quarta-feira, 27 de maio de 2015

Ocupada.

Oi pessoas!

Sim, eu sei, eu sumi mesmo. Mas realmente não tem dado pra vir aqui, eu estou absurdamente ocupada! Passei um tempo bem apática como vocês perceberam e as coisas não melhoraram muito, mas a faculdade não me deixa ficar ociosa de jeito nenhum e, no momento, eu estou cheia de coisas pra fazer, trabalhos e mais trabalhos, então muito mal tenho tido tempo de respirar, o único "mine time" são os doramas e animes que eu vejo quando tiro aquele "break" em meio a coisas para ler e para digitar. Felizmente estou na reta final do meu TCC, que pela apatia havia parado de escrever, ainda bem que meu orientador ficou bem ocupado e nem notou o atraso. Mas a coisa com os trabalhos está complicada, não só os meus, mas ainda tenho que ajudar minha irmã nos dela, aí fica mais difícil ainda.
Pelo menos eu consegui parar de chorar desesperadamente por enquanto, mas sabem, acho que isso é pior, por mais difícil e até ruim que seja, pelo menos quando eu choro alivia um pouco, mas quando eu fico só assim reprimindo as coisas dentro de mim, não é muito bom, logo vai acabar estourando de novo, é uma questão de tempo, eu sei. Bem, quero contar a vocês um pouco do que eu ando fazendo e dos meus planos. Eu havia me programado para escrever três livros esse ano, Congelada, Avalanche e Folhas Mortas. Folhas Mortas está pronta, como vocês sabem, mas no meio do percurso com os problemas acabei começando a retrabalhar Sombras ao Sol que espero publicar em breve no Clube de Autores, também acabei preparando dois enredos novos, um se chama Reach (todoke) que vai ser inspirado nos animes e doramas que tenho visto e terá como personagem principal um oriental *U*, o outro enredo é Não Vou me Apaixonar que ainda está em planejamento, estou "etiquetando" personagens, cenários, essas coisas... Congelada vai esperar mais um pouco, quando eu finalmente finalizar o TCC, vou trabalhar em Avalanche paralelamente a um desses projetos, até porque ela já está pronta só precisa - urgentemente - ser reescrita. Aguardo ansiosa pelas férias, viu?! Estou apaixonada e viciada em K-pop! Coreano entrou definitivamente na lista de idiomas nos quais eu quero cantar U.U até agora eu aprendi duas músicas, é um começo né? J-Pop também está nesse meio, mas por alguma razão o K-pop me atraiu mais (E se vocês olharem o EXO K ou SS501 vão me dar razão, né?) inclusive, essas duas bandas são o que tenho ouvido mais, além do CNBlue, do solo Kim Hyun Joong que é um dos vocalistas do SS501, sou completamente maluca pelo Baekehyung do EXO K, e, claro, o lindo do Jung Yong-Hwa! Isso só na música, a lista de atores é loooonga demais para começar a falar aqui U.U e ainda estou estudando Japonês, então já viu, né?
Então, por enquanto, eu vou continuar meio sumidinha do blog mesmo, vou cuidar dos meus trabalhos e ver se sobrevivo à conclusão desse período dos infernos! Livros vão demorar um pouco pra voltar com resenhas, mas tenho fé que vou conseguir terminar logo o que tenho que fazer e voltar com a minha rotina de leitura... eu espero pelo menos '-'
Por enquanto é isso, desculpem mesmo.

Fiquem com essa músiquinha que estou totalmente viciada *-------------*

Anime-Se! - Boku wa imouto ni koi wo suru

Título Original:       する
Gênero: Drama, Romance, incesto
Autor: Kotomi Aoki
Nº de Episódios: OVA 1 Episódio. Live Action
Nota: ****

Yori e Iku são irmãos gêmeos e desde criança são muito próximos, Yori sempre foi apaixonado por Iku, que mesmo sem ter muita certeza retribuía os sentimentos do irmão. Para esquecê-la, Yori começa a tratá-la friamente passando até a namorar uma amiga de Iku. Quando descobre sobre o relacionamento, Iku sente ciumes admitindo por fim o que sente pelo irmão. Vendo as dificuldades para ficarem juntos e o problema que dará se descobrirem sobre o relacionamento proibido dos dois, Yori decide se transferir para outra cidade em uma escola de ensino médio e faz Iku prometer encontrá-lo, pois lá os dois não vão ser reconhecidos por ninguém e, assim, poderão viver como um casal. 
Inicialmente eu estranhei um pouco por se tratar de um anime de incesto, embora esse não tenha sido o primeiro, mas o mais inocente dos três que eu assisti e por isso gostei tanto dele, a Iku me lembrou muito a Kotoko de Itazura na Kiss, pelo traço mesmo e em alguns momentos de descontração, embora a história do anime seja muito rápida e, na minha opinião, o filme que fizeram ficou muito melhor.
O Live Action foi lançado no Japão em 20 de Janeiro de 2007 e conta com a brilhante participação de Jun Matsumoto, só por esse nome, se você é um fã de doramas e já assistiu Hana Yori Dango, que vou trazer em breve, já pode entender que não precisa de mais informação que isso, né?
No J-drama eles mudaram algumas coisas do anime, mesmo assim, achei de certa forma melhor. O entrosamento dos atores foi muito bom mesmo! Tornou o J-drama muito fofo de se ver, e confesso chegou uma hora que quase rolou uma lágrima. A história segue basicamente o anime, com algumas mudanças que eu achei positivas. Yori não vai embora como no anime, rola aquele conflito de “isso não é certo”, mas ele decide ficar com Iku, a relação dos dois é mais explorada no J-drama, inclusive a aproximação entre Yori e Iku é melhor que no anime, o que eu não curti em nenhum dos dois foi não mostrar o que acontece depois daquilo, a gente não sabe como ficaram os pais deles, as pessoas na escola e tals... Mas no geral, eu gostei muito. Esse foi o meu terceiro anime com temática de incesto.  Já assisti esse filme pelo menos umas doze vezes, valeu muito a pena, chega uma hora que você até esquece que os dois são irmãos! Se você ainda não viu, confira.

