Informações:
Título Original: The Perks of Being a Wallflower
Titulo no Brasil: As Vantagens de ser Invisível
Autor: Stephen Chbosky
Ano de Lançamento: 2007
País de Origem: EUA
Gênero: Drama, romance, mistéio
Editora: Rocco
Sinopse: Este livro reúne as cartas de Charlie, um adolescente de quem pouco se sabe - a não ser pelo que ele conta ao amigo nessas correspondências -, que vive entre a apatia e o entusiasmo, tateando territórios inexplorados, encurralado entre o desejo de viver a própria vida e ao mesmo tempo fugir dela. As dificuldades do ambiente escolar, as descobertas dos primeiros encontros amorosos, os dramas familiares, as festas alucinantes e a eterna vontade de se sentir 'infinito' ao lado dos amigos são temas que enchem de alegria e angústia a cabeça do protagonista em fase de amadurecimento.
O que eu achei: Oie, povo! Tudo bem com vocês? Antes tarde do que nunca, é o que dizem, não é? Eu realmente demorei para ler esse livro por causa da semana de provas e do trabalho de literatura. Mas finalmente terminei e devo dizer, As Vantagens de Ser Invisível tem que entrar naquela lista obrigatória de livros que todas as pessoas tem que ler um dia na vida! É uma história delicada, nos leva a uma viagem psicodélica pelos anos 90, ano em que eu nasci, inclusive, e foi legal poder conhecer um pouco mais dessa época na qual eu ainda era muito pequena e me lembro pouco, vim começar a sentir mesmo a época pelos 9. 10 anos, me identifiquei com as fitas cassete, com a máquina de escrever (eita saudade), conheci um monte de música legal e indicações de livros (pra aumentar ainda mais minha lista que não é nada pequena!). A história gira em torno de Charlie, um adolescente solitário que tem sérios problemas psicológicos, que foram agravados com a morte de sua tia Helen e de seu melhor amigo Michael, e está voltando pra escola depois de um tempo internado após uma crise. Lá, ele conhece Sam e Patrick, dois veteranos mais velhos que o introduzem no mundo colorido, o livro fala dessa transição de Charlie, de um garoto assustado com o mundo, inocente, que tenta lidar com uma realidade sombria contra a qual ele luta e tenta entender, para um garoto que conhece os prazeres da vida e que participa deles, que é autor da própria história, que é infinito. Com Charlie nós passeamos pelo mundo das descobertas e das sensações humanas, das relações conturbadas, das famílias imperfeitas que se tornam perfeitas, dos relacionamentos sérios que não são eternos, além de tratar de assuntos graves como agressão à mulher, assédio sexual infantil e aborto. O livro ainda traz um relato interessante das relações homoafetivas naquela época, através do personagem Patrick, que é divertido, interessante e não é afetado ou estereotipado, foi uma das coisas que eu mais gostei. Eu já tinha visto o filme antes do livro, e deixei de entender muita coisa, que entendi agora.
Mesmo assim assisti ao filme de novo e relembrei as sensações gostosas que tive da primeira vez. Uma das frases que mais fica, sem dúvida é essa, porque durante todo o livro somos levados a diferentes tipos de relacionamento, Charlie está aprendendo o que é se relacionar com as pessoas, como essa mecânica complicada funciona e a inocência dele faz com que gere aquela empatia direta com o personagem. Eu me identifiquei com muitas coisas das quais ele passou, achei muito interessante ele usar as cartas para contar pra gente o que aconteceu, a gente sente que é o destinatário dessas cartas e enquanto vamos lendo, vamos imergindo na mente de Charlie, descobrindo os sentimentos dele com ele, suas decadências e melhoras, é impossível não se apaixonar pelo jeitinho dele, pela maneira única como ele vê a vida e como tenta entender as pessoas.
Sobre o filme, como eu falei antes, mesmo que você veja o filme antes, quando lê o livro e vai assistir de novo, seu olhar muda totalmente. Eu já tinha falado aqui em outras resenhas com adaptações cinematográficas que estava entendendo melhor o conceito de adaptação, não quer dizer que o que você vai ver ali condiz, exatamente, com a realidade do que você leu (Não é, Simplesmente Acontece?), mas, assim como aconteceu com Harry Potter, eu até achei a adaptação de As Vantagens de Ser Invisível boa, não que estivesse totalmente de acordo com o livro porque eles cortaram coisa pra caramba, mas achei muito fiel na medida do possível. Desde que tinha visto o filme pela primeira vez tinha amado as atuações, o trio também não podia ser de mais peso, Erza Miller que por si só já é um espetáculo, Emma Watson que é fantástica e Logan Lerman que eu amo! Então, recomendo ambos, mas a sensação de ler sempre vai ser superior a de assistir, pelo menos foi pra mim. Peguei esse livro emprestado com uma amiga minha, devorei as páginas, é um livro que a gente lê muito fácil. Se você ainda não conhece, vale a pena! Charlie é apaixonantemente maluco, é um mundo dentro de vários mundos, duvido você não ler esse livro e depois ver essa adaptação e não se sentir infinito.
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