Título no Brasil: Nudez Mortal
Série: Mortal #1
Autor: J. D. Robb (Nora Roberts)
Gênero: Romance, Ficção Futurística, Policial
Ano de Lançamento (Original): 28 de julho de 1995
Ano de Lançamento (No Brasil): 2004
País de Origem: EUA
Série publicada no Brasil pela editora Bertrand Brasil
Sinopse: Eve Dallas é tenente da polícia de Nova York e está caçando um assassino cruel. Em mais de dez anos na força policial ela já viu de tudo e sabe que a própria sobrevivência depende de seus instintos. Eve avança contra todos os avisos que lhe dão para não se envolver com Roarke, bilionário irlandês, o principal suspeito de um dos casos de assassinato que ela está investigando. A paixão e a sedução, porém, possuem regras próprias, e depende de Eve assumir um risco nos braços de um homem sobre o qual ela nada sabe, a não ser a necessidade de sentir o toque dele, que se transformou em um vício para ela.
O QUE EU ACHEI:
"Aquele era o maior problema em ficar-se acostumado a alguém, pensou. A pessoa acabava se sentindo sozinha quando esse alguém não estava perto."
Um futuro onde prostituição é um comércio legal. Onde as pessoas chegam aos 150 anos com sinais mínimos de envelhecimento. Onde armas de fogo são proibidas nas mãos de civis comuns, e só são adquiridas por aqueles colecionadores com uma abastada fortuna pessoal. Um lugar onde um quilo de açúcar de verdade é tão caro quanto uma casa na praia, e onde há habitações fora da terra. É esse universo que Nora Roberts nos apresenta, um mundo futurístico, não muito distante, ela escreveu o livro em 95 imaginando 2026, ou seja, quem sabe, daqui a 11 anos não vivamos assim, não é rsrsrs, onde a tenente Eve Dallas está sob pressão psicológica por ter matado um homem que assassinara a filha de três anos. Enquanto é perseguida por sua consciência que queria ter salvo a menina, Eve se depara imediatamente com um serial killer que está matando prostitutas licenciadas com armas de fogo que deixaram de ser fabricadas desde a guerra urbana (aparentemente entre 2010 e 2016), a primeira vítima, Sharon DeBlass, é neta de um senador, o que coloca todo o trabalho da polícia em um campo minado, com um homem aparentemente corrupto que não quer cooperar muito com o trabalho, além de exigir cópias dos relatórios da tenente. Eve recebe do assassino uma cópia em vídeo do assassinato da vítima e uma pequena inscrição: UMA DE SEIS, começa então uma batalha contra o tempo para evitar que os demais assassinatos ocorram, mas logo a segunda vítima, Lola Starr, é encontrada morta sob as mesmas circunstâncias: um tiro na testa, um no peito e um na vagina (que parte a mulher em dois por dentro), nua, com as pernas abertas em uma cama empapada de sangue. Enquanto investiga, Eve acaba se envolvendo com Roarke, um bilionário que é suspeito no caso de Sharon, e acaba se vendo, ao mesmo tempo, na mira do assassino que parece fazer de tudo para atingí-la. Se metendo em um jogo cada vez mais perigoso, a vida de Eve, seu passado embaçado e traumático e sua ética profissional vão ser postos a uma prova de fogo da qual ela talvez não consiga escapar com vida.
Esse foi o meu primeiro romance de Nora Roberts. E, ufa, quase pensei que não conseguiria terminar de ler! As coisas na faculdade estão sendo difíceis... Bem, mas voltando ao assunto, eu já havia ouvido falar muito bem dela, mas ainda não tinha lido nada que ela havia escrito, minha irmã me presenteou com os dois primeiros livros dessa série (que são 22 ao todo!) ha alguns anos, 2012 ou 2013 se não estou enganada, mas só agora eu os peguei para ler e não me arrependi! Com um misto de suspense, mistério, romance e ficção, Nora Roberts nos envolve em um mundo temeroso e fascinante com personagens surpreendentes e fortes, nos fazendo também refletir que, mesmo num mundo cheio de possibilidades como o que ela criou, com avanços inimagináveis e coisas desejadas como o banimento de armas, a longevidade e as possibilidades médicas, nada funcionará bem enquanto o ser humano for corrupto, enquanto a alma dele for corrompida pelo ódio, a ganância e o egoísmo. E fascinante como somos levados por Eve e Roarke a repensar o relacionamento, os pequenos prazeres que muitas vezes deixamos de lado por serem tão rotineiros e nos ver em um universo paralelo e ao mesmo tempo tão próximo da nossa realidade. Um livro que se mostrou tão bom para ser digno de amenizar minha ressaca da serie Instrumentos Mortais e já me deixou triste por serem tantos livros ainda a completar (faltam só 20!). Valeu muito a pena ter lido e eu super indico para os fãs de Agatha Christie que curtem um bom mistério policial e para os românticos de plantão que gostam de um adicional picante e tenso em suas viagens.