terça-feira, 26 de maio de 2015

The Moon That Embraces The Sun


Informações Técnicas:

Título Original: 해를 품은 달 (The Moon That Embraces The Sun)
País de Origem: Coréia do Sul
Ano de Lançamento: 2012
Número de Episódios:  20
Gênero: Romance, Fantasia, Medieval
Elenco:  Kim Soo-hyun, Han Ga-in, Jung Il-woo and Kim Min-seo
Escrito por: Jin Soo-wan

Sinopse: Lee Hwon é o Príncipe Coroado, mas acha esse título um fardo muito pesado. Ele gostaria que seu irmão mais velho, e talentoso, Yang Myung ocupasse seu lugar, mas como Yang Myung é um filho ilegítimo, ele não tem direito de herdar o trono. Quando Lee Hwon tenta escapar do palácio para ver seu irmão, ele encontra Heo Yeon Woo, uma menina muito inteligente e filha de um grande nobre. Foi amor a primeira vista, mas mal sabia o príncipe que Yang Myung já era apaixonado pela Yeon Woo.

Oi pessoal!

Não sei se vocês sentiram saudade ou não, mas sei bem que eu andei desaparecida, não apenas pela faculdade e os problemas que já havia mencionado nos outros posts, mas também pela minha nova atividade favorita: Os K-Dramas. Desde que eu comecei a ver animes, passando para os doramas, por acaso acabei topando com meu primeiro K-Drama: Heartstrings que vou trazer pra vocês em outro post, a razão de eu estar trazendo esse drama coreano primeiro é porque fiquei encantada com ele de tal forma que tive a necessidade de escrever sobre ele. Foram quatro dias dormindo de três a seis da manhã sem conseguir parar de ver os capítulos que tem uma hora cada e, pela necessidade de querer compartilhar isso com vocês, decidi escrever sobre essa história belíssima! Espero que vocês gostem e se encantem como eu.
ATENÇÃO, PODE HAVER SPOILERS DA SÉRIE. Não diga que não avisei U.U'
Quem acompanha o blog sabe que eu gosto de histórias medievais, mesmo tendo um pouco de medo das histórias orientais pelo nível de violência que elas ostentam, e em se tratando de Japoneses e Coreanos os métodos eram tão ou mais cruéis que os ocidentais, e por ser uma pessoa muito fraca para ver sangue, vísceras e pessoas gritando, eu tenho um cuidado absurdo com tudo que vou ver... 
The Moon That Embraces The Sun (A Lua que Abraça o Sol) é uma série de televisão baseada no livro de mesmo nome escrito por  Jung Eun-gwol e se passa na dinastia Joseon, resumindo um pouquinho para vocês - porque esse post também é cultura U.U - vamos a uma pequena aulinha de história oriental agora, fique a vontade para pular para o resto quando quiser:
A Dinastia Joseon (1392 - 1897) (também Chosŏn, Choson, Chosun), foi um estado coreano fundado por Taejo Yi Seong-gye que durou cerca de cinco séculos. Foi fundado na sequência da derrubada da dinastia Goryeo, no que é atualmente a cidade de Kaesong. Logo no início, a Coreia foi renomeada e a capital foi transferida para a moderna e atual Seul. As fronteiras ao norte do reino foram expandidas para os limites naturais dos rios Amnok e Duman, através da submissão dos Jurchens. Joseon foi a última dinastia da história da Coreia e a mais longa dinastia confucionista - fundamentada nas ideias de Confúcio - no domínio. O Confucionismo é um sistema filosófico Chinês. A humanidade é o núcleo no confucionismo. Uma maneira simples de apreciar o pensamento de Confúcio é considerá-lo como sendo baseado em diferentes níveis de honestidade, e uma forma simples de entender o pensamento de Confúcio é examinar o mundo usando a lógica da humanidade. Na prática, os elementos do confucionismo acumularam-se ao longo do tempo. Existe o clássico Wuchang (五常), constituído por cinco elementos: Ren (仁, a Humanidade), Yi (义, justiça), Li (礼, ritual), Zhi (智, conhecimento) e Xin (信, integridade), e há também o Sizi clássico (四字), com quatro elementos: Zhong (忠, lealdade), Xiao (孝 , a piedade filial), Jie (节, continência) e Yi (义, justiça). Há ainda muitos outros elementos, tais como o Cheng (诚, honestidade), Shu (恕, bondade e perdão), Lian (廉, honestidade e pureza), Chi (耻, vergonha, juízo e senso de certo e errado), Yong (勇, bravura), Wen (温, amável e gentil), Liang (良, bom, bom coração), Gong (恭, respeitoso, reverente), Jian (俭, frugal) e Rang (让, modéstia, discrição). Entre todos os elementos, o Ren (Humanidade) e o Yi (Justiça) são fundamentais. Às vezes, a moralidade é interpretada como o fantasma da Humanidade e da Justiça.
Durante seu reinado, Joseon consolidou o seu domínio absoluto sobre a Coreia, incentivou o fortalecimento dos ideais confucionistas e doutrinas na sociedade coreana, importou e adaptou a cultura chinesa, e viu o tamanho da cultura coreana clássica, comércio, ciência, literatura e tecnologia. No entanto, a dinastia foi severamente enfraquecida durante o final do Século 16 e início do Século 17, quando as invasões pelos vizinhos Japão e Qing praticamente ultrapassaram a península, levando a uma política cada vez mais dura de isolamento, pelo qual o país se tornou conhecido como o Reino Eremita. Após as invasões da Manchúria, Joseon experimentou um período de aproximadamente 200 anos de paz. [FONTE: Wikipédia]
A Ri no momento de sua execução 
Bem, agora voltando ao K-Drama, ele se passa nesse período da dinastia Joseon, e tudo começa com essa mulher machucada aí do lado, chamada A Ri. Com a morte do príncipe regente por uma conspiração dos ministros, essa xamã presencia o assassinato e vira bode espiatório do ministro assassino, ela foge, e muito machucada é ajudada por uma rica e bondosa senhora grávida que lhe dá passagem segura para dentro da cidade, mas ela é capturada novamente e é brutalmente torturada para confessar um crime que não cometeu e condenada à morte. Mas ela não é boba e sabe muito bem onde está pisando, antes de morrer, ela confia à sua melhor amiga a vida da criança que a mulher que a ajudara carregava no ventre, era uma menina que estava no destino do príncipe herdeiro e iria protegê-lo. Assim, o ministro corrupto e a ex-rainha, que são os antagonistas da história, conseguem colocar no trono o príncipe de seus interesses e A Ri é condenada e executada, esquartejada por quatro bois (E graças a Deus que não mostra isso!) no momento que ela morre, a neném da nobre senhora nasce. 13 anos se passam e a nova xamã Jang ocupou o lugar de A Ri, sua melhor amiga, no salão celestial onde vivem as xamãs, ela ainda procura a criança que deve proteger enquanto o jovem príncipe herdeiro Lee Hwon vive sob a pressão de sua futura posição como rei, embora tudo que ele quisesse fosse uma vida normal. No dia da celebração dos novos magistrados do palácio, ele decide fugir do castelo para ir ao encontro do seu irmão mais novo, um filho ilegítimo do rei com uma concubina, e portanto impossibilitado de ser aceito no trono ou mesmo tratado do mesmo modo que o príncipe herdeiro que é filho da rainha, esse fato incomoda muito Lee Hwon que queria que o irmão fosse seu igual e, até mesmo, assumisse o trono em seu lugar. Acontece de, durante sua fuga, ele encontrar com a jovem Yeon-Woo, mais conhecida como Yeon U, e os dois se apaixonam a primeira vista, mesmo que a menina não reconheça o príncipe de imediato e esse é um momento muito fofo, pois vemos nascer um amor sincero baseado em sinceridade e um romantismo que não encontramos mais. Desde aquele momento, Lee Hwon não conseguiu parar de pensar em Yeon U, mas acreditava que nunca a encontraria novamente, mas o irmão recém-formado dela acaba de ser escalado para ser seu professor de literatura depois que o último desistiu. O jovem príncipe está decidido a fazer com que o irmão de Yeon U também desista, mas ao descobrir quem ele é por intermédio da ajuda da própria menina que ensina o irmão como cativar o príncipe os dois começam a trocar cartas.
