[Anime] Miira no Kaikata

Original: ミイラの飼い方

País: Japão

Episódios: 12

Gênero: Comédia, Fantasia

Ano: 2018

Roteiro Adaptado: Shimizu, Megumi

Direção: Kaori

Sinopse: Quando o colegial Sora Kashiwagi recebe de seu pai, que se auto-proclama “aventureiro”, um pacote misterioso e maior que o comum, ele decide abrir. O que Sora menos esperava que estaria lá dentro era… Uma pequena múmia. Tão pequena que cabe na palma de sua mão!

Sora Kashiwagi é um adolescente que vive com a tia. Seu pai viaja pelo mundo e costuma lhe mandar presentes dos mais inusitados, coisas amaldiçoadas que costumam atacá-lo. Assim, quando um novo presente chega, Sora sempre fica preparado para se defender, o que ele não esperava era receber uma pequena múmia em um caixão gigante. Embora não fale, a criaturinha diminuta se mexe e é muito sensível. Apesar de apreensivo no começo, Sora acaba aceitando ficar com a pequena e dá-lhe o nome de Mii-kun.

O melhor amigo de Sora, Tazuki, é a única pessoa que conhece o envolvimento do sobrenatural e, como ele, consegue ver os diferentes tipos de criatura que vivem escondidos no mundo humano. Assim, não é nenhuma surpresa quando Sora lhe apresenta Mii-kun. A vida seguia tranquila, mas novas criaturinhas começam a aparecer, tanto para Tazuki, quanto para outros amigos de Sora, colocando o mundo oculto em risco, já que muitas pessoas mal intencionadas estão à caça desses seres.

Enquanto vive aventuras com seus amigos e suas novas criaturinhas, Sora vai enfrentar alguns desafios conforme fortalece sua amizade com Tazuki e aprende mais sobre Mii e sobre si mesmo.

GENTE, QUE ANIME MAIS FOFO! Sério, não fui capaz de lidar com esse nível de fofura. E eu achava que já tinha visto de tudo em Gakuen Babysitters! Mii-Kun não diz uma única palavra o desenho inteiro, mas é de uma fofura tão singela que nosso coração fica quentinho e nossas mãos loucas para dar uns bons apertões nele. Além disso, cada um a seu modo, os amigos de Sora conseguem nos prender e simpatizar, de modo que torcemos por eles, especialmente Tazuki. Foi tão bonito e fofinho a maneira como a amizade deles vai se fortalecendo e como o Tazuki vai evoluindo desde que encontrou o Connie.

Sério, se tiver a oportunidade, veja esse anime. Perfeito para quem procura algo para esquecer as sombras desse mundo complicado que a gente vive e, além disso, refletir sobre lições muito importantes que estamos lentamente deixando de lado.

[Livro] Quero Você Pra Mim

Original: She'll Take It

Autor: Mary Carter

Série: Sabrina 1557

Ano: 2006

Sinopse: Contrato comigo mesma: Eu, Melanie Zeitgar, prometo numa mais sair da linha. Nunca mais!* *Exceções: Desilusões amorosas, ganho de peso, faturas exorbitantes do cartão de crédito, visitas surpresa da mãe, ficar esperando ligações de Ray — atual amor da minha vida — e quaisquer outros fatores desencadeadores de estresse. O lema de Melanie é que na vida e no amor, nunca seja pega de surpresa. Mas, como nem sempre as coisas transcorrem como se gostaria, a vida dela está completamente virada de cabeça para baixo e fora de controle. E justamente agora que ela conheceu Ray Arbor, o homem mais lindo e sexy que ela já viu. Um homem pelo qual vale a pena lutar... Isto é, se ela tiver forças suficientes para pagar o preço.

Voltei no tempo segurando esse livro com suas páginas amarelas e capa gasta. Era como estar de volta à biblioteca da escola, escondida entre as últimas prateleiras e a janela abarrotada de livros didáticos ainda no plástico enquanto fúria das três aulas seguidas de geografia na sexta-feira. Mas, ao mesmo tempo, não podia deixar de me perguntar por que gostava tanto dessas histórias na adolescência. Talvez meu  critério literário ainda fosse muito raso naquela época.

Não quero dizer que esses livros são ruins, longe de mim, são ótimos e rendem uma boa distração naqueles dias que você não quer fazer nada. Mas desenvolvi uma certa problemática com os romances contemporâneos dessa coleção (Sabrina, Bianca, harlequim etc.) porque todos eles parecem a mesma coisa em situações diferentes! Os históricos, ao contrário, ainda ofertam o elemento surpresa boa parte das vezes. É meio como a jornada do herói, depois de um tempo você começa a identificar os arquétipos e o caminho de forma automática e a magia da descoberta desmorona porque você prevê o que vem depois.

