sábado, 28 de junho de 2014

Fã do Evanescence? Sabia dessa?

Escuto o Evanescence ha muito tempo (MUITO TEMPO MESMO) foi a banda que me introduziu no cenário do rock e eu admito sem nenhuma vergonha que não sabia disso. Uma das músicas mais lindas que aparentemente era cantada na voz sublime e suave da Amy Lee não é da Amy Lee! A matéria é do site Evanescence Rock Brasil e revela a quem realmente pertence uma música que foi atribuida ao Evanescence por anos!

Angel of Mine - A música que nunca existiu

Linda, profunda, cativante... e foi assim que a música Angel of Mine cativou uma legião de fãs e admiradores do Evanescence. Ela exclusivamente não só cativou, mas acabou também enganando a maioria. Conhecida por ser uma música do Evanescence, Angel of Mine ainda faz ilusão a muitos visitantes de sites de música e vídeos. Mas por que isso ainda ocorre?

Boatos

Com um som envolvente e um tom parecido com a da cantora Amy Lee, Angel of Mine surgiu entre os fãs do Evanescence por volta do ano de 2005-2006 e postada, supostamente, por algum admirador da banda que estaria enfatizado de que a canção era do Evanescence. O que não é absurdo. Se nos basearmos na música chamada You, da própria banda, é possível dizer que são bastante similares.



A partir daí, muitos chegaram a fantasiar-se com essa informação, achando plausível de que a canção seria algum trabalho da banda. Tal equívoco gerou confusão para muitos fãs. A justificativa dos fãs que negavam essa hipótise era de que, apesar da voz lembrar Amy Lee, a letra não transparecia com as composições já feitas pela cantora.

Então, em um belo dia, eis que aparece ninguém mais e ninguém menos que a própria Amy Lee para esclarecer de uma vez por toda sobre o assunto. Respondendo à pergunta de um usuário do fórum EvBoard, a cantora foi bem clara, dizendo:
Estranho! Nunca ouvi essa música antes.
Não sou eu
- Amy Lee

Então, chega ao fim o boato onde muitos fãs se envolveram: a incerteza de que Angel of Mine pertencia ao Evanescence. Aqueles que adoram a canção ficaram meio cabisbaixos, se contendo de que era falsa a informação de que realmente não pertencia aos trabalho poéticos de Amy Lee. "Mas espere aí?!" pensou a maioria - "Se não é de Amy Lee, de quem é essa música então?"

Angel of Mine... is mine!
Cantora Americana Amanda Somerville autora da canção Angel of Mine
Criada pela cantora americana Amanda Somerville, a música Angel of Mine se econtra no primeiro álbum de sua autoria - intitulada de In the Beginning There Was - contendo a primeira versão da música escrita e produzida por ela e também do EP chamado Blue Nothing. Mixagem leve de instrumento de percussão no fundo, com ajuda do produtor Sascha Paeth. O interessante é que esse trabalho foi criado em 2000 e só veio a ser conhecido entre fãs do Evanescence por volta de 2005 e 2006.
Segundo o site Wikipedia, Amanda Somerville possue uma que voz é de alto alcance vocal e seu estilo vai de musica clássica a soul e é bastante conhecida pela sua colaboração com várias bandas, como por exemplo na banda holandesa Epica, com a música Cry for the Moon (assista ao vídeo aqui). Desde 1999 ela tem morado na Alemanha e Holanda, compondo músicas e trabalhando como treinadora vocal. Hoje podemos conferir o seu último álbum, chamado Windows, lançado em 2009.
OK! - Poderíamos acabar com essa matéria aqui. Já sabemos que a música não é de autoria da Amy Lee e, sim, de uma outra cantora, chamada Amanda Somerville. Pois bem, meus caros visitantes e admiradores do Evanescence Rock Brasil, existem sites que ainda afirmam indiretamente que Angel of Mine é do Evanescence.

