País: Tailândia
Episódios: 14
Gênero: vomitando arco-íris pelo Ae e o Pete
Ano: 2018
Diretor: New Siwaj Sawatmaneekul
Roteiro: MAME12938
Elenco: Tanapon Sukumpantanasan (Perth), Suppapong Udomkaewkanjana (Saint), Phiravich Attachitsataporn (Mean), Rathavit Kijworalak.
Sinopse: Pete é um rico e bonito estudante da universidade e incrivelmente tímido. Sua timidez é causada pelo fato de que ele tenta esconder que secretamente é gay. Por acaso, Pete é atingido por um garoto de bom coração em uma bicicleta. O garoto, chamado Ae, pede desculpas e o ajuda a se levantar. Sempre que Pete confia em alguém, eles usam o usam para benefício próprio. Enquanto ele era abusado por dinheiro, Ae o salva. Ao longo do tempo, Pete protege Pete do mundo: cuida. Mas em algum lugar entre a proximidade intensa e toques suaves, Ae começa a sentir mais do que como um amigo faria. No entanto, Pete não quer que Ae conheça a dor de ser ridicularizado por namorar um homem. Assim, ele ignora seus sentimentos por Ae. Mas Pete se apaixona cada vez mais pelo garoto de bom coração na bicicleta que uma vez o acertou, por acaso.
Não é por acaso que todo mundo recomenda Love By Chance não impota qual tipo de lista de BL os fãs do gênero façam. Esse foi meu quinto BL e eu comecei a ver por causa do Saint, vi o primeiro episódio de Why R U? e gostei tanto da atuação dele que queria conhecer outros trabalhos e por Why R U? ainda não estar completa (e vocês sabem que eu não vejo dramas em andamento se puder evitar) então fui ver esse draminha e já no primeiro episódio fiquei completamente caída por ele.
Há muitos méritos em Love By Chance, contudo, algumas coisas mancharam o que poderia ter sido o BL perfeito e logo vou contar a vocês o que. Mas vamos de enredo antes. Aqui a gente acompanha quatro casais, porém o foco principal é Ae e Pete, além deles vemos o progresso de Tin e Can e também de Tum e Tar que eram personagens em TharnType The Series, meu primeiro BL e uma side history desse drama. Mesmo que a "história" de Kla e No seja mostrada eu tive um problema sério com ela e não shippei os dois de jeito nenhum.
Pois bem, Pete é um garoto muito bonito (e põe bonito nesse negócio, pessoas!) e rico, mas sofre bullying por ser gay. Ele é cobiçado por todas as meninas, contudo não tem muitos amigos. Sempre que confia em alguém, logo descobre que essa pessoa estava interessada só no seu dinheiro. Ele é amigo de Tin, um garoto tão rico quanto que também é conhecido por sua beleza, ainda que não seja tão bonito como Pete e por sua personalidade péssima é chamado de Príncipe do Gelo. Um dia, enquanto sai da faculdade ele é quase atropelado por um carro que também quase pega um garoto numa bicicleta e nesse acidente esse garoto cai em cima de Pete.
Ao contrário do que Pete esperava, o rapaz é muito cordial com ele, além de ser dono de uma beleza singular (e como raios o povo desse drama diz que Perth é feio é algo que nunca vou conseguir entender!), ele se oferece para levar Pete ao hospital e a partir nasce no coração desse gentil e inocente rapaz um sentimento forte. Claro que ele não pode, nem diz, nada para Ae, o garoto que o ajudou, pois sabe que ele não é gay. Pete, inclusive, nem imaginava encontrar Ae novamente até um dia ser encurralado por Trump, um garoto cruel que estava atrás dele por dinheiro, Ae chega bem no momento que Trump bate em Pete e, indignado, defende o garoto.
