terça-feira, 5 de novembro de 2024

[Drama] In Blossom

Título original
: 花间令
Diretor: Zhong Qing
Roteirista: Yu Hai Lin, Zhong Jing
Gêneros: Thriller, Histórico, Romance, Fantasia
País: China
Episódios: 32
Ano: 2024
Sinopse: Na pecaminosa cidade de Heyang, o querido Pan Yue casou-se com Yang Cai Wei, que era desprezado por todos. No entanto, Yang Cai Wei foi assassinada no dia do casamento. O suposto culpado não era outro senão Pan Yue. Renascida dos mortos, Yang Cai Wei posou como a "mulher má" Shangguan Zhi. Ela voltou com uma atitude feroz, com a intenção de expor a verdadeira face de Pan Yue.

Quando eles enfrentaram bravamente os Quatro Clãs Maiores e descobriram os casos antigos, seus corações se aproximaram novamente. Yang Cai Wei descobriu que o verdadeiro culpado não era Pan Yue, que a amava profundamente o tempo todo. Justamente quando as coisas pareciam estar se encaixando, o cérebro por trás das cenas preparou outra armadilha para eles, empurrando-os para o abismo do desespero.

Quando crianças, Pan Yue e Yang Caiwei eram muito amigos. Pan Yue precisou conviver com uma vida difícil na casa do seu pai após o suicídio de sua mãe para aplacar os rumores de que ele não era um filho legítimo e isso teve impacto significativo na sua personalidade, mas Caiwei sempre esteve ao seu lado para afugentar os fantasmas e as pessoas que o maltratavam. Vendo sua amizade sincera, o imperador concedeu a eles um casamento.

Acontece que, na descoberta de uma conspiração envolvendo alguém com alto cargo dentro da corte, o pai de Caiwei é exilado e assassinado no meio do caminho, ela consegue escapar por pouco, mas recebe um corte muito feio no rosto. Tenta voltar à casa de Pan Yue, mas é expulsa. Vagando sozinha, se refugia em uma cidade costeira chamada Heyang onde é acolhida como aprendiz por um legista que a salva de uma situação ruim.

Dez anos depois, Pan Yue consegue a localização de Caiwei após pressionar o pai e vai atrás dela bem no momento que ela estava sendo torturada como uma criminosa para assumir um crime que não cometeu. Ele a salva e, após muitos contratempos, consegue convencê-la de seu sentimento sincero. Mas eis que aparece Shangguang Zhi, uma jovem rica que sempre foi obcecada por Pan Yue desde criança.

No dia do casamento, Shangguang Zhi sequestra Caiwei e troca de rosto com ela (não perguntem como, não explica) indo ao casamento no lugar de Caiwei a quem ela empurra de um penhasco (que não daria para ficar nem um osso dela inteiro, mas ela sobrevive! Como? Não perguntem, não explica. Nem Freud ia conseguir explicar isso!). O negócio é que, Se Pan Yue descobriu que Caiwei está viva, os inimigos da família dela também e ela é assassinada na noite do casamento, sem saberem, claro, que era, na verdade, Shangguang Zhi no corpo dela (isso é muito confuso, eu sei) e Caiwei acaba presenciando isso, acreditando que foi Pan Yue que a matou.

Agora, com a nova identidade da mulher que tentou matá-la, ela tem a chance de ficar perto de Pan Yue e descobrir a verdade sobre a sua “morte” e a dos seus pais. Enquanto tenta provar que Pan Yue é o responsável pela sua morte, ela precisa se lembrar de não acabar se apaixonando por ele de novo e lutar ao máximo para não revelar sua identidade. Juntos, eles começam a investigar casos que desafiam a lógica e a derrubar as quatro potências que dominam com mão de ferro a cidade enquanto buscam pistas de uma organização criminosa infiltrada no palácio.

