Ano: 1946
Gêneros: Romance, Mistério, Ficção policial
Numa magnífica casa solarenga de províncias, propriedade de um abastado aristocrata, reúne-se um grupo de pessoas da melhor sociedade inglesa, para passar um agradável fim de semana. Porém, entre a "gente fina", há quem faça coisas más e que, com muitas boas maneiras, pode cometer os piores assassinatos. Isto é o que acontece na mansão de sir Enrique Angkatell: um assassino oculta-se entre seus elegantes convidados e um deles é a sua vítima. Felizmente, também lá se encontra um homenzinho pequeno, de grandes bigodes e com um cérebro privilegiado: Trata-se do famoso detetive Hercule Poirot, que descobre o culpado e impede, na última hora, que este cometa um segundo assassinato.
Lady Angkatell está preparando um fim de semana para seus convidados, seus primos Henrieta, Edward e Midge, alguns amigos como os Cristow também são esperados embora ela não consiga lidar com Gerda Cristow que é muito lenta e conta com Henrieta para manter a mulher distraída. O marido de Gerda, John, é um médico pesquisador da doença de Ridgeway e, nas costas dela, tem um caso com Henrieta. Poirot, que está apreciando um fim de semana no campo, é convidado por Lady Angkatell para um almoço e tudo corre muito bem até ele chegar à mansão e se deparar com a cena de quatro pessoas em volta do corpo baleado de John Cristow.
No início, Poirot acredita que aquilo é uma encenação preparada para ele, mas ao aproximar-se e ver que o homem estava mesmo morrendo, John pronuncia o nome de Henrieta e morre em seguida. Segurando uma arma, está a estática Gerda e a seu lado, Henrieta pega a arma e a deixa cair "por acidente" na psicina. A polícia chega e as investigações começam. Poirot fica mais de escanteio, sendo uma testemunha ocular e, vez ou outra, um consultor e confessor de alguns suspeitos.
Olha, depois de tantos livros de Agatha ao longo da minha jornada de leitora, acho que tenho liberdade o bastante para desgostar de algumas histórias dela sim, essa foi uma delas. Achei uma composição de personagens bem mais ou menos, um casanova infiel, uma mulher fingindo estupidez, uma artista libertina, uma atriz egoísta, uma garota com amor unilateral e um homem insípido atrás de uma mulher que não o quer. Tudo isso na casa de um homem sério casado com uma mulher maluca.
O fato de Poirot ser praticamente um expectador das coisas também não me agradou muito. A maneira como o assassino é revelado foi igualmente insípida, me pegou bem pouco de surpresa e o fato de não ter sido levado à justiça não me agradou. Mas fazer o que, talvez eu só tenha pego o livro em um momento ruim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Ao comentar seja sempre respeitoso à opinião do outro. Nem todo mundo pensa como você e a diversidade existe para isso. Exponha suas ideias sem ofender a crença ou a opinião de ninguém. Comentários com insultos ou discriminação de qualquer natureza serão excluídos.