Nesse momento, além de contar para Ae que é gay, Pete pede que ele se afaste para que as pessoas não pensem que eles estão juntos, mas Ae diz a ele que não se importa com o que as outras pessoas pensam e que nunca deixaria ele sozinho naquele estado. Uma amizade linda nasce entre eles e Ae se prontifica a proteger Pete de Trump e de todas as pessoas que tentarem machucá-lo. Enquanto Pete fica cada vez mais apaixonado e encantado pelo jeito direto, justo e forte de Ae, este se encanta pela fragilidade, doçura e inocência de Pete. Antes de Pete aparecer, Ae não se interessava em relacionamentos e mesmo tendo um amigo de quarto que só pensava com a cabeça de baixo (sério, aquele guri vê pornô como bebe água!) ele nunca tinha se sentido excitado ou se apaixonado por alguém.
Conforme a proximidade entre Ae e Pete se torna cada vez mais intensa, ele percebe que talvez veja Pete mais do que como um simples amigo e é bem sincero quando diz isso a ele (direto como uma bala kkkkk) deixando claro que gosta dele mesmo que ainda não entenda aqueles sentimentos por nunca ter se apaixonado antes. Contudo, Pete não tem a mesma coragem de se declarar para ele na hora e, mesmo apaixonado por ele, teme que Ae sofra tudo que ele sofreu por sua orientação sexual. Então, Chompoo acontece, mesmo que Ae não demonstre qualquer sentimento ou intenção de ficar com ela, Pete vê naquilo uma oportunidade de afastar Ae e "salvá-lo" de perder sua reputação e se tornar um cara mal falado por ser gay.
Só que seu plano não sai bem como ele esperava porque Ae não apenas se recusa a aceitar a decisão como reforça com todas as letras que gosta dele por ele ser ele sem importar se é menino ou menina. E que quer ficar com ele e não com Chompoo. Assim, a relação dos dois sobe mais um degrau e juntos eles vão desvendando as dificuldades e as belezas do primeiro amor, Pete vai descobrindo-se mais forte ao lado de Ae enquanto este aprende e ensina uma vida totalmente nova para o rico garoto que vivia num mundo solitário.
Paralelo a história central de Pete e Ae, acompanhamos o lento desenvolvimento da relação conturbada de Tin, o príncipe do gelo, e Can, amigo de Ae. O primeiro, um rico preconceituoso que acredita que ninguém se aproximaria dele por nada além de interesse, por causa de problemas na família, Tin não confia em ninguém e é sempre indiferente, cortante e rude com pessoas que ele não julga estarem à sua altura. Até Can aparecer e começar a enfrentá-lo mostrando que ele não está acima de ninguém só por ter dinheiro. Também acompanhamos o progresso lento da relação de Tum e Tar, irmãos sem relação de sangue que estão apaixonados, mas se veem impedidos de ficar juntos tanto pela relação familiar quanto pelo fato de Tar, que passou por um trauma muito pesado, não conseguir se abrir para o amor por temer ser machucado.
Confesso que eu não shippei em nada Tin e Can, o fato de eles não terem fechado como um casal no drama, apesar de sabermos que acontece por causa de TharnType, não me afetou em nada. Já Tar e Tum eu torci realmente para rolar, não apenas pelo fato de curtir incesto entre irmãos nesse tipo de mídia, mas por realmente desejar que Tar superasse o trauma horrível que sofreu e tendo acompanhado a história dele em TharnType me senti realmente solidária com o personagem, Earth, que interpreta Tar aqui, deu um banho de atuação e eu queria muito que ele tivesse reprisado esse papel em TharnType porque ele ficaria perfeito naquelas cenas mais dramáticas ao lado daquele guri. Dá a entender que eles fecham como casal, mas não é certo.
