sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

O Teorema Katherine - Jonh Green (Resenha)

Muito bem, eis que volto para vocês com a última leitura de fevereiro, este mês eu li apenas quatro livros - sem contar com Eu Sou o Número Quatro que eu apenas terminei de ler na primeira semana do mês. - isso por culpa da péssima série da Alyson Noël da qual ainda me restam três livros. As coisas na faculdade estão me impedindo de ler como eu gostaria, mas estou me esforçando ao máximo para avançar na minha meta antes que as coisas piorem... Inclusive, estou deixando de escrever para ler o que é ao mesmo tempo que um pouco "triste" muito benéfico. Por exemplo, graças a esse livro eu chamo a minha irmã de kafir toda vez que ela pisa na bola hehe. Bom, agora chega de enrolação e vamos para a resenha. Eu levei exatos seis dias para terminar o teorema Katherine, o livro se mostrou diferente do que eu pensava, mas foi uma surpresa boa. A resenha NÃO TEM SPOILER então pode ler sossegado ok?

O Teorema Katherine

Esse foi meu segundo livro do John Green – dinheiro não dá em árvore não u.u’ – e eu não pude deixar de perceber que ele tem um certo fascínio e, devo admitir, completa desenvoltura, em criar personagens com aversão completa ao anonimato. Assim como Augustus Waters, Colin Singleton tem medo de não ser importante, de não colocar uma marca no mundo e quando se sente fracassado por não ser “reconhecido” por algo ele se afunda completamente em uma depressão interna.
A história acompanha Colin levando um fora da sua décima nona namorada chamada Katherine – e creia em mim um dos motivos de eu ter comprado esse livro antes de A Culpa é das Estrelas foi exatamente pelo fato de o meu nome estar nele! –que tecnicamente é a primeira Katherine eu sei isso é meio confuso, mas você entenderá melhor depois de ler. Enfim, ele fica altamente deprimido, aliás como sempre, e recebe a visita de seu único e melhor amigo Hassan, um iraquiano não terrorista metido a engraçadinho e tão nerd quanto Colin. – tá, talvez um pouco menos. – Colin é um daqueles meninos prodígio que lê aos dois anos de idade e aos nove já sabe a raiz quadrada de pí e fala pelo menos cinco idiomas, no caso do Colin, onze. E ele tem a estranha preferência de se apaixonar e namorar apenas Katherines não sendo essa sua menor esquisitice. Ao ver o amigo deprimido e na tentativa de salvá-lo – e salvar também a si mesmo. – Hassan o carrega em uma viagem de carro em busca de esquecer um pouco da sua vida monótona e momentaneamente sem significado e apenas ver coisas diferentes.
Assim, temos dois nerds na estrada que acabam indo parar no Tennessee, em uma cidade, se é que pode-se chamar assim, conhecida como Gutshot (nome horrível, eu sei.) onde eles conhecem Lindsey e sua mãe Hollis duas adoráveis “caipiras”        que lhes oferece um emprego, moradia e refeições. Em meio aos trabalhos dados pela rica senhora dona de uma fábrica que produz os “cordões de tampão” Colin, Hassan e Lindsey tem que entrevistar e gravar histórias de todos os moradores da cidadela para compor um arquivo histórico no qual os futuros habitantes do lugar poderão conhecer a riqueza “cultural” de sua pequena cidade. Colin também se defronta com o namorado de Lindsey, O Outro Colin, carinhosamente apelidado de OOC por Hassan e a partir desse momento o nerd passa a desenvolver um teorema matemático que dirá quando um casal vai terminar o relacionamento e quem vai terminar com quem, ele aplica suas teorias baseados nas suas 19 Katherines, mas o que esse teorema acaba lhe mostrando, assim como a pequena cidadela e seus habitantes acalorados, é uma viagem emocionante ao centro de suas próprias convicções, verdades e desejos reais. Colin descobre que o passado não pode ser mudado, o futuro é algo desconhecido e que tudo que verdadeiramente importa é o presente e o que tem nele. Muitas vezes, para ser extraordinário basta apenas que você seja você.

