Direção: Pearry Reginald Teo
Elenco: Ethan Peck, India Eisley, Natalie Hall mais
Gêneros: Fantasia, Terror, Suspense
Nacionalidade: EUA
Sinopse: Thomas Kaiser (Ethan Peck) finalmente herda a grande mansão de sua família, pertencente aos Kaiser há muitas e muitas gerações. No entanto, Thomas logo percebe que existe algo errado com a propriedade e as respostas para suas questões vem na forma de uma maldição milenar da qual Thomas não poderá fugir.
Vocês sabem quão louca eu sou pela Bela Adormecida, até agora só falta um livro adaptado desse conto que ainda não li, mas já vi todas as adaptações disponíveis até hoje. É meu conto de fadas favorito! Porém, por mais que não tenha resenhado ainda no blog vou falar em breve das outras adaptações que assisti, pensei que tinha resenhado, mas não. (Burrei, perdoem)
A Maldição da Bela Adormecida foi lançado esse ano com a proposta de ser um filme de horror alternativo, o trailer vende mais o filme que o próprio roteiro! Não sou especialista em cinema, vocês sabem, estou apenas dizendo a minha opinião acerca do filme, como tudo que posto nesse blog reflete minha opinião. Vamos começar com o enredo. Thomas Kaiser é um pintor decadente com aparente fobia social, ele é assombrado por pesadelos com uma garota adormecida que ele sabe que precisa beijar, mas sempre que se aproxima, algo o impede afastando-o dela. Até então, ele já passou por três terapeutas na tentativa de fazer aquele fenômeno ter alguma explicação, mas todos eles dão sempre a mesma resposta: que a estranha garota é uma criação de sua mente que precisa voltar a interagir com pessoas. Estranhamente, Thomas não se sente seguro com aquela explicação, algo dentro dele diz que há algo mais na história, embora ele não esteja disposto a ir mais fundo nisso. Até que ele recebe um telefonema de uma corretora dizendo de uma herança que ele precisava receber, um tio que ele nunca havia ouvido falar tinha morrido e lhe deixara uma casa que estava na sua família há gerações.
Thomas não se interessa muito pelo lugar, é uma mansão velha, empoeirada como se não morasse gente lá há décadas, cheia de manequins espalhados por todo lugar e onde nada parece funcionar. Ele contrata um avaliador para custear os reparos e vender a mansão o mais rápido possível. Mas em sua primeira noite na casa, ele tem novamente um sonho com a misteriosa mulher e consegue acordá-la, ela diz se chamar Briar Rose e explica que seu corpo está no mundo físico esperando que ele a acorde, mas para isso ele precisa passar pelo demônio do véu que é o guardião. De início, Thomas parece não levar aquilo muito a sério, até acordar e ter um monstro horroroso em cima dele como se estivesse sugando suas entranhas. Ele acorda assustado e aquilo passa. Nesse dia, ele conhece Linda, uma corretora de imóveis que trabalha também na avaliação da casa, Thomas acaba descobrindo que o irmão dela morreu lá dentro e ela busca por respostas, assim como descobre que seu corpo está ligado à casa, ele não pode se afastar muito tempo, do contrário morrerá.
Ele e Linda decidem investigar juntos os eventos que se escondem por trás da história sombria de seus ancestrais, para isso contam com a ajuda de um paranormal, em uma passagem secreta, eles encontram um livro escrito em uma linguagem antiga que, mais tarde, descobrimos ser aramaico. Eles passam por um sufoco para tirar o livro da casa e levá-lo até Daniel, um ex-namorado de Linda que tem as ferramentas necessárias para traduzir. Mas ele não pode ficar muito tempo longe da casa e só descobre que as gerações de homens da sua família sofrem de uma maldição que os liga a Briar Rose, apenas eles podem acordá-la, mas os perigos são enormes (só que não). Sem descobrir o que mais o livro fala, Thomas, Linda e o paranormal vão para a casa e decidem enfrentar o demônio, mas ele não tem ideia de que seus ancestrais a mantiveram dormindo por um motivo muito além da sua compreensão.
Gente, desde a versão de 2014 eu pensei que não podiam fazer mais m**da com esse clássico do que já fizeram. Bem, eu estava errada. Seriamente errada. Vamos começar com a "Bela" Adormecida, que de bela não tem é nada, a guria parece uma mistura bizarra de noiva cadáver com Elvira, a rainha das trevas! O figurino desse filme é tosco pra dizer o mínimo, e até eu consegui perceber que tinha algo muito errado com essa "bela" adormecida só pela aparência de rainha gótica dos emos quando a vi, não havia leveza nela, a pose de donzela em perigo não convenceu. O enredo do filme tinha uma ideia bem bacana, mas ela foi mal trabalhada, a proposta de fazer um horror alternativo simplesmente não rolou, antes eles tivessem adaptado o contro verdadeiro e deixado ela grávida de um príncipe covarde por causa de uma lasca de pau embaixo da unha, tinha sido menos idiota e talvez tivesse poupado orçamento, que, creio eu, nesse filme não deve ter sido muito caro, uma vez que os efeitos especias são ridículos! Para que você tenha ideia, deixo essa imagem:
Se você não está vendo plástico, tinta e papel, vá ao oculista. Até os momentos que eram pra ser de tensão são tão mal feitos que parecem ter sido feitos por alunos no primeiro período do curso de cinema! (não desvalorizando os alunos desse curso, só quis dizer com pouca experiência no ramo). E ainda, para terminar o show de tosquices eles fizeram um final aberto, dando espaço para um segundo filme que eu sinceramente espero que eles não façam! Foi decepcionante para dizer o mínimo. Sem contar que é meio previsível também. Sendo muito boazinha, eu dou 4,0 pela ideia inicial, que era interessante. Mas no geral, é apaga e faz de novo.
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