Título Original: 漂亮的李慧珍
Ano: 2017
Episódios: 40
Gênero: Comédia, romance
Roteiro: Lu Zhirou
Yang Qing
Direção: Zhao Chenyang
País: China
Elenco:
Dilraba Dilmurat
Peter Sheng
Vin Zhang
Li Xirui
Sinopse: Li Hui Zhen (Dilmurat Dilraba) era linda quando jovem, mas anos de dificuldades com sua família acabaram com sua beleza. Seu amigo de infância, Bai Hao Yu (Peter Sheng), por outro lado, passa pela experiência contrária, e sua bela aparência enquanto adulto é manifestação do sucesso alcançado posteriormente. Quando Hao Yu encontra Hui Zhen e deseja retomar a ligação que tinha, Hui Zhen, por estar envergonhada da sua aparência, manda sua melhor amiga e colega de quarto, a estilosa Xia Qiao (Sierra Li), em seu lugar. Quando ela finalmente consegue um estágio na companhia que tanto desejava entrar, acaba surpresa ao descobrir que seu novo chefe é Hao Yu. Enquanto tenta esconder sua verdadeira identidade de Hao Yu, o jornalista da revista Lin Yi Mu (Zhang Vin) começa a se interessar por ela. Quanto tempo Hui Zhen conseguirá manter Hao Yu às escuras? "Linda Li Hui Zhen" é um drama chinês de 2017. A série é um remake do drama coreano de sucesso de 2015 "Ela Era Linda".
Ainda bem que consegui finalizar o drama que havia separado pra esse mês, cheguei mesmo a pensar que não daria tempo porque houveram alguns percalços, gente, a coisa aqui não está fácil, viu?
Bom, eu já fiz resenha de She Was Pretty (você pode ler AQUI se ainda não leu) e como esse drama é um remake então não vou ficar meio que repetindo as mesmas coisas e vou partir para os pontos fortes e as diferenças entre um e outro, pelo menos no que eu me lembrar.
A história é a mesma. Hao Yu e Hui Zhen eram muito amigos quando crianças, ambos sabiam tudo um do outro e, por sua aparência, Hao Yu sofria bullying e era protegido por Hui Zhen que sempre foi linda e muito inteligente. Contudo, um dia Hao Yu se muda com o pai para os Estados Unidos e eles ficam doze anos sem se ver, nesse meio tempo Hui Zhen passa a morar com Xia Qiao que se torna sua melhor amiga e praticamente sua família.
Ao contrário da sua versão coreana, Hui Zhen não dá muita bola pra sua aparência mais pelo medo de mudar a si mesma que pelos problemas financeiros que enfrenta, no fundo acho que ela não somente queria ser aceita como era, mas queria conhecer a si mesma antes de decidir mudar o que via no espelho e acaba que essa mudança se tornava insignificante porque ela gostava da rebeldia de si mesma e quando descobre o que ama fazer descobre que ama a si mesma como é, sem máscaras ou disfarces. E acho que isso é uma das coisas mais legais nessa personagem.
Se me lembro bem, na versão coreana, Hye Jin para de se arrumar por causa dos seus problemas financeiros e, depois, quando a situação melhora um pouco ela decide voltar a ser como quando criança. Contudo, Hui Zhen aceita seus cachos, seu estilo, sua postura sendo quem é independente do que a sociedade obcecada por beleza diz. Ela aprende a ver a beleza em si mesma, e embora isso também aconteça com a Hye Jin não fica tão evidente como nesse remake.
Na verdade, por ser maior, eles conseguiram fazer um trabalho de personagem melhor, de todas as personagens, a gente acaba se apegando mais com elas e sofrendo junto. A versão coreana é muito bem construída, mas era óbvio que um pouco desse trabalho de personagem ia ficar devendo por ser uma trama de dezesseis horas.
Bem, ao contrário de Hui Zhen, não senti muita diferença em Bia Hao Yu e sua versão coreana, nos dois ele começa sendo escroto e detestável, além de um completo imbecil incapaz de reconhecer a melhor amiga só porque ela não está de cabelo liso.
Ainda assim, no meu ponto de vista algumas coisas foram suavizadas nessa versão chinesa, pelo menos perto do final, houveram alguns trejeitos nele que não me deixaram odiá-lo completamente. Inclusive, essa é uma coisa que eu achei muito diferente entre as versões chinesa e coreana, nessa versão eu não shippei a Hui Zhen com o Yimu, apesar de ele realmente estar lá por ela, o personagem do Zhang Bin Bin não foi cativante como o de Siwon (ninguém consegue barrar o Siwon, verdade seja dita). Inclusive, nessa versão ele é autor de mangá e não de livros.
A comédia nessa versão foi bem reduzida, acho que o senso de humor dos chineses é bem diferente do nosso, porque eu chorei de rir no coreano, mas nesse não lembro de ter dado uma boa gargalhada, mesmo que o Hao Yu fosse tão distraído quanto a sua versão coreana.
Num cômputo geral, Pretty Li Hui Zhen se equipara à versão original fornecendo alguns extras para nós que vieram de forma muito bem feita temos um pequeno vislumbre do casamento e da vida a dois desse casal que acaba ganhando nossos corações. Achei um remake muito válido e certamente valeu o meu tempo. Recomendo.
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