Título Original: The Bane Chronicles
Título no Brasil: As Crônicas de Bane
Autor: Cassandra Clare, Sarah Rees Brennan, Maureen Johnson
Lançamento: 21 de maio de 2013
Editora: Galera Record
País de Origem: EUA
Série: Os Instrumentos Mortais
Sinopse: A vida do feiticeiro Magnus Bane é um dos maiores mistérios de Os Instrumentos Mortais e As Peças Infernais. Quem acompanha a saga dos Caçadores de Sombras, que chegou aos cinemas em super produção da Sony, já caiu pelos encantos do imortal, que agora ganha sua própria série. Em As Crônicas de Bane, Cassandra Clare se une a Maureen Johnson e Sarah Rees Brennan para revelar, em dez histórias, o mistério de seu passado — ainda mais nebuloso que seu presente.
O que eu achei: Quando eu estava lendo a saga TMI lembro que fiquei muito intrigada com Magnus, no livro além de ser um personagem muito misterioso ele é altamente exótico e engraçado e é bem difícil não se apegar a ele, mas nós não temos uma dimensão total do que ele sente em relação ao mundo do qual faz parte, diga-se de passagem, a tempo mais que suficiente. Ainda não peguei na trilogia de As Peças Infernais, mas quando comecei a ler As Crônicas de Bane pude conhecer melhor um personagem cativante com uma vida muito difícil e um passado bem doloroso e isso só fez com que a empatia que eu sentia por Magnus aumentasse ainda mais. Vou falar um pouco das histórias por parte, sem spoilar. 1. O que realmente aconteceu no Peru - Somos levados por Magnus e seus amigos Ragnor Fell e Catarina Loss para uma viagem antiga pelo Peru, envolvendo piratas e corações partidos. Lembro que uma das cenas que me divertiram foi uma em que Ragnor olha pra água e diz: "Esses golfinhos são cor-de-rosa?" "- Já eram assim quando cheguei! - Magnus se defende. - Eu acho." A briga constante entre ele e Ragnor deixa tudo muito divertido e só faz crescer a tristeza pela perda dele em Cidade do Fogo Celestial (ou é Cidade de vidro, não lembro mais). Passamos por diversas e divertidíssimas aventuras com o feiticeiro mais engraçado e glamuroso da história da literatura. 2. A Rainha Fugitiva - Aqui temos o encontro nada convencional de Magnus com Maria Antonieta. Gente, a genialidade de Clare é tamanha que temos até aula de história indireta. A pedido de um estranho a serviço da família real que está presa por rebeldes, Magnus usa seus dons para salvar a rainha da França de seus inimigos e qual não é sua surpresa quando a mulher vai acabar no covil do vampiro mais perigoso do país? Para salvá-la, Magnus arrisca a própria vida e isso envolve balões invisíveis e uma mulher histérica. E mais uma vez, um coração partido. 3. - Vampiros, bolinhos e Edmund Herondale - Nesse capítulo vemos como Magnus e Camille se conheceram e temos a apresentação de Edmund Herondale, um dos ancestrais de Jace. Um rapaz que se apaixona por uma mundana a quem, com a ajuda de Magnus, salva de um demônio. Uma das cenas que mais me mataram de rir nesse capítulo foi: "- Afinal - falou Magnus em voz alta para si mesmo, balançando a bengala cuja extremidade era uma cabeça de macaco esculpida -, pessoas atraentes e interessantes simplesmente não caem do céu." Foi então que o caçador de sombras de cabelos louros que Magnus viu no Instituto deu um salto-mortal do alto de um muro e aterrissou com graça na rua na frente dele. "-Roupas maravilhosas feitas na Bond Street com coletes de brocado vermelho simplesmente não caem do céu! - proclamou Magnus aos céus em mais uma tentativa." O jovem franziu a testa. "-Como?" "-Ah, nada. Nada mesmo - disse Magnus [...]" aqui também temos uma visão diferente dos caçadores de sombras, o que eu achei mais legal no livro, ver os nossos "heróis" pelos olhos de um membro do submundo e temos assim um conhecimento mais sincero de como foi a trajetória deles até a geração de Jace, Alec, Clary e Isabelle como passamos a conhecer em Cidade dos Ossos. Nesse capítulo vemos quão implacável é a lei Nephilim quando Edmund é submetido a ela. 4. O Herdeiro da Meia Noite - Nesse conto conhecemos James Herondale, filho de Will e Tessa, como eu não li As Peças infernais ainda fiquei meio voando em algumas partes, mas temos uma trágica história de um garoto revoltado da vida por causa de seu coração condenado a um amor assassino. Mesmo no meio de todo drama e morte que o capítulo traz, ainda tem espaço para gargalhadas como na parte: "- Magnus - falou - o que aconteceu com James?" "- O que aconteceu? - perguntou o feiticeiro, pensativo. - Bem, deixe-me ver. Ele roubou uma bicicleta e pedalou sem usar as mãos, pela Trafalgar Square. Tentou subir coluna de Nelson e lutar com ele. Então o perdi por um breve período de tempo, e, quando o alcancei novamente, ele tinha andado até o Hyde Park, entrado no lago Serpentine, aberto os braços e gritava 'Patos, reconheçam-me como seu rei!'" gente, eu ri tão alto nessa parte que chorei. 