A história continua no ritmo do post anterior, o Senhor institui leis, o povo reclama, Deus os pune, Moisés intercede. Chegam a contestar o sacerdócio de Aarão, Deus prova que o escolheu, reclamam por água, Deus tira água de pedra literalmente falando.
Ocorrem as primeiras batalhas por território, Aarão morre, pois por ter pecado o Senhor disse que ele não habitaria a terra prometida. Seu filho Eleazar assume seu lugar como sacerdote, já que os outros dois filhos dele também tinham morrido por desobediência a Deus. Há o episódio da serpente de bronze quando o povo, mais uma vez, se volta contra Deus e ele envia serpentes de fogo contra eles, quando Moisés intercede, o Senhor ordena que faça uma serpente de bronze e a coloque sobre um poste, todo aquele que a olhasse seria salvo, um símbolo da vinda de Cristo, elevado na cruz pela salvação do mundo.
Os judeus continuam avançando e conquistando a terra como o Senhor havia prometido e eis que entra em cena Balaão de quem eu não tinha ouvido falar. Ele é recrutado pelo rei de Moab para amaldiçoar os judeus, mas Deus, contudo, o impede e ao invés disso abençoa Israel e profetiza o extermínio de todos os povos que ocupam a terra prometida.
Além disso, há algumas prescrições sobre cultura e rituais sacros, orientações sobre as leis reforçando alguns pontos do levítico e a questão da herança das mulheres que não tem irmãos em decorrência da morte do pai. Deus também faz novo recenseamento e ordena como a terra deve ser dividida entre as doze tribos.
Números é praticamente uma sequência do êxodo sem muitas novidades, a gente começa a pegar ranço do povo judeu, sendo bem franca, claramente com a faca e o queijo na mão, mas só sabem reclamar. Nisso, a gente começa a pensar no rumo que o próprio mundo tomou, nós hoje somos o que esse povo era no passado: rebeldes, distantes do Senhor, de coração endurecido e reclamões de carteirinha. Isso me entristece, sabe? Começo a analisar minhas atitudes e o rumo que dei pra minha vida e a me perguntar quanto desses judeus problemáticos há em mim. E fico ainda mais preocupada quando penso que a paciência de Deus é enorme, mas a ira dele, por mais breve que seja, é realmente assustadora...
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