O que eu achei do livro: Em primeiro lugar, não foi como eu imaginava. Nem de longe. Em segundo lugar eu não entendi bulhufas dos gráficos, das expressões matemáticas e tals. E, por fim, reforcei minha ideia de que o John Green é um nerd da mais alta patente! Nem mesmo o R. fica nessa categoria tão alta embora eu desconfie que ele é o nerd brasileiro numero um. A minha admiração pelo João Verde ficou maior quando ele postou no twitter em favor da Sthephanie Meyer, ele é um exemplo do que o fandom de HP deveria ser. Ele se redimiu com os fãs da saga de Meyer e com a própria por todas as vezes que ele se deixou ir nas idiotices de gente que não respeita o gosto e o trabalho dos outros. O Teorema Katherine é um livro ótimo, engraçado e romântico no ponto certo de ser altamente interessante. O final foi apenas levemente previsível, pelo menos para mim. Quando cheguei no capítulo dezoito eu meio que já sabia o que vinha depois e acho que essa foi a coisa que me fez marcar o livro como muito bom e não excelente no skoob. De fato, tirando a matemática – que nem mesmo o apêndice conseguiu me fazer entender – eu adorei cada página do livro. Mas eu definitivamente NÃO acredito no John quando ele diz o disparate de que não é bom em matemática ¬¬ isso é o cúmulo da mentira para um cara que escreveu um livro como esse.

Entenda a Letra: Animal I Have Become - Three Days Grace

Eeei pessoas o/

Bom, hoje é sexta feira (não, não é dia de cerveja ¬¬) e como a faculdade me deu férias de uma semana a partir de hoje, eis que eu decidi finalmente trazer a música da semana já que o jogo saiu na segunda. E acredite, só agora tive tempo. Enfim, depois conversamos mais um pouco. Antes de começar, o motivo pelo qual escolhi essa música do Three Days Grace (quando a banda ainda era boa) foi o fato de a letra dela ser muito interessante, não é a minha favorita da banda - para quem se interessar minhas favoritas são pain, Last To Know e Over and Over - mas tem uma letra com a qual me identifico parcialmente e afinal, quem não tem um "animal" indomável dentro de si?

Animal Que Me Tornei

Eu não consigo escapar desse inferno
Tantas vezes eu tentei
Mas eu continuo preso por dentro
Alguém poderia me tirar desse pesadelo?
Eu não consigo me controlar
Aparentemente, desde que eu ouvi essa música pela primeira vez, ela fala sobre conflitos internos.  Para quem não sabe, Adam escreveu as músicas desse cd (One X) quando estava em uma clínica psiquiátrica então em sua grande maioria as letras falam sobre ser rejeitado, sobre coisas que se passam dentro de você, revelam exatamente como ele se sentia lá dentro. O "inferno" ai não é a clínica onde ele estava, mas o inferno que ele carregava dentro da sua mente, que ele não conseguia controlar, é mais que a sensação de estar fisicamente preso, mas mentalmente preso, não conseguir controlar a si mesmo é agonizante.
E daí se você pode ver o lado negro em mim?
Ninguém mudaria esse animal que me tornei
Ajude-me a acreditar que isso não é realmente eu
Alguém me ajude a domar esse animal,
(esse animal, esse animal)
Nessa música, Adam tá meio que pedindo ajuda ele não se importava que as pessoas soubessem que ele tinha problema com Oxicodona não se importava que todos os seus defeitos estivessem a mostra, o que ele realmente queria era se livrar do conflito que pairava na sua mente. É como se ele sentisse que sua pessoa estava dividida em dois, dois Adams que conflitavam dentro de um mesmo corpo ele não conseguia controlar as ações do "outro Adam", como se vivesse em uma sucessão de momentos lucidez/insanidade.
Eu não consigo escapar de mim mesmo
(Eu não consigo escapar de mim mesmo)
Tantas vezes eu menti
(Tantas vezes eu menti)
Mas ainda há raiva por dentro
Alguém me tire desse pesadelo
Não consigo me controlar
A primeira frase dessa estrofe é tipica. Acredite quando eu digo: ninguém consegue! 
A gente pode mentir para si mesmo, mas no fim das contas a verdade sempre vem bater na nossa cara, é muito mais difícil lutar contra fantasmas, principalmente quando eles vivem dentro de você é uma briga que temos que encarar sozinhos e nem sempre se consegue sair vencedores.

