Oi, oi, povo lindo!! Finalmente terminei de ler O Livro das Princesas, um livro que há muito eu queria e que finalmente, graças a minha amada irmã, consegui pôr as mãos! Confesso que ele não superou totalmente as minhas expectativas, mas foi uma leitura com algumas surpresas. São 4 contos de 4 princesas e, sendo sincera, eu queria mesmo ver a versão de A Bela Adormecida porque eu quero pôr as mãos em todas as versões dessa história, tanto é que escrevi e publiquei uma. Eu demorei para ler o livro e sei disso, mas me dêem um desconto, com o tratamento e a nova rotina eu tenho estado com um tempo bem apertado e estou brigando para colocar todas as minhas atividades nas 10 horas úteis em que fico acordada até a hora de dormir, mas como a faculdade vem aí, a coisa vai ficar mais apertada ainda. Bem, mas vamos aos contos:
A Modelo
e o Monstro
Releitura de A Bela e a Fera por Meg Cabot.
Belle Morris é uma famosa modelo que odeia o seu trabalho e odeia ser julgada
pela sua belíssima aparência. Ela iniciou sua carreira cedo como única saída
para pagar as contas altas da família e da internação da mãe que estava
morrendo de câncer no cérebro.
Quando seu pai finalmente decidiu se casar
de novo, vê a chance de fazê-la tirar férias. Belle ganhara um quarto no
camarote VIP de um transatlântico através de sua empresa, dera o quarto de
presente de casamento para o pai e a madrasta e ela e sua nova irmã, Penny,
ficaram em um quarto comum. Belle achou a ideia ridícula, que tipo de casal
leva as filhas para a lua de mel? Mesmo assim, se viu sem alternativas além de
aceitar.
A bordo do navio ela percebe que alguém a
observa da área mais restrita do cruzeiro, mesmo que não consiga ver seu rosto,
ela acaba fantasiando-o, chamando-o de seu “estranho misterioso” e quando ele
lhe salva de ser violentada por um dos tripulantes, Belle acaba descobrindo que
seu estranho misterioso é muito mais do que sua fantasia é capaz de alcançar.
Particularmente acho que a Meg Cabot deve
ter sido uma “filhinha de papai”, desde que eu li A Mediadora (que é ótimo, por
sinal!) e vi aquela Suzannah meio fútil, consumista e que só ligava para a
aparência, não achei muita diferença na personagem principal desse conto que,
mesmo tendo toda a “bondade” da Bela do conto Francês, é rica e tem uma
personalidade trabalhada de forma meio superficial (minha opinião). A “fera”
foi bem o que eu esperava mesmo, me lembrou um pouco o seriado Beauty and The
Beast e a personalidade dele, mesmo tentando ser moldada no padrão “egoísmo da
fera” da Disney, não me convenceu muito não.
Cinderela Pop (Princesa Pop)
Releitura da
Cinderela pela Paula Pimenta. Confesso que me surpreendi com a história, não
que eu não goste da Paula, mas Fazendo o
meu filme não me convenceu muito e como a primeira impressão é a que fica
eu tive meio que um pé atrás quando comecei a ler o conto (que é o maior do
livro!). Conta a história de Cintia, uma guria meio “revolts” da vida depois
que descobriu que o pai traiu a mãe e os dois se divorciaram. O pai, César,
casou com a amante que tinha duas filhas gêmeas e Cintia foi viver com a irmã
da mãe, Helena, já que a mãe era arqueóloga e estava trabalhando no Japão onde
moraria por três anos.
Quando é obrigada
a ir na festa das meio-irmãs ela descobre duas coisas que lhe tiram totalmente
do controle: a primeira é que, sem saber, foi contratada para ser Dj na festa e
seu pai não sabe sobre o seu trabalho. A segunda é que a banda de Fred Prince,
um ídolo pop famosíssimo e que ela detesta, vai tocar na festa. Ajudada pela
tia e a melhor amiga ela acaba dando um jeito de ir sem que o pai descubra que
ela é a Dj, mas o destino acaba colocando Frederico em seu caminho e, mesmo sem
perceber, a garota fica apaixonada por ele, que tem personalidade e excelente
gosto musical, mas quando descobre que Frederico e Fred Prince são a mesma
pessoa as coisas se mostram ainda mais complicadas do que parecem.
O garoto além de
estar apaixonado por ela, faz o maior rebuliço para encontrá-la, uma vez que
ambos estavam de máscara na festa. E tudo que ele tem é seu all-star preto
pintado com símbolos de copas. Ele a convida através do twitter para uma festa
onde sua banda vai tocar e pede que ela leve o outro par. A partir daí sua
madrasta vai fazer de tudo para impedir esse amor de dar certo do mesmo modo
que destruiu a família de Cintia que precisará de todas as suas armas para não
perder seu príncipe.
