segunda-feira, 9 de março de 2020

[Dorama] Together With Me (por que todo mundo recomenda esse drama?)

Original: อกหักมารักกับผม
Gênero: Romance, Comédia, BL, Drama
Ano: 2017
Temporadas: 2 (mas só vi 1)
Episódios: 13 (primeira temporada)
País: Tailândia

Sinopse: Korn e Knock são amigos de infância que se reencontram na faculdade e, depois de uma noite de bebedeira, acabam indo pra cama juntos. No dia seguinte, acordam com a responsabilidade de lidar com o fato de terem feito sexo e de como isso afeta sua amizade, sendo que Knock tem uma namorada um tanto quanto ciumenta.

Juro que eu não entendo porque galea indica tanto esse drama. Eu ia vendo, minha paciência ia esgotando e a única pessoa com quem senti um fio de afinidade foi a YiHwa.
Bom, pelo que eu entendi esse é um prequel de outro drama chamado Bad Romance cujo foco é na YiHwa, aqui a gente acompanha Korn e Knock, dois amigos de infância que se reencontram na volta à universidade. Quando criança, Knock se mudou (ou ficou fora não sei direito) e os dois ficaram sem se ver por anos. E justo quando se encontram de novo acabam numa bebedeira feia e dormem juntos. Acho que geral só indica esse drama por que tem umas ceninhas ousadas até demais pro nível da Tailândia, mas ao contrário do que pensam, eu não achei essa química toda entre o Max e o Tul não, na verdade às vezes eu tinha dúvida se eles iam transar ou brigar, mas okay.

Quando acorda com o melhor amigo na cama a reação de Knock não podia ser pior! Ele fica putasso com Korn (como se a culpa fosse só do outro) e a velha amizade vai pelo ralo. Korn, é claro, fica super magoado com o outro, mas tenta o melhor que pode para recuperar a amizade dos dois e pede desculpas a ele (até agora não entendi porque, se os dois estavam bêbados os dois erraram, não é culpa só de um. Mas okay), só que, por mais que tentem fingir que nada aconteceu, nenhum dos dois pode apagar o fato que dormiram juntos e gostaram disso.

A coisa é que Knock tem um projeto de namorada chamada Pleng que é uma espécie de celebridade genérica de internet. Essa galinha de sacrifício pagão é muito ciumentinha e não demora muito a notar que tem algo rolando entre o namorado e o amigo de infância. Enquanto isso, Yihwa tenta descobrir o que há de errado com Korn, seu melhor amigo, e Knock para poder ajudá-lo. Nas subtramas ainda acompanhamos o desenvolvimento dos sentimentos de Phubet pela professora do seu curso - que coincidentemente é irmã mais velha de Korn - e Farm descobrindo sua sexualidade. E é isso. O roteiro se resume praticamente nisso.

Para quem ama esse drama, me desculpe, mas não curti não. Achei a história fraquinha, as personagens bem irritantes (com exceção da Yihwa, claro) e não shippei ninguém. Começando pelo Korn e o Knock, esses me fizeram passar o triplo da raiva o drama inteiro, primeiro pela incapacidade do Knock em reconhecer que a Pleng não prestava, ele sabia disso e fingia que não via, aí ficava jogando o tempo todo a culpa em cima do Korn como se o guri tivesse culpa de ele não querer admitir que era gay. PQP! E essa Pleng então, não é nem o fato da personagem ser nojenta, mas é o papel dela na trama, desde o primeiro momento que ela dá as caras em cena a gente já nota que ela é aquele personagem que serve apenas pra suprir o buraco do antagonista. Gente, a guria tem a profundidade de um pires! Ela é vazia em todos os sentidos, não dá nem pra odiar ela porque a função dela no enredo é tão clara e sem qualquer outra motivação ou contexto que você só fica é irritada com a lentidão do enredo em desmascarar ela.