Até o capítulo 26 posso dizer que gostei muito do drama, ele tinha aquele quê de comédia, misturando investigação e romance, tudo na medida certa. Os personagens são bastante carismáticos e é fácil se apegar a eles. As tramas são bem conectadas, mas, sendo franca, colocar magia num drama que não é fantasia e ainda mais do jeito que o recurso foi usado ficou muito sem sentido. É tipo: as duas trocaram de rosto, aceitem isso e não tem nenhuma explicação para aquilo, além de não ter nenhum tipo de magia em mais nenhum outro episódio e o drama, em praticamente todo o enredo, preza pela lógica.

O final não é ruim, mas tampouco é bom. Se a gente analisar a história como um todo e o tanto de gente que foi assassinada, incluindo as tentativas de morte do próprio Pan Yue e da Caiwei, fica bem difícil aceitar aquilo quando no final parece que o esforço dos dois foi em vão. Achei o desfecho do vilão muito fácil. E as duas mortes finais podiam claramente ter sido evitadas, por mais críveis que tenham sido, não gostei e pronto. Roteiro fez a gente terminar com cara de palhaço e ainda jura que nos convenceu do final “feliz”. Gente, o inferno que aqueles dois passaram e ainda não acabou? Como assim? E nem tem segunda temporada!

Shippei o casalzão? Shippei loucamente. Eles tinham química juntos, embora não explodisse nos momentos mais próximos, podiam ser sentidos nas interações mais simples entre eles. O casal secundário foi aquela tragédia desnecessária e, sendo franca, não me convenceu muito não. Eu shippava bem mais o casal de servos dos dois protas, eles eram uma fofura juntos. Aliás, esse ator, que fez o Jin Lin em The Untamed, conseguiu tirar o meu ranço da cara dele, foi incrível aqui. O plot era muito bom e foi uma pena que o desfecho tenha sido tão mais ou menos, miraram no plot twist e acertaram em nada. Fazer o que. Ainda assim, recomendo.

domingo, 3 de novembro de 2024

[Bíblia] Ester

O início do livro é bem conciso e temos apenas um resumo dos acontecimentos até a eleição de Ester como rainha. O conflito de Israel com Amalec foi abordado de modo breve anteriormente e será simbolicamente intensificado nesse livro. Ester, nascida Hadassa, era a prima do judeu Mardoqueu, trazido com os cativos de Nabucodonosor. Com a morte de seus pais ele a adotou como filha.

Encolerizado pela recusa da rainha Vasti em atender ao seu chamado diante dos príncipes das províncias, Assuero — segundo seus conselheiros — a destituiu do posto de rainha e envia um edito para que sejam trazidas ao palácio todas as virgens formosas com o propósito de encontrar entre elas uma nova rainha.

Ester é uma dessas virgens e, antes de ser levada, é proibida pelo primo a revelar suas origens. Embora nada se diga sobre sua personalidade, o livro conta que era estimada por todos que a conheciam e rapidamente ganhou o favor e a proteção do encarregado das mulheres, Egeu. Ele a favoreceu mais que as outras, colocando servas à sua disposição e lhe reservando o melhor aposento.

Uma a uma, as jovens eram levadas ao rei, mas nenhuma lhe manifestava interesse, até que, no décimo mês, Ester foi levada à sua presença. Não há nenhum detalhe desse encontro, o livro apenas diz que ele a preferiu a todas as outras e a corou rainha em lugar de Vasti.

Dois eunucos tramaram contra a vida do rei e, como se sentasse todos os dias à porta do palácio, Mardoqueu ouviu a trama e contou à rainha Ester que deu parte ao rei em nome do primo. Não é mencionado aqui a morte de Mamucã, mas o livro avança para a promoção de Amã. Este guardava profundo ódio de Mardoqueu simplesmente porque este se recusava a se curvar ou ajoelhar diante dele, assim, tramou para dizimar de todo o reino de Assuero o povo judeu. Contou uma historinha qualquer e ganhou o consentimento do rei para cuidar de sua vontade.