Houveram algumas razões que não me deixaram totalmente satisfeita com Love By Chance e impediram este de ser o BL perfeito, ele tinha todas as ferramentas para ser o drama Boys Love mais perfeito já criado, mas esses fatores atrapalharam ao meu ver:
1. O final: Eu realmente esperava um final melhor para o drama. Só o fato de Ae e Pete terminarem cada um num canto já me deixou muito irritada. Tipo, que eles terminassem se olhando numa praça e dizendo que um amava o outro, mas fazer aquela conversa por telefone e o "imagine que eu to aqui" não desceu não! Além do mais, o drama terminou e Ae não viu o caderno do Pete, velho, eu sonhei com esse momento, ia ser fofo demais!
2. Estupro: E eu não estou falando do estupro do Tar. No último capítulo Techno é abusado por Kla quando está bêbado, não foi consentido e no outro dia o puto do Kla ainda faz pose de vítima. Não que eu queira problematizar a coisa, mas também não deu pra engolir isso não. O cara era totalmente obcecado pelo Thecno ao ponto de se tornar esse doente! Foi indigesto de assistir e eu achei bem desnecessário. Muito melhor ele ter só se declarado pro cara e ponto, Techno é tão bobão que era capaz de aceitar namorar ele sem nem perceber.
3. Ae não se assume pra família: O drama termina e Ae não conta para a família que namora Pete. Isso me deixou bem chateada. Apesar dele ter dito a Pete que estava pronto para contar e este dizendo que estava feliz como estava, não achei justo. Até porque a mãe de Pete sabe que os dois namoram, mesmo que ele não tenha dito (e tava bem na cara que eles se gostavam). Queria toda a cena constrangedora e a cara fofa do Pete com vergonha ao ouvir Ae chamá-lo de namorado na frente dos pais. Infelizmente não rolou.
4. Trump não é preso: Esse cara deve ter ido com tripa e tudo pro inferno porque depois de roubar Pete e dar aquela surra nele, sumiu. Tin puxa a ficha criminal dele, mas acaba nisso mesmo. A gente não sabe se ele foi assassinado, preso, se mudou, nada. E o mais frustrante é que ele apronta o que quer e não recebe a punição, ponto.
Esses quatro aspectos impediram que Love By Chance fosse o drama perfeito (Isso na minha opinião, claro). E eu nem estou entrando na questão da possessividade porque ela parece ser comum em todos os dramas desse tipo, por um lado, eu acho chato ficar problematizando ficção, sério, mas tem algumas coisas que a gente realmente precisa olhar sob uma ótica mais crítica, alguns temas vão além da simples cultura entendem? Por exemplo, não é bacana mostrar um estupro como algo "normal" por causa da cultura daquele país e tudo bem. O que aconteceu com Techno foi péssimo isso pra dizer o mínimo. No casso da possessividade dos personagens, quando a gente pensa pelo ângulo que é um faz de contas em algumas ocasiões pode até parecer bonitinho como ocorre em algumas vezes nesse drama, mas quando se para para refletir sobre essas atitudes a gente olha que é perigoso, é tolher a individualidade e a liberdade do outro. Por trás do "você é meu" ou do "não quero você perto de fulano" pode se criar um ambiente de repressão e coação e isso não é bacana e muito menos normal. Dentre os BL's que eu vi até agora, Until We Meet Again foi o mais suave nesse sentido, Dean e Pharm não eram doentes um com o outro, tanto que quando Pharm pediu um tempo, Dean respeitou a vontade dele. Acho que é válido a gente conversar sobre essas questões e refletir sobre isso. Não estou aqui dizendo que BL é ruim ou que por causa disso ninguém devia ver mais, até porque esse lance da possessividade tem em muitas das produções asiáticas independente do gênero, pode até soar mais sutil em alguns dramas héteros, mas está lá.