Hee Yeon Woo e Bo-Kyung se apresentando
O príncipe tem 17 anos nessa época, é um rapaz espirituoso e virtuoso, que se encanta pela inteligência, beleza e delicadeza de Yeon U, uma jovem justa, verdadeira que se preocupa com todos à sua volta. Quando a jovem irmã do príncipe Lee se apaixona pelo irmão de Yeon U as coisas começam a se complicar, o ministro corrupto faz com que sua filha seja posta como acompanhante de estudos da princesa e o rei decide colocar também Yeon U para auxiliar, já que o pai dela também é ministro e, ao contrário dos outros, é um homem justo. A xamã Jang é chamada ao palácio para dar uma olhada nas duas meninas e ver se uma delas tem o destino de ser a próxima rainha, uma vez que o príncipe está na idade de casar. A xamã consegue ver o destino das duas meninas, a primeira Yeon U é a destinada a estar ao lado do príncipe, mas é a menina que deve ser protegida, enquanto a outra Bo-kyung está destinada a ser a rainha, mas não está destinada a ter o coração do príncipe, só que o príncipe Lee Hwon dá um jeito de que o casamento seja feito, pela primeira vez na história, através de uma seleção entre as garotas do reino, Yeon U acaba vencendo pela sua inteligencia e bondade, o que deixa Bo-kyung, seu pai, o ministro corrupto, e a ex-rainha furiosas. A mãe de Lee Hwon, assim como o rei, estão felizes com a escolha, principalmente por saberem o quanto o príncipe ama a menina e ela lhe é
Xamã Jang
igualmente apaixonada. Além de ser uma garota justa. Mas a ex-rainha que comanda a política por trás da cortina junto ao ministro corrupto (todos os ministros são corruptos, mas esse é o pior), tramam tirar Yeon U da jogada, fazendo com que a xamã Jang lhe mate com um feitiço. A mulher atende ao pedido da rainha, mas não mata a menina, pois agora sabe que deve protegê-la, assim, arma tudo para que ela pareça mesmo a beira da morte e o feitiço que lança realmente atinge a princesa herdeira. Assim, Yeon U fica muito doente e é expulsa do palácio junto de toda a sua família por traição, o príncipe fica inconsolável e impotente por não poder fazer nada, é, inclusive, impedido de sair para ir ao encontro dela, e gente... essa cena parte o coração em milhões de pedacinhos!
Momento em que o príncipe vê Yeon U ser expulsa do palácio (Lágrimas...)
Ele a vê saindo do palácio e tenta ir até ela, mas é impedido pelos guardas do palácio, enquanto ele fica gritando o nome dela o nosso coração vai se despedaçando com o dele, é muito triste. Em casa, na companhia da família e sendo atendida por médicos incapazes de dizer sua enfermidade, Yeon U vai piorando gradativamente, e o sofrimento da sua família nos faz cair em desespero também, Lee Hwon, inconformado por não poder estar ao lado dela, se disfarça e foge do castelo para visitar sua princesa herdeira e dá a ela um grampo de cabelo simbolizando A Lua que Abraça o Sol e é segurando isso que Yeon U recebe de seu pai um "remédio" dado pela xamã Jang e "morre" nos braços do seu pai. Ao saber da morte da princesa herdeira, o príncipe Lee fica inconsolável, ainda mais ao descobrir que não será feita uma nova seleção para a princesa, mas que ele será obrigado a se casar com Bo-kyung, a filha do ministro corrupto.
A Lua que Abraça o Sol, visita do príncipe a Yeon U antes de ela morrer
Oito anos se passam e Lee Hwon, agora rei, se recusa terminantemente a consumar o casamento com a rainha Bo-kyung, ele nunca conseguiu esquecer sua princesa herdeira Yeon U, a parte que mais curti nessa fase é que ele se tornou um rei rígido com os ministros, nunca deixando passar nenhuma imperfeição em seus atos e sempre de olho na realidade do seu povo, enquanto isso, Yeon U, ainda sem memória, acredita ser uma xamã e viveu criada pela xamã Jang em um povoado distante. De volta ao palácio, ela é usada como talismã para curar o rei Lee de uma "enfermidade" que o impede de consumar seu casamento, uma nova tentativa será feita em algumas semanas e ela vai ser usada para manter o rei saudável durante esse tempo, os dois não se encontram porque dão ao rei um remédio para dormir, Yeon U, ainda sem nome, fica ao lado dele, sendo capaz de acalmá-lo e fazer com que ele tenha uma noite tranquila, mas acontece de uma noite o rei não tomar o remédio e acordar justo no momento em que ela coloca a mão sobre a testa dele, sem reconhecê-la imediatamente uma grande confusão acontece, e mesmo assim, preso pela semelhança que ela tem com a sua Yeon U, ele decide mantê-la ao seu lado dando voz ao seu desejo de protegê-la, na verdade, ele tem a necessidade de acreditar que ela é de alguma forma a sua princesa herdeira. A rainha não gosta nada disso e enquanto Yeon U está no meio das cobras a xamã Jang faz o possível para protegê-la de ser vista por qualquer outra pessoa dentro do castelo. Lee salva a menina em diversas ocasiões e é salvo por ela em outras, assim, decide dar-lhe o nome de Wol, já que ela não tem nome. Wol significa "Lua". Quando finalmente chega o dia da consumação do casamento (de novo), o rei dá pretextos para não realizar o fato, mas acaba preso no jogo de seus ministros que dizem que, caso ele se recuse, Wol será executada, pois não cumpriu sua missão de mantê-lo sadio. Assim, ele aceita consumar o casamento, mesmo contrariado, mas não o faz de graça completamente, antes ele humilha a rainha de modo elegante, foi uma das cenas entre os dois que mais gostei.