Foi promulgado então em todas as províncias do império na língua de cada uma o edito anunciando a morte de todos os judeus no dia 13 do mês de Adar, ou seja, dezembro. Tendo conhecimento disso, Mardoqueu cobriu-se de cinzas, rasgou suas vestes, cobrindo-se com um saco e correu por toda Susa ecoando gritos de dor, então foi ter com Ester para lhe pedir que intercedesse junto ao rei em favor do seu povo. Ora, fazia trinta dias que ela não era chamada à presença do imperador.

Mardoqueu a repreende dizendo que ela não estava livre do decreto apenas por estar no palácio e que fora provavelmente por essa razão que foi alçada ao mais alto posto. Ciente que o primo tinha razão ela pede ao povo de Israel que faça um jejum de três dias depois dos quais se apresentaria diante do rei.

No terceiro dia, Ester foi a presença do imperador e tomado por devoção ele estendeu o cetro para ela, afirmando que qualquer que fosse seu desejo este seria cumprido. Ela, cuidadosa, convidou o marido e Amã para um banquete que transcorreu como esperado, mas ao ser questionada sobre seu pedido, adiou-o ainda para o dia seguinte.

Amã estava se sentindo confiante por ter o favor do imperador e pelo convite da imperatriz, mas a presença de Mardoqueu minava sua alegria de modo que, aconselhado por sua mulher e amigos, mandou erguer uma forca para pendurá-lo antes do próximo banquete da rainha. Contudo, chega ao conhecimento de Assuero o cimplo dos eunucos e tendo chegado Amã com intenção de pedir-lhe a cabeça de Mardoqueu, indagou-o acerca das honrarias que deveria prestar-lhe e, pensando se tratar de si mesmo, diz para vestir o homem com trajes reais e monta-lo no cavalo do rei, passeando pelas ruas.

Qual não é a sua surpresa ao ser incumbido de fazer a honraria a Mardoqueu. Quando retorna, a esposa e os conselheiros o alertam a não comparecer ao banquete da rainha, mas ele vai mesmo assim e dessa vez Ester faz seu pedido pela vida do seu povo apontando Amã como o inimigo que deseja destruí-los.

O rei fica furioso ao ver o homem inclinando sobre Ester e acusa-o de tentar molestar a rainha, condenando-o a morte na mesma força que construiu para Mardoqueu. Ester lhe implora pela vida do seu povo e a sua, Assuero então dá o anel real à Mardoqueu para que publique em seu nome uma solução já que o decreto não podia ser revogado.

No dia marcado, ao invés do extermínio, os judeus venceram e exterminaram todos aqueles que ergueram as mãos contra eles. Ester ainda pediu a Assuero que fossem erguidos em forcas os dez filhos de Amã  e este concedeu se desejo. Ainda no dia 14 continuou o ataque e houve grande celebração ante a vitória dos judeus. Mardoqueu e Ester estipularam os dias 14 e 15 de Adar deviam ser comemorados como Purim, derivado da palavra pur (sorte) e esse costume mantido pela posteridade para sempre.

O livro tem sua grande parte ainda no original em hebraico, o autor é desconhecido e pode ter vivido no fim do século IV a.C., retratando a época persa, reino que durou em torno de 200 anos, destruídos pelos gregos. Embora comparado com outros livros do Antigo Testamento, a resolução desse conflito em particular — tal qual a motivação do mesmo — parece bem irrisória, contudo, igualmente reforça a ideia que Deus não é nenhum mágico que resolve as coisas com um estalar de dedos (embora possa se quiser), mas recorre à lógica em cada um de seus feitos, mesmo os prodígios. Além disso, há certa alusão ao papel de Maria como intercessora da humanidade, tanto é que a igreja católica coloca esse texto junto ao evangelho do milagre das bodas.

Apesar de abrir espaço para muitas indagações e reflexões, de uma primeira impressão, a história de Ester parece quase uma fábula romântica que destoa um pouco do texto principal da bíblia; o apêndice, entretanto, nos traz de volta ao propósito da história com as orações de Ester e Mardoqueu e quase funciona como um compensação ao tom pouco religioso de sua narrativa concisa.

