Ano: 2015
País: Rússia
Diretor: Indar Dzhendubaev
Sinopse: Durante o ritual de seu casamento, a princesa Miroslava é sequestrada por um dragão e levada para seu covil em uma ilha remota, deixando para trás família, amigos e seu noivo. Apesar de ilesa, a princesa é mantida em uma gaiola de pedra, sob os cuidados de um misterioso jovem chamado Arman. Aos poucos, Miroslava começa a desvendar os mistérios da ilha e de seu captor. Porém, ela começa a se apaixonar por Arman, e descobre que o amar um dragão pode ser muito assustador.
Vi uma cena desse filme no Instagram e achei muito interessante. Minha irmã é apaixonada por dragões, então queria ver se era bom pra poder assistir com ela e, te contar, não é que me surpreendi bastante?
A história se passa em uma remota comunidade em meio à neve que cultua um ritual sangrento onde suas jovens são oferecidas a um dragão que atormenta o povo com o medo. Até um dia, um homem inconformado com a perda da amada, decide ir atrás dela para recuperá-la, mas, diante da descoberta de sua morte, ele fica enfurecido e mata o dragão. Muitos anos se passam e agora a família deste matador de dragões é respeitada na comunidade.
Miroslava, uma jovem duquesa, está prestes a se casar com Igor, o neto do matador de dragões. Ainda guardando em si uma curiosidade infantil e uma coragem inexplorada, durante a cerimônia de casamento, ela é sequestrada por um dragão e levada para uma ilha. O que a princípio parecia um pesadelo, logo mostra a Mira que ela precisa de coragem e toda a sua inteligência se quiser escapar viva do covil do dragão.
Contudo, ao contrário do que ela esperava, um segredo tão antigo quanto sua própria vila vai por em xeque não apenas a realidade da história que ela conheceu, mas mudará para sempre o seu próprio futuro.
Esse é um daqueles filmes com um toque de conto de fadas e ao mesmo tempo uma carga sombria maravilhosa! Tanto os efeitos especiais quanto a fotografia são deslumbrantes! E, além disso, conta com vários simbolismos que eu achei poéticos e sensíveis. Mira é aquele tipo de personagem que no começo parece frágil e vulnerável, mas aos poucos vai mostrando a força que tem escondida em si. Ela não é uma donzela em perigo, mas, ao mesmo tempo, não abre mão da fragilidade de uma protagonista simplesmente humana.
Arman é o tipo de herói à moda antiga, ele não é perfeito, mas se esforça para ser a melhor versão de si mesmo. Ele representa com magistralidade poética a dualidade existente não apenas no homem, mas em todo ser humano. Somos divididos entre uma parte humana e uma parte bestial que se revela de acordo com nossa própria escolha e com o meio no qual somos inseridos.
É um tipo de filme lento, mas a beleza dele está justamente nisso. Ele não se apressa para se contar, ele envolve a gente em cada cena. E, a melhor parte, ele não precisa se apegar aos clichês esperados para se fechar, foi uma das coisas que eu achei mais fascinantes! A mitologia por trás dos dragões, não sei bem se é algo relacionado à cultura Russa, pois tenho zero conhecimento deles, mas achei fascinante. Um longa lindo demais, com uma trilha sonora poderosa e uma história belíssima. Bem o tipo de filme que eu gosto de ver.
Recomendo demais!
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