terça-feira, 29 de junho de 2021

[Filme] Vanguard

Original: 急先锋
Ano: 2020
Direção e roteiro: Stanley Tong
País: China
Gênero: Ação, comédia
Elenco: Jackie Chan
Yang Yang
Ai Lun
Miya Muqi

Sinopse: Tang Huating é o chefe de uma agência de segurança chinesa que precisa se unir com autoridades de Dubai para capturar o grupo de mercenários mais fatal do mundo. O objetivo é salvar o homem que o contratou, e alvo dos criminosos.

Onde encontrar: Movie Asian Fansub

Na época que esse filme foi anunciado eu ainda acompanhava obsessivamente o Yang Yang, então fiquei bem animada, tinha visto Kung Fu Yoga com o Jackie e como não amar Jackie Chan? Ele fez parte de praticamente toda a minha vida, via filmes dele na infância, adolescência e juventude, não podia perder de ter um pedacinho dele na minha vida adulta também e é inconfundível o jeito dele criar comédia com ação ou mesmo tornar a ação cômica. Mesmo diante de coisas realmente perigosas e que deveriam nos assustar, a gente consegue dar boas gargalhadas e isso equilibra muito a experiência dos filmes dele.

Com Vanguard não foi diferente. Na trama, Jackie é o CEO de uma companhia especializada em proteção, eles são chamados para salvar um homem e sua esposa que estão na mira de perigosos traficantes de arma, eles chegam a tempo de salvar o casal, mas acabam se tornando alvos dos bandidos. O homem contrata a empresa para resgatar a filha dele que é uma ativista na África. A Vanguard vai atrás da garota bem quando os traficantes encontram-na e, na fuga, ela acaba sendo capturada junto a Lei, um dos mais jovens soldados.

Empenhado em salvar seu agente e a garota que não tem culpa dos planos do pai, eles montam uma elaborada operação que os levará até o oriente médio e de lá para Dubai. O lema da Vanguard é "ninguém fica para trás" e eles estão dispostos a pagar o preço de salvar vidas.

Vanguard veio em um momento que eu não estava muito no clima de assistir romance, eu vi dois outros filmes antes desse a umas semanas atrás, mas não gostei muito por isso nem trouxe pra cá. Talvez eu resenhe eles depois. A ação misturada com comédia funciona muito bem nos mantendo presos em uma narrativa super simples que, sem esses elementos ia se tornar muito entediante. Tirando a atuação bem sem sal da Ruohan Xu, não tenho do que reclamar do resto do elenco, Yang Yang como sempre muito competente, Jackie nem precisa de comentários, gostei muito da Miya Muqi, ela sabe entregar uma agente badass sem perder a feminilidade e sem apelar pra uma sensualidade desnecessária.

Acho que esse foi o problema da Freeda, ela era muito "princesinha" "me salve" e apesar disso condizer com a situação dela em parte, mas, pelo amor de Deus, a guria tava na África lutando contra caça ilegal! Como diabos ela não sabia nem usar uma arma de tranquilizante ou conhecer o mínimo de defesa pessoal? Mas enfim, é um filme bem levinho que dá para ver em um domingo com a família (se assistirem filme legendado, claro) e vale muito a pena.

Quero, inclusive, deixar aqui uma fala no filme que eu gostei muito, acho que ela é bastante pertinente também.

Clica pra ampliar

Eu dei um berro quando o Yang Yang falou isso hahaha tudo bem que ele lidou com as consequências depois, mas, sério, que fora mais lindo!

Fica aí minha recomendação pra encher seu fim de semana. Vanguard tem uma premissa bem simples, mas conta com um bom elenco, umas cenas de ação muito boas e vai conseguir te distrair por uma horinha e meia sem problemas, além de render umas boas risadas.





domingo, 13 de junho de 2021

[Relendo e Resenhando] A Marca de Uma Lágrima

Data da primeira publicação: 1985
Autor: Pedro Bandeira
Série: Paixão sem Fim
Páginas: 122
Gênero: Romance, Suspense, Mistério

Sinopse: O livro retrata a vida de Isabel, menina que se achava feia e gorda, apaixonada pelo seu primo Cristiano. Na festa de Cristiano conhece Fernando que logo se tornaria seu amigo. Em meio a confusões entre Isabel e Rosana, a Isabel parece ter se metido em uma confusão onde descobre que é testemunha de um assassinato. Ela vai tentar acabar com o mistério e ao mesmo tempo ajudar seus amigos.

