Este é meu primo, Wallyson. Ele tinha 28 anos e, desde o ano passado, lutava contra a leucemia. Ontem eu vim a saber que ele havia falecido. Nós havíamos vistado-o em Garanhuns em Abril deste ano, fazia poucos dias que ele estava em casa depois de acordar do coma.
Eu ainda estou em choque com a sua morte... Mas não consigo imaginar metade do que a minha tia está sentindo agora. Essa pequena com ele na foto é sua filha, Sara, de dois anos.
Quando você perde uma pessoa o mundo parece menor e a vida mais curta. Não sei se acontece o mesmo com vocês, mas comigo é assim... Eu já perdi tanta gente, minha segunda mãe, meu avô, o David... E muitos outros, mas sempre parece que é a primeira vez, e sempre dói de uma maneira diferente. Wallyson tinha uma vida pela frente, tinha uma filhinha pra ver crescer, tinha um mundo para iluminar. Nós ficamos aqui, criando desculpas para não aceitar o inevitável porque somos incapazes de lidar com a perda, acho que todo ser humano é assim.
Eu não convivi com ele, não morávamos na mesma cidade, mas eu sinto sua perda como se fossemos irmãos e não primos. Eu vi a luta dele. Nós perdemos uma pessoa iluminada, um presente de Deus, e o céu ganhou um anjo.
Não sei o que dizer...
The Lost Girl. (Today, more lost than never)
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