[Refrão]

Alguém me ajude a sair desse pesadelo
Eu não consigo me controlar
Alguém me acorde desse pesadelo
Eu não consigo escapar desse inferno
Eu entendo essa parte, já passou por algo tão ruim que tentou se convencer de que era só um sonho ruim? (A Amy Lee escreveu Breathe No More com esse mesmo sentimento) como eu disse, nessa música o Adam só pede ajuda, uma ajuda que demorou um pouco pra chegar... E não apenas para quem sofre com problemas psicológicos ou dependências quando  há um "inferno" dentro de você é mais difícil sair do que parece ou do que pensam. Só quem sabe como é não ter controle sobre si mesmo ou mesmo tentar escapar da própria mente é que realmente entende o que Animal I Have Become fala, é uma guerra inenarrável, uma agonia indescritível.
Esse animal, esse animal, esse animal, esse animal, esse animal, esse animal, esse animal...

E daí se você pode ver o lado negro em mim?
Ninguém mudaria esse animal que me tornei
Ajude-me a acreditar que isso não é realmente eu
Alguém me ajude a domar esse animal que me tornei
Ajude-me a acreditar que isso não é realmente eu
Alguém me ajude a domar esse animal
(Esse animal que me tornei)

Então galera, espero que vocês tenham curtido a música da semana. Fiquem ai com o vídeo oficial :D

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Série Os Imortais: Terra de Sombras - Alyson Noël (Resenha)

Sinopse: Ever e Damen atravessaram diversas vidas e enfrentaram os mais terríveis inimigos com um só objetivo: ficar eternamente juntos. E quando esse sonho está ao alcance das mãos, um poderoso feitiço cai sobre Damen. Agora, para ele, simplesmente tocá-la ou encostar os lábios nos dela significaria a morte, o exílio definitivo em uma terra de sombras. Desesperada por livrá-lo da maldição, Ever mergulha de corpo e alma na magia e encontra uma ajuda inesperada: um surfista chamado Jude. Apesar da profunda lealdade a Damen, é inevitável que ela se sinta atraída por esse garoto estranhamente familiar, de olhos verdes, dons mágicos e passado misterioso. Ever sempre acreditou que Damen fosse seu destino - mas e se o futuro tiver reservado outros planos? Com Jude cada vez mais próximo, pela primeira vez em séculos esse amor é posto a prova.

Eu demorei bem mais do que deveria para ler esse livro, e tenho uma boa explicação para isso. Tenho vontade de pegar a pessoa que me indicou essa série e condená-la a uma eternidade em Shadowland! Eu estou literalmente odiando esses livros! Nunca pensei que isso ia acontecer, mas aconteceu. Para vocês terem noção eu detestei mais eles que Morte Súbita! Então, eis aqui meu comentário sobre ele:
Devo dizer, eu penei para ler esse livro! Sinceramente, essa série conseguiu superar Morte Súbita no quesito detestei! Eu pensava que depois do livro dois não podia ficar pior, mas já vi que pode e fica. Depois de cometer todas as idiotices que poderia cometer em Lua Azul, Ever, não satisfeita com as proezas estúpidas, resolve mexer com magia negra. As coisas entre ela e Damen ficam ainda piores do que já estavam e eu posso notar que todos os livros seguem a mesma ordem de acontecimento não dando espaço nem para que você se surpreenda, Ever é tão imbecil que você consegue prever os passos dela. Como sempre, ela continua fã de tudo que não pode fazer e não deve fazer o que a leva a cometer os mesmos erros imbecis e egoístas de sempre. Nesse livro conhecemos uma parte não revelada de seu passado com Damen, que envolve Jude. E mesmo assim, ela coloca TUDO a perder com seu senso ridículo de estupidez aguda. Ever não dá ouvidos a Damen, nem a ninguém que tenta ajuda-la, e graças a sua série de inconsequências ela agora coloca tudo a ficar ainda mais complicado com Roman. O livro é tão absurdamente decepcionante e chato que você sente até prazer em toda desgraça pela qual ela está passando. Não querendo desmerecer o trabalho dela que por sinal é muito bem feito, mas a Alysson Noël conseguiu criar os personagens mais irritantes de toda história literária que eu já vi até hoje! Por essa razão, eu estou abandonando a série por hora, vou ler outras coisas e deixar os demais três livros que faltam por último, pois não tenho a mínima paciência para continuar lendo no momento.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Entenda a Letra: I Want My Tears Back - Nightwish