"Minha rainha finalmente conseguiu o que queria, parabéns." Só com essa frase ele basicamente a matou. "Muito bem, então, especialmente para a rainha, vou desatar minhas vestes." Nessa parte quem morreu fui eu *------* não posso mentir, blogueiros, mesmo não querendo que ele fizesse nada com essa vaca, eu desejei ardentemente que ele desatasse aquelas vestes, me julguem U.U mas bem na hora que você está mordendo o travesseiro, o rei passa mal (e não vou dizer porque) e desmaia. Wol é imediatamente trazida ao palácio para restabelecer sua saúde e uma cena fofa acontece entre os dois, tipo dois mil suspiros, mas o suplício da garota está só começando. Ela acaba virando bode espiatório do infame do ministro de novo e é acusada de enfeitiçar o rei para impedir a consumação e também de seduzi-lo. Assim, ela é presa e brutalmente torturada com o intuito de admitir essa mentira para o ministro. O rei tenta impedir que ela seja machucada, mas mais uma vez o ministro o encurrala, assim ele tem que se sacrificar e pedir que a sua avó, a ex-rainha criminosa, interceda por Wol. Mas acaba ficando devendo um favor a ela e isso não é nada bom. Wol é condenada ao exílio e antes de partir, para protegê-la, Lee lhe diz palavras duras e a manda ficar longe dele. O irmão de Lee, que é apaixonado por Yeon U desde antes de ela conhecer Lee, tenta de todas as formas trazer Wol para si, mas a garota, novamente apaixonada por Lee, não consegue corresponder aos sentimentos dele, sequestrada pela ex-rainha, ela é trancada no pavilhão da lua afim de ser receptáculo de seu próprio espírito que tem atormentado Bo-kyung com um choro diário, que a rainha acredita ser o fantasma de Yeon U que seu pai assassinou que voltou para vingar-se, isso ocorre bem no dia de um eclipse solar onde uma cerimonia está sendo realizada, e nesse momento, quando a Lua abraça o Sol, Yeon U recupera todas as suas lembranças. Lee começa a investigar a morte de sua princesa herdeira, mas as testemunhas passam a ser eliminadas, dessa forma ele protege a xamã Jang que é sua última testemunha vida, Yeon U também passa a investigar as razões de sua suposta morte e descobre que, naquela noite, a princesa Min Hwa foi usada de efige no feitiço que lhe adoeceu, portanto, se o rei descobrir e for julgar, tanto ela quanto o irmão de Yeon U, que está casado com ela, serão mortos. O rei finalmente se dá conta que Wol é Yeon U e a salva de ser assassinada pelos capangas do ministro, escondendo-a em seu quarto no palácio. O desfecho da história é cheio de adrenalina e emoções à flor da pele e eu não vou spoilar porque, né?
Agora, uns comentários extras.
Eu realmente preciso falar da atuação perfeita dos astros mirins, a química foi incrível, e o ator que interpretou o Lee Hwon adolescente é lindo, muito parecido com o Kim Soo-hyung, quando ele sorria não tinha como você não sorrir junto, e quando chorava não tinha como você não chorar com ele. Assim como a garotinha que fez a Yeon U, uma figurinha meiga, inteligente e cheia de delicadeza que totalmente transparecia sinceridade. A cena que ela "morre" foi uma das mais tristes que eu já vi em todos os doramas que assisti até hoje. Normalmente, nos K-dramas é raro você achar esse tipo de sinceridade atuante nos interpretes, por mais que te convençam, foi a primeira vez que a interpretação pareceu tão real para mim. E esse foi um dos pontos mais fortes da trama. O ministro me deu mais nojo que a própria ex-rainha que era quem arquitetava metade dos planos.
A rainha Bo-kyung é uma nojenta desde criança, não havia cena mais feliz para mim do que quando eu a via chorando, frustrada ou com raiva porque algo que planejou deu errado. Ela se apaixonou pelo Lee a primeira vista e não suportava que ele amasse Yeon U, agiu sempre com falsidade, não ligava para as pessoas humildes, não se preocupava com nada que não fosse os seus próprios desejos não satisfeitos porque o príncipe não lhe retribuia o afeto. Com o tempo passa a transformar seus sentimentos em ódio dirigido não só a ele, mas também a Wol que ela acredita de cara ser Yeon U.
Quando criança, a princesa Min Hwa era mimada e impulsiva como qualquer princesinha que tem tudo o que quer na mão sem basicamente nenhum tipo de disciplina, mesmo que seu pai tentasse mantê-la na linha. Quando ela se apaixona pelo irmão da Yeon U a gente nem consegue odiá-la tanto, ela é fofa e não tem como não admitir. No entanto, quando descobrimos o que ela fez e sua conduta durante os oito anos em que viu seu irmão sofrendo a morte de Yeon U, assim como seu próprio marido, a personagem passa a se tornar intragável. Dá para entender o fato de ela amar o professor de maneira absoluta, mas não é o bastante para justificar seu egoísmo, mesmo que na época em que foi usada no feitiço ela fosse ingênua. Para mim, o joguete da ex-rainha foi de mestre realmente, ela sabia que usando a princesa, tornaria ao rei impossível condena-la.
A xamã Jang é uma mulher difícil de destacar, tem horas que você consegue compreender suas ações e tem horas que você a odeia. Entendemos que ela queria proteger Yeon U do seu passado e das consequencias de sua relação com Lee Hwon, mas tem uma hora que você perde a paciência por ver ela tentando afastar os dois quando sabe que estão destinados a ficar juntos, ela é ativa e ao mesmo tempo passiva durante a trama, não dando muito espaço para que você se afeiçoe a ela, uma vez que fica dividida entre a dívida que tem com A Ri por prometer proteger a criança e os sentimentos que nutre por Yeon U que não consegui sentir como verdadeiros.
Hee Yeon Woo é uma garota meiga, inteligentíssima, íntegra e cheia de bondade no coração, mas é também justa e forte, disposta a qualquer sacrifício pela coisa certa e pelo homem que ama. É impossível não ficar com o coração partido quando ela chora. A atriz fez um trabalho magnífico com a personagem, transmitindo um sentimento tão real durante a trama que você se torna parte da trajetória sofrida de Yeon U, mesmo sem memória ela se torna totalmente devota a Lee Hwon, um tipo de amor que é realmente ficcional (porque, sério, é difícil de acreditar.) sofrendo horrores por causa dele, com o intuito de protegê-lo antes e depois de recuperar a memória, independente da dor que isso lhe cause, o que só faz com que você sofra com ela e a ame ainda mais.
Kim Soo-hyung é inconfundivelmente LINDO. Não há nada no mundo que consiga provar o contrário. Assim como Jung Yong Hwa me ganhou à primeira vista em Heartstrings, ele entrou, definitivamente, para a lista de Coreanos que tomaram meu coração em atuação e beleza. Quando ele sorri você sente o mundo à sua volta brilhar, gente do céu, só essa foto dá vontade de você ficar sorrindo com ele como uma retarda! Como rei, Lee Hwon conseguiu superar seu pai em todos os sentidos, em inteligência, justiça e aproximação com seu povo. Ele não mede esforços para fazer a coisa certa mesmo quando está encurralado. O que mais encanta nele é sua devoção a Yeon U durante todos os anos desde que achou que ela havia morrido, se mantendo, inclusive, virgem para ela. Uma das cenas mais fofas do mundo quando eles conversam no esconderijo dela no quarto dele no palácio, um misto de comédia com fofura que temperou na medida a relação dos dois. Ele é um ator perfeito, não deixa nenhuma lacuna nos fazendo vibrar com suas conquistas e chorar suas dores, e, quando ele chora, o mundo definitivamente fica cinza. Mas até chorando o cara consegue ser lindo! Isso não pode ser normal. Acho que, assim como o outro dorama que ele fez, A Man from the stars, ele é um alien, moldado na perfeição.
Lee Hwon quando descobre que Wol é Yeon U
Todos os atores de The Moon That Embraces The Sun estão totalmente de parabéns, mas o meu destaque realmente fica por conta do Kim Soo-hyung, que além de ser um excelente ator, lindo, deu ao seu personagem uma vivacidade impossível de não sentir. Essa cena foi uma das que mais me marcou e fez chorar, o momento em que ele finalmente se dá conta que Wol é Yeon U e tudo que ele lhe disse e fez passar, chorei rios nesse momento.