Gente, cheguei ha pouco no livro de Isaías e, confesso, tanto o livro de Provérbios, quanto o Cantico dos Canticos me soaram difíceis de entender, então fui procurar explicações de algum padre no youtube e para minha sorte encontrei um curso completo e gratuito da bíblia. Já quero começar do gênesis, mas vou partir desses livros sapienciais que me deram mais dificuldade de entendimento. Estou deixando o link aqui para quem desejar conhecer mais profundamente a bíblia, achei a aula do padre muito satisfatória e fácil de entender:

Curso Padre Juarez de Castro - Youtube

Sei que ando meio afastada do blog, mas estou tentando encaixar uma rotina que funcione na minha vida, agora que comecei a academia e ando lidando com algumas coisas, não tem sido muito fácil acordo quatro e meia da manhã, mas ainda não consigo administrar direito as 24h do dia.

[Livro] O Conde de Monte Cristo - Tomo 1

 Original: The Count of Monte Cristo
Ano: 1846
Autores: Alexandre Dumas, pai, Auguste Maquet
Gêneros: Romance, Série, Ficção de aventura, Ficção histórica, Romance de amor
Sinopse: Gira em torno de Edmond Dantè, que é preso por um crime que não cometeu. Ao sair da prisão, Edmond vai à busca de vingança contra seus inimigos. Uma trama repleta de reviravoltas dignas de um jogo de xadrez.

Esse é meu segundo contato com Dumas, tentei ler Os Três Mosqueteiros e, acredito por ter sido uma versão adaptada, não gostei muito. Já tinha um bom tempo que estava querendo ler O Conde de Monte Cristo, mas por ser uma obra muito grande, não me atrevia a ler em ebook e não queria cometer o erro do outro e acabar não gostando. Assim, quando surgiu a oportunidade de ler na íntegra com tradução direta do francês, não quis perder a chance. O mesmo havia acontecido com Crime e Castigo que demorei muito tempo para ler porque não queria versões adaptadas e a maioria das traduções vinha de outros idiomas, quando surgiu a edição da 34 com tradução direta do russo e texto integral, agarrei a chance e amei o livro.

No primeiro tomo, cerca de quinhentas e poucas páginas, somos apresentados aos primórdios da vida de Edmond e as pessoas que o cercam. Ele, jovem cheio de vigor, era um marinheiro experiente e respeitado em sua tripulação que se vê em um momento difícil com a morte de seu capitão tendo que ancorar na ilha de Elba onde estava, na época, exilado Napoleão. Edmond cuida de seu pai idoso a quem ama mais que a própria vida e tem sua noiva, Mercedes, uma bela jovem catalã por quem é apaixonado. Quando retorna de viagem, se vê incumbido de realizar o último desejo de seu capitão que se tratava de levar uma missiva a Paris.

Acontece, que Mercedes estava sendo cortejada pelo seu primo Fernando, que torcia muito que Edmond não voltasse vivo da viagem, pois queria com loucura casar-se com ela. E, como um marinheiro talentoso, é claro que Edmond também tinha muitos inimigos com inveja do seu sucesso ascendente. Desse modo, numa conspiração usando o ciúme de Fernando, vê-se a oportunidade de interromper a trajetória promissora do jovem. Ele é acusado de traição e levado à justiça como um dos partidários de Napoleão, em seu interrogatório não diz nada mais que a verdade, mas devido a conexões desonrosas do próprio juiz, é exilado no castelo de If, lugar para os piores e mais perigosos criminosos de onde só se saía morto.

Edmond luta pela sua inocência até o fim, mas sua insistência em ver o governador acaba colocando-o na masmorra com a certeza de jamais ver a luz do sol outra vez. Com o passar interminável dos dias, ele se conforma, entregando-se ao ódio e a melancolia. Até o dia que conhece o Abade Faria, um velho padre condenado de traição muitos anos atrás. Inteligente e versado em várias artes, ele havia bolado um plano para fugir e, renovando sua esperança, Edmond se junta a ele que lhe ensina tudo que sabe enquanto travam o plano da liberdade. Contudo, o abade estava muito doente e viu seu fim se aproximando antes da desejada liberdade.