Oi pessoas, eu realmente andei meio sumidinha essa semana, sabem como é a volta as aulas né? Bom, essa semana falaremos de saudade. Essa música do Imaginaerum é uma das letras que mais curti no album, só perde realmente para Song Of Myself que eu ainda preciso "estudar" melhor antes de trazer. Eu normalmente faço a análise da música por partes, eu vou aumentar um pouco essas partes e reunir mais de uma estrofe pra falar de uma vez, otimizando o meu curto tempo ta bom?

Eu Quero Minhas Lágrimas de Volta

Eu quero minhas lágrimas de volta!

As copas das árvores, as chaminés,
As histórias para dormir, um inverno cinzento
Flores silvestres, os prados
do paraíso, vento no trigo

A ferrovia cruzando as águas,
O cheiro do amor de um avô
Igarapés azuis, dezembros,
A lua através de asas de uma libélula
Como dito, a música fala de saudade, essas coisas citadas nas duas estrofes são nostalgias das memórias do eu lírico que deseja retornar a um ponto da sua vida onde essas coisas aparentemente tão simples, tão suaves faziam o seu mundo melhor, faziam seu ser melhor. Com o tempo você aprende que certas coisas não voltam e, por mais que voltem, nunca mais são as mesmas.
Onde está a maravilha? Onde está o temor?
Onde está a querida Alice batendo na porta?
Onde está o alçapão que me leva lá?
Onde é que a realidade é desmantelada pela lebre louca do pântano?

Onde está a maravilha? Onde está o temor?
Onde estão as noites sem sono que eu costumava viver em sentido?
Antes dos anos me levarem
Eu gostaria de ver o que está perdido em mim

Eu quero as minhas lágrimas de volta!
Eu quero as minhas lágrimas de volta agora!
Um ponto importante ai é a Alice, ela representa, assim como a porta, o "wonderland"  que nós éramos capazes de criar quando éramos crianças, esse mesmo país de maravilhas que acessamos de tantas formas quando podiamos e queríamos e que se perde para sempre com a nossa inocência. Quando a gente é pequeno tem a habilidade e a capacidade de tornar e de ver tudo melhor, e isso é perdido uma vez que a inocência nos deixa. Nos dois últimos versos da segunda estrofe dessa parte nós vemos "Antes dos anos me levarem eu gostaria de ver o que está perdido em mim", é um desejo de querer encontrar novamente a criança que foi arrancada de dentro de você, a chance de ter de volta aquela inocencia doce. Querer as lágrimas de volta é desejar ter tudo aquilo que era bom, tudo aquilo que se vai quando a inocência e a esperança te abandonam e o tempo te consome com a realidade.
Um balé em um bosque, ainda rejuvelhecendo sozinho
A boneca de pano, um melhor amigo, a voz de Mary Costa

Onde está a maravilha? Onde está o temor?
Onde está querida Alice batendo na porta?
Onde está o alçapão que me leva lá?
Onde é que a realidade é desmantelada pela lebre louca do pântano?

Onde está a maravilha? Onde está o temor?
Onde estão as noites sem sono que eu costumava viver em sentido?
Antes dos anos me levarem
Eu gostaria de ver o que está perdido em mim

Eu quero as minhas lágrimas de volta!
Eu quero as minhas lágrimas de volta agora!
Esse "balé em um bosque" me lembrou o lago dos cisnes (sim, eu assisti, me julgue U_U') ainda são lembranças que parecem tão longe e tão vivas. Só para constar, a "Mary Costa" foi uma cantora americana que dublou a voz da Aurora na animação da Disney A Bela Adormecida, só pra quem não sabia ;) No geral, a música fala de saudade, como eu disse antes, fala sobre sentimentos e coisas perdidas, sobre vontade de voltar a ser o que éramos antes. Eu escolhi essa música porque também me sinto assim, me sinto assim todo dia.

