sábado, 5 de outubro de 2019

[Filme] Fabricated City

Original: 조작된 도시
Direção: Bae Jong
Roteiro: Bae Jong, Oh Sang Ho
Gênero: Ação, Thriller, Drama
Ano: 2017
País: Coréia do Sul
Elenco: Ji Chang Wook, Shim Eun Kyung, Ahn Jae Hong, Oh Jung Se, Kim Ki Cheon, Kim Sang Ho

Onde encontrar: Movie Asian Fansub

Sinopse: Na vida real, Kwon Yoo está desempregado, mas no mundo dos jogos virtuais ele é o melhor líder. Kwon Yoo é então acusado de assassinato. Com a ajuda da hacker Yeo-Wool, ele tenta descobrir a verdade por trás do caso de assassinato.

Se vocês acham que eu só baixei esse filme por causa do Ji Chang Wook (The K2. Healer, Suspicious Partner) estão completamente certos! Eu sou apaixonada por esse ator, acho ele maravilhoso e não há como duvidar que ele tem um talento nato para fazer ação (basta assistir The K2 se duvida!) então, quando o Movie Asian trouxe esse filmaço eu só estava procurando uma oportunidade para ver, óbvio. Não fui nem um pouco decepcionada.

Kwon Yoo é um brilhante estrategista em jogos de guerra na internet, passa a maior parte do tempo em uma cibercafe reunido com sua turma de seis amigos virtuais que ele lidera no jogo, contudo,sempre que surge um dos encontros de verdade que a turma marca, ele sempre dá um jeito de ficar de fora, principalmente porque não trabalha, ainda vive com a mãe que trabalha em um hospital e mesmo sendo um brilhante ex-lutador de taekwondo não almeja voltar para as competições muito satisfeito com a sua vida sedentária e seu prestígio virtual.

Contudo, sua vida inteira muda quando ele encontra um celular em sua cabine usual e a pessoa do outro lado lhe oferece trinta mil won para levá-lo até o motel onde ela está hospedada. Com a perspectiva do dinheiro fácil ele aceita e tudo ocorre sem problemas, mas na manhã seguinte ele é acordado pela polícia e se vê como suspeito de um assassinato brutal, pior ainda, todas as provas estavam no seu quarto e na cena do crime. Sem entender nada, ele nega as acusações alegando sua inocência, mas é claro que diante das provas ninguém lhe dá ouvidos além da sua mãe.

Condenado à prisão perpétua em uma penitenciária de segurança máxima, Kwon Yoo se vê a mercê de Ma Deok Soo, um criminoso altamente perigoso que tenta forçá-lo a assumir o crime pelo qual foi acusado, mas que não cometeu. Ele se nega e sua vida passa a se tornar um inferno de violência sem precedentes. Porém, com a ajuda de um psicopata canibal ele consegue escapar da prisão (em uma jogada de mestre, devo dizer) e parte na busca para provar sua inocência. 

Sendo procurado por todo o país, ele recebe inicialmente a ajuda de um casal estrangeiro que estava a caminho do aeroporto quando seu carro pifou e ninguém ofereceu ajuda e, logo que se vê fora do alcance da polícia e com um transporte (que não é dos melhores, mas serve), ele é ajudado por Yeon Wool que se passava por homem no jogo, mas sempre era salva por ele da morte. Ela o leva para sua casa e reúne o resto da equipe para montar uma verdadeira guarda e reunir provas contra o verdadeiro assassino por trás de tudo. Porém a tarefa vai ser muito mais difícil do que parece e quando o jogo e a realidade se fundem em uma luta de verdade pela vida, Kwon Yoo vai precisar de todo o seu conhecimento, estratégia e força para salvar aqueles que acreditaram na sua inocência.

Vocês sabem que eu não sou a maior entusiasta de ação, embora nos últimos anos tenha dado mais preferência para filmes nessa vibe que os meus já comuns filmes de romance. Porém, Fabricated City, além de ter o apelo de Ji Chang Wook, tinha uma premissa que eu curto muito, envolvendo jogos eletrônicos coisa que me puxou para Love 020 e The King's Avatar, como eu infelizmente não sou habilidosa com jogos me interesso muito por eles, em especial os enredos (cof cof Fatal Frame). Não apenas um enredo muito bem montado, o filme tem uma sequencia de ação maravilhosa com lutas e perseguições de tirar o fôlego, um psicopata como só a Coréia sabe fazer (odioso ao extremo) e personagens tão bem construídos que a gente esquece que tá vendo um filme.

Ji Chang Wook está maravilhoso no papel de vítima em busca de limpar seu nome, nos presenteando com uma atuação irretocável de personagem frágil e ao mesmo tempo movido pela força do ódio.  Kim Sang Ho (Let's Fight, Ghost) aparece como um segundo antagonista e por ser a primeira vez que eu vejo esse ajussi na pele de vião confesso que estranhei muito, mas quem já viu qualquer coisa come ele sabe que é sucesso puro. Shim Eun Kyung (The Princess and the Matchmaker) que eu não conhecia traz um papel feminino forte e determinado, leal aquele que sempre esteve lá por ela e apenas arrasou na pele de uma personagem com problemas de sociabilidade e comunicação, mas que é genial no mundo cibernético. Fiquei empolgadíssima em cada segundo que durou esse filme e está mais que recomendado!

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