sábado, 5 de março de 2016

Contos de H.C.Crisostomo

Oi, pessoas!
Como vocês sabem eu ando às voltas com o TCC, mesmo ele já estando praticamente pronto, eu não escapei do projeto então, são leituras e mais leituras sobre partes específicas e ainda terei que reler dois livros para fazer o outro projeto que eu tinha em mente antes do Morro dos Ventos Uivantes e das Noites Sangrentas (sim, é o meu TCC), vou escrever um artigo sobre Jane Austen e Charlotte Brontë então, como avisei, as resenhas vão demorar um pouco para sair (assim como a minha meta de leitura vai demorar pra andar!)
Mas estou adora trazendo - pela primeira vez no blog - a resenha de contos do wattpad, da leitora e autora Helaina fofíssima dona do blog Mente Hipercriativa, que por sinal é muito a carinha dela que tem uma mente fantástica! Então, para não atrasar mais a Tag #Livro eu decidi postar a resenha de três dos cinco contos dela no wattpad, vamos conhecer?


Imagine poder viver em um lugar onde você é livre para ler sem que fiquem reclamando que você não tem vida social. Um lugar onde você possa ter amigos que compartilham desse mesmo gosto por livros e filmes — e que ainda ouçam música boa de verdade!
Foi exatamente o que Sophie encontrou. No conto My Particular Wonderland somos levados à um breve diálogo entre ela e a mãe que, ignorando os sentimentos da filha, insiste que ela volte para casa, para o mundo de pressões e pessoas que vivem em função de uma alienação intelectual e em favor de uma sociedade fútil e sem perspectivas.
O conto pode ainda ter uma segunda interpretação — isso sob o meu ponto de vista. — quando encontramos um lugar bem dentro da nossa mente em que só nós temos permissão para entrar, e nos trancamos dentro daquele mundo, poderia ser que Sophie fosse uma garota que criasse a própria realidade, para fugir do mundo vazio que odiava. Normalmente pessoas que passam por esse tipo de situação são incompreendidas pelas pessoas, principalmente as próximas, que são incapazes de entender que a realidade machuca ao ponto de o indivíduo buscar uma fuga.
A história é pequena e muito bem escrita. Vale muito a pena.



Mariana odeia infocentros (lan houses). Mas havia ficado sem internet e precisava fazer uma pesquisa, assim, meio a contra gosto, ela vai até um infocentro próximo de casa.
Lá, ela continua abismada com a falta de civilidade das pessoas com o bem comum, quando finalmente vaga uma máquina, Mariana senta-se para fazer sua pesquisa, mas acaba se distraindo com as redes sociais e, quando percebe, está rodeada por estranhos, um que veste um casaco escuro com capuz impedindo de ver seu rosto, um homem que vê na internet fotos de animais sendo torturados e uma mulher que olha um site com imagens de rapazes seminus.
Assustada, Mariana sai do infocentro para casa e é quando somos totalmente surpreendidos pelo conto da Helaina com uma reviravolta de mestre que nos prova o que estamos cansados de saber, mas insistimos em esquecer: os olhos mentem. Há muito mais por trás das pessoas do que podemos imaginar, mas estamos sempre olhando tudo pelo ângulo negativo, insistindo em ignorar que por trás de todas as atitudes existe uma origem, uma razão.
O conto não é só muito bem escrito, é de uma profundidade surpreendente! Fiquei não apenas surpresa ao chegar aos últimos parágrafos, mas pega pelo pensamento de que também sou uma das pessoas que se deixa levar pela primeira impressão. Não deixe de ler.


Nesse conto somos levados à mente de uma mulher que acorda em um quarto estranho sem lembrar de nada que aconteceu, levantando-se da cama onde acordara, ela começa a percorrer os corredores do lugar sem avistar ninguém.
Conforme vai passando pelas portas, ela para para observar as pessoas dentro dos quartos através dos pequenos visores de vidro e surpreende-se ao perceber que parecem sempre a mesma pessoa perambulando incansável pelo cômodo, isso até chegar a um dos quartos e ter uma descoberta arrebatadora.
Contado com uma maestria pouco encontrada, No Limite da Sanidade é uma viagem pela nossa própria mente, quando somos controlados pelo nosso pensamento ao invés de controla-lo, o que é um ato muito perigoso. A história tem não apenas um enredo interessante, mas uma profundidade latente passível de várias interpretações.





Um comentário:

  1. Oi Katharynny! ^^
    Que lindo receber o link de uma resenha que eu nem sabia que você estava fazendo! :) Fiquei super emocionada! Sério! Várias pessoas já leram minhas histórias, mas você é a primeira que faz uma resenha! Fiquei muito feliz mesmo! De verdade!

    Adorei suas impressões sobre os contos! Consegui passar neles exatamente o que eu tinha em mente, e achei muito criativa a sua interpretação alternativa sobre o primeiro. De uma forma ou outra esse lugar existe apenas dentro da minha cabeça mesmo, mas o que tem de ruim nisso? Concordo totalmente com a sua interpretação!

    Muito obrigada pelo carinho! :3
    Me deu um novo ânimo para continuar escrevendo! :)
    Obrigada por dispor do seu tempo, mesmo que apertado (sei como é isso de TCC. Já passei por isso. A gente não consegue pensar em outra coisa) para ler e resenhar meus contos.

    Beijos;

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