Ano: 2013
Título Original: Point of Retreat
Nº de Páginas: 301
Série: Slammed #2
Sinopse: Destinados um ao outro, Layken e Will superaram os obstáculos que ameaçavam seu amor. Mas estão prestes a aprender, no entanto, que aquilo que os uniu pode se transformar, justamente, na razão de sua separação. O amor pode não ser o bastante.
Depois de testado por tragédias, proibições e desencontros, o relacionamento de Layken e Will enfrenta novos desafios. Talvez a poesia desse casal acabe num verão solitário... Sem direito a rimas ou ritmo. A ex-namorada de Will retorna arrependida de ter deixado o rapaz. E está disposta a tudo para reconquistá-lo. Insegura, Layken começa a ler novas reações no comportamento do rapaz. E na insistência para adiar a "primeira vez" de ambos.
Presos em uma ironia cruel do destino, eles precisam descobrir se o que sentem é verdadeiro ou fruto da extraordinária situação que os uniu. Será que é amor? Ou apenas compaixão? Layken passa a questionar a base de seu relacionamento com Will. E ele precisa provar seu amor para uma garota que parece não conseguir parar de "esculpir abóboras". Mas quando tudo parece resolvido, o casal se depara com um desafio ainda maior - e que talvez mude não só suas vidas, mas também as vidas de todos que dependem deles.
Tendo em vista o primeiro livro, não era de se esperar que eu caísse de amores por Pausa, ainda que ele ganhe uns pontos sobre seu antecessor. Por ser narrado por Will temos uma ótica diferente das coisas, ainda que em certas horas Layken tire você do sério. Temos aqui meio que uma conclusão parcial dos eventos do primeiro livro, após a morte da mãe, Lake cuida agora de Kel, seu irmão mais novo e ela e Will estão finalmente a poucas semanas de ter a sua aguardada primeira noite juntos. Por recomendação da mãe de Lake, os dois teriam de esperar um ano antes de dormirem juntos e eles respeitaram esse tempo, mas não podem mais se conter. Will largou o emprego de professor e decidiu viver com o apoio estudantil enquanto voltava para a universidade, ele e Lake estavam levando tudo muito bem juntos e agora Eddie e Gavin eram parte de sua pequena família. Mas quando Vaughn, a ex namorada de Will aparece novamente na vida dele aparentemente arrependida de ter terminado com ele, as coisas começam a se complicar.
Ela e Will estão na mesma sala, por mais que ele tenha certeza dos seus sentimentos por Lake, não quer ser rude com a ex namorada insistente. Para evitar uma situação ruim nos dias anteriores a sua primeira noite, ele decide não contar nada a Lake e quando Vaughn aparece em sua casa exatamente na noite que vão viajar tudo se complica. Furiosa, Lake se afasta de Will e começa a questionar os sentimentos dele por ela e toda a relação deles até aquele ponto. Aos poucos, ele vai ficando maluco sem saber o que fazer para ter a namorada de volta, Eddie descobre que está grávida e as coisas com Gavin passam a se complicar pela disparidade de opiniões sobre ter ou não a criança. Nesse entremeio, Will passa a inteirar-se de coisas do seu passado que lhe mostram quão cego fora em relação as pessoas que lhe cercavam e quando finalmente consegue demonstrar a Lake o que realmente sente por ela, o destino promete pôr novamente á prova o que sentem deixando sua relação por um fio.
Há algumas partes engraçadas no livro, o que ajuda um pouco a descontrair, ver as coisas pela ótica de Will também é um ponto interessante, pois assim conhecemos mais o personagem. A narração continua como sempre coerente e muito gostosa de ler, mas por algum motivo eu nao fiquei encantada com a história. Acho que tem livros que simplesmente não são para você. Apesar de eu ter curtido muito a leitura, não me cativou a ponto de dizer que leria tudo do começo.