The Moon That Embraces The Sun foi o melhor K-Drama que já assisti até agora. De fato, a realidade das cenas, a fotografia, o figurino e o enredo são mesmo impressionantes. Me deu super vontade de ler o livro no qual ele foi baseado. Bem que podiam traduzir, né? As cenas de tortura são de revirar o estômago, mas felizmente a violência não é tão absurdamente exposta que alguém molenga como eu não consiga ver, embora a cena que torturam a Yeon U me fez passar mal, principalmente pelo fato de a atriz ser realmente boa em passar emoções, só torna tudo mais realista e faz você sentir um desespero muito veemente. Uma história de sacrifícios, amor verdadeiro, intrigas e tudo que um bom K-Drama tem, para ser meu primeiro drama de época, esse realmente me cativou, não tirou totalmente minha apreensão quanto aos doramas de época oriental, porque mesmo que leve, as cenas de tortura chegaram a me chocar um pouco, mas não consegui desprender da história até o final e recomendo mesmo essa série maravilhosa! Se você não conhece os dramas coreanos e quer uma dica para começar, eu indico esse! Amei cada segundo dessa história maravilhosa e já estou com saudade deles. Como ando assistindo muitas coisas e já finalizei outras, outros doramas vão aparecer por aqui e o Anime-Se! vai continuar também! Então aguardem. Vou deixar o link de um site válido onde ele está legendado em português e completo.