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Série Os Imortais: Lua Azul - Alyson Noël (Resenha)

Sinopse: Justamente quando Ever está aprendendo tudo que ela pode sobre suas novas habilidades
como uma imortal, iniciada no obscuro mundo e seduzida por seu amado Damen, alguma
coisa terrível está acontecendo com ele. Assim como os poderes de Ever começam a
aumentar, os de Damen estão desaparecendo, atingido por uma misteriosa doença que
ameaça a sua memória, sua identidade, sua vida.
Desesperada para salvá-lo, Ever viaja para a mística dimensão de Summerland, descobrindo
não só os segredos do passado de Damen – a brutal, torturante história que ele mantém escondida – mas também um antigo texto revelando o funcionamento do tempo. Com a
aproximação da Lua Azul anunciando sua única janela para a viajem, Ever é forçada a decidir entre voltar o relógio e salvar sua família de um acidente que custou suas vidas ou permanecer no presente e salvar Damen, que se torna cada dia mais fraco...

Me pergunto porque as autoras gostam tanto de criar personagens visivelmente estúpidas! U_U' acho que, porque nós que estamos lendo sabemos que como as coisas são e quem as pessoas são ficamos furiosos quando os personagens fazem o oposto do que tem que fazer, como acontece com quem assiste novela. Comecei a ler Lua Azul no sábado e terminei no domingo à noite, mas confesso que a história não está me agradando de um todo. Fiquei um pouco animada quando conheci Damen no primeiro livro, mas ao que parece a trama promete ser um pouco massante e quase típica de toda novela: Casal apaixonado, separado por circunstâncias e pessoas, que só fica junto no final depois do clímax. Isso é muito deprimente. Vou começar o terceiro livro amanhã, já aproveitando que vou odiar eternamente as primeiras aulas. E vou tentar ler o mais rápido que puder. Enfim, eis aqui a minha resenha e as minhas impressões do livro pra vocês.


Na sequência de Para Sempre acompanhamos a caminhada de Ever no caminho da imortalidade, ela e Damen praticam seus novos “poderes” e acompanham sua evolução enquanto imortal. Mas as coisas estão ficando estranhas aos poucos, Damen parece mais fraco, tem dificuldades em fazer coisas que antes eram simples, e o pior de tudo: Está tendo lapsos de memória, esquecendo de Ever. A garota está convencida de que Roman, o novo garoto da escola, tem algo a ver com isso, mas não consegue reunir provas disso. Desesperada para entender a situação, Ever vê sua vida virar de cabeça para baixo enquanto Damen parece estar se tornando humano, está visivelmente flertando com sua arqui-inimiga e não lembra de quem ela é e de tudo que viveram. Desnorteada, Ever vai ao encontro de Ava na tentativa de que a vidente lhe ajude, levando-a para Summerland e indo em busca de respostas sobre o passado de Damen e algo que possa reverter a situação antes que ele morra. Mas Ever coloca tudo a perder quando permite que seu ciúme a cegue, assim, tudo que lhe resta é fazer um ritual na lua azul e escolher entre salvar Damen e a história que eles tem ou reverter o passado e ter sua antiga vida de volta, decidida a ter sua família de volta ela descobre que certas coisas não podem ser revertidas e que confiança é uma coisa que não se distribui.

A história tem aspectos muito parecidos com a série Fallen da Lauren Kate e com a série Hush Hush da Becca Fitzpatrick, embora não se trate de anjos. O fato das reencarnações é algo que me remeteu imediatamente à história de Kate, mas não como um plágio porque não tem nada a ver, e ambas as séries foram lançadas no mesmo ano, 2009. O clima de tensão e até mesmo suspense em determinados pontos lembra a trama de Fitzpatrick, mas se há algo que todas essas sagas tem em comum é o fato de terem como protagonistas garotas adolescentes completamente idiotas. Que fazem exatamente tudo que não deveriam fazer depois que lhes é dito para não fazerem. Assim como Nora e Luce, Ever é tão estúpida as vezes, que você fica furioso! Enquanto eu lia Lua Azul eu não podia deixar de traçar uma linha comparativa com a maneira como as sagas se desenvolvem, é muito semelhante em todas elas, e novamente reforço que isso não tem nada a ver com plágio. No primeiro livro ocorre a apresentação dos personagens e o início dos primeiros conflitos, normalmente acaba “tudo bem”, no segundo livro algo acontece para que toda a história se perca, ou em outras palavras dê merda – com o perdão da palavra. – e estou percebendo que a trama de Noël não foge à regra. Embora sejam surpreendentes 06 livros! Quero muito imaginar que vai ter algo novo, mas pela leitura de Lua Azul eu tenho minhas sérias dúvidas. Não que o livro seja ruim, não é, mas quem já leu as outras sagas começa a achar as coisas meio previsíveis e fica irritado com as idiotices de Ever, quando ela sempre faz o oposto do que devia, e por mais que você tente olhar o ponto de vista dela, eu pelo menos não consigo compreender. Enfim, ainda é o segundo  livro e a história de Damen e Ever é muito bonita e, a maneira como ambos se amam também, esse é o trunfo de Noël para tornar a saga tão saborosa.

