quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

[Drama] Fated to Love You (KR)

 Original: 운명처럼 널 사랑해

Ano: 2014

Diretor: Kim Hee Won, Lee Dong Yoon

Roteirista: Joo Chan Ok, Jo Jin Kook

Gêneros: Negócios, Comédia, Romance, Drama

País: Coreia do Sul

Episódios: 20

Sinopse: A doce, esforçada e tímida Kim Mi Young tem muito pouco quando se trata de educação, beleza ou saúde. Mas tudo muda em uma fatídica noite se amor acidental com Lee Gun, um mimado chaebol (herdeiro da empresa da família). Sua insignificante existência se transforma completamente quando descobre que está grávida e que deve entrelaçar sua vida à dele em um casamento às presas. O casal decide tirar o melhor da má situação, porém quando Lee Gun começa a mostrar sua afeição crescente por Kim Mi Young, seu primeiro amor volta à cena para reivindicar sua posição.

Onde encontrar: Os fansubs que tinham esse drama fecharam. O único canal oficial onde se pode ver agora é o Viki e o Cadê meu Dorama Antigo no telegram que hospeda dramas de fansubs fechados (só os fechados, elas não roubam projetos de fansubs ativos) e é um canal oficial.

Mi Young trabalha em um escritório de advocacia como a garota faz-tudo, sempre intimidada pelos demais membros. Por isso, quando um advogado em ascensão começa a lhe dar mais atenção que o devido, ela passa a acreditar que sua sorte finalmente mudou, os dois embarcam em cruzeiro onde ela sonha em receber sua proposta de casamento e passar sua primeira noite com um homem. No mesmo cruzeiro está Lee Gun, um chaebol da indústria de cosméticos que tem tudo preparado para pedir sua namorada, Se Ra, em casamento. Ela é bailarina profissional e os dois estão juntos há cinco anos, mas ela sempre coloca a carreira antes dele.

Claro que tudo dá errado graças ao tio e primo de Mi Young que vivem em uma ilha prestes a ter seu trabalho fechado pela empresa de Lee Gun, eles armam tudo para conseguir fotos comprometedoras que podem chantageá-lo a não fechar a fábrica onde trabalham, contudo, o destino acaba colocando Mi Young no quarto do ceo ao invés da prostituta contratada que vai parar no quarto dela com o advogado canalha. Confusão armada, agora os dois precisarão lidar com isso e acabam, de alguma forma, fazendo amizade.

Só que Mi Young fica grávida e a avó de Lee Gun, desesperada por um herdeiro, força o neto a se casar com ela. Ele se vira do avesso para não permitir que Se Ra descubra a relação e, sentindo-se culpada, Mi Young faz de tudo para ficar o máximo possível de fora do seu caminho, mas isso se torna cada vez mais difícil conforme Gun é gentil e atencioso com ela. Por mais que de início Lee acredite que Mi Young está tentando obter vantagem para a ilha natal, logo descobre que ela é inocente demais para isso e começa a se afeiçoar ao jeito sempre dócil e prestativo dela.

Eles acabam se apaixonando, mas Se Ra está voltando para a Coréia disposta a pegar de volta o que é seu. Os caminhos unidos pelo destino se entrecruzam em linhas difíceis de discernir e o amor nascido pode mudar ou desaparecer.

Essa era a única versão da história que eu ainda não tinha visto. Logo que terminei a original, de Taiwan, até tentei começar, mas a comédia pastelona da personalidade de Gun me afastou no quarto episódio. Porém, esses dias me deu uma vontade de maratonar todas as versões dele que apostei em ver essa também.

Na versão taiwanesa, Cun Xi tem um quê de comédia que é aplicado na dose e momento certos para funcionar, o personagem em si não é cômico, mas seus defeitos se tornam ora usados para alívio no drama, ora para intensificar a dramaticidade de um homem obrigado a se casar com uma desconhecida quando "ama" outra mulher. Porém, esse recurso na primeira parte da versão coreana meio que pesou a mão, gosto muito do trabalho do Jang Hyuk, acho ele um ator completo, mas essa pose de banana não caiu bem nele. Por sorte, isso muda depois e ele começa a assumir uma postura um pouco mais séria.

As mudanças de uma versão para outra foram acertadas até certo ponto, em especial no que diz respeito à época e a cultura. Óbvio. Torci pelo casal, e mesmo o Lee Gun não sendo muito receptivo com a Mi Young no começo, ele não chega exatamente a ser um crápula com ela como acontece no original, Jang Na Ra maravilhosa arrancando lagrimas da gente e risos, vestiu com perfeição a pele da jovem inocente que se transforma em mulher após uma prova de fogo. Outra coisa que gostei foi a personagem Se Ra que tem seu papel de antagonista atenuado nessa versão, de todas achei que foi a versão menos ruim dela, ainda que não dê pra torcer também.

Em contrapartida, a vovó que sempre é adorável e casamenteira nas demais, aqui se torna a senhora que só se importa com o bebê. Ela não é fofinha ou serelepe como as demais, a versão tailandesa melhorou isso um pouco, mas essas duas versões são as menos carismáticas (na versão japonesa ela aparece bem pouco, mas ainda é ao menos carismática). Enquanto algumas cenas ficaram muito bonitas nessa versão, outras perderam um pouco o brilho como a cena da perda do bebê, a reação da personagem não ficou tão condizente com sua personalidade, pelo menos no meu ponto de vista comparado com as outras versões da história.

No fim, meu veredito é que o drama é muito bom, mas a melhor versão continua sendo a chinesa em disparada! Todos os personagens foram melhorados nela, as relações e desenvolvimento também, especialmente do personagem principal. O único defeito dela foi o plot desnecessário da Anna para afastar um casal obviamente apaixonado. Não fosse isso, que não fez sentido nenhum, foi a versão mais incrível da história. Todavia, a coreana ganha pontos no segundo lugar por mostrar os filhinhos gêmeos do casal que não tem no final da chinesa. 

Vale a pena sim. E de todas as cenas de vingança, a do remake coreano segue sendo a melhor e mais legal de ver!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Ao comentar seja sempre respeitoso à opinião do outro. Nem todo mundo pensa como você e a diversidade existe para isso. Exponha suas ideias sem ofender a crença ou a opinião de ninguém. Comentários com insultos ou discriminação de qualquer natureza serão excluídos.