O QUE EU ACHEI:
"Aquele era o maior problema em ficar-se acostumado a alguém, pensou. A pessoa acabava se sentindo sozinha quando esse alguém não estava perto."
Um futuro onde prostituição é um comércio legal. Onde as pessoas chegam aos 150 anos com sinais mínimos de envelhecimento. Onde armas de fogo são proibidas nas mãos de civis comuns, e só são adquiridas por aqueles colecionadores com uma abastada fortuna pessoal. Um lugar onde um quilo de açúcar de verdade é tão caro quanto uma casa na praia, e onde há habitações fora da terra. É esse universo que Nora Roberts nos apresenta, um mundo futurístico, não muito distante, ela escreveu o livro em 95 imaginando 2026, ou seja, quem sabe, daqui a 11 anos não vivamos assim, não é rsrsrs, onde a tenente Eve Dallas está sob pressão psicológica por ter matado um homem que assassinara a filha de três anos. Enquanto é perseguida por sua consciência que queria ter salvo a menina, Eve se depara imediatamente com um serial killer que está matando prostitutas licenciadas com armas de fogo que deixaram de ser fabricadas desde a guerra urbana (aparentemente entre 2010 e 2016), a primeira vítima, Sharon DeBlass, é neta de um senador, o que coloca todo o trabalho da polícia em um campo minado, com um homem aparentemente corrupto que não quer cooperar muito com o trabalho, além de exigir cópias dos relatórios da tenente. Eve recebe do assassino uma cópia em vídeo do assassinato da vítima e uma pequena inscrição: UMA DE SEIS, começa então uma batalha contra o tempo para evitar que os demais assassinatos ocorram, mas logo a segunda vítima, Lola Starr, é encontrada morta sob as mesmas circunstâncias: um tiro na testa, um no peito e um na vagina (que parte a mulher em dois por dentro), nua, com as pernas abertas em uma cama empapada de sangue. Enquanto investiga, Eve acaba se envolvendo com Roarke, um bilionário que é suspeito no caso de Sharon, e acaba se vendo, ao mesmo tempo, na mira do assassino que parece fazer de tudo para atingí-la. Se metendo em um jogo cada vez mais perigoso, a vida de Eve, seu passado embaçado e traumático e sua ética profissional vão ser postos a uma prova de fogo da qual ela talvez não consiga escapar com vida.
Esse foi o meu primeiro romance de Nora Roberts. E, ufa, quase pensei que não conseguiria terminar de ler! As coisas na faculdade estão sendo difíceis... Bem, mas voltando ao assunto, eu já havia ouvido falar muito bem dela, mas ainda não tinha lido nada que ela havia escrito, minha irmã me presenteou com os dois primeiros livros dessa série (que são 22 ao todo!) ha alguns anos, 2012 ou 2013 se não estou enganada, mas só agora eu os peguei para ler e não me arrependi! Com um misto de suspense, mistério, romance e ficção, Nora Roberts nos envolve em um mundo temeroso e fascinante com personagens surpreendentes e fortes, nos fazendo também refletir que, mesmo num mundo cheio de possibilidades como o que ela criou, com avanços inimagináveis e coisas desejadas como o banimento de armas, a longevidade e as possibilidades médicas, nada funcionará bem enquanto o ser humano for corrupto, enquanto a alma dele for corrompida pelo ódio, a ganância e o egoísmo. E fascinante como somos levados por Eve e Roarke a repensar o relacionamento, os pequenos prazeres que muitas vezes deixamos de lado por serem tão rotineiros e nos ver em um universo paralelo e ao mesmo tempo tão próximo da nossa realidade. Um livro que se mostrou tão bom para ser digno de amenizar minha ressaca da serie Instrumentos Mortais e já me deixou triste por serem tantos livros ainda a completar (faltam só 20!). Valeu muito a pena ter lido e eu super indico para os fãs de Agatha Christie que curtem um bom mistério policial e para os românticos de plantão que gostam de um adicional picante e tenso em suas viagens.