Minha história com Pedro Bandeira é saudosa e começa ali nos primeiros livros da minha iniciada jornada literária. Minha mãe comprou meus primeiros livros ao perceber que eu me inclinava para a leitura desde que aprendera a ler incentivada pelas minhas madrinhas. Desse modo, entre as primeiras aquisições, estava ali com sua capinha salmon, As Cores de Laurinha (1996) com lindas ilustrações de Walter Ono e ainda está disponível esse livrinho com carinho aqui na minha estante em sua primeira edição. 

Não vou dizer que foi Pedro Bandeira que me ensinou a gostar de ler, mas sem dúvida foi ele que me ensinou a gostar de contar histórias. Enquanto lia para minha irmã as desventuras e aventuras da pequena Laurinha que desenhava, chorava e conversava com seus lápis para concretizar o sonho de comprar um presente especial para sua mãe, me via encantada não apenas pela dinâmica adorável da história e suas personagens bem construídas, mas pelo anseio de, tal como Laurinha, construir também eu as imagens que povoavam os recônditos da minha mente e, como não sabia desenhar, eram as palavras que formavam esses desenhos.

Desse modo, em uma das minhas idas diárias à biblioteca da escola, eis que me deparo com A Marca de Uma Lágrima, na época, confesso, não me dei conta que era do mesmo autor do livro que marcara minha infância ali por volta dos seis, sete anos. Eu emprestei esse livro pelo título, nos primeiros sintomas de uma depressão que prenunciava o tortuoso caminho que tinha pela frente, me vi inclinada a descobrir uma história que potencialmente conversaria com meus sentimentos e esse se tornou um dos livros que mais emprestei na escola durante o fundamental e ensino médio. Nunca me cansava de relê-lo e, por vezes, havia mesmo decorado passagens.

Na história, conhecemos Isabel, uma adolescente de 14 anos que, nos arroubos da puberdade - a famigerada fase da vida onde tudo é muito intenso e a emoção sobrepõe-se à razão - se vê prisioneira de uma autoimagem deturpada, com pais divorciados, vive com uma mãe muito mais preocupada consigo mesma e sua eterna enxaqueca (muito provavelmente causada pela traição do ex-marido) infinita e sua autocomiseração para se preocupar com o estado psicológico frágil da filha que, na maioria das vezes, age como a adulta na casa.

Logo no começo do livro, Isabel é "intimada" a comparecer à festa de seu primo Cristiano, filho da tia Adelaide que está finalmente de volta à cidade e é pintado pela mãe como um jovem inteligente e o melhor da escola. Ele vai começar, inclusive, a frequentar o mesmo colégio que Isabel que lembra muito pouco dele da infância, mas definitivamente não quer ir à festa dele. Para evitar o sofrimento maior, ela acaba convidando Rosana, sua melhor amiga, para ir com ela e assim se privar de ficar sozinha.

Acontece que ela acaba descobrindo que, ao contrário do seu pré-julgamento, Cristiano não é mais um molecote e se tornou um belíssimo jovem de 16 anos, tão logo olha para ele sob as luzes estroboscópicas e a música alta, Isabel se apaixona. Mas é para Rosana que os olhos apaixonados do primo se direcionam. Rosana que é mais bonita que Isabel. Rosana que é sempre o centro das atenções por ser magra também. Desiludida, Isabel busca refúgio no jardim da casa da tia para fugir da festa cheia onde foi abandonada sozinha pela melhor amiga que levou com ela seu sonho.