Beijos blogueiros e não deixem de conferir!

http://doramasmusicas.wix.com/inicio#!1-the-moon-that-embraces-the-sun-legend/cvec

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Dando Explicações...

De novo, vim aqui dar algumas explicações... se você acompanha o meu blog é o mínimo que eu posso fazer.
Estou fazendo um esforço hercúleo para continuar lendo Julieta, o anime-se que eu postei já estava pronto há meses, na verdade, vi esse anime ano passado que foi quando tive a ideia de trazer a tag pro blog. Então, tenho alguns deles já prontos e outros que ainda não consegui fazer, nem sei se vou.
Esses dias eu disse no facebook, no grupo que tenho para quem acompanha meus livros no Nyah, que eu não ia mais escrever. Só disse isso, não sei bem se o resultado foi aceito ou não, não entrei para ver. Mas pelo que a minha amiga e leitora Roberta me disse - depois de um desespero tão grande pra falar comigo que eu pensei que se não respondesse ela viajaria até aqui só pra me ver! - alguns deles ficaram "preocupados". A verdade é que, eu tenho me sentido mal. Isso não é nenhuma novidade, eu sei, mas tem piorado consideravelmente nas últimas semanas, quem leu o meu último post já sabe bem como é, e só tem se agravado com o passar dos dias. Não fui para faculdade ontem, se eu continuar desse jeito vou acabar com problemas para finalizar o período, mas sinceramente? Não sei se me importo. Penso nos meus pais quando foco na faculdade, não em mim. Simplesmente porque não é o que eu quero, mas por eles eu me esforço, não importando o que isso me custe. Só que ultimamente, tem sido difícil me esforçar, tem sido difícil ler, tem sido impossível escrever sobre pessoas amando quando eu me sinto vazia, sobre fantasia quando eu não tenho mais sonhos, sobre mitos quando eu não acredito em mais nada... é difícil escrever sobre fé quando você não consegue nem se reconhecer no espelho.
Lentamente, estou me afastando dos meus amigos. Os online são mais fáceis de evitar, é só não entrar mais. Os poucos que me rodeiam é mais difícil, se eu me isolo eles simplesmente procuram a minha irmã para saber o que tá havendo. Meu consolo é que ela sabe que eles não podem me ajudar, assim como ela também não pode; de todas as pessoas no mundo, minha irmã é quem mais pena comigo, afinal é com ela que eu passo a maior parte do tempo, e dela eu não posso me isolar, mesmo que eu tente. No fim, só estou tentando protegê-los, privá-los dessa preocupação que, no fim de tudo, só vai fazer mal pra eles e pior pra mim, porque eles nunca vão entender, nada nunca vai mudar, eles não podem me ajudar.
Eu resolvi desistir. Minha irmã tem feito o possível para mudar meu pensamento, ela sabe que escrever era a única coisa que me fazia realmente bem, me fazia verdadeiramente feliz. Mas sinto que não posso mais fazer isso... mesmo me agarrando aos animes como venho fazendo, não consigo mais, é como se eu estivesse mentindo. Mas, de fato, eu estou. Eu escrevia histórias de amor, um sentimento que eu não acho que exista na realidade, então, tecnicamente, eu mentia. Acho que a beleza da literatura é essa, ela mente pra você e torna a sua vida confortável, mas, ao mesmo tempo, quando você é jogado de volta na realidade e se vê sozinho, as coisas não saem calmas como você pensava, e a verdade te pega de jeito sem deixar nenhum tendão seu ligado ao corpo. Eu desisti porque não vale mais a pena, eu não valho mais a pena, se é que vali um dia... terminarei meu TCC, porque é uma responsabilidade minha, mas preciso encarar a realidade, eu não tenho talentos como a minha irmã, que pode fazer qualquer coisa, eu nasci para nada, destinada a nada, sem saber de nada. O que eu vou fazer da minha vida? Boa pergunta. Se as coisas continuarem como estão acho que essa não será sequer uma preocupação de longa data...