Fazendo vítimas
Digamos que o Evanescence volte a fazer um sucesso estrondoso pelo o mundo todo e acabe ganhando novos fãs por toda parte. Com a empolgação a mil, esses fãs novatos resolvam conhecer outros trabalhos do grupo, como: integrantes, prêmios, fotos, vídeos, músicas e letras... Sim! Será óbvio que em uma certa hora eles irão acessar os sites que mostram as letras das músicas do Evanescence, estejam elas traduzidas ou não. Irão eles então começar a pesquisar - "Going Under... Call Me when You're Sober... Before the down... Opa?! Que música é essa daqui? Angel of Mine? Nossa, que música linda, meu Deus.." Pronto! O site fez mais uma pobre vítima. Isso, se a partir daquele momento a pessoa não perceber claramente que a voz de Amy Lee está estranha na música, seu ego irá aceitar de boa que é uma música do Evanescence.
Para você ter uma ideia, em 10 sites que visitamos sobre letras de músicas, 9 delas possuem Angel of Mine entre as músicas do Evanescence. No site de vídeos mais acessado do mundo, Youtube, encontramos mais de 400 vídeos que intitularam a música como o do Evanescence. Ou seja, além de sites sobre letras de músicas provocarem vítimas, até o próprio Youtube pode fazer uma das suas também. Mas deixando ele de lado, por questões de que usuários não atualizam os títulos, perguntamos: Seria negligência dos administradores desses sites não atualizarem suas páginas? Seria por motivos de cópias que fizeram de outros sites que já se encontravam com esse engano? Não sabemos!

Unidos, tiraremos!
"Oh! Então quem poderá nos defender?" Com certeza não será o Chapolin colorado. As únicas pessoas que podem concertar isso tudo serão somente os fãs do Evanescence, assim como você. Está em suas mãos que esses erros não ocorram mais. Geralmente cada site possue seu canal de contato para atender justamente casos assim. Se, porventura, você acessar um site e dentro dele for possível constatar Angel of Mine entre as músicas do Evanescence, mande uma mensagem para o administrador do site comunicando sobre o passível erro e colocando até mesmo o link dessa matéria como justificativa no corpo da mensagem. Eles irão entender e corrigir assim que possível.

FONTE: http://www.evrockbrasil.com/2011/08/angel-of-mine-musica-que-nunca-existiu.html#ixzz360QwHNhb

sexta-feira, 27 de junho de 2014

#Livro Sereia - Tricia Rayburn: Resenha

Então gente, como prometido aqui está a resenha de Sereia, primeiro livro da trilogia de mesmo nome.
Sereia – Tricia Rayburn

Vanessa Sands tem medo de tudo. Absolutamente tudo! Escuro, monstros imaginários, tempestades, vampiros... Mas, sobretudo, Vanessa teme a água.
Desde um acidente em que ela ficou submersa por trinta e quatro minutos e “ouviu as sereias”, Vanessa não entra mais na água.
Era mais um verão comum em Winter Harbor, na casa de veraneio da família Sands, Vanessa, sua irmã Justine, Caleb e seu irmão Simon Caermichael estão juntos novamente em uma aventura coordenada por Justine: Pulo de penhasco. Vanessa invejava a irmã, mas era uma inveja boa. Justine era linda, extrovertida, corajosa e recebe toda e qualquer atenção por onde passe. Vanessa não conseguia pensar em nada que ofuscasse o brilho de Justine, porque ela era maravilhosa à sua maneira. Os quatro estão no penhasco Chione quando Justine decide saltar novamente com Caleb e mais uma vez, Vanessa entrega-se ao pavor e se recusa a pular como em todos os verões passados. Mas, Justine acaba machucando o joelho e os quatro voltam às pressas para casa.
Tudo parecia ir bem até que alguns dias depois Justine morre depois de se atirar do penhasco em uma noite tempestuosa, Vanessa e os pais voltam para Boston na tentativa de falha de seguir em frente. Desolada, Vanessa não consegue aceitar a misteriosa morte da irmã cujos médicos não dão certeza da causa e decide voltar para Winter Harbor para descobrir através de Caleb, o que realmente aconteceu na noite da morte da irmã.
Mas quando chega à cidade, ela descobre por Simon que Caleb havia fugido há vários dias e não tinha dado nenhuma notícia.