A história desse livro acompanha as desventuras de Melanie Zeitgar, uma aspirante a atriz, cleptomaníaca, mentirosa compulsiva e cegamente apaixonada por Ray, cantor de uma banda indie. O negócio é que fazem semanas que o homem não dá sinal de vida para ela e, não fosse o bastante, Melanie perdeu seu último emprego. Ela divide o apartamento com sua melhor amiga e modelo Kim, de beleza estonteante que sempre ofusca a presença de Melanie onde quer que ambas estejam.

Como último recuso, sua agência de empregos (após inúmeras demissões por justa causa dela) lhe arruma um trabalho de arquivista em um escritório de advocacia. Lá ela conhece Greg, o advogado modelo que esteve em alta por apanhar e processar uma famosa atriz cleptomaníaca pega em flagrante roubando uma loja. No início os dois não se dão muito bem, embora Greg se mostre cavalheiro e muito interessado nela. Ainda há o problema com a família dela, Melanie não se dá muito bem com a mãe, que insiste em controlar sua vida e vê-la logo casada e com filhos, nem com o irmão superpreocupado desde sua tentativa de suicídio anos atrás.

No meio de toda a confusão enquanto se enrola nas suas próprias mentiras fingindo ser assistente de Greg para a mãe, escondendo seu problema de furto das pessoas, tentando justificar a si mesma e pedindo ajuda a todos os santos inexistentes, o rumo do seu destino vai acabar levando-a para um possível caminho sem volta.

Confessar, esperava mais. Apesar do livro ter o diferencial de tratar um tema sério, como romance deixa muito a desejar. A química do casal tenta, mas não convence. A Melanie é o estereótipo perfeito desse tipo de romance americano: lenta, fútil, obcecada por um homem que claramente não quer nada com ela, enfim, o tipo de mulher que eu jamais desejaria ser. E essa falta de identificação prejudicou muito o meu envolvimento com a história porque é ela que narra!

Greg até funcionou como um cara legal, com humor duvidoso e bom coração. A ingenuidade dele por vezes era difícil de engolir, mas ainda foi melhor trabalhado que a Melanie até certo ponto. A coisa é que tudo nesse livro parece rasa. O ponto mais aprofundado, sem dúvida, é a condição da personagem e isso acaba deixando o livro um pouco pesado, apesar de ele tentar a todo tempo se vender como uma comédia. Mas isso, claro, no meu ponto de vista.

[Mangá] Croquis

Original:  クロッキー  

Ano: 2015

 Páginas: 192

Sinopse: Nagi tem um trabalho de meio período como modelo numa escola de arte e ultimamente ele vem notando o olhar de um aluno em especial. Kaji parece bem amigável, mas Nagi tem medo de revelar seu maior segredo: Ele é uma drag queen e está guardando dinheiro para fazer grandes mudanças! Será que Kaji aceitará Nagi como ele é ou ele será esnobado novamente?

É a segunda vez que eu leio esse mangá, lembro que da primeira vez não gostei muito e dessa não foi muito diferente, pelo menos no que diz respeito a história principal que nomeia a obra. Esse também é um mangá antológico contendo três histórias, mas Croquis ocupa a maior parte do volume.

Nela acompanhamos a história de Nagi, o que parece ser um adolescente, que trabalha em dois empregos para fazer uma cirurgia de mudança de sexo. Ele acha que sua vida amorosa não dá certo por ter a aparência de um homem. De dia, Nagi trabalha como modelo para o curso de artes da universidade. À noite, trabalha em uma boate como assistente de palco. Na faculdade, Nagi acaba conhecendo Kaji, um estudante de arte que parece demonstrar interesse por ele e quando o confronta, o jovem pede que ele seja seu modelo.

De início, Nagi fica desapontado por ser só aquilo, ele podia jurar que havia um interesse maior por parte de Kaji, mas acaba aceitando o trabalho. Conforme os dois se aproximam, fica mais difícil para Nagi esconder seus sentimentos e ele começa a pensar que, se fosse uma garota, Kaji gostaria dele. Será verdade?

A segunda história, divida em dois pontos de vista, é Meu Primeiro Amor e conta sobre Tori e Kamota, amigos de escola que se conheceram pela biblioteca. Apesar de serem muito diferentes quanto a personalidade, ambos consumiam o mesmo tipo de literatura e isso os aproximou. Embora nutrisse sentimentos por Kamota, Tori nunca disse nada e, anos depois, ao se reencontrarem em um encontro de ex-alunos, os velhos sentimentos ressurgiram, mas nenhum dos dois econtrou coragem para confessar.

