Autor: John Flanagan
Ano: 2005
Gênero: Fantasia, Aventura
Páginas: 256
Série: Rangers Ordem Dos Arqueiros #3
Sinopse: Forças da natureza podem ser um poderoso oponente para um jovem aprendiz de arqueiro e uma princesa em terras de piratas e mercenários. Por isso, depois de um longo e sombrio inverno, Will e Evanlyn estão diferentes. Eles entenderam que, em toda guerra, há um tempo para lutar e um tempo para aceitar o inevitável. A Terra do Gelo nunca tinha visto jovens prisioneiros com tanta honra, coragem e companheirismo, mesmo passando por muitas tristezas e humilhações. Nesse pedaço de mundo gelado e hostil, a batalha pela vida é travada com armas feitas de outros materiais: uma forjada no pulsante calor da alma, outra malhada na mais cruel escuridão.Na corrida pela salvação, Evanlyn mostra seu valor, mas isso pode não ser o suficiente para libertar ela e Will. Por sua vez, Halt e Horace precisam enfrentar falsos cavaleiros e muitos espertalhões na tentativa de resgatar seus amigos. Será que chegarão a tempo?Duas batalhas pela vida, simultâneas e arriscadas, com uma finalidade só: salvar Will.
No terceiro livro da franquia, Will e Evanlyn estão em um mar tormentoso no poder dos escandinavos, o que eles não têm ideia é que Erak, o capitão, está começando a se afeiçoar aos dois araluenses e começa a lamentar seus destinos como escravos, contudo, reprime esse sentimento por ser algo, de certa forma, incômodo para alguém da sua patente e da sua origem, a vida deles não deveria lhe importar.
Enquanto isso, em Araluen, Halt sente-se impotente e incomodado com o veto do rei Duncan em ir atrás de Will, mesmo que sua filha esteja com o garoto. O arqueiro sabe que, caso a identidade de Evanlyn seja descoberta, ela será protegida como moeda de troca, mas o mesmo não se aplica ao jovem aprendiz de arqueiro que não vai ter qualquer serventia para os escandinavos que, provavelmente, o matarão. Assim, incapaz de suportar mais a situação, ele arma um plano perigoso para ser expulso do reino e, desse modo, cumprir a promessa que fizera ao seu aprendiz.
Na corte escandinava, Will e Evanlyn acabam descobrindo que o plano dela em se oferecer como moeda de troca foi por água abaixo uma vez que Ragnak, o rei das terras geladas, fizera uma promessa aos deuses da vingança de exterminar Duncan e toda a sua descendência em retaliação à morte de seu filho no ataque a Morgarath. Dessa maneira, ocultar a verdadeira identidade dela se torna prioridade e os dois se resignam a ser vendidos como escravos para o castelo uma vez que sua tentativa anterior de fuga foi por água abaixo.
Halt, expulso por um ano da corte de Araluen por bondade do rei Duncan, é surpreendido por Horace que foge do palácio para ir com ele salvar Will. Embora apreensivo no início, o arqueiro se sente reconfortado pela companhia que logo se mostra uma faca de dois gumes, pois ao mesmo tempo que a presença do aprendiz de cavalaria é um alento para a longa jornada, se mostra também um atraso em certas situações das quais o arqueiro poderia se livrar com muita facilidade se estivesse sozinho.
Presos no castelo, não resta nada a Will e Evanlyn além de seguir as ordens e tentar sobreviver na esperança de encontrar uma maneira de fugir. Contudo, ao bater de frente com o grupo que coordenava os escravos, Will acaba tendo seu espírito destruído por uma droga no qual é obrigado a se viciar. Ao descobrir isso, Erak se sente culpado e convoca Evanlyn para planejar a fuga deles do castelo.
No sul, Halt e Horace se veem em poder de um cruel lorde de terras que governa pelo terror, tendo suas armas tiradas, resta aos dois esperar o momento certo de escapar das garras do tirano e seguir sua viagem em busca do aprendiz de arqueiro. Todos os esforços estão convergidos em salvar Will, mas eles serão capazes de encontrar o mesmo garoto que perderam?
Tendo em vista que é uma saga de doze livros, não é de se admirar que o ritmo dos acontecimentos seja um pouco lento. O segundo livro não foi para mim uma experiência tão empolgante quanto o primeiro que eu praticamente li em um dia. Esse terceiro, embora o ritmo de narrativa e os próprios ganchos entre os capítulos tenham sido mais eficientes, não me soaram tão divertidos quanto a experiência do primeiro livro, o que eu acho uma façanha, pois em geral primeiros volumes costumam ser um pouco enfadonhos já que é mais apresentação de personagem e apresentação dos conflitos chaves.
Ainda assim, em comparação ao volume anterior, esse ainda foi menos doloroso de ler. Os capítulos que eu mais gostava certamente eram os de Halt, pois ofereciam alguma ação e não apenas tensão como aconteciam nos capítulso envolvendo Will que, sinceramente, eram um tanto deprimentes. Também foi um tanto desapontador que o livro se passa na Escandinávia, mas a gente tem um vislumbre muito parco da cultura e da vida deles. Mas não dá para negar que é sim uma série instigante e com personagens simpáticos que conquistam nossa atenção, especialmente para leitores que amam fantasia e aventura.
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