Bom, por enquanto é isso. Assim que eu concluir a leitura de Terra das Sombras, que é o próximo, eu volto com outra resenha. Até lá, beijos blogfriends!

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Entenda a Letra: Wanted You More - Lady Antebellum


Lady Antebellum é um dos vícios da minha irmã Karynny. Raramente isso acontece, mas algumas vezes ela consegue me tornar uma viciada por associação e foi o que aconteceu com essa música e algumas outras da banda de country pop. Essa música é não apenas linda, mas completamente viciante e grudenta! Por essa razão, ela é (ou deveria ter sido) a música da semana o/

Queria Mais de Você

Eu fiquei esperando um motivo
Em uma ligação que nunca chegou
Não, eu nunca vi isso acontecendo
Algo em que você deve ter mudado

Todas as palavras não ditas
Promessas quebradas
Eu chorei por tanto tempo
Perdi tempo demais
Deveria ter visto os sinais
Agora eu sei o que deu errado

Eu acho que eu queria mais de você
E olhando para trás agora, eu tenho certeza
Eu queria mais de você
Eu acho que eu queria mais de você

Todas as noites que passamos só conversando
Sobre as coisas que queríamos na vida
Fazendo planos e sonhos juntos
Queria ter visto, eu estava tão cego

Meu coração estava aberto
Exposto e esperando por você
Para você colocá-lo na linha
No final pareceu
Que não havia lugar para mim
Mesmo assim, tentei te fazer mudar de ideia

Eu acho que eu queria mais de você
E olhando para trás agora, eu tenho certeza
Eu queria mais de você
Eu acho que eu queria mais de você

Ohhh, eu não preciso de você
Eu não preciso mais de você

Eu acho que eu queria mais de você
E olhando para trás agora, eu tenho certeza
Eu queria mais de você
Eu acho que eu queria mais de você

Eu não preciso de você
Eu não preciso mais de você

Está claro como água que essa música fala de uma relação que desgastou com o tempo. Infelizmente para apenas uma das partes, o eu lírico da música tenta superar o fim do relacionamento, a música gira em torno do passado ao presente mostrando a relação com os primeiro sinais de fracasso. Mas não é a famosa "música da dor de cotovelo", na ponte "Eu não preciso mais de você" é refletido nitidamente a superação do eu lírico com relação ao seu parceiro, e um dos principais problemas dessa relação é descrita no belíssimo refrão da música, o que ocorre na maior parte dos casos com todos os tipos de relação e não apenas a amorosa, o "querer mais", nós sempre colocamos expectativas demais nas pessoas, a gente sempre "espera mais", "quer mais" e isso acaba nos magoando, porque as pessoas são falhas, nós somos falhos. Wanted You More é uma música maravilhosa, fala sobre não criar expectativas demais com a pessoa que amamos - ou achamos amar - fala que nenhuma relação é perfeita e principalmente que nós somos capazes de nos desprender de uma pessoa, de dar a volta por cima.