Determinada a descobrir o que está acontecendo, Vanessa se une a Simon para procurar Caleb enquanto várias mortes começam a assombrar Winter Harbor. É quando Vanessa procura um refúgio em um restaurante que ela conhece Zara e Paige, a garota não sabe porque Zara causa estranhas sensações nela até que Caleb é encontrado e as peças começam a se unir, mais cadáveres começam a surgir causando pânico no lugar, Vanessa, Simon e Caleb se vêem no meio de um jogo doentio de criaturas que até então eles não imaginavam ser reais, Justine não parece mais ser o que era, e Vanessa descobre que não conhecia a irmã protetora e extrovertida que ela tanto admirava. A relação com Simon fica cada vez mais intensa até que Vanessa descobre uma verdade que pode mudar sua vida para sempre e afastá-la das pessoas que ela ama e da vida que conheceu.

O que eu achei: Devo dizer que, ao contrário de Despertar, esse livro me prendeu. Eu gostei muito de como a história foi contada, os quatro primeiros capítulos eu achei meio estranho por causa da narração meio detalhista demais, mas logo que me acostumei viajei na história. É narrada em primeira pessoa por Vanessa e mescla bem o suspense. É perfeitamente escrita, não há como não se envolver com Vanessa e Simon, apesar de Vanessa ser adolescente (17 anos) ela não é tipicamente estúpida e irritante como algumas que eu costumo ver. Ela faz uma ou outra estupidez, mas necessária realmente. Eu gostei pra caramba do livro.
Recomendo para: Pessoas que gostam de romance com suspense, mas que não esperam que o foco seja em um romance embora ele apareça não é o assunto primordial do livro e sim o suspense do quebra cabeças que se forma no decorrer da história.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

#Livros - Literatura: Por mim.

Oi gente o/ a música da semana sai amanhã e hoje eu estou aqui para trazer para vocês uma história que eu comecei a escrever ha algumas semanas. Trata-se de Literatura, uma pequena história prevista em 10 capítulos que Laura, uma jovem que acaba de entrar na faculdade e tem de começar a enfrentar seus próprios medos para conseguir chegar aonde deseja.
Eu confesso, ela é um pouco clichê, mas eu comecei a escrever assim mesmo porque... Bem, porque eu quis mesmo. Eu comecei a postá-la no tumblr e também no Nyah, e agora quero colocá-la aqui no meu blog. Eu espero que vocês gostem. Será postada todas as quartas feiras ;) até que eu termine claro rsrsrs. Então, ai vai!

Atenção: Essa história assim como as pessoas contidas nela são fictícias. Qualquer acontecimento ou nome presentes nela com semelhança a ocorrências reais é mera coincidência.

Capítulo 1 - Primeiro Dia de Aula

Parece meio ridículo como você se decepciona com as coisas que não saem como mandam seus santos planos. Foi o que aconteceu comigo. Eu sempre fui uma pessoa completamente convicta do que queria para minha vida e principalmente do que não queria, agora estava a apenas um passo de estragar mais quatro anos da minha vida pelo simples defeito de não conseguir me impor e não ter peito para encarar sozinha a responsabilidade de uma vida sozinha, apesar de ser sozinha ser quase uma imposição social para mim.

Eu escolhi letras pelo simples fato de amar as palavras. E estava animada com o primeiro dia de aula, mesmo que esse sentimento estivesse tão fundo no meu ser, sendo ofuscado pelo nervosismo e a apreensão, que era quase impossível manter um único pensamento na cabeça. Eu estava com uma das minhas roupas favoritas, um all star vermelho, jeans claros e uma camiseta azul folgada, os cabelos castanhos e cacheados eu havia prendido em um coque e usava no pescoço minha pequena medalha de sempre, presente da minha mãe. O caderno sobre o colo tremia com o balançar das minhas pernas impacientes, olhei o relógio pela décima quinta vez naquele minuto imaginando se o ônibus ainda demoraria muito, mesmo que eu estivesse adiantada uma hora e meia.

