Autora: Agatha Christie
Ano: 1965
Gêneros: Mistério, Ficção policial, História de detetives
Sinopse: O luxuoso hotel Bertram é um dos poucos edifícios de Londres a conservar o charme da Inglaterra do início do século XX e, mesmo freqüentado por duquesas e barões arruinados, ainda é um dos símbolos da aristocracia britânica. Quando Miss Marple se hospeda no hotel Bertram, sua única intenção é recordar os bons momentos da juventude passados lá. O que a simpática velhinha de Saint Mary Mead não pode imaginar é que está para se envolver com uma série de crimes e roubos misteriosos: uma ameaça à reputação do tradicional hotel e à própria vida de Miss Marple.
É um fato que eu não sou muito chegada nos romances de Miss Marple, acho-os tão enfadonhos! Não me lembrava de já haver lido esse livro dela, tenho esse vira-vira há anos! Como consumo mais as histórias de Poirot, não tenho muito critério para avaliar se é um dos piores casos dela, mas certamente dos que já li foi o que me deu mais sono. Nunca foi tão difícil terminar 198 páginas.
Como presente de uma sobrinha, Miss Marple ganha uma viagem de duas semanas para Londres onde se hospeda, a seu próprio pedido, no Hotel Bertram que frequentou com os pais e uma tia quando criança. De início, o ambiente do hotel é como uma viagem no tempo, mas a velha senhora acaba sentindo uma atmosfera estranha no lugar que não é mais como suas saudosas memórias se lembravam.
Quando, em uma noite, ela é acordada por um barulho, vê no corredor o velho cônego Pennyfather descendo as escadas, mas não acha isso estranho até a polícia ir ao hotel investigar o desaparecimento do clérigo. Conforme a investigação avança, Miss Marple continua seu passeio normalmente escutando coisas aqui e ali (como ela normalmente faz em todo livro), e vai tirando suas conclusões aparentemente sem ligar uma coisa a outra.
O detetive responsável pelo caso está investigando, na verdade, um grande esquema de roubo e acredita que o hotel é o centro de operações, contando com a ajuda da velhinha e suas informações ocasionais, ele vai chegar ao cérebro por trás dos assaltos e desvendar o assassinato do porteiro.
Acho que só não abandonei esse livro porque ele era muito pequeno, mas o sono que me dava enquanto lia quase me fez largar de mão. O protagonismo da história vai mais para o detetive que para a personagem que devia ser a principal. Além do mais, o caso é chato. Apenas. E achei a conclusão ultrajante com aquela fedelha falsa impune.
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