Na terceira história, Desejo para uma estrela, Sei e Daiki também são amigos de infância. Sei sempre foi apaixonado por Daiki, mas nunca conseguiu dizer seus sentimentos e, por não ter um pedido atendido após desejar com todas as suas forças para uma estrela, ele as odeia hoje, apesar de ser membro do clube e astronomia porque Daiki é o presidente. Contudo, a partida de Daiki para a universidade vai colocar os sentimentos de Sei ainda mais à prova e ele vai ter de tomar uma decisão se não quiser perder o primeiro amor para sempre.

Te falar, a segunda e a terceira história foram as melhores, mas tive problemas em comprar a primeira. Mesmo ocupando a maior parte do mangá, Croquis simplesmente não convence, o desenvolvimento do casal é fraco, quase não conseguimos ver o momento em que se apaixonam, eles não tem química praticamente nenhuma. Além disso, Nagi é muito infantil, fica dando piti por tudo e a autora perdeu uma excelente oportunidade de tratar o tema da transsexualidade focando apenas de modo superficial no assunto. Os casais das outras histórias são melhores construídos e mesmo elas sendo mais curtas, envolvem bem mais que a história principal. 

[Drama] The Forbidden Flower — Um Amor para Recordar Chinês

Título original: 夏花

Roteirista e Diretor: Zhao Xiao Lei

Diretor: Chen Zhou Fei

Gêneros: Romance, Melodrama

País: China

Episódios: 24

Sinopse: Um romance que tem o frescor do verão e a essência das flores. He Ran está vivendo o início de sua juventude, desafiando os obstáculos de ter uma saúde comprometida e uma mãe controladora. Certo dia, casualmente, ela conhece Xiao Han, um homem com uma vida simples que, apesar de um passado difícil, procura viver seus dias com tranquilidade. He Ran se interessa por ele e começa a persegui-lo para tentar conquistá-lo. Para ela, Xiao Han é como uma brisa fresca de paz e esperança em sua vida cinzenta. Para ele, He Ran é como o sol brilhante e um vento forte, agitando seus dias pacatos e fazendo seu coração despertar. As diferenças são ofuscadas por duas personalidades tão únicas e seu relacionamento apenas floresce. Como as flores.

Onde ver: Wei Fansub, Dramaclub

Antes de mais nada quero avisar duas coisas, primeiro isso é só uma resenha parcial porque eu não vi esse drama todo e logo vou explicar o porquê. Segundo, VAI TER SPOILER, então se pretende assistir esse trem, vai lá primeiro e volta depois pra chorar comigo.

Nós acompanhamos a história de He Ran, uma jovem pintora de uma família abastada, seu pai faleceu e ela só tem a mãe que vive superprotegendo ela e passa mais tempo cuidando dos assuntos da empresa que em casa. Contudo, apesar da presença quase constante da empregada encarregada de manter o olho nela, He Ran sempre encontra maneiras de fugir. Numa dessas escapadas, ela para em um salão para lavar o cabelo e é atendida por um homem misterioso que tem uma voz muito bonita.

He Ran fica obcecada por esse homem, mas quando volta ao salão no dia seguinte ele não está mais lá. Ela descobre então que seu nome é Xiao Han e ele trabalha em um velho salão numa espécie de vila costeira. Sem perder tempo, ela vai atrás dele e fica perseguindo-o por vários dias. No início, a presença dela o incomoda, mas conforme vai se acostumando, Xiao Han começa a nutrir carinho por ela.

Todavia, He Ran esconde dele sua posição social e sua idade, além do fato de estar doente. Quanto mais seus sentimentos por Xiao Han crescem e se intensificam, mais ela conquista coragem para enfrentar a mãe e se opor aos planos dela pra sua vida. Porém, será que a relação deles conseguirá avançar? Bem, se você está lendo essa resenha, saiba que sim e não ao mesmo tempo.

Comecei a ver esse drama por causa da propaganda que as meninas do Wei estavam fazendo, e estava gostando bastante da história, apesar da personagem principal ser bastante infantil algumas vezes, o contexto com a mãe dela até da pra aceitar o comportamento em certa medida.  O negócio é que quando cheguei ali pelo meio do drama meus instintos de final ruim começaram a soar, então parei e fui ver logo o final porque queria poupar meu tempo e eis que temos um sad ending como imaginei.

Na verdade, como eu bem suspeitava, a He Ran tem leucemia, ao que parece do tipo mais perigoso, porque tem mais de um tipo da doença, e no fim ela não consegue vencer e morre. E a cena é putamente triste. Xiao Han fica sozinho de novo e fim de drama. Aí eu meio que não quis continuar vendo. A primeira coisa que me veio a mente foi Um Amor Para Recordar, é bem essa vibe que o drama passa. 

Ainda assim, a história é bonita até onde vi, tem bons personagens e boas atuações. Então se tu quiser chorar um bocado, fica a recomendação aí. A OST é um espetáculo a parte, mesmo que você não assista o drama da uma conferida na ost porque é muito boa.