5. A Ascensão do Hotel Dumort - O mais legal nesse conto foi conhecer a história do lugar onde os vampiros de Nova Iorque escolheram viver, O hotel, originalmente chamado Dumont, foi palco de uma das mais devastadoras cenas de horror e onde quase foi aberto o buraco negro que engoliria o mundo. Vemos como Magnus ajudou os caçadores de sombras a salvar a humanidade e como o hotel teve, em seus dias de glória, o prestígio e o palco de glamour e sofisticação, berço do Jazz. 6. Salvando Raphael Santiago - Finalmente conhecemos a história de como Magnus e o líder do clã de vampiros se conheceram, em uma história repleta de perseverança e tristeza, acompanhamos um lado do feiticeiro que nos toca ainda mais profundamente. Quando ajuda Raphael em sua transição para vampiro e os passos necessários para levá-lo de volta para sua família sem que eles descubram o que ele é somos arrebatados por uma história emocionante e, ainda mais, conhecemos um pouco melhor o vampiro e entendemos suas razões para ser e agir como tal nos livros da saga. 7. A Queda do Hotel Dumort. Assim como o tópico 5, neste Magnus observa a decadência do hotel palco de um dos eventos mais chocantes do passado de Nova Iorque e como foi selado para apropriação dos vampiros. 8. O que Comprar para um Caçador de Sombras que já tem tudo? - Esse foi um dos contos mais fofos do livro, Magnus vai passar o primeiro aniversário de Alec e não sabe o que dar de presente para ele, damos boas risadas enquanto o feiticeiro incomoda seus amigos em busca de um conselho sobre o que escolher e se é certo ou não presenteá-lo. O que ele escolhe dar a Alec é a coisa mais fofa do mundo e percebemos quão forte e sincero é o sentimento de Magnus, um homem que teve o coração partido tantas e tantas vezes, mas que nunca se deixou fechar para o amor. 9. A Última Batalha no Instituto de Nova Iorque - Aqui vemos o encontro de Magnus com o Círculo de Valentim, tempos perigosos para todos os membros do submundo, temos uma dimensão clara do horror que o pai de Clary impunha aos membros do submundo sob as leis dos nephilim e em como a clave ficou cega para as atitudes deles. Assim como vemos o embate entre o feiticeiro e Valentim que quase causou a morte de Magnus e um verdadeiro massacre da família de caçadores de sombras que liderava o instituto de Nova Iorque. Assim como também podemos acompanhar o primeiro encontro entre Jocelyn, a pequena Clary de dois anos e Magnus no momento em que ela foi lhe fazer o pedido de bloqueio. 10. O Curso do Verdadeiro Amor - O primeiro encontro de Alec e Magnus não podia ter sido pior nem mais engraçado. Temos aqui as primeiras impressões do feiticeiro ao filho mais velho dos Lightwood e em como o tímido e inexperiente Alec convidou Magnus para sair, um encontro cheio de conflitos e que rende boas risadas. Mas também temos o momento fofo de um lado de Alec que não conhecemos nos livros e foi legal, nos aproximou um pouco mais do personagem, além de ns dar uma ideia bem clara do motivo de Magnus ter se apaixonado por ele. Capítulo Bônus - Não vou falar muito sobre ele para ser surpresa, mas é um capítulo divertidíssimo que explica claramente a raiva de Magnus em Cidade do Fogo Celestial quando rompeu com Alec.
O livro é muito bom, assim como todos da série. Amei cada página e valeu muito a pena, 5 estrelinhas! Pra quem se apaixonou por Magnus como eu vai adorar conhecer um pouco mais da vida dele, não dá pra saber tudo, algumas coisas ainda ficam meio abertas, pelo menos pra mim, mas a gente tem uma ideia bem legal de como pensa um dos personagens mais marcantes e engraçados de Os Instrumentos Mortais.
Então galera, eu demorei pra caramba para, em fim, postar a resenha, eu sei. Minha vida anda muito bagunçada e eu ainda estou tentando fazer a rotina dar certo, mas não anda resolvendo muito. Vou ver como faço para não abandonar o blog, prometo. Vou arrumar tempo para tudo que preciso fazer, obrigada por continuarem acompanhando e espero que tenha curtido a resenha.
Beijão!
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