Original: Big Foot
Autor: Edgar Wallace
Ano: 1927
Gênero: suspense
Sinopse: Em sua motocicleta barulhenta, que chama carinhosamente de Pirilampo, Patrick J. Minter, mais conhecido como Sooper, movimenta-se pelos arredores de Londres. É superintendente da Polícia Metropolitana e está na pista de um assassino sagaz e perigoso. Assim se delineia a trama intrincada que Edgar Wallace cria em Uma Canção nas Trevas, um de seus romances policiais mais famosos, em que se combinam, magistralmente, mistério, humor e suspense.
Esse foi meu primeiro contato com Wallace, achei esse livro em um sebo de passagem pela cidade e com a opinião da minha irmã decidi trazer pra casa. Talvez por estar acostumada com a prosa policial de Agatha Christie demorei bastante para engajar a leitura desse livro, ele só se tornou parcialmente interessante pra mim lá pelo capítulo nove ou dez.
A história, praticamente, gira em torno do assassinato da governanta de um advogado metido a criminalista chamada Hanna Shawn. Ela é morta a tiros na casa de campo do seu patrão e não há qualquer pista de por onde o assassino possa ter entrado já que ela foi encontrada em uma cozinha fechada por dentro, com todas as janelas trancadas também por dentro e sem qualquer espécie de alçapão ou passagem secreta à vista.
O detetive Sooper, contudo, parece muito confiante sobre quem é o assassino e, se não o prende de imediato, é por não ter provas suficientes para incriminá-lo, tudo que está a seu alcance é um nome: Big Foot, além de um monte de pistas confusas que a princípio parecem não fazer o menor sentido. Enquanto investiga a morte da governanta mal-humorada, o detetive se depara com uma série de mortes misteriosas que podem estar ligadas à primeira e precisa correr contra o tempo antes de se tornar a próxima vítima.
Devo dizer que, a meu ver, a escrita do livro é melhor que a história que em si. Não consegui me conectar com as personagens e a maioria das partes de humor tiveram muito pouco efeito comigo. Ainda assim, o mistério me instigou o bastante para querer terminar a história e, confesso, foi um pouco frustrante quando revelaram quem era Big Foot hahaha, ao mesmo tempo foi também um bom plot twist porque em momento algum a gente desconfia desse personagem.
Todavia, a explicação por trás da motivação do assassino foi tão plausível e conectou tão bem com os demais personagens e seus eventos, que a aceitação foi válida. Não foi o melhor livro de suspense que eu já li, mas pesando prós e contras, gostei. Seria um livro que eu pegaria para ler de novo quando quisesse me distrair. Então, sim, recomendo para quem gosta do gênero.
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