Contudo, o refrigerante batizado acaba deixando a menina bêbada e ela conhece Fernando, um carismático jovem que demonstra interesse particular nela, mas ciente da sua aparência, Isabel não lhe dá qualquer crédito e acaba desmaiando na grama do jardim onde alguém, que ela acredita com todas as forças ser Cristiano, lhe beija ardentemente. E assim inicia o suplício de Isabel.

No dia seguinte, já na escola, Cristiano vem lhe falar que está apaixonado por Rosana e ainda mais: pede que Isabel seja madrinha do namoro deles, agindo como ponte um com outro. Sem sequer imaginar que a própria prima está perdida em uma paixão febril por ele, ela concorda em ajudá-lo a marcar um encontro com Rosana. Desiludida, magoada e sentindo-se humilhada, ela se esconde na segurança da escuridão do laboratório e testemunha quando uma silhueta aparece e mexe em um dos frascos da cristaleira. Um frasco chamado linamarina.

Inicialmente, cega pela sua própria dor, Isabel não dá muita importância ao fato, especialmente por não conhecer a substância ou seu uso, e para ela aquele frasco com nome de mulher só pode funcionar como uma metáfora para sua própria desilusão. Além disso, ainda tem de lidar com Fernando que tem o dom de aparecer quando ela quer ficar sozinha e a enche de palavras sem sentido. Mas tudo em que Isabel consegue se concentrar é no desprezo de Cristiano.

Quando a diretora da escola, Dona Albertina, é encontrada morta em sua sala, Isabel passa a se questionar se é, como a polícia acredita, realmente um suicídio. Contudo, sua mente esta tão focada na dor de alimentar o relacionamento de Cristiano e Rosana com suas próprias cartas que ela não consegue se atentar aos detalhes e, enquanto inevitavelmente se aproxima de Fernando, verdades ocultas podem acabar colocando em risco sua vida e seu coração.

Não sei precisar quantas vezes reli esse livro ao longo da vida, mas já tinha uns bons anos que não pegava nele e, hoje, decidi relembrar, afinal ultimamente eu não tenho conseguido ler nada e, com sorte, consigo sair dessa ressaca literária com ele. Abandonei A Canção da Órfã porque, sendo franca, estava sem paciência para os personagens, fiquei bem decepcionada com aquele livro, então preferi abandonar e, talvez, retome a leitura em outro momento.

Passar a tarde com esse livro, além de me dar essa sensação gostosa de nostalgia, me fez realmente imergir na leitura, desconectar da realidade e eu precisava muito disso. Ademais, consegui também perceber algumas nuances que me passavam despercebidas em leituras anteriores, fosse pela pouca experiência ou mesmo pela própria ingenuidade que é quebrada pela vida gradualmente enquanto crescemos. E aquele gostinho de revisitar a história depois de tanto tempo não deixava de ser, de alguma forma, como lê-la pela primeira vez de novo, mas com outros olhos e já sabendo alguns detalhes.

O exagero de Isabel ao ver Cristiano, nessa releitura, me soou até um pouco cômico (apesar de claramente essa não ser a intenção). Mas muito disso se deve a essa "idealização à primeira vista" na qual me via muito na idade dela. Em nenhum momento Isabel amou de fato o primo, ela amava a ideia que tinha dele e a crença de que fora ele que a beijara no jardim.  Lembro também que me identificava bastante com o fato da personagem gostar de escrever, apesar de, hoje, achar algumas atitudes dela um tanto inverossímeis para a idade, contudo, devido a certas circunstâncias atenuantes, isso não invalida a personagem.

Há algumas partes no livro, inclusive, que podem soar um tanto quanto eróticas, mas, confiando na inocência infanto-juvenil da época provavelmente, isso passa despercebido. Entretanto, isso é mais uma percepção minha mesmo, por exemplo, em alguns momentos fica implícito no texto como se Isabel estivesse se masturbando enquanto pensa em Cristiano. Isso, claro, é interpretativo e, na época em que li as primeiras vezes, não me apercebi desse fato. Contudo, quanto mais vamos lendo e ampliando nosso olhar, mais esse tipo de coisa acaba sobressaindo e acabamos por aprender a ler o que não está escrito.

