Título Original: Poison
Título no Brasil: Veneno
Série: Encantadas #1
Autor: Sarah Pinborough
Ano de Lançamento Original: 2013
Ano de lançamento no Brasil: 2013
País de Origem: Inglaterra
Editoras: Gollancz (Original)
Única (Brasil)
Sinopse: Sexy, sarcástico e de prender a respiração!
Para os fãs de Once Upon a Time e Grimm, Veneno é a prova de que contos de fadas são para adultos!
Não existe “Felizes para sempre”!
Você já pensou que uma rainha má tem seus motivos para agir como tal? E que princesas podem ser extremamente mimadas? E que príncipes não são encantados e reinos distantes também têm problemas reais? Então este livro é para você! Em Veneno, a autora Sarah Pinborough reconta a história de Branca de Neve de maneira sarcástica, madura e sem rodeios. Todos os personagens que nos cativaram por anos estão lá, mas seriam eles tão tolos quanto aparentam? Acompanhe a história de Branca de Neve e seu embate com a Rainha, sua madrasta. Você vai entender por que nem todos são só bons ou maus e que talvez o que seria “um final feliz” pode se tornar o pior dos pesadelos!
Veneno é o primeiro livro da trilogia Encantadas, e já é um best-seller inglês. Sarah Pinborough coloca os contos de fadas de ponta-cabeça e narra histórias surpreendentes que a Disney jamais ousaria contar. Com um realismo cínico e cenas fortes, o leitor será levado a questionar, finalmente, quem são os mocinhos e quem são os vilões dos livros de fantasia!
Palavra da editora:
Veneno é um livro tenro como uma maçã envenenada.
Belo como os vilões costumam ser.
Sarcástico como príncipes mimados.
E sem finais felizes porque já estamos bastante crescidinhos! (E, ainda assim, é um dos finais mais chocantes da ficção atual!)
O que eu achei: Em Veneno, acompanhamos a relação conturbada de Branca de Neve com sua jovem madrasta (apenas 4 anos mais velha que ela) e de Lilith, sua madrasta, com o marido com quem fora forçada a casar. Ao contrário do que conhecemos a vida toda, a princesa que foi pioneira de todas as animações da Disney é, aqui, selvagem, meio mimada, um pouco sem vergonha também, devo dizer, com um espírito intrépido e indomável. Ao contrário do que pensamos, a rainha não quer matar Branca de Neve simplesmente por ser "mais bonita que ela", simplesmente ela odeia a menina de forma completa, o jeito como ela é aclamada pelo povo, o modo selvagem como se porta, seu jeito mimado e meio arrogante às vezes. E, claro, o fato de ela ser mais bonita conta também. Mas, inicialmente, não era a intenção de Lilith matar a princesa, queria torná-la infeliz para que ela se casasse e fosse embora, mas após ser humilhada por ela em sua própria festa de aniversário, os limites se extrapolam e ela envia um caçador condenado para ir atrás dela e matá-la, mas o homem, furioso com a mulher, deixa a garota ir embora (não sem antes ser seduzido por ela) e fica a cargo da bisavó de Lilith, a velhinha da casa de doces de João e Maria, cuidar para que Branca seja amaldiçoada. Encontramos anões, que não são só sete, com uma vida dura e escrava, um príncipe que não tem absolutamente nada de encantado, Aladim (sim, Aladim) que virou escravo da lâmpada que usufruiu e um espelho que fala incansavelmente a mesma coisa, mas que fica trancado em um armário. E, isso tudo, acompanhado de um desfecho inesperado e chocante! Eu dei ao livro três estrelas, gostei do realismo impresso na obra, mas em determinados momento achei que foi realista demais até. O comportamento de Branca de Neve é metade compreensível e metade assombroso, por mais que saibamos que não havia muita "pompa" na realidade medieval, as princesas e filhas de nobres eram muito ligadas aos quesitos religiosos e de honra, nunca tomando determinadas atitudes que poderiam ser a ruína de suas vidas. Mas, no fim, valeu a pena ler.
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