Dirigido por Agnieszka Holland, foi lançado em 1993 contando com Kate Maberly, John Lynch, Maggie Smith, Heydon Prowse e Andrew Knott.
O filme é uma adaptação fiel até certo ponto do livro. No longa, os pais de Mary morrem em um terremoto e não com uma epidemia como no livro. A mãe de Dikon, uma das melhores personagens do livro, não foi mostrada no filme, assim como o primo do pai dele, que é seu médico, deixando o pseudo antagonismo nas mãos da Senhora Madlock.
Embora as personalidades de Mary e Colin tenham sido preservadas, achei Dikon um tanto quanto menos encantador que no livro, ele perde um pouco sua aura mágica ficando meio apagado como se fosse de propósito para dar destaque aos outros dois personagens. Não gostei disso.
Além do mais, foi bem despropositado colocar essa aura romântica entre Colin e Mary, pelo amor de Deus, eles eram crianças de dez anos! Na fala que ele diz que quer se casar com ela eu pausei o filme e disse "oi?". Por mais que a criação de Colin justifique certas atitudes, a maneira como ele foi retratado no filme em relação à Mary me soou um tanto errônea. No livro, eles são apenas crianças sendo crianças, primos que se tornam amigos.
O longa tem aquela cara de sessão da tarde que dá uma nostalgia no coração, quando os filmes realmente eram bons e mágicos e tinham o poder de nos unir numa sala sem que cada pessoa ficasse preocupada com as notificações do celular ou batendo papos paralelos. Me senti de novo com seis anos, sentada no tapete da sala com os olhos grudados na tela e o meu finado avô sentado no sofá atrás de mim. Vale muito a pena se ver.
Dirigido por Dave Edwards, foi lançado em 1994. Que nostalgia! Sinto muita falta desse gráfico 2D antigo, que tem a cara da minha infância.
Assim como o live-action,a animação conta com algumas compressões de enredo. Ela é um pouco menor que o filme, mas em alguns aspectos mais fiel ao livro. Aqui, os pais de Mary morrem mesmo em uma epidemia de cólera na Índia e ela é encontrada pelos guardas.
A relação de amizade tanto com Dikon quanto com Colin foi mantida como no livro, mas encurtada de modo considerável e a mãe do Dikon não aparece. O antagonismo ficou por parte da senhora Medlock e do doutor Craven que desejam matar Colin para ficar coma mansão, algo que não acontece no livro, embora em algum ponto de sinais que o médico não desejava a melhora do sobrinho, ele o encoraja, sim, a atividades que o ajudam a se curar.
Os animais ganham destaque na animação com voz e certo protagonismo o que se distancia um pouco do livro e dá um ar fantasioso para a história. Ainda assim, acho que vale muito a pena conferir e, não apenas isso, gostaria muito que pais mostrassem esse tipo de desenho pros filhos hoje em dia. Para mim, essas animações sim são desenho de verdade.
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