Tentei me concentrar na música que tocava em meus fones de ouvido, o fato de eu estar sozinha não ajudava muito, se ao menos a minha irmã pudesse estar comigo ali, talvez eu me sentisse um pouco mais calma. Mas é lógico que ela não podia. Amberly era a única pessoa no mundo com quem eu me sentia à vontade para qualquer coisa, ela não era apenas a minha irmã, era minha melhor amiga. Era meio ridículo que com vinte e dois anos eu ainda quisesse uma babá, mas isso não era novidade, pelo menos não para Amberly que sabia que eu me sentia incapaz de comprar água mineral sozinha, embora vivesse repetindo inúmeras vezes que eu:

– Precisa ser capaz de fazer as coisas por si mesma, Laura! Quando vai começar a enxergar seu próprio potencial? Pare de ter medo da vida!

O ônibus chegou e eu caminhei apressada para entrar, sentei à janela e tentei desligar os pensamentos que fervilhavam em minha mente, talvez fosse a transição escola-faculdade, depois de férias de um ano só escrevendo. Mas tinha de admitir que eu estava com medo não apenas por estar à noite sozinha fora de casa, mas pelo que eu iria enfrentar nesse novo desafio que era a universidade. Mesmo morando em uma cidade pequena e quase monotonamente pacífica, eu não podia descartar a ideia de ser assaltada e muito menos a apreensão de odiar completamente o curso que escolhi com tantas esperanças. Puxei o sinal para que o ônibus parasse e desci, o ponto próximo à faculdade não era assim tão próximo, eu ainda teria dez minutos de caminhada até lá, mas a essa altura pensei que isso me faria bem.

O prédio era enorme, dividido em blocos, oito ao todo. No bloco principal, ficavam a tesouraria, a administração e coordenação, a sala de informática e a central de tecnologia situada no térreo, junto a um corredor cheio de salas nos fundos depois dos banheiros. No primeiro andar ficavam o setor de notas e as salas de algum curso. Olhando o pequeno mapa do prédio que ganhei ao fazer a matrícula, vi que minha sala ficava no bloco H, o último e mais afastado dos prédios. Quando cheguei até lá vi que parecia mais um monte de casinhas cheias de quartos, construídas em volta de um enorme salão aberto, provavelmente para eventos. Como presumi, eu não era a primeira a chegar. Encostada no vão da porta estava uma mulher, por volta dos trinta e cinco anos, olhando em volta em busca de alguma criatura viva que entrasse na sala com ela para mostrar que ela não seria a única aluna.

Olhei bem em seu rosto tentando me lembrar dela na prova do vestibular. Completamente em vão. Normalmente eu não conversava com ninguém, quanto mais longe pudesse manter as pessoas melhor, mas eu precisava saber se aquela seria a minha sala e não havia outro meio de saber se não perguntasse, porque nenhuma sala tinha identificação.

– Hum, desculpe, mas estou procurando a sala de Literatura I... – Falei um pouco sem jeito.

– É aqui. – Ela respondeu cordial, com uma voz calma e melodiosa me abrindo um sorriso.

– Ah, obrigada. – Disse rapidamente entrando e tomando um lugar perto da porta, encostada à parede bem abaixo do quadro de avisos.

Minha sala era espaçosa, havia ali pelo menos trinta e quatro cadeiras e eu esperava sinceramente não ter trinta e quatro pessoas sentadas ali, a mínima ideia me apavorava. A mulher tomou seu lugar ao meu lado e só então percebi que a bolsa dela estava sobre a banca ao lado da minha. Ela sorriu novamente, simpática e eu retribuí um pouco sem graça. Havia meio milhão de coisas no qual eu era péssima, fazer amigos encabeçava a lista.

– Pensei que só viria eu... – Ela falou tentando puxar assunto.

– Ainda é muito cedo... – Repliquei, sem olhar para ela.

– Você mora aqui mesmo?

– Sim... E você?

– Também. – Respondeu calmamente enquanto tentava se concentrar no celular, eu notava seus olhares vez ou outra na minha direção, com certa curiosidade. – Escolheu letras por que gosta?

– Hum... É... Eu acho. – Falei, finalmente olhando para ela. A mulher tinha traços orientais, os cabelos eram pretos e lisos cortados acima dos ombros, lábios finos e pele muito branca. As mãos eram muito bonitas assim como os olhos, tinha a barriga um pouco saliente, não que eu pudesse falar muito, eu era a última pessoa que parecia manequim da Vogue. – E você?

– Mais para ajudar os meus filhos. – Ela respondeu na sua calma terna e eu percebi que aquilo fazia parte do jeito dela.

