Sinopse: Ever, de 17 anos, sobreviveu a um acidente de
carro que matou seus pais, sua irmã mais nova e seu cachorro. Agora ela vive com
sua tia na Carolina do Sul, atormentada não só pela culpa de ter sobrevivido,
mas também por uma nova habilidade de ouvir os pensamentos de todos ao seu
redor. Ela tenta diminuir essas distrações ao colocar seu capuz e deixar seu
iPod bem alto, até Damen, o bonitinho garoto novo da escola, a convencer de que
precisa sair de sua zona de conforto. Damen, contudo, é assustadoramente
esperto – e tem a estranha habilidade de produzir tulipas do nada e desaparecer
em momentos críticos.
Eu demorei mais do que deveria para ler esse livro,
novamente envolta naquela maldita mania de escrever mais do que lê, mas
decididamente ontem eu finquei um pé e declarei guerra! Ou eu terminava ou eu
terminava. E enfim terminei às onze da noite. Cara, o livro é tipo MUITO bom,
quem leu a saga Hush Hush vai se familiarizar com o gênero de narração, até
mesmo de certa forma com a montagem do enredo, fazendo sempre você desconfiar
das pessoas erradas e das coisas erradas.
O enredo gira em torno de Ever, uma garota de 17 anos
que tinha a vida inteira pela frente, era popular, tinha o “namorado perfeito”,
era absolutamente linda, até morrer. Ever tem certeza de que morreu, lembra do
seu corpo, lembra-se de ver os espíritos da sua família caminhando em direção
da luz e, sobretudo, lembra-se dos lindos olhos que lhe trouxeram de volta à
vida. Ela se culpa pela morte da sua família, não consegue aceitar que ela esta
ali e eles não, imagina que ela causara o acidente de carro que ceifara
friamente a vida dos pais, da irmã mais nova e do cachorro. Agora, Ever se vê
na mansão da tia, cercada por todos os luxos que uma adolescente pode querer,
mas completamente vazia, esconde-se por meio de seu moletom e das calças
largas, priva o mundo completamente da sua beleza e da sua vivacidade
oferecendo-lhe apenas morbidez e tristeza. A agonia de respirar
involuntariamente todos os dias, mas há algo que Ever também esconde de todos:
Muito mais que o fato de ter sobrevivido ao
acidente, mas o fato de ver as auras das
pessoas e de ouvir seus pensamentos, além
de ver sua irmã morta. Lutando
bravamente para conter o ritmo frenético de pensamentos que lhe invadem, ela
usa a música para isso, até que Damen aparece na sua vida. Ele é o tipo
perfeito de garoto – esqueça qualquer Peeta Melark, Edward Cullen ou Patch
Cipriano que você já conheceu – com exceção merecida apenas do perfeito
Augustus Waters u.u’ e quando Damen está perto a mente de Ever simplesmente “volta
ao normal”, ele consegue acalmar seus pensamentos de todo o turbilhão de
pensamentos, mas embaralha completamente seus sentimentos, Ever se sente
completamente envolvida e atraída por ele, mas Damen parece estar envolvido em
tudo que dá errado em sua vida, mesmo demonstrando nítido interesse nela, ele
está nitidamente envolvido com a perfeita Drina e o que Ever mais quer é que tudo
na sua vida volte à estaca zero, onde ela era a garota esquisita que todos
odiavam, com exceção de Miles e Haven, mas Damen traz consigo a certeza de que
sua vida nunca mais será a mesma.
A narrativa é em primeira pessoa, o livro é
impecavelmente bem escrito, a leitura prende completamente a sua atenção, o
clima de suspense é quase constante, mas como eu disse antes, se você leu
sussurro e foi um bom observador consegue matar a maior parte das “charadas”
antes de chegar ao final do livro. Estou muito curiosa quanto a sequencia, e
vou começar a ler imediatamente, tentando dessa vez levar menos tempo! Somos divididos entre a relação de Ever com a irmã morta, com Miles e Haven - seu amigo gay e sua amiga neurótica. - Com Damen, o misterioso, com Sabine, sua tia e por fim com Ava, com quem ela tem um contato bem frágil nesse primeiro livro. Com o passar dos capítulos nós vamos tendo noção de como a vida de Ever foi e de como é, compreendemos melhor a personalidade dela. Todos os personagens são muito bem construidos, a narrativa e o enredo são impecáveis e o livro é bem equilibrado. Damen - que é muito óbvio foi meu personagem favorito - não é nada do que parece ser, é romântico e doce no ponto certo *U* ou, traduzindo: apaixonante.
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