A Seleção – Kiera Cass
Cara, eu passei pelo menos dez minutos
para decidir que palavras usar na tentativa, provavelmente falha, de descrever
este livro. Muito provavelmente, posso
dizer que A Seleção foi um dos melhores livros que já li este ano. É
absolutamente impossível não se apaixonar por esta história, por algo tão
utópico e ao mesmo tempo tão real.
Chega a ser estranho. Logo de cara, mesmo com a relação entre Aspen e America
eu fui imediatamente “team Maxon” e poucas vezes durante minhas leituras eu
fico tão convicta imediatamente de um shipper como neste caso. Maxon é
absolutamente o tipo de pessoa que toda garota quer encontrar, ele dá uma
dimensão “real” a palavra príncipe.
A história é narrada por America, uma
garota de classe média-baixa que vive em um Estados Unidos monárquico divido em
um sistema de castas. Oito ao todo. America pertence a quinta casta, é uma
artista, toca vários instrumentos e canta, mas mesmo assim não é o bastante
para fazer com que sua família tenha sempre comida na mesa. Em um país novo
formado a partir dos escombros de uma guerra brutal contra a China, Kiera Cass
nos remete a um futuro americano com certa base no presente social em que
vivemos, com pessoas passando fome e muitas vezes roubando para sobreviver
enquanto outros esbanjam. Preconceito de classes, trabalho quase escravo e
dificuldades cada vez maiores de uma sociedade que tenta sobreviver em meio ao
novo mundo. Quando o príncipe Maxon, único filho dos monarcas de Illéa precisa
encontrar uma esposa está aberta A Seleção, uma disputa de garotas de todo o
reino na chance de conquistar e ser conquistada pelo futuro rei do país.
America não era uma dessas garotas, ela preferia continuar com a sua vidinha
simples e pretendia certamente casar-se com seu namorado, Aspen, um jovem
humilde da casta seis. Mas tudo muda quando o próprio Aspen insiste para que
ela se inscreva na seleção a fim de tentar um futuro melhor no palácio e, tomada
pela certeza de que não será sorteada, America decide concordar com o namorado
e inscreve-se.
Porém, sua beleza é subestimada por si
mesma e ela está entre as 35 garotas selecionadas para conquistar o coração do príncipe
Maxon, a última pessoa no mundo por quem America queria se apaixonar ou mesmo
se aproximar. Todo o seu mundo vira de cabeça para baixo quando Aspen termina
com ela poucas semanas antes de ela ser levada ao palácio e America acaba vendo
na seleção uma chance de ficar longe dele e remendar seu coração partido com a
distância. O que ela não esperava era encontrar em Maxon uma pessoa
completamente diferente do que ela imaginava, uma chance de ter um amigo de
verdade e de se apaixonar por outra pessoa. Os sentimentos de America são
postos a prova assim que ela passa a conviver com Maxon que demonstra
claramente estar interessado nela e tudo parece estar decidido até que Aspen
aparece como guarda no palácio. Tudo que resta a America nesse momento é
decidir a quem seu coração pertence realmente.
Tenho a dizer que o livro é o cúmulo de
tão fantástico. Eu me apaixonei por cada palavra, por cada parágrafo e por cada
gesto doce de Maxon, mesmo quando ele se exaltou uma vez. É impossível não
torcer para que ele e America fiquem juntos (já que você mesma não pode ficar
com ele!). America é uma personagem não muito complexa de modo que você
consegue entende-la mesmo que não concorde com algumas atitudes que ela toma.
Estou realmente ansiosa pelos próximos livros e vou me esforçar muito para compra-los.
Espero que valham tanto a pena como A Seleção, foi uma maravilhosa semana
envolvida nessa história maravilhosa e completamente apaixonada por Maxon.
Agora começa a parte difícil da coisa :/ vou voltar para a maldita série Os Imortais. Faltam três livros pra terminar, mas acho que já estou calma o bastante para não degolar a estúpida vadia imbecil da Ever u.u' então, até a próxima.
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