Para fechar, uma das passagens do livro que eu acho que realmente merece destaque:
Escreva mal.
Seja um lixo
Escreva de maneira péssima
Terrível
Assustadora
Não se importe
Desligue seu editor interior
Permita-se escrever
Permita tudo fluir
Permita-se fracassar
Faça alguma coisa maluca
Escreva cinquenta mil palavras no mês de
novembro.
Foi o que fiz.
Foi divertido, foi ensandecedor, foram mil e seiscentas
e sessenta e sete palavras por dia.
Foi possível.
Mas você precisa desligar seu crítico interior.
Desligar completamente.
E apenas escrever.
Rapidamente.
Em surtos.
Com alegria.
Se não conseguir escrever, fuja por alguns instantes.
E volte.
Escreva novamente.
Escrever é igual a todas as outras coisas.
Você não vai ser bom imediatamente.
É uma habilidade, a pessoa precisa ir melhorando aos poucos.
Você só é aceito em Juilliard se praticar.
Se quiser chegar ao Carnegie Hall, pratique,
pratique, pratique.
... Ou dê um monte de dinheiro a eles.
Como todas as outras coisas, são necessárias dez mil horas para
atingir a excelência.
Assim como Malcolm Gladwell diz.
Então escreva.
Fracasse.
Coloque seus pensamentos no papel.
Deixe-os descansar.
Deixe-os marinar.
Depois edite.
Mas não edite enquanto digita,
isso só faz seu cérebro desacelerar.
Encontre uma prática diária.
Para mim, é escrever no meu blog todos os dias.
E é divertido.
Quando mais você escreve, mais fácil fica. Quanto mais o escrever flui,
menos preocupações. Não é para o colégio, não é para receber
nota, é só para você colocar seus pensamentos para fora.
Você sabe que eles querem sair.
Então persista. Pratique. E escreva mal,
escreva muito mal, escreva sem se preocupar com nada e assim
talvez o seu texto termine sendo
muito
muito
bom.
Seja um lixo
Escreva de maneira péssima
Terrível
Assustadora
Não se importe
Desligue seu editor interior
Permita-se escrever
Permita tudo fluir
Permita-se fracassar
Faça alguma coisa maluca
Escreva cinquenta mil palavras no mês de
novembro.
Foi o que fiz.
Foi divertido, foi ensandecedor, foram mil e seiscentas
e sessenta e sete palavras por dia.
Foi possível.
Mas você precisa desligar seu crítico interior.
Desligar completamente.
E apenas escrever.
Rapidamente.
Em surtos.
Com alegria.
Se não conseguir escrever, fuja por alguns instantes.
E volte.
Escreva novamente.
Escrever é igual a todas as outras coisas.
Você não vai ser bom imediatamente.
É uma habilidade, a pessoa precisa ir melhorando aos poucos.
Você só é aceito em Juilliard se praticar.
Se quiser chegar ao Carnegie Hall, pratique,
pratique, pratique.
... Ou dê um monte de dinheiro a eles.
Como todas as outras coisas, são necessárias dez mil horas para
atingir a excelência.
Assim como Malcolm Gladwell diz.
Então escreva.
Fracasse.
Coloque seus pensamentos no papel.
Deixe-os descansar.
Deixe-os marinar.
Depois edite.
Mas não edite enquanto digita,
isso só faz seu cérebro desacelerar.
Encontre uma prática diária.
Para mim, é escrever no meu blog todos os dias.
E é divertido.
Quando mais você escreve, mais fácil fica. Quanto mais o escrever flui,
menos preocupações. Não é para o colégio, não é para receber
nota, é só para você colocar seus pensamentos para fora.
Você sabe que eles querem sair.
Então persista. Pratique. E escreva mal,
escreva muito mal, escreva sem se preocupar com nada e assim
talvez o seu texto termine sendo
muito
muito
bom.
(Colleen Hoover - Pausa, p.97-98)
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