Diretor: Hirabayashi Katsutoshi, Ninomiya Takash
Gêneros: Comédia, Romance, Drama, Família
País: Japão
Episódios: 10
Ano: 2020
Sinopse: Satoh Aya, uma funcionária de escritório temporária que nunca fala mal dos outros, não importa o quanto seja enganada, é convenientemente usada em sua empresa como uma "mulher post-it". Essa funcionária comum acaba conhecendo Ichijo Kei, o jovem sucessor de uma grande empresa, que estava ansioso para se casar cedo por causa de sua avó, a presidente. O destino joga com eles dois e ambos se encontram em uma situação inesperada que vai mudar suas vidas.
E lá vai o Japão de novo com seus remakes, todavia, ao contrário da Tailândia, dessa vez pelo menos eles realmente seguiram o roteiro original e não a versão coreana o que, ao mesmo tempo, foi um ponto acertado e um erro. Eu já escrevi sobre esse plot tantas vezes aqui que vou dispensar o resuminho da história e passar logo para o que interessa.
Obviamente, foram feitas adaptações para a cultura japonesa, logo no começo, ao invés de uma viagem em um cruzeiro nós temos uma reunião de ex-alunos. Sim, o cara ia pedir a noiva em casamento na reunião de ex-alunos da escola chique em que eles estudaram (então tá.), a Aya, nossa mocinha besta da vez, não é namorada do idiota como nas outras versões, mas é enganada por ele para ir nessa reunião sem saber que ele só quer fazer ciumes na ex-namorada, a disputa da vingança é tirada de novo na sinuca como a versão chinesa lançada no mesmo ano, mas foi o jogo mais sem graça com a "vingança" (e nem dá pra chamar assim) mais besta que eu já vi parecia mais uma briguinha com riquinhos mimados.
A história segue bem todo o primeiro arco da versão taiwanesa, mas as personagens não são tão carismáticas, infelizmente. Takimoto Miori oferece uma Aya bobinha, altruísta e boazinha, mas um tanto quanto "apagada", Kizu Takumi nos dá um Kei que tenta dividir sua parte cômica com um personagem frio e não é eficiente em nenhum dos dois, enquanto a parte mais caricata, tão bem executada por Ethan Huan, soa artificial aqui como se não encaixasse no personagem, mesmo sua postura "fria" não convenceu muito bem. Mas ele foi um babaca muito competente. Nem mesmo a Tajima Reiko conseguiu construir uma vovó adorável e simpática como a maioria das outras versões, ao invés disso parecia mais uma matrona rica com bom humor quando necessário. Ishikawa Ren foi uma Anna insípida, não me bateu qualquer simpatia por ela algo já muito ruim para uma personagem que tem um rumo complicado na história. Por fim, Tokito Yuki apesar de tentar nos dar um Hayato simpático não é, de forma alguma carismático ou uma presença impositiva na trama.
Para coroar tudo isso ainda tem o fato de o roteiro só cobrir o primeiro arco do drama original e é isso. Ficou aquele final meio (????) uma pessoa que não viu a versão original vai ficar, dos dois um, puta ou confusa. No geral, não foi a pior versão que eu já vi embora o final tenha sido diferente e dado abertura para uma possível segunda temporada que tomaria um rumo diferente da versão original e isso abre possibilidades boas, o problema é que não tem segunda temporada. Aí a gente fica nisso, uma versão meio sem sal da história, pelo menos foi a visão que eu tive, mas se você amou, ótimo pra você.
A melhor versão da história, apesar do problemas com o final, ainda segue sendo a chinesa. As mudanças nos personagens foram realmente muito positivas na maior parte dos aspectos.
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