A mulher quer manter o namorado por causa das curtidas nas redes sociais, para pagar de boa namorada e boa menina, a vá. O Knock percebe de cara que ela passa mais tempo olhando pra própria cara no celular que pra ele e mesmo assim, a culpa de toda desgraça que acontece no mundo é do Korn, sério, me erra. Se tem uma coisa que a gente pode tirar de útil na existência dessa coisinha é a alfinetada social sobre o modo como as pessoas estão virando robôs manipulados pelas curtidas e a necessidade de dar satisfação da sua vida pros outros através das redes sociais, mostrando uma verdade inexistente (ou existente apenas na cabeça da pessoa). Fora isso, ela é só aquela pedrinha no sapato pra dificultar a vida dos protagonistas. Junto a ela tem a Mikki, uma outra personagem inútil e sem qualquer espécie de amor próprio (ao contrário da Pleng que tem amor próprio até demais) que vive pra infernizar a vida do Phubet depois que ele deu um pé na bunda dela. Aí vai tentar melar o avanço dele com a irmã de Korn.

E por fim tem o casal secundário que eu mais detestei nesse drama: o Farm. Eu não consigo entender como alguém pode ter se apegado a esse guri, sério. Ele era o cúmulo da lentidão, uma lesma conseguia ser mais rápida. Parecia que noventa por cento do tempo o guri tava em plutão. Te dana! Ele namorava a Prem, um projeto de vadia que parece viver no cio. Aí acaba conhecendo um médico que é primo de Knock, chamado Bright (a ironia no nome dessa coisa) que nem bonito não é. Aí ele começa a questionar a própria sexualidade enquanto vive um projeto de romance que pra mim era mais tóxico que Chernobyl. Na boa, eu chegava a pular as cenas deles de tanto asco que me dava. O médico era um galinha sem vergonha e sem consideração pelo sentimento de ninguém além do próprio e no fim o roteiro tenta empurrar aquela virada de mesa vagabunda com o Farm se tornando igual a ele e ele apaixonadinho como um besta. Qual é?!

Inclusive, a Pleng, a Mikki e a Prem são três estereótipos ridículos de mulher em drama BL que não serve pra outra coisa além de perseguir e atrapalhar a vida dos outros. Desnecessário. E se o intuito da existência do Farm nesse enredo era representar a perda da inocência e a descoberta da sexualidade, falhou.

Ao meu ver, a coisa com esse drama é um pouco semelhante a quem super recomenda What The Duck, é pra ver umas cenas de sexo mais ousadas ainda que aqui isso role muito pouco se comparado a esta outra. A razão para eu não ver What The Duck, que me despertou interesse por ter o Mew Suppasit como protagonista, é que a história é tóxica. Li algumas resenhas a respeito e na boa, não vale meu tempo por mais que eu goste do Mew atuando. Se comparado com os outros dois dramas do gênero que eu vi, Until We Meet Again e TharnType, achei a química entre Max e Tul bem fraquinha, além da relação deles muito sem sal. O drama tem aquele tom escurecido que mesmo quando tenta ser engraçado soa forçado, um enredo que parece não andar e, excetuando a Yihwa, personagens que não me deram a menor simpatia. Vou nem ver a segunda temporada porque paciência esgotou na primeira.

Então, pessoas, é isso por enquanto. Estou vendo outras coisas aí e enrolando muito pra completar o anime de Mo Dao ZuShi porque não sei o que vou fazer da minha vida quando terminar (provavelmente começar de novo até sair a terceira temporada). As leituras estão indo num ritmo bem lento, DPL ainda tá com tudo... mas logo volto por aqui pra contar o que andei aprontando.

再见! 

2 comentários:

  1. Eu amei. Meu primeiro bl q vi, independente de tudo e n ser perfeito, nenhum é, ou talvez seja uma história típica de muitos romances e o fato de ser um casal gay de amigos deixou noventa e nove por cento do mundo dorameiro viciado em série bl, no mundo deles, na história que vão retratando cm tanta simplicidade e algo natural como tem q ser enfim, i MaxTul são lindos juntos KornKnock são lindosss

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    1. Que bom que funcionou para ti, achei bem chatinho. Acho que por ter começado no BL com histórias como Mo Dao Zushi e The Red Thread achei a história deles sem sal. Mas vai de cada um. Obrigada pela visita.

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