Gosto muito da concepção poética desse livro, são textos muito bons que me acompanharam em boa parte da vida. Além disso, a própria construção, desconstrução e reconstrução de Isabel ao longo das páginas é muito interessante de acompanhar, especialmente o modo como ela lida com a autoimagem e como isso nos é apresentado no livro, sem descrição da personagem além de alguns parcos elementos. De longe, Fernando é meu personagem favorito, gosto muito do jeito dele, não me recordo se foi só agora ou antes também era assim, mas o casalzinho Cristiano e Rosana me soava bem irritante. 

No geral, esse livro é encantador para o público de qualquer idade. Capaz de prender a gente na narrativa e oferecer uma boa dose do drama adolescente de uma forma elegante que não soa ridícula (e ao mesmo tempo soa rsrs). E isso é muito legal. Me sinto animada para a minha próxima leitura. 

terça-feira, 8 de junho de 2021

[Drama] Taxi Driver

Título original: 모범택시

Roteirista: Oh Sang Ho, Lee Ji Hyun

Diretor: Park Joon Woo

Gêneros: Ação, Suspense, Thriller, Mistério, Crime, Drama

Ano: 2021

País: Coreia do Sul

Episódios: 16

Classificação do Conteúdo: 18+ Restrito (violência e palavrões)

Sinopse: A história de um misterioso serviço de táxi que se vinga em nome de vítimas que não conseguem obter justiça da lei.

Kim Do Ki é um motorista misterioso de uma empresa de táxi cuja mãe foi assassinada. Kang Ha Na é um advogado apaixonado.

Go Eun é especialista em TI, enquanto outros a consideram uma hacker. Junto com Kim Do Ki, ela trabalha como parte da Rainbow Taxi Company para resolver os problemas das pessoas.

(Fonte: Soompi)

A frota de táxis Arco-Íris aparenta ser uma empresa comum no serviço de locomoção de aluguel e seu proprietário, um senhor que também é presidente de uma instituição de caridade focada em ajudar pessoas que sofreram traumas relacionados a crimes violentos sem punição, está fora de qualquer tipo de suspeita. Além disso, trabalha diretamente dentro do departamento de polícia e é amigo próximo do superintendente da promotoria. O que se esconde nos túneis secretos da companhia de táxi é o serviço de táxi de luxo que visa nas sombras levar justiça às vítimas esquecidas pela lei.

Kim Do Ki é um taxista dessa companhia, quando sua mãe foi assassinada por um serial killer que acabou se suicidando na cadeia, a vida do jovem ficou completamente sem propósito, especialmente pela sensação de impunidade que ele sentia, mesmo que o culpado houvesse sido preso e condenado. Ele é o motorista do táxi de luxo e executor direto das vinganças, além do braço direito da mente por trás de toda a companhia, Jang Sung Chul. Ao seu lado trabalham Go Eum, uma especialista em TI que comanda as operações e cuida de todos os aparatos tecnológicos envolvidos na comunicação, envolvimento técnico e hakers. A dupla Choi Kyung Goo e Park Jin Eon completam a equipe como engenheiros mecânicos responsáveis pela manutenção do táxi e seus aperfeiçoamentos.

Contudo, quando um assassino pedófilo sai da cadeia e é pego pelo táxi de luxo, a companhia de táxi arco-íris entra na mira de Kang Ha Na, uma obstinada promotora de justiça cega pela lei. Ao lado de seu assistente e melhor amigo Wang Min Ho, ela começa a perseguir os rastros de Kim Do Ki (embora ele não deixe praticamente nenhum haha) na busca dos criminosos que, a seu ver, deveriam receber punição pela lei. Ela é incapaz de entender o lado das vítimas, trancada em sua ótica limitada de justiça. Mas mesmo chegando a Do Ki, ela não consegue provas de que ele ou os seus estão envolvidos nos casos, sobretudo por causa de Go Eum e do senhor Jang.