– Você tem filhos? – Que raio de pergunta idiota era essa?! Ela acabou de dizer que sim!

– Tenho dois. Gêmeos. Eles têm onze anos.

Antes que eu pudesse falar alguma coisa duas garotas entraram na sala e nos cumprimentaram com um “boa noite” que eu quase não respondi. Não me entendam mal, eu não sou mal educada, simplesmente tenho séria dificuldade em me relacionar com pessoas que não conheça. Elas tomaram seus lugares e começaram a conversar, e logo a sala foi enchendo, para meu desespero. Só então percebi que éramos trinta e três ao todo, e só havia quatro homens. Comecei a rabiscar qualquer coisa no caderno quando uma voz grave e aveludada tomou meus ouvidos fazendo os pelos do meu braço eriçar de tão bela, minhas aulas de canto me diziam que ele era pelo menos um barítono.

– Boa noite, pessoal.

Ergui a cabeça e fitei o que parecia ser meu professor de literatura I. Ele não poderia ter mais de vinte e cinco anos, no máximo vinte e oito. Era de estatura mediana, creio que se não fosse da minha altura (tenho 1,69 metro) deveria ter por volta de 1,70 metros no máximo. O rosto era angular, meio quadrado, e tinha uma barba rala cobrindo a parte de baixo do queixo. Usava óculos e os cabelos eram negros e curtos, o corpo era forte, mas sem exageros, vestia uma camiseta preta que acentuava os braços torneados, jeans escuros e tênis. Eu quase não conseguia desviar o olhar dele, fiquei completamente pasma com a ideia de ter como professor um cara quase da minha idade.

– Meu nome é Rafael e eu vou ficar com vocês em latim I e literatura I. Segundo meu horário, nos veremos nas segundas, quartas e sextas.

Eu sou muito impressionável, admito. Mas nem de longe imaginava que algo como aquilo ia acontecer comigo. Quando me inscrevi no vestibular, visava aquele sonho americano com universidades enormes, cheias de grupos diferentes com atividades diferentes, pensava até em montar uma banda. Mas nunca fui o tipo que imaginava que toparia com um professor daquele logo no primeiro dia de aula e pelo que pude perceber quando consegui finalmente deixar de encará-lo, é que eu não era a única. Agitei a cabeça em sinal de negação para me livrar daqueles pensamentos, eu não podia ser tão patética daquela forma. Voltei a rabiscar no caderno deixando as palavras saírem soltas e livremente na folha ignorando também o olhar engraçado da mulher ao meu lado cujo nome eu sequer havia perguntado.

– Bom, antes de começar eu queria saber o nome de vocês. – Rafael continuou a falar com sua voz perfeita de barítono ou tenor. – Há duas maneiras de fazermos isso, vocês podem se apresentar ou eu posso ler a lista que recebi. Escolham.

– A gente se apresenta, professor. – Falou uma garota com voz enjoativa do outro lado da sala.

– Ótimo, pode começar então. Seu nome?

– Sabrina.

– És daqui mesmo, Sabrina? – O jeito que ele falou “És” me deixou curiosa. Eu só conhecia duas pessoas que usavam um português rígido: Meu antigo professor de português e o padre da cidade.

– Não, moro fora. Em Rosas.

As apresentações continuaram por fila, segundo aquela ordem eu seria a última. Era uma das partes que eu mais odiava em primeiras semanas de aula. As perguntas consistiam em nome, cidade e no famoso “porque escolheu esse curso?”, mas eu não achei tão ruim, poderia ser pior como o “fale um pouco de você”. Cada vez que a fila avançava eu ficava mais e mais tensa quando chegou na mulher ao meu lado eu já sentia meus dedos congelarem e meu corpo inteiro retesar.

– Meu nome é Ariana. – Ela falou com a voz calma e melodiosa. – Eu sou daqui mesmo de Santa Rita. Escolhi esse curso para ajudar meus filhos a estudar, já que eu sou formada em contabilidade, vim aprender melhor português.

– Olha, que legal. És formada em contabilidade? – Ele perguntou levemente impressionado. – Mas trabalhas com isso?