Sinto muito.

The Lost Girl.

Anime-Se! - Another

Título Original: アナザー (Anazā)
Gênero: Horror, mistério
Autor: Yukito Ayatsuji
Nº de Episódios: 12 + OVA
Nota: *****

Eu comecei a ver Another por pura curiosidade e, depois de assistir ao primeiro episódio, não consegui parar mais. Gente, esse anime é de dar gelo na alma! A violência é absurda, tem partes que chocam mesmo para um "desenho", mas o clima de mistério constante na trama faz com que você não consiga largar até o último episódio! Eu assisti duas vezes, uma sozinha e outra com a minha irmã. A trama gira em torno de Sakakibara, um jovem que se muda temporariamente para uma cidadezinha onde a mãe nasceu e estudou e passa para a escola pública de lá, onde um estranho fenômeno acontece, ele nota que uma garota é completamente excluída, como se não existisse na sala, a mesma garota que, semanas antes, ele avistou no hospital dentro de um elevador onde estava atendendo o celular. O nome dela é Misaki Mei. Obstinado, Sakakibara começa a investigar o estranho comportamento da turma e descobre a bizarra maldição da classe em que estuda, fazendo assim o possível para aproximar-se de Misaki e descobrir uma forma de parar os estranhos acontecimentos envoltos na morte dos estudantes e seus familiares, enquanto confronta a garota que acha que está morta, Sakakibara tem de enfrentar um pesadelo real do qual talvez não consiga sair vivo. Cinco estrelinhas!!!! Se você gosta de um bom mistério e uma boa dose de tensão Another é o anime para você, mas caso você tenha estômago fraco (mesmo em animação) não veja esse anime, as mortes não tem cortes e em algumas delas você possivelmente vai ficar traumatizado ou com uma grande propensão a vomitar! O final do anime vai te deixar de queixo caído, mas vai valer super apena! Passei uns bons três dias dormindo com a luz acesa rsrsrs e recomendo demais esse anime! Top.

Enredo: Em 1972, havia uma estudante chamada Misaki Yomiyama na escola Yomiyama sala 3 (ao ver a história,o bibliotecário explica se era menina ou menino EP 6). A estudante honorária, também era boa em esportes, Misaki era muito popular entre seus colegas e até os professores tinham afeição por ela. Quando Misaki morre inesperadamente, a classe 3-3 decide continuar agindo como se ela ainda estivesse viva. Contudo, quando a foto da graduação da sala foi tirada, eles viram na foto alguém que não deveria estar lá: Misaki, a estudante “extra”.
O novo estudante do nono ano, Sakakibara Kouichi, 15 anos, se muda de Tokyo para Yomiyama, a cidade natal de sua mãe, devido a seu pai ter ido trabalhar na Índia. Sua transferência foi para a escola Yomiyama classe 3-3. Por causa de umPneumotórax Kouichi teve que ser hospitalizado bem quando as aulas iriam começar. Durante sua hospitalização os representantes de sala Kazami Tomohiko, Akazawa Izumi e Sakuragi Yukari o visitam. Antes que ele fosse liberado, Kouichi conhece no elevador uma garota vestida com o mesmo uniforme de sua escola e um tapa-olho. Ela vai até o subsolo do hospital, onde é localizado o necrotério. Seu nome: Misaki Mei.
Sakakibara finalmente começa a frequentar as aulas e tenta se adaptar, mas não consegue deixar de notar o comportamento estranho de seus colegas. Misaki Mei, a garota que conheceu no elevador do hospital, pertence à mesma classe mas sua mesa parece velha e diferente do resto. Ela está sempre sozinha e ninguém parece se importar com sua presença ou tentar falar com ela. Inicialmente Kouichi imagina que seria um caso de Bullying, mas percebe que até os funcionários e professores da escola agem da mesma forma. Ele também nota que a sua classe é a única que pratica educação física separada (no Japão normalmente se praticam várias classes misturadas). Sakakibara questiona sua tia Reiko e seus novos amigos Tomohiko e Teshigawara sobre Misaki Mei, no entanto, eles simplesmente o avisam para que "pare de andar por aí com alguém que não existe". Sua tia também o introduz as lendas urbanas e às "regras" da sala 3-3. Sakakibara-kun se torna amigo de Misaki Mei apesar das advertências contra fazê-lo, e trabalha com seus colegas para descobrir a verdade por trás da maldição da classe 3-3. Ele tem dúvidas a respeito de sua conexão com a maldição, indo tão longe a ponto de acreditar que ele pode ser o "morto". Enquanto isso, misteriosas mortes acontecem.
Com o clima ficando sombrio ao seu redor, Sakakibara Kouichi e seus amigos tentam descobrir a história por trás do incidente de 1972 e a "calamidade" que assombra a classe 3-3 desde então, procurando um meio para reverter a maldição da classe 3-3.
(Fonte: Wikipédia)

sexta-feira, 1 de maio de 2015

No Fundo do Poço...


