sexta-feira, 19 de setembro de 2025

[Filme] Paixão de Aluguel

Original: The Perfect Man

Ano: 2005

Diretor: Mark Rosman

Autores: Michael McQuown, Heather Robinson, Katherine Torpey

Gêneros: Romance, Comédia, Comédia romântica, Infantil, Melodrama, Drama, Adolescente, filme familiar

Sinopse: Toda vez que Jean rompe um relacionamento amoroso, se muda com as duas filhas para algum lugar. Decidida a se fixar em Nova York, o último destino da família, a filha mais velha, Holly, inventa um admirador secreto on-line para a mãe, baseado no tio de uma amiga. Porém, o falso romance progride, e Holly começa a ter problemas quando a mãe acredita na mentira. Enquanto isso, a própria Holly acaba se interessando pelo charmoso colega de classe Adam.

Fazendo uma limpeza e organização no arquivo do meu blog, encontrei uma porção de indicações antigas de filmes e livros que eu simplesmente joguei sem resenhar nada. O que, em parte, foi bem propício, pois me deu material não só para novas postagens, mas a chance de revisitar esses filmes e livros que indiquei sem dar muitos detalhes da história ou de como ela me impactou. E foi igualmente bom porque agora o blog está muito mais limpo e com apenas as postagens que são realmente necessárias.

O primeiro filme da lista foi Paixão de Aluguel que eu vi um ano depois que lançou porque peguei na locadora (sim, meus amigos, locadora! Entreguei minha idade agora). Conta a história de Holly, uma adolescente que vive se mudando de um lado para o outro porque sua mãe tem um gosto tenebroso para homens, ela sempre escolhe cafajestes que a tratam como objeto e nunca apoiam seus sonhos, além de traí-la na primeira oportunidade e, para lidar com a frustração do rompimento, ela se muda e leva as filhas no pacote e Holly, saturada, já começa a preparar as malas sem nunca fazer amigos de verdade ou participar de nada.

Dessa vez elas se mudam para Nova Iorque onde a mãe dela tem uma oferta de emprego na padaria de uma amiga como confeiteira. Ela é uma confeiteira de mão cheia e Holly só queria que ela acreditasse mais em si mesma. Na escola nova ela conhece Adam, um cara descolado que desenha quadrinhos e tem pinta de galã. E fica amiga de Amy uma garota alternativa que é sobrinha de um renomado chef de cozinha proprietário de um restaurante-bar muito sofisticado.

Para tentar fazer a mãe desistir de cair na lábia de um idiota errado de novo, Holly arma com Amy para se passar pelo tio de Amy, Ben, que ela acredita ser o homem perfeito para sua mãe. No meio de toda a confusão, a mentira acaba escapando do controle, envolvendo Adam também e o que era para ser apenas uma tentativa de salvar a própria pele de uma nova mudança vira uma verdadeira avalanche na vida de Holly mudando tudo à sua volta para sempre.

Esse filme era um dos meus queridinhos na adolescência/juventude e ainda hoje revejo de vez em quando porque tem aquela vibe de sessão da tarde gostosinha pra assistir com a família por perto e dar umas boas risadas. Pra mim, um dos melhores da Hillary Duff no seu auge como atriz. Confesso que me irrita bastante a personagem da mãe dela que tem aquela ideia fixa que ela só pode ser uma mulher completa se tiver um homem pendurado no braço, eu não digo isso por uma visão feminista nem nada do tipo, é só que eu não consigo entender esse tipo de pensamento, sabe? Ela era talentosa na confeitaria e ao invés de mostrar para as filhas que era possível ter sucesso e ser feliz consigo mesma, ficava pulando de um homem pro outro porque era incapaz de ser feliz sozinha. Era mais do que claro que ela nunca encontraria felicidade com ninguém e quando a Holly passou isso indiretamente na cara dela algumas vezes foi como lavar a minha alma, porque esse tipo de personagem me irrita bastante.

Em contrapartida, tem o Adam, de longe um dos meus personagens favoritos, não apenas pela personalidade dele que era encantadora, mas a maneira como ele abordava a Holly sempre com muito respeito e gentileza. Eu ficava caidinha e dei umas boas shippadas neles viu! A Amy é o alívio cômico da coisa toda, ela era maluquinha e divertida, assim como a irmã da Holly que também tinha umas tiradas muito legais. O Ben era um caso a parte, o tipo boa pinta, maduro e inteligente, entendia mais sobre mulheres do que as próprias mulheres desse filme e era, de fato, o par perfeito para a Jean, mãe da Holly. É um filme muito gostosinho e vale a pena ser visto ou rever para quem é fã de uma comédia romântica divertida e com umas cenas de vergonha alheia bem constrangedoras haha.

Tenho uma lista bem grande de filmes para revisitar e trazer pra cá agora haha, então esperem por novidades em breve. 

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