Mas os prós ainda superam esses contra e vale muito a pena ver o drama, especialmente por ele não ter toda aquela enrolação do casal principal, não que eu seja uma perita em BL, esse é meu quinto, mas eu já percebi que é recorrente ou ter uma menina para atrapalhar tudo ou o cara que geralmente começa sendo hétero se recusar a aceitar que gosta do outro cara. Aqui não rola nada disso, Ae gosta de Pete e não fica tentando arrumar desculpa para fugir disso, ao contrário, ele briga até o fim pra ficar ao lado de quem ele gosta e o resto do mundo que se dane. O próprio Pete, apesar de temer pela felicidade de Ae, quando vê que ele realmente quer ficar ao seu lado não o rechaça mais e se permite viver aquele sentimento com tudo. É uma fofura assistir, muito gostosinho mesmo. Sem contar que Saint tá tão fofinho nesse drama que eu tinha que pausar várias vezes para dar meus gritos de síncope de fofura extrema com ele e o Perth juntos.
Aliás, a química dos dois foi muito boa, mesmo rolando toda a polêmica pelo Perth ainda ser menor de idade e fazendo umas cenas bem quentes na série, achei apenas lindo o modo como ele e o Saint simplesmente combinavam juntos. Inclusive, mesmo tendo visto só um episódio de Why R U? eu ainda gostei mais dele com o Perth que com o Zee. Mesmo sendo um bom ator, Saint deixou um pouquinho a desejar em Love By Chance, principalmente nas cenas mais dramáticas, mas soube compensar sendo extremamente adorável em todo o resto, e quando tava tímido então era pra morrer de fofura! Sério, noventa por cento do tempo eu queria morder as bochechas dele, bem diferente em Why R U que ele está um pouco mais seguro de si, provocador até hahaha. Aqui ele está apenas adorável, sério, fofo demais pra segurança dele. Recomendo fortemente!
Ao contrário do que Pete esperava, o rapaz é muito cordial com ele, além de ser dono de uma beleza singular (e como raios o povo desse drama diz que Perth é feio é algo que nunca vou conseguir entender!), ele se oferece para levar Pete ao hospital e a partir nasce no coração desse gentil e inocente rapaz um sentimento forte. Claro que ele não pode, nem diz, nada para Ae, o garoto que o ajudou, pois sabe que ele não é gay. Pete, inclusive, nem imaginava encontrar Ae novamente até um dia ser encurralado por Trump, um garoto cruel que estava atrás dele por dinheiro, Ae chega bem no momento que Trump bate em Pete e, indignado, defende o garoto.
Nesse momento, além de contar para Ae que é gay, Pete pede que ele se afaste para que as pessoas não pensem que eles estão juntos, mas Ae diz a ele que não se importa com o que as outras pessoas pensam e que nunca deixaria ele sozinho naquele estado. Uma amizade linda nasce entre eles e Ae se prontifica a proteger Pete de Trump e de todas as pessoas que tentarem machucá-lo. Enquanto Pete fica cada vez mais apaixonado e encantado pelo jeito direto, justo e forte de Ae, este se encanta pela fragilidade, doçura e inocência de Pete. Antes de Pete aparecer, Ae não se interessava em relacionamentos e mesmo tendo um amigo de quarto que só pensava com a cabeça de baixo (sério, aquele guri vê pornô como bebe água!) ele nunca tinha se sentido excitado ou se apaixonado por alguém.
Conforme a proximidade entre Ae e Pete se torna cada vez mais intensa, ele percebe que talvez veja Pete mais do que como um simples amigo e é bem sincero quando diz isso a ele (direto como uma bala kkkkk) deixando claro que gosta dele mesmo que ainda não entenda aqueles sentimentos por nunca ter se apaixonado antes. Contudo, Pete não tem a mesma coragem de se declarar para ele na hora e, mesmo apaixonado por ele, teme que Ae sofra tudo que ele sofreu por sua orientação sexual. Então, Chompoo acontece, mesmo que Ae não demonstre qualquer sentimento ou intenção de ficar com ela, Pete vê naquilo uma oportunidade de afastar Ae e "salvá-lo" de perder sua reputação e se tornar um cara mal falado por ser gay.
