[Anime] Gakuen Babysitters — do riso às lágimas em minutos!

Original: 学園ベビーシッターズ

Gêneros: Slice of life, Comédia dramática

Ano: 2018

Episódios: 12

Sinopse: se concentra nos irmãos Ryuuichi e Kotarou Kashima. Ryuuichi está na escola secundária e Kotarou ainda é uma criança. Depois que seus pais morreram em um acidente de avião, os dois irmãos se encontram vivendo com a presidente da Academia Morinomiya, que também perdeu seu filho e nora no mesmo acidente. A presidente, no entanto, tem uma condição para os irmãos viverem com ela: Ryuuichi tem que trabalhar na creche da academia como uma babá.

Quando um acidente de avião vitima seus pais, Ryu e seu pequeno irmão Kotarou se veem sozinhos no mundo. Sem outros parentes que pudessem cuidar deles, são adotados pela rígida diretora Morinomya que dirige uma escola e perdeu o filho e a nora no mesmo acidente. Embora seja uma mulher dura e não dada a sentimentalismos, ela acolhe os irmãos e lhes provê a casa, a proteção e a educação que eles necessitavam. Sua única exigência, contudo, era que Ryu, acostumado a cuidar do irmão pequeno, fizesse parte da creche da escola, idealizada pelo falecido filho e nora da diretora como um clube no qual ninguém quis entrar. O responsável pela creche é Usaida, um jovem que passa a maior parte do tempo dormindo, mas que zela e adora as criaturinhas energéticas que ficam lá, os diminutos filhos das professoras.

Claro que Ryu aceita de imediato sua nova atribuição e conhece, já no primeiro dia, Saikawa, o secretário e braço direito da diretora que vive na mansão e também é responsável pelas refeições. Ele é um homem polido, sempre sério, mas que transparece suas emoções e afeto de maneira muito sutil e, por si só, isso já gera um alívio cômico. Na creche, além e Usaida, Ryu conhece também os pequeninos: o energético e bagunceiro Taka, a adorável Kirin, os fofos gêmeos Kazuma e Takuma e a bebê Midori. Ao longo de sua adaptação, ele se aproxima do irmão mais velho de Taka, Kamitani, que estuda na mesma classe que ele, da solitária aluna da classe de superdotados Inomata e da sua colega de turma tímida Yuki, enquanto se esforça o máximo que pode para transformar aquela nova realidade em um lar para seu irmãozinho.

ESSE É O ANIME MAIS FOFO DO PLANETA! Fui buscando uma comédia docinha e me saiu uma comédia dramática, me vi morrendo de rir em um minuto e secando de chorar no seguinte. A relação dos irmãos é a coisa mais adorável dessa vida, tanto pela consciência de só terem um ao outro como família, quanto pelo elo que os une de compreensão, respeito e amor mútuo. Mesmo ao seu modo meio torto, Kamitani e Taka também representam isso, aquele 'amo, mas odeio' que tipicamente se vê nas relações de irmãos especialmente homens. Os gêmeos Kazuma e Takuma, além do próprio Kotarou, foram meus favoritos, eles eram a perfeita antítese um do outro, mas o laço fraterno que os unia falava sempre mais forte.

A diretora é a típica personagem tsundere, fica com aquela carapaça de durona, mas a gente conseguia ver tanto seu cuidado e carinho com os irmãos, quanto sua sabedoria ao lidar com as outras crianças. A maneira como o anime desenvolve de forma doce e real os pequenos subplots ao redor dos irmãos, como a relação das crianças com os pais, o modo como Inomata se refugia nos estudos por ser solitária e não saber expressar seus sentimentos, a dificuldade de Yuki em lidar com crianças por ter sido destratada por algumas antes, além da própria preocupação genuína de Usaida com os nenéns, especialmente Midori, que de início fica bem escondida, vai tornando a imersão na história cada vez mais profunda. E quanto mais a gente nota aquele círculo de afeto se formando em torno de Ryu e Kotarou, mais nosso coração vai se enchendo de um calorzinho gostoso.

Esse é aquele tipo e anime para aquecer a gente, fazer pensar em coisas tão simples que muitas vezes deixamos para trás por causa da tecnologia ou da correria do dia-a-dia. Apesar da minha irmã só ser dois anos mais nova que eu, consegui entender bem a relação do Ryu com o Kotarou, amei demais e recomendo muito!

Não tenho maturidade pra fofura dessas crianças!