto que fala com cada leitor de maneira distinta, duas pessoas não olham o mesmo poema sob a mesma ótica.
Nessa seleção, as temáticas variam de religião, mitologia, filosofia todas com certo ar niilista e algumas cunho até romântico. Sendo a edição bilíngue, francês-português, pude rememorar umas poucas palavras francesas que aprendi quando me arrisquei, anos atrás, a estudar o idioma (e vi que não nasci pra ser chique hahahaha).
No geral, embora não conheça o Hugo romancista, como poeta ele me soou um tanto melancólico. Senti que boa parte da sua poesia era baseada em pessimismo e incredulidade para com a vida e a humanidade. Foi bem triste. Tiveram seus fôlegos devaneantes como a menção à história de Rute em Booz Adormecido que soa como um romance com nuances mesmo de erotismo velado e mesmo nessas pausas ainda consegui sentir certa melancolia, não sei se foi a escolha de palavras ou só minha própria impressão da poesia do autor mesmo.
Eu não sou acostumada a ler poesia, embora goste particularmente do gênero, não é algo que consuma muito, salvo sonetos de Shakespeare que me pego lendo de tempos em tempos porque gosto bastante da lírica dele. Infelizmente tive pouco contato com poesia na faculdade, na verdade, literatura foi praticamente escassa no meu curso (choro), conheci um pouco mais de Vinícius de Moraes e algo de Fernando Pessoa e Castro Alves na escola fundamental e ensino médio, ainda assim muito pouco. Ainda assim, achei esse contato com a face poética de Hugo interessante. Aquém do niilismo saltando dos versos, impressão subjetiva, alguns poemas da seleção conversaram comigo.