Oi, pessoal...

Bom, eu estou aqui porque já faz um tempo que eu não posto nada e, além de dar explicações, quero desabafar um pouco como as coisas estão indo nesses dias. 
Pra começar, vocês viram que eu abri o post de um jeito diferente, com um vídeo,é uma música que me trouxe uma sensação que eu não tinha ha muito tempo: lágrimas. Antigamente, ha uns três, quatro anos, eu dizia que uma música era realmente boa quando ela conseguia me fazer chorar assim que eu ouvia. Até então, as campeãs eram Memories, Dead's Boy Poem, Forever Yours, On and On, My Heart e Regressa me. Só que já fazia tanto tempo que eu nem me lembrava mais... Houveram outras, mas essas foram as que me arrancaram mais lágrimas. E então, quando eu achei que nenhuma outra música seria capaz de me fazer chorar (e eu esqueci a última vez que consegui chorar) comecei a ver esse K-Drama e, PAM! Ela apareceu e me arrebatou. Foi bom saber que eu ainda consigo chorar... Nos últimos anos, desde o tratamento, eu nunca mais consegui chorar de verdade, ao invés disso, as lágrimas ficam entaladas na minha garganta ou no meu peito e saem, geralmente, através de palavras. Por essa razão, essa música se tornou ainda mais especial pra mim.
Bem, eu não tenho conseguido fazer muita coisa ultimamente... voltei a ser vítima da apatia, estou com trabalhos para entregar nesse mês e não estou nem perto de terminar ou mesmo com disposição para fazer... Minha cabeça está um caos e totalmente sem possibilidade de ideias ou forças... a pior sensação é você querer chorar e não conseguir, eu tenho me sentido tão estranha e vazia, não me reconheço mais e não tenho ideia do que fazer! Porque eu não quero fazer nada! Comecei a ler um livro, mas não consegui avançar, não sei se porque eu não tenho me sentido bem, se porque a história não me prendeu mesmo ou se porque nem lê me dá prazer mais. Cantar? Não. Escrever? Sem chance. Se eu pudesse passar o dia inteiro deitada, faria isso, se conseguisse dormir o dia todo eu tentaria... Pelo menos dormindo não dói. Eu me sinto tão mal, o tempo todo! Tenho dormido tarde, acordado mais tarde ainda, comido nada ou quase nada, para não dizer que eu parei de fazer absolutamente tudo tenho parado para ver animes, doramas e, exclusivamente, esse K-Drama que me chamou a atenção. Acho que são as únicas coisas que têm me mantido lúcida esses dias. Nem mesmo pra aula eu consegui ir na quarta e na quinta. Por essa razão, o blog andou meio parado... Não consegui continuar o livro que estava lendo então, nada de resenha. Estou tentando escrever as resenhas sempre que termino os animes, a última que estou fazendo é sobre Itazura Na Kiss, que estou vendo o dorama e acho que logo posto aqui. Não sei. Tenho que organizar também meus trabalhos, tenho pastas pra completar, o TCC pra continuar, um projeto que temos que entregar na faculdade fora alguns trabalhos que eu perdi nos dias que não fui à aula...
Basicamente, meus dias tem se resumido a isso, sem conseguir dormir direito, vendo animes e doramas, sempre procurando os mais deprimentes possíveis... Sem a mínima vontade de comer, apática. Sei que vou acabar doente se não fizer nada a respeito, mas sinceramente? Acho que não me importo mais. Provavelmente, estou com um pé de volta na terapia, não que eu vá cooperar dessa vez, pra completar meu tio avisou minha mãe que possivelmente terá emprego para minha irmã e para mim, não estou com um pressentimento muito bom quanto a isso, não que eu não queira trabalhar, é claro, até porque estou para terminar a faculdade e minha mãe nunca mais me deixará em paz depois disso, mas estou pensando como isso vai agravar ainda mais a minha situação e atrapalhar quando eu conseguir voltar a escrever. Infelizmente, é a vida. Nunca achei que eu conseguiria de toda forma. Na verdade, eu ainda desejo no fundo do meu coração que a minha família tome a decisão de me internar numa clínica... Privada da sociedade, privada o máximo possível de pessoas, um lugar pra acalmar meu espirito aflito e minha cabeça cheia. 
Não sei o que tá acontecendo comigo, me sinto um zumbi. Desejo desesperadamente desabafar, mas as lágrimas não saem, será que eu sequei? Não consigo sequer colocar minha dor nas histórias, perdeu o sentido tudo que eu fazia. Cantar, escrever, sorrir, pensar... É como se eu fosse um cadáver que respira. Como se, de repente, eu estivesse oca. Como se a minha vida estivesse acabando sem nem mesmo começar. Será que o tal "fundo do poço" é esse? Não sei, blogueiros, também não tenho muita certeza de quando vou voltar, ou Se vou voltar. Virei colunista no Blog Degradê Invisível, mas não tenho muita certeza se vou conseguir continuar com isso, ultimamente, escrever tem sido um suplício, tanto quanto respirar.
Acho que acabou...