A história foi
fluida e bem condizente com a versão original, só que de uma forma realmente
moderna. A coisa foi bem menininha mesmo, tipo Fazendo Meu Filme, só que de um
jeito melhor. Assim como a Meg Cabot, eu sei que a Paula Pimenta é uma filhinha
de papai, sempre foi, então é até concebível seu ponto de vista meio
“materialista” nas histórias que tem como personagem sempre meninas de classe
alta. Curti pra caramba o caráter e a personalidade do “príncipe” que é um dos
principes mais legais da Disney (Assisti as 3 Cinderellas!) e não curti muito a
Cintia, achei ela meio “covarde” ao contrário da verdadeira Cinderella que é
sempre batalhadora. Gostei pacas do fato da mãe dela ter feito o papel de
“fada” ficou bem bacana, e do roteiro da história como um todo, foi realmente
bem surpreendente. Por ser um conto (bem grande por sinal) achei o final um
pouquinho “acelerado” (acho que alguém se empolgou enquanto escrevia e passou
do limite!) mesmo assim valeu muito a pena ler. Curti mais que o conto da
Cabot.
A Princesa e o
Unicórnio
Releitura de A Bela Adormecida pela Lauren Kate divosa. Confesso
que comprei esse livro principalmente por causa dela, além de amar a Lauren
Kate, sério ela tem a melhor narração ever! Eu sou fixada por todas as versões
possíveis de A Bela Adormecida.
Em A Princesa e o Unicórnio temos
uma visão meio dualística entre presente e passado, o que me lembrou um pouco o
conto A Filha da Exterminadora de Meg
Cabot no livro Formaturas Infernais
(meu conto favorito desse livro), pelo fato de os capítulos levarem os nomes
dos personagens, e a escolha, diga-se de passagem, foi bem inusitada: Percy e Talia. Eu não li Percy Jackson,
mas me lembrei na hora da série (Isso é uma mensagem pro Riordan, Kate?),
então, Percy é um garoto de 17 anos (ou 16) que está com uma viagem programada
para Paris e nenhuma vontade de ir em decorrência do seu coração recentemente
partido pelo término do namoro com Amber, que o trocou pelo vocalista Hippie de
uma banda. Assim, ele não vê sentido em ir para a cidade mais romântica do
mundo quando seu coração está solitário e despedaçado, mas como sua mãe já
pagara tudo ele se vê obrigado a ir.
Lá chegando, fica um pouco isolado dos outros até que vão
finalmente visitar um castelo antigo, entediado, Percy aproveita que se
distanciou do grupo e vai por um caminho diferente, em um jardim afastado do
castelo que ele imagina ter “cheiro de mofo” e onde o grupo passaria duas
horas. Em sua empreitada, acaba entrando em uma história cheia de mistérios que
pode mudar sua vida e seu coração partido para sempre.
Eu achei a história bem bolada, com toda a genialidade da Lauren
Kate em fazer essa ponte entre passado e futuro, mesmo que o conto tenha sido
muito curtinho e me deixado com umas interrogações na cabeça, eu gostei pra
caramba. Achei umas coisas meio sem sentido, mas deu pra passar, eu gostei
muito a Lauren realmente deu um outro ar pra o clássico Sleeping Beauty e eu
realmente adoraria que ela fizesse um livro ou uma versão estendida do conto.
Do Alto da Torre
Essa é uma releitura de Rapunzel pela
Patrícia Barboza que eu desconhecia totalmente até começar a ler esse livro.
Ela tem uma escrita bem fluída e eu gostei, mas o conto ficou muito songfic, sério, eu sei que a guria é
totalmente apaixonada pela Katy Perry. Camila é uma garota que vive no 12º
andar de um prédio em um apartamento junto com a madrinha, Laura, depois que
seus pais morreram em um acidente de carro. Quando criança, ela ficou doente e
a madrinha fez uma promessa de nunca cortar seus cabelos até os quinze anos se
ela ficasse boa. Desde então, Camila sonha com o dia em que as longas e pesadas
madeixas vão enfim conhecer a tesoura.
Ela sonha em ser cantora, e escondido da madrinha, com a ajuda do amigo
Pedro, acabou criando um perfil no youtube com um fake, usando uma peruca e
óculos, com piercings falsos, sua voz acabou atraindo muitos fãs inclusive na
escola que ela estuda, especialmente Willian, sua versão real de príncipe
encantado.
Mas quando Pedro sofre um acidente de
carro após uma discussão na casa de Laura, Camila vai acabar descobrindo que
muitas vezes você precisa acordar para ver as coisas como realmente são, e que
contos de fadas podem acontecer das maneiras mais inusitadas. Eu gostei do
conto, achei legal, mas além de ser beem previsível ficou muito songfic mesmo,
curti a escolha das músicas da Katy Perry, e o jeito que ela “modernizou” a
história ficou muito bacana. Foi legal conhecer a Patrícia, ela tem uma escrita
muito gostosa.
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