Só que seu plano não sai bem como ele esperava porque Ae não apenas se recusa a aceitar a decisão como reforça com todas as letras que gosta dele por ele ser ele sem importar se é menino ou menina. E que quer ficar com ele e não com Chompoo. Assim, a relação dos dois sobe mais um degrau e juntos eles vão desvendando as dificuldades e as belezas do primeiro amor, Pete vai descobrindo-se mais forte ao lado de Ae enquanto este aprende e ensina uma vida totalmente nova para o rico garoto que vivia num mundo solitário.
Paralelo a história central de Pete e Ae, acompanhamos o lento desenvolvimento da relação conturbada de Tin, o príncipe do gelo, e Can, amigo de Ae. O primeiro, um rico preconceituoso que acredita que ninguém se aproximaria dele por nada além de interesse, por causa de problemas na família, Tin não confia em ninguém e é sempre indiferente, cortante e rude com pessoas que ele não julga estarem à sua altura. Até Can aparecer e começar a enfrentá-lo mostrando que ele não está acima de ninguém só por ter dinheiro. Também acompanhamos o progresso lento da relação de Tum e Tar, irmãos sem relação de sangue que estão apaixonados, mas se veem impedidos de ficar juntos tanto pela relação familiar quanto pelo fato de Tar, que passou por um trauma muito pesado, não conseguir se abrir para o amor por temer ser machucado.
Confesso que eu não shippei em nada Tin e Can, o fato de eles não terem fechado como um casal no drama, apesar de sabermos que acontece por causa de TharnType, não me afetou em nada. Já Tar e Tum eu torci realmente para rolar, não apenas pelo fato de curtir incesto entre irmãos nesse tipo de mídia, mas por realmente desejar que Tar superasse o trauma horrível que sofreu e tendo acompanhado a história dele em TharnType me senti realmente solidária com o personagem, Earth, que interpreta Tar aqui, deu um banho de atuação e eu queria muito que ele tivesse reprisado esse papel em TharnType porque ele ficaria perfeito naquelas cenas mais dramáticas ao lado daquele guri. Dá a entender que eles fecham como casal, mas não é certo.
Houveram algumas razões que não me deixaram totalmente satisfeita com Love By Chance e impediram este de ser o BL perfeito, ele tinha todas as ferramentas para ser o drama Boys Love mais perfeito já criado, mas esses fatores atrapalharam ao meu ver:
1. O final: Eu realmente esperava um final melhor para o drama. Só o fato de Ae e Pete terminarem cada um num canto já me deixou muito irritada. Tipo, que eles terminassem se olhando numa praça e dizendo que um amava o outro, mas fazer aquela conversa por telefone e o "imagine que eu to aqui" não desceu não! Além do mais, o drama terminou e Ae não viu o caderno do Pete, velho, eu sonhei com esse momento, ia ser fofo demais!
2. Estupro: E eu não estou falando do estupro do Tar. No último capítulo Techno é abusado por Kla quando está bêbado, não foi consentido e no outro dia o puto do Kla ainda faz pose de vítima. Não que eu queira problematizar a coisa, mas também não deu pra engolir isso não. O cara era totalmente obcecado pelo Thecno ao ponto de se tornar esse doente! Foi indigesto de assistir e eu achei bem desnecessário. Muito melhor ele ter só se declarado pro cara e ponto, Techno é tão bobão que era capaz de aceitar namorar ele sem nem perceber.
3. Ae não se assume pra família: O drama termina e Ae não conta para a família que namora Pete. Isso me deixou bem chateada. Apesar dele ter dito a Pete que estava pronto para contar e este dizendo que estava feliz como estava, não achei justo. Até porque a mãe de Pete sabe que os dois namoram, mesmo que ele não tenha dito (e tava bem na cara que eles se gostavam). Queria toda a cena constrangedora e a cara fofa do Pete com vergonha ao ouvir Ae chamá-lo de namorado na frente dos pais. Infelizmente não rolou.
