Eu decidi escrever esse post porque queria conversar um pouco com vocês sobre os quatro primeiros episódios da segunda temporada do sucesso Taxi Driver que rendeu muito na sua estréia trazendo uma subversão muito bacana das histórias que estamos acostumados a ver, com personagens que lidam com o crime pelo lado esquerdo da lei, fora da margem e essa subversão nos traz reflexões sobre a flexibilidade penal que muitas vezes favorece mais o criminoso do que a vítima e a construção das histórias nos leva a ver exatamente o lado da vítima e, com isso, desejar a justiça para ela. Justiça essa que, pela lei, não aconteceria. Por mais errado que possa ser, poderíamos dizer que é um drama que instiga a vingança.
Essa subversão do certo e do errado, nos fazendo refletir acerca dos nossos valores morais, éticos e religiosos, isso ainda acrescido de narrativas consistentes que geram, em simultâneo, empatia e revolta, lutas bem coreografadas e cheias de emoção, além de personagens muito bem construídos com conflitos internos que nos aproximam deles e nos levam a torcer por eles. Claro que tinha tudo para dar certo e deu.
Quando anunciaram a sequência, acredito que não apenas eu, mas todos os expectadores da série entraram em polvorosa e estava ansiosa para a estreia. Surgiram as primeiras notícias de que a atriz Esom não participaria da segunda temporária por conflitos na agenda (por mim tudo bem, eu não gostava muito da personagem dela de todo modo), fiquei me perguntando como eles resolveriam a lacuna dela já que esperava, pelo posto dela como promotora, a facilitação de algumas coisas no trabalho deles, pois ela se juntara à equipe. Mas continuei esperando e eis que finalmente este mês estreou a segunda temporada e já veio com tudo.
Os primeiros episódios refletem muito o ritmo e a cadência dos anteriores, mantendo o mesmo nível de qualidade, com narrativas bem construídas que geram empatia. Achei, apesar de um pouco mais violento no quesito dos crimes, as lutas um pouco menos exploradas, algo de que senti falta porque ninguém resiste ao lindo Lee Je Hoon em ação! Mas o que me deixou realmente "encasquetada" foi a aparição de um personagem que, até agora, não tem contexto e nem narrativa. Dois, a verdade. No segundo episódio aparecem, ao mesmo tempo, um atirador de elite e um novo motorista para a frota de táxis de fachada.
Enquanto o atirador permanece anônimo e agora descobrimos que está investigando Kim Do Gi em específico, mas toda a equipe em conjunto, o motorista deu as caras limpas e, mesmo o roteiro se esforçando muito para fazê-lo parecer inocente e livre de suspeita, está bem na cara que ele foi inserido ali para criar confusão e trazer o caos para o trabalho do táxi de luxo. Especialmente quando vimos, no prelúdio, o presidente Jang sendo preso. Agora que esse cara descobriu o elevador, claro que ele vai chegar à central do táxi de luxo e, se não fingir se tornar um deles, vai ser uma ameaça. Um dos dois. De toda forma, ele está ali contra eles, isso é bem claro.
Juntando esses pequenos detalhes estou com a impressão triste que a história vai seguir rumo a um final ruim. Vocês sabem que eu não costumo acompanhar dramas em lançamento, sempre espero finalizar e vejo o final para ver se vale meu tempo, mas dada a primeira temporada do drama, abri uma exceção e tenho sofrido esperando novos episódios todas as sextas e sábados. Porém, essa impressão amarga de final triste está tornando a experiência dessa sequência bem azeda e espero muito voltar aqui alguns meses depois e dizer que estava errada na minha resenha de conclusão.
Mas e vocês, estão acompanhando a segunda temporada também? O que estão achando?
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