Ele confidencia ao companheiro sobre o tesouro de Spada escondido na ilha de Monte Cristo e dá a Edmond as instruções de como encontrá-lo, legando a ele o tesouro. Com a perda do amigo, o mundo de Edmond volta a cair tornando-se solitário, imaginando a dificuldade de fugir sozinho, ele se coloca no lugar do cadáver imaginando conseguir fugir após ser enterrado, o que ele não sabia é que os mortos eram jogados no mar. Como um marinheiro experiente, ele consegue escapar da mortalha e nadar até um pedaço de terra mais próximo, o mais longe possível do seu cárcere.

Cansado e debilitado, Edmond encontra piratas a quem se junta escondendo sua identidade. Os anos haviam operado mudanças drásticas na sua aparência devido à falta de luz solar do confinamento e o abatimento pelo qual passou até conhecer o abade. Assumindo uma nova identidade, procura o momento propício para ir atrás do seu tesouro, ficando na companhia de contrabandistas ao longo de meses e conquistando reputação por sua inteligência além de seus conhecimentos marítimos. No momento propício, assumiu sua herança e, sob diversos disfarces, retornou ao lugar de origem para saber o destino daqueles que lhe eram caros.

As notícias não eram boas. Seu pai havia falecido de tristeza, sua noiva se casara com outro homem e seu antigo patrão estava à beira da falência por ter sido enganado por um de seus homens de confiança. A primeira ação de Dantés é ajudar seu antigo patrão que sempre o havia tratado como um filho e por quem nutria grande estima. Partindo para sempre daquele pedaço de terra que só lhe trazia memórias dolorosas de uma vida arrancada dele, partiu em busca de iniciar sua vingança.

Nesse ponto, o livro muda de perspectiva e vemos a ótica de um par de amigos franceses em tour pela Itália para os festejos de carnaval. Duas figuras se destacam aqui: Simbat, o marujo e O Conde de Monte Cristo, ambas personagens vividas por Dantés. Para quem conhece um pouco mais da história sabe que Albert é o filho de Mercedes e, portanto, o alvo de Dantés por isso toda a aproximação mirabolante entre eles. O tomo 1 termina com a promessa de Edmond em visitar Albert na sua casa em Paris para este lhe servir como guia na sociedade.

O estilo narrativo dessa obra é meu primeiro destaque. Ele usa um narrador onisciente que oscila com um narrador observador ou uma terceira pessoa focada e eu gosto muito disso. Por mais que seja uma leitura longa não fica, em nenhum momento, cansativa com suas subtramas elaboradas e personagens interessantes. A morte do abade Faria e do pai de Dantés foram os dois momentos mais tristes do livro pra mim, inclusive, Dumas soube expressar com perfeição o luto, o quase enlouquecimento do cárcere, tornando todo o processo que tornou Edmond no Conde de Monte Cristo indiferente, misterioso e frio, algo crível e até mesmo aceitável.

O livro passeia por subtramas que, por vezes, se parecem com novelas dentro do livro, e é até fácil esquecer um pouco da trama principal tamanha é a riqueza de detalhes com que tudo se apresenta. Infelizmente, nesse mundo cada vez mais preguiçoso onde tudo tem que ser feito com pressa para ser rápido, seria uma leitura pouco apreciada, é um livro com linguagem até simples, mas feita para leitores experientes, que realmente amam embarcar em um universo rico em detalhes, debates éticos e filosóficos, além de ser transportado para a França pós-napoleônica de instabilidades políticas e sociais.

Gostei muito. Já está nos meus planos ler os outros dois tomos! E indico bastante para aqueles que realmente amam ler, porque O Conde de Monte Cristo não é um livro para iniciantes.