4. Trump não é preso: Esse cara deve ter ido com tripa e tudo pro inferno porque depois de roubar Pete e dar aquela surra nele, sumiu. Tin puxa a ficha criminal dele, mas acaba nisso mesmo. A gente não sabe se ele foi assassinado, preso, se mudou, nada. E o mais frustrante é que ele apronta o que quer e não recebe a punição, ponto.
Esses quatro aspectos impediram que Love By Chance fosse o drama perfeito (Isso na minha opinião, claro). E eu nem estou entrando na questão da possessividade porque ela parece ser comum em todos os dramas desse tipo, por um lado, eu acho chato ficar problematizando ficção, sério, mas tem algumas coisas que a gente realmente precisa olhar sob uma ótica mais crítica, alguns temas vão além da simples cultura entendem? Por exemplo, não é bacana mostrar um estupro como algo "normal" por causa da cultura daquele país e tudo bem. O que aconteceu com Techno foi péssimo isso pra dizer o mínimo. No casso da possessividade dos personagens, quando a gente pensa pelo ângulo que é um faz de contas em algumas ocasiões pode até parecer bonitinho como ocorre em algumas vezes nesse drama, mas quando se para para refletir sobre essas atitudes a gente olha que é perigoso, é tolher a individualidade e a liberdade do outro. Por trás do "você é meu" ou do "não quero você perto de fulano" pode se criar um ambiente de repressão e coação e isso não é bacana e muito menos normal. Dentre os BL's que eu vi até agora, Until We Meet Again foi o mais suave nesse sentido, Dean e Pharm não eram doentes um com o outro, tanto que quando Pharm pediu um tempo, Dean respeitou a vontade dele. Acho que é válido a gente conversar sobre essas questões e refletir sobre isso. Não estou aqui dizendo que BL é ruim ou que por causa disso ninguém devia ver mais, até porque esse lance da possessividade tem em muitas das produções asiáticas independente do gênero, pode até soar mais sutil em alguns dramas héteros, mas está lá.
Mas os prós ainda superam esses contra e vale muito a pena ver o drama, especialmente por ele não ter toda aquela enrolação do casal principal, não que eu seja uma perita em BL, esse é meu quinto, mas eu já percebi que é recorrente ou ter uma menina para atrapalhar tudo ou o cara que geralmente começa sendo hétero se recusar a aceitar que gosta do outro cara. Aqui não rola nada disso, Ae gosta de Pete e não fica tentando arrumar desculpa para fugir disso, ao contrário, ele briga até o fim pra ficar ao lado de quem ele gosta e o resto do mundo que se dane. O próprio Pete, apesar de temer pela felicidade de Ae, quando vê que ele realmente quer ficar ao seu lado não o rechaça mais e se permite viver aquele sentimento com tudo. É uma fofura assistir, muito gostosinho mesmo. Sem contar que Saint tá tão fofinho nesse drama que eu tinha que pausar várias vezes para dar meus gritos de síncope de fofura extrema com ele e o Perth juntos.
Aliás, a química dos dois foi muito boa, mesmo rolando toda a polêmica pelo Perth ainda ser menor de idade e fazendo umas cenas bem quentes na série, achei apenas lindo o modo como ele e o Saint simplesmente combinavam juntos. Inclusive, mesmo tendo visto só um episódio de Why R U? eu ainda gostei mais dele com o Perth que com o Zee. Mesmo sendo um bom ator, Saint deixou um pouquinho a desejar em Love By Chance, principalmente nas cenas mais dramáticas, mas soube compensar sendo extremamente adorável em todo o resto, e quando tava tímido então era pra morrer de fofura! Sério, noventa por cento do tempo eu queria morder as bochechas dele, bem diferente em Why R U que ele está um pouco mais seguro de si, provocador até hahaha. Aqui ele está apenas adorável, sério, fofo demais pra segurança dele. Recomendo fortemente!