Autor: Jay Asher
Gênero: Ficção, YA, Drama
Ano: 2018
Páginas: 256
Sinopse: Por que colocar meu coração em algo que o destino simplesmente vai separar na manhã de Natal? Sierra e sua família vivem duas vidas: uma no Oregon e outra na Califórnia, durante as festas de fim de ano. Eles são donos de uma fazenda de árvores de Natal, mas este pode ser o último ano de Sierra na Califórnia com Heather, uma de suas melhores amigas.
As coisas parecem sair de controle quando Caleb, dono de um belo sorriso acompanhado de uma covinha, surge em busca de uma árvore. O que deveria ser apenas um “romance de Natal”, torna-se algo muito mais profundo. Apesar de sua aparência, os boatos que rondam Caleb sobre seu passado não são tão belos – e muito menos confiáveis –, fazendo com que Sierra precise tomar decisões sobre em quem ela deve confiar e até mesmo confrontar seus pais.
Mesmo com tudo conspirando para que as luzes do último Natal de Sierra na Califórnia se apaguem, Caleb e ela aprenderão como contornar todas as situações.
Todos os anos, antes do feriado de ação de graças, Sierra viaja com a família para a California deixando as amigas e a sua vida rotineira para trás. Isso porque seus pais são os donos de um comércio de árvores de natal. Mesmo que ela não goste de se separar das suas melhores amigas, Rachel e Elizabeth, não pode conter a saudade de Heather, sua melhor amiga de infância que vive na Califórnia e espera ansiosa todos os anos pelo mês de dezembro quando poderá desfrutar da companhia da amiga.
Contudo, esse ano promete ser diferente porque pode ser o último ano que a família viajará para a Califórnia já que os negócios da família não vão muito bem. Parte de Sierra está triste por isso, mas a outra parte nutre a esperança que as coisas naquela temporada melhorem e garantam a volta no ano seguinte. Heather está determinada a conseguir um relacionamento passageiro para a amiga uma vez que não quer mais ficar sozinha com o desatento namorado Devon, mas Sierra não está muito inclinada a aceitar a oferta.
Até Caleb aparecer.
O fascínio é imediato assim como a atração que parece unir os dois como pólos de um ímã. Só que há algo sombrio no passado de Caleb que pode dificultar a aproximação dos dois. Contudo, Sierra está disposta a cavar a verdade direto da fonte antes de decidir o que vale ou não a pena e seu amor de inverno, mesmo que ameace ser curto, pode ser intenso como uma vida inteira.
Porém, um dos funcionários de seu pai, Andrew, que é apaixonado por ela há anos sem reciprocidade, decide atrapalhar o romance dos dois e Sierra vai precisar de muita garra para se impor e defender a verdade de Caleb contra o mundo que se virou contra ele. Ainda mais, vai precisar vencer os fantasmas do próprio Caleb se quiser viver o amor que nasceu pela primeira vez no seu coração.
Em meio a pinheiros natalinos e vidas familiares conturbadas, os dois vão descobrir a força da amizade, o valor do perdão e a preciosidade que é começar de novo.
Esse é um bom livro, não nego isso. Mas por alguma razão não consegui mergulhar nele como deveria. Talvez seja aquele tipo de livro que você pega numa véspera de natal com chocolate quente e uma árvore brilhando no canto da sala, não no calor infernal do nordeste com um ventilador que ao invés de resfriar deixa o ambiente ainda mais quente.
Ou talvez seja apenas o meu momento errado de lê-lo. Ainda assim, mesmo não apreciando a leitura como ela merecia, reconheço que tem uma história muito boa ali, com personagens interessantes e bem construídos, uma narrativa fácil e rápida de ler além de debates interessantes. Achei a Sierra meio chata em alguns momentos, mas as qualidades da personagem superavam e muito os defeitos aparentes (e ninguém é perfeito, né?) mesma coisa com o Caleb, no meu ponto de vista o drama dele foi um pouco exagerado, quer dizer, quem nunca perdeu o controle uma vez na vida?
Em parte eu concordo que ele teve uma reação irracional, talvez (e é um talvez bem grande) ele pudesse ter feito uma besteira, mas ainda assim não acho que seu instinto primitivo teria se sobreposto à razão nesse caso em específico. Então, sim, acho que o julgamento sobre ele foi exagerado, ainda que completamente verossímil até certo ponto. A Heather me lembrou muito Vee de Sussurro e tinha momentos que eu a achava bem irritante, ainda bem que a superficialidade dela era mínima o que contribuía para sentir simpatia pela personagem.
Recomendo pra quem procura um livro levinho de amor adolescente com umas pitadinhas de reflexão.
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