domingo, 15 de novembro de 2015

Algo que é preciso dizer.

Olá, pessoas.

Primeiramente, peço desculpas por não ter voltado mais ao blog com nada. Estive bem adoentada esses dias, fui para o hospital e tudo, sem contar que tenho muitas coisas da faculdade para fazer e ainda estou lidando com o NaNoWriMo, por isso ainda não terminei de ler Drácula e nem voltei para o blog com nenhum post novo. Mas acho que semana que vem eu me estabilizo novamente. Hoje eu vim aqui para dar minha opinião meio desabafo sobre esses assuntos  que estão gerando briga e polêmica nas redes sociais e que são deixados de lado a principal questão: os inocentes.
Muita gente tem reclamado que ninguém fala da morte do rio doce em MG, mas que todo mundo está no maior choro por causa de Paris. O que eu vejo são pessoas em três extremos do mundo - porque aqui eu incluo o Japão que sofreu com mais um terremoto de escala 7 - sofrendo em consequência dos caminhos errados escolhidos pela própria humanidade. De certa forma, posso estar errada, mas penso assim, o ser humano está colhendo o que planta. O que há de diferente entre a tragédia de Minas e a de Paris? Ambas foram criminosas, ambas tem gente sofrendo as consequências disso, ambas tiveram sonhos e vidas destruídos, não há uma tragédia pior que a outra. 
Agora, a França quer declarar guerra à Síria, será que a única língua que o homem entende é a guerra? Será que ninguém pensa que responder intolerância com intolerância só vai gerar mais desgraça? Não. Ninguém pensa. As pessoas só enxergam poder e dinheiro. Dois mil anos atrás a bíblia já relatava esses acontecimentos, essas são apenas as "dores do parto", me pergunto quanto mais pessoas precisam morrer e quantas lágrimas precisam ser derramadas para que as pessoas acordem, para que elas entendam que o remédio para o mundo é amor... um mandamento tão simples e tão poderoso, mas que é esquecido e impraticado: Amai ao próximo como a ti mesmo. Se o mundo praticasse esse mandamento, pelo menos esse, nós viveríamos melhor, os outro 10 mandamentos seriam feitos imperceptivelmente. 
Amor é a única chance que temos de sobreviver, pessoal, se não queremos sofrer, por que impomos sofrimento ao outro? Se dói em nós, por que não doeria neles? Não somos todos feitos de sangue e carne? O rio doce morreu por crime humano, mas o brasileiro sempre assente e não busca justiça. Gritar para que Dilma saia do poder não vai tirá-la de lá. Durante anos mulheres lutaram para conseguir liberdade e igualdade, ainda lutam, e tiveram que morrer por isso. Dois dos maiores genocídios do mundo foram feitos sob o pretexto imoral de elevar uma raça. Milhões de pessoas estão sendo mortas em nome de um Deus que mandou o único filho para que elas pudessem viver. Quando é que o mundo vai acordar? Não é todo mundo na Síria que é terrorista, há inocentes lá pagando caro por esse fanatismo e essa intolerância. Os franceses não são todos santinhos, lembrem que ainda no começo do ano eles fizeram uma piada sem graça em seu jornal atacando a religião muçulmana. O que falta é respeito, diálogo e, repito, amor. 
Nós somos o Brasil, um país admirado no mundo inteiro pela sua cultura, pela sua cor, pela alegria de seu povo, somos uma mãe que acolhe e abraça sem fazer distinção, no entanto somos retidos pela vergonha da corrupção e do nosso "complexo de cachorro vira-lata". Temos um governo imprestável e não fazemos nada para melhorar isso, continuamos sendo hipócritas e estúpidos nas urnas, será que realmente entendemos o que está por trás dessas "contrações" do mundo? Terremoto no Japão não é novidade, Katharynny! E as pessoas que morrem, se machucam e ficam sem casa por causa deles, é normal? É bom? Não é novo, também? O fato de um rio ter sido morto por ganância e inescrupulosidade de uma empresa brasileira também é normal, bom e não é novidade? Matar pessoas por acreditar que sua crença é superior a delas também não é novidade?
Chegou a hora de começar a se importar... mas se importar de verdade, mudar a foto do facebook e ficar brigando pra saber qual país está pior não vai fazer as coisas mudarem. É uma corrente, tem que começar de algum lugar para seguir adiante.

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