domingo, 10 de fevereiro de 2019

[Livro] Assassinato na Casa do Pastor

Autora: Agatha Christie
páginas: 256
publicação: outubro de 1930
Gêneros: Mistério, História de detetives, Ficção policial

Sinopse: St. Mary Mead. Um pacato vilarejo onde há quinze anos não ocorre um homicídio e onde as pessoas discutem a vida alheia tomando chá. Quando um sangrento crime acontece em plena casa do pastor, o alvoroço é grande. O arrogante inspetor Slack é escalado para investigar o caso. O mistério também intriga uma discreta moradora que gosta de jardinagem e de observar pássaros com seu binóculo, mas cujo principal hobby é o estudo do comportamento humano: Miss Marple. A estreia da sagaz velhinha, o aparecimento de personagens inusitados e a engenhosidade da trama fazem deste romance de 1930 um dos clássicos de Agatha Christie.

Essa foi a segunda leitura programada para o mês de fevereiro. Eu reservei duas leituras para este mês e uma releitura. Porém, dependendo de como as coisas andem, talvez dê para colocar outra leitura no mês, porém a próxima resenha será do projeto relendo&resenhando.

Bem, Assassinato na casa do pastor, se passa em um vilarejo inglês onde, na falta do que fazer, as pessoas se ocupam em cuidar da vida alheia. Entre essas pessoas está Miss Marple, melhor que qualquer um no lugar ela parece saber a vida de todo mundo (uma péssima apresentação de personagem, na minha humilde opinião). O pastor, sr. Clement, comenta miseravelmente que o vilarejo seria melhor sem o coronel Protheroe, um homem rude, cheio de maus modos e de quem ninguém no lugar gosta.

Bem, quando esse homem aparece morto no gabinete do pastor (e em muitos lugares, nessa tradução, foi colocado como padre) com uma bala na cabeça e um bilhete inacabado, as suspeitas recaem sobre o moderno pintor Lawrence que está tendo um caso com a mulher do defunto, Anne. Mas também sobre o doutor Stone, um arqueólogo que poderia estar interessado em uma prataria antiga pertencente ao falecido, além de Lettice a filha única do coronel que não tinha uma relação nada boa com o pai e era conhecida pelo seu comportamento nada convencional.

As pistas direcionam em vários lados diferentes, os suspeitos só aumentam e o arrogante inspetor Slack parece não querer saber de nada que não sejam suas próprias ideias. Clement e Miss Marple começam a investigar o crime por conta própria enquanto vão refazendo uma teia de mentiras dos habitantes de St. Mary Mead, desenterrando segredos do passado e identidades falsas em busca de um assassino que, segundo a esperta velhinha, estava o tempo todo embaixo dos narizes da polícia.

Confesso que não sou a maior fã dos casos de Miss Marple, foram poucos os livros com ela que eu li (a maioria dos livros de Agatha li na escola) porque ela não se envolve tanto nos casos como Poirot, basicamente resolve as coisas por trás da cortina como Sherlock Holmes, mas mesmo este tem uma investigação além das "celulazinhas cinzentas". Nesse caso, em específico, Marple chegou a uma resolução literalmente espiando a vida dos outros. Inclusive, há algumas menções a Holmes na leitura que achei fabulosas, não sei se como um tributo da autora a Doyle ou se com um certo sarcasmo (embora eu não tenha visto dessa forma). O caso é até interessante e acertei em algumas deduções, mas não é tão envolvente como os livros com Poirot, isso é certo.  Ganhou meu 3/5

2 comentários:

  1. Oi Katharynny, tudo bem?
    Não me lembro de ter lido nada da Agatha Christie e as histórias que conheço dela assisti na mini série Os Pequenos Crimes de Agatha Christie que passou na TV Brasil.
    Fiquei curiosa com a história desse livro, mas não me inspirou o suficiente para ler. Talvez eu comece com algum do detetive Poirot. Gosto de mistérios, mas leio bem menos do que eu gostaria.

    Beijinhos;
    Mente Hipercriativa
    FanPage Mente Hipercriativa

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  2. Oi, Helaina!
    Não conheço essa série, só vi alguns episódios de Poirot da BBC e um anime que fizeram sobre os livros dela. Como eu disse, Miss Marple não é a mais interessante das detetives, nunca fui muito chegada nos casos dela, a maior parte dos livros de Agatha que li foram de Poirot. Vale muito a pena e já deixo a indicação de Os Quatro Grandes, pra mim o melhor caso dele, além de O Assassinato de Roger Ackroyd, Os crimes do ABC e A noite das Bruxas.

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