Autora: Julia Quinn
Gêneros: Romance de amor, Romance histórico, Ficção regencial britânica
Ano: 2014
Páginas: 336
Série: Bridgertons #4
Sinopse: Há muitos anos Penelope Featherington frequenta a casa dos Bridgertons. E há muitos anos alimenta uma paixão secreta por Colin, irmão de sua melhor amiga e um dos solteiros mais encantadores e arredios de Londres. Quando ele retorna de uma de suas longas viagens ao exterior, Penelope descobre seu maior segredo por acaso e chega à conclusão de que tudo o que pensava sobre seu objeto de desejo talvez não seja verdade. Ele, por sua vez, também tem uma surpresa: Penelope se transformou, de uma jovem sem graça ignorada por toda a alta sociedade, numa mulher dona de um senso de humor afiado e de uma beleza incomum. Ao deparar com tamanha mudança, Colin, que sempre a enxergara apenas como uma divertida companhia ocasional, começa a querer passar cada vez mais tempo a seu lado. Quando os dois trocam o primeiro beijo, ele não entende como nunca pôde ver o que sempre esteve bem à sua frente. No entanto, quando fica sabendo que ela guarda um segredo ainda maior que o seu, precisa decidir se Penelope é sua maior ameaça ou a promessa de um final feliz.
Foi por muito pouco que não desisti da série Bridgerton no primeiro livro. Ainda hoje é o que menos gosto da série, na verdade, eu não gosto mesmo de O Duque e Eu. Contudo, que bom que não desisti, pois os livros seguintes foram realmente muito bons e o quarto livro da série não foi diferente.
A história começa mais ou menos a partir do último livro e acompanha a sofrida Penelope Featherington, melhor amiga de Eloise e apaixonada por Colin desde sempre. Porém, magoada por ele ao ouvi-lo, irritado, bradar que nunca se casaria com ela. Apesar da dor persistente no seu coração, Penelope não consegue desgostar dele e, tampouco, deixar de ser sua amiga.
Colin engata várias viagens pelo mundo ficando muito tempo longe da Inglaterra enquanto Penelope, invisível para a sociedade e escanteada pela própria família, já se conformou com seu triste destino de solteirona, apesar de ter a companhia de Eloise — que parece tão disposta a solteirice quanto ela — no fundo o desejo de ter sua própria família e, verdade seja dita, ficar longe da mãe lhe inflamam a alma.
Quando o solteiro mais cobiçado da Inglaterra retorna de sua última viagem, a cidade fica em polvorosa e as mágoas são deixadas no passado, Colin e Penelope reatam sua amizade enquanto se reaproximam. Porém, ambos estão diferentes do que eram quando se conheceram, ele começa a notar coisas que antes passavam-lhe despercebidas e, antes que se dê conta, percebe que se importa mais com Penelope do que imaginava.
Espirituosa, inteligente e perceptiva, Penelope é invisível aos olhos de todos menos de Lady Dunbary que, assim como os Bridgertons, nota as camadas da garota e deseja mais do que tudo que ela tenha um final feliz. A condessa tem mais afeto pela jovem que sua própria mãe. Quando ela descobre o segredo de Colin — desconhecido pela sua própria família — uma espécie de laço se aperta entre eles, mas ela também tem um segredo que pode transformar a relação deles para sempre.
No meio dos percalços da sociedade, das críticas mordazes de Lady Whistledawn e das confusões de seus corações, Colin terá coragem para deixar sua marca no mundo e ganhar o coração de Penelope? E ela estará disposta a encarar as consequências de seu segredo e auxiliar Colin a realizar seu maior sonho?
Ainda continuo gostado mais do livro de Anthony, O Visconde que me Amava, não sei, tive uma conexão com a personagem daquele livro e achei Anthony fascinante. Mas esse foi o segundo favorito ainda que eu tenha gostado bastante da história de Benedict, além de mostrar um pouco mais outros personagens igualmente espirituosos como Lady Dunbary, o livro tem ótimas tiradas cômicas que me faziam rir como uma louca na sala de estar de casa (tão louca que minhas mãe e irmã ficavam me olhando com preocupação!), sem contar que foi um livro que se tratava de escritores, então meio que rolou uma identificação.
Foi legal também ver um pouco mais de Eloise e sua tenacidade e gênio forte e Hyacint que, nas poucas cenas que apareceu, me arrancou altas gargalhadas. De todos acho que foi o livro mais levinho, sem contar que a história de Penelope é bem adaptável para a situação de adolescentes que sofreram bullying o que me coloca na lista de pessoas que se identifica muito com ela haha. Gostei muito e recomendo.
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