Título Original: Slammed
Páginas: 299
Série: Trilogia Slammed #1
Sinopse: Após a perda inesperada do pai, Layken, de 18 anos, é obrigada a ser o suporte tanto da mãe quanto do irmão mais novo. Por fora, ela parece resiliente e tenaz; por dentro, entretanto, está perdendo as esperanças. Um rapaz transforma tudo isso: o vizinho de 21 anos, que se identifica com a realidade de Layken e parece entendê-la como ninguém. A atração entre os dois é inevitável, mas talvez o destino não esteja pronto para aceitar esse amor.
Há uma grande chance de eu estar me tornando insensível, pois este livro - que haviam me dito, prometia grandes emoções - não me trouxe nenhuma lagriminha sequer. Na verdade, quando comecei a ler tive a ligeira impressão de ser uma mistura de Disney com Pretty Little Liars. Lake se muda para uma nova cidade após a morte do pai, segundo a mãe as despesas da casa anterior se tornaram impossíveis de arcar. Mesmo muito contrariada, ela aceitou a ideia e logo ao chegar conheceu seu misterioso novo vizinho da frente, Will. Ele parecia ter sido moldado para ela, e logo de cara os dois se apaixonam e saem. Puf! Como a gente vê na Disney mesmo, se viram e se apaixonaram. Fim da história. Até aí tudo bem, e então quando eu acho que nada mais seria tão "clichê" eis que vem o PLL: ele é professor de inglês dela. Aí eu quase peguei o livro e devolvi para estante sem terminar. O que me fez continuar? Will. Por alguma razão, desde que ele apareceu no primeiro capítulo eu senti que aquele personagem tinha algo mais que o bonitão misterioso e é nessa parte que o livro não peca em nenhum momento: a profundidade das personagens.
Lake é uma guria de 18 anos meio "adulta demais" para sua idade e, ao mesmo tempo, uma pirralha de 8 anos gritando para que a mãe coloque chocolate no carrinho de compras. É ela que narra o livro, e enquanto ela é forçada a crescer somos forçados a acompanhar. O irmão mais novo dela, Kel, é uma figura esquipática (roubatilhando Drummond) inicialmente é só um garoto irritante de nove anos, aos poucos a gente vai entendendo a importância dele na trama, assim como de Caulder, irmão de Will, que a gente percebe bem no início.
O livro, de fato, não me surpreendeu como promete e, ainda mais, não foi metade do que imaginei quando comecei a ler. Lá pelo capítulo dez ele começa a virar meio que uma versão mais light de ACEDE. O que eu achei bacana é que ele levanta de uma maneira bem indireta várias reflexões sobre nossas ações diante das dificuldades, e isso também é um ponto a favor. A tradução das poesias, na minha opinião, deveriam ter sido feitas como das músicas, em nota de rodapé, porque elas não ficaram... como direi? "Poéticas". Talvez em inglês a rima e a métrica estejam mais casadas, na tradução ficou aquele misto de poesia moderna com verso branco e rap. Pelo menos foi a impressão que eu tive.
Ah, e tenho que falar ainda sobre a banda que os protagonistas curtem e que tem trechos o livro Te Avett Brothers, acho bacana quando os livros dão aquelas indicações bacanas de música. Conheci mais do Civil Wars graças a entre o agora e o nunca, mas ao contrário da minha paixão com o Civil Wars, o mesmo não aconteceu com essa banda. Eles tem aquela pegada um pouco country com uma mistura de pop e soul eu acho. Não curti muito não. Ouvi algumas músicas citadas no livro, mas não desceu mesmo. Ainda que as letras sejam realmente boas.
Bom, essa foi a minha opinião sobre Métrica. Ainda tem dois livros que vou ler logo, temo não gostar muito também, então vou adiantar.
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