Série Os Imortais: Para Sempre - Alyson Noël (Resenha)

Sinopse: Ever, de 17 anos, sobreviveu a um acidente de carro que matou seus pais, sua irmã mais nova e seu cachorro. Agora ela vive com sua tia na Carolina do Sul, atormentada não só pela culpa de ter sobrevivido, mas também por uma nova habilidade de ouvir os pensamentos de todos ao seu redor. Ela tenta diminuir essas distrações ao colocar seu capuz e deixar seu iPod bem alto, até Damen, o bonitinho garoto novo da escola, a convencer de que precisa sair de sua zona de conforto. Damen, contudo, é assustadoramente esperto – e tem a estranha habilidade de produzir tulipas do nada e desaparecer em momentos críticos.

Eu demorei mais do que deveria para ler esse livro, novamente envolta naquela maldita mania de escrever mais do que lê, mas decididamente ontem eu finquei um pé e declarei guerra! Ou eu terminava ou eu terminava. E enfim terminei às onze da noite. Cara, o livro é tipo MUITO bom, quem leu a saga Hush Hush vai se familiarizar com o gênero de narração, até mesmo de certa forma com a montagem do enredo, fazendo sempre você desconfiar das pessoas erradas e das coisas erradas.

O enredo gira em torno de Ever, uma garota de 17 anos que tinha a vida inteira pela frente, era popular, tinha o “namorado perfeito”, era absolutamente linda, até morrer. Ever tem certeza de que morreu, lembra do seu corpo, lembra-se de ver os espíritos da sua família caminhando em direção da luz e, sobretudo, lembra-se dos lindos olhos que lhe trouxeram de volta à vida. Ela se culpa pela morte da sua família, não consegue aceitar que ela esta ali e eles não, imagina que ela causara o acidente de carro que ceifara friamente a vida dos pais, da irmã mais nova e do cachorro. Agora, Ever se vê na mansão da tia, cercada por todos os luxos que uma adolescente pode querer, mas completamente vazia, esconde-se por meio de seu moletom e das calças largas, priva o mundo completamente da sua beleza e da sua vivacidade oferecendo-lhe apenas morbidez e tristeza. A agonia de respirar involuntariamente todos os dias, mas há algo que Ever também esconde de todos: Muito mais que o fato de ter sobrevivido ao acidente, mas o fato de ver as auras das pessoas e de ouvir seus pensamentos, além de ver sua irmã morta. Lutando bravamente para conter o ritmo frenético de pensamentos que lhe invadem, ela usa a música para isso, até que Damen aparece na sua vida. Ele é o tipo perfeito de garoto – esqueça qualquer Peeta Melark, Edward Cullen ou Patch Cipriano que você já conheceu – com exceção merecida apenas do perfeito Augustus Waters u.u’ e quando Damen está perto a mente de Ever simplesmente “volta ao normal”, ele consegue acalmar seus pensamentos de todo o turbilhão de pensamentos, mas embaralha completamente seus sentimentos, Ever se sente completamente envolvida e atraída por ele, mas Damen parece estar envolvido em tudo que dá errado em sua vida, mesmo demonstrando nítido interesse nela, ele está nitidamente envolvido com a perfeita Drina e o que Ever mais quer é que tudo na sua vida volte à estaca zero, onde ela era a garota esquisita que todos odiavam, com exceção de Miles e Haven, mas Damen traz consigo a certeza de que sua vida nunca mais será a mesma.


A narrativa é em primeira pessoa, o livro é impecavelmente bem escrito, a leitura prende completamente a sua atenção, o clima de suspense é quase constante, mas como eu disse antes, se você leu sussurro e foi um bom observador consegue matar a maior parte das “charadas” antes de chegar ao final do livro. Estou muito curiosa quanto a sequencia, e vou começar a ler imediatamente, tentando dessa vez levar menos tempo! Somos divididos entre a relação de Ever com a irmã morta, com Miles e Haven - seu amigo gay e sua amiga neurótica. - Com Damen, o misterioso, com Sabine, sua tia e por fim com Ava, com quem ela tem um contato bem frágil nesse primeiro livro. Com o passar dos capítulos nós vamos tendo noção de como a vida de Ever foi e de como é, compreendemos melhor a personalidade dela. Todos os personagens são muito bem construidos, a narrativa e o enredo são impecáveis e o livro é bem equilibrado. Damen - que é muito óbvio foi meu personagem favorito - não é nada do que parece ser, é romântico e doce no ponto certo *U* ou, traduzindo: apaixonante.