Apenas quando seu assistente é brutamente assassinado por um criminoso envolvido em tráfico de órgãos, Kang Ha Na, agora na posição de vítima, consegue enxergar a realidade da lei que tanto defende e é incapaz de condenar o homem que matou Min Ho. Psicologicamente exausta e cega pela dor, ela acaba recorrendo ao serviço de táxi para se vingar e conseguir pôr as mãos no assassino do seu melhor amigo. Assim, ela começa a se inteirar do mundo real além dos muros da promotoria, lugares onde a sua justiça não é capaz de alcançar e pessoas que ela não consegue proteger. E, de inimiga, ela finda por se tonar defensora de Kim Do Ki.

Em uma trama de relações onde não se pode confiar em ninguém, o que Kim Do Ki pode fazer quando sua equipe é traída e passa a ficar por um fio? Além disso, o trabalho dos táxis é descoberto e ele se torna o principal suspeito de ser cúmplice de uma das mulheres mais perigosas da Coréia. Poderá Kan Ha Na ajudá-los a se isentar da culpa e continuar seu trabalho como os heróis silenciosos da noite ou é o fim do serviço de táxi da vingança?

Confessar que comecei a ver esse drama ali bem no comecinho, quando tinham apenas quatro episódios lançados. Eu não curto acompanhar dramas em andamento, mas estou numa crise séria de começar séries e não conseguir terminar pela pura falta de motivação mesmo, nada mais tem conseguido me prender, então a premissa de Taxi Driver aliada à beleza de Lee Je Hoon e sequências de ação muito bem coreografadas era o que eu estava precisando para me manter atenta nas quartas feiras que não havia nada mais me prendendo. É sério, eu tenho tipo uns sete dramas faltando poucos capítulos para terminar, mas a vontade de continuar é nenhuma.

Quando você pensa que não pode se surpreender com a criatividade dos asiáticos eis que a Coréia nos aparece com um plot desse, um serviço de táxi que se vinga pelo cliente! Não poderia ser mais inusitado e mais atraente em uma mistura de drama policial com ação em que os personagens principais são os mocinhos na margem da lei. E sim, é muito difícil não ficar ao lado deles apesar de seus modos nada ortodoxos de fazer justiça.

Durante o drama somos apresentados a pequenas histórias que vão se desenrolando nos capítulos atreladas as histórias dos próprios membros da equipe de táxi arco-íris. Apontando falhas severas na lei coreana, como acontece em boa parte dos dramas desse gênero, reafirmo que a Coréia sabe como criar vilões odiosos. Esse drama tem um catálogo do pior tipo deles e tudo que você deseja conforme Kim Do Ki inicia sua vingança é que eles apanhem, muito! Por tratar de temas pesados e ter violência, mesmo não abertamente explícita (e se esse drama fosse da OCN eu não teria conseguido passar do capítulo 2!) o drama é considerado +18 para a lei coreana, mas aqui caberia bem um +14 ou +16 já que não considero ele tão chocante visualmente (se eu consegui assistir qualquer um consegue!)

As histórias são peças maravilhosamente bem criadas e encaixadas no quebra-cabeça que forma táxi driver e se convergem com maestria nos últimos episódios. Confesso que, ali pelo capítulo dez, comecei a acreditar que o final desse drama ia ser bem ruim e já estava me preparando para abandoná-lo, contudo fui muito surpreendida (apesar dos quatro capítulos de inferno que tive de aguentar até o desfecho) tirando algumas pequenas coisas que considerei um tanto injustas, o final é satisfatório, muito bom e deixa abertura para uma segunda temporada que eu torço muito que tenha! Especialmente pelo meu shipp Go Eum e Do Ki que quero muito ver fechadinho!

Se você está procurando um drama com uma vibe diferente, recheado de ação e com histórias marcantes, além de uma penca de personagens incrivelmente bem construídas, mais que recomendado Táxi Driver!

Onde Achar: DramaFansubs, Kingdom Fansubs