– Não. Me formei há muito tempo. – Ela sorriu.

– E você? – Ele falou se dirigindo à mim e eu percebi que todo mundo estava me olhando. Com tanta gente atrás de mim, porque eu tinha de ser justo a primeira da fila a falar?!

– Hum... Me chamo Laura. Sou daqui mesmo... E escolhi letras por que... Bom... – Maldita mania de hesitar! – Gosto de palavras. – Ok, que tipo de resposta é essa?

– Interessante. E esse seu gosto por palavras já se tornou algo mais sério? – Ele me lançou um sorriso que mostrava dentes perfeitos e branquinhos.

– Ahn... Se eu já escrevi algum livro? Sim.

– Geralmente nos cursos de letras sempre tem um escritor, mas aqui fazia tempo que não aparecia nenhum! Você é a primeira depois de uns sete anos. Acho que vamos nos divertir.

Havia algo naquela frase que me deixou absolutamente apavorada.

Depois que todos se apresentaram, Rafael falou um pouco sobre a disciplina e eu fui me acostumando mais com a presença dele, o choque inicial da sua aparência foi se acalmando até desaparecer. Ele era engraçado, mas ao mesmo tempo sério e sabia manter sua posição de professor, sabia como se aproximar de nós e deixar a aula interessante. Não se aprofundou em nada alegando que o primeiro encontro era mais informal, tentou puxar de nós o que já sabíamos de literatura e o que gostávamos de ler, se surpreendendo ao perceber que, com exceção de mim, ninguém na minha sala tinha o hábito de ler.

As últimas aulas foram de linguística com um professor tão engraçado e dinâmico que me senti quase em casa. Aparentemente, letras seria o que eu esperava dela, e eu não podia imaginar o quão enganada eu estava.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

#Livro - Despertar: Amanda Hocking - Resenha

Eu demorei pra caramba pra ler esse livro, ele tem umas duzentas e oito páginas e passei mais de cinco dias! Não que ele seja ruim nem nada, apenas não funcionou comigo, simples assim.

Enredo: Gemma é uma garota que ama nadar mais que qualquer coisa na vida. Todas as noites ela vai à baía para deixar-se flutuar na água e apreciar a sensação de leveza e paz que ela provoca no seu corpo, mas desde que o grupo de Pen chegou à cidade coisas estranhas começam a acontecer. Gemma tem medo delas, mesmo que Pen, Thea e Lexi sejam estonteantes ela consegue sentir que há algo estranhamente errado com elas e agora que as três forasteiras demonstram um interesse especial em Gemma as coisas se tornam estranhamente complicadas.
Tudo que Gemma quer é continuar com sua vida normal, visitar a mãe na casa de repouso, ficar com o pai, Brian, e com a irmã que se acha mãe dela, Harper. Treinar muito para vencer as olimpíadas de natação e viver sua paixão repentina por Alex, seu vizinho nerd. Só que Pen não desiste do que quer e acaba fazendo com que Gemma tome uma estranha bebida que muda sua vida completamente, pessoas começam a sumir e algo furioso e desconcertante começa a se passar no corpo e nas atitudes de Gemma que, para entender, acaba aceitando a ajuda de Pen já que fora ela mesmo que a colocara naquela enrascada, assim, a nadadora descobre que foi transformada em uma sirena, um ser metade peixe cujo mar "canta" para ele, mas ao mesmo tempo descobre que não há como fugir desse destino uma vez que, no caso de ela tentar deixar o trio de Pen, vai morrer. Gemma então se vê no dilema de abandonar a vida que conhece e ir embora com o trio de sirenas ou ficar e morrer. Quando Luke, um amigo de Alex, desaparece depois de ter saído com Lexi a verdade sobre as sirenas vem à tona e Gemma descobre em que se tornou, recusando-se terminantemente a fazer parte daquilo. Mas Pen impiedosa e incapaz de desistir do que deseja captura Alex e ameaça matá-lo. Para salvar a vida do garoto que ama, Gemma desiste da sua liberdade para ir embora com Pen e as outras.

O que eu achei do livro: Esqueça Ariel e seu doce coração apaixonado! Como eu disse lá em cima, não funcionou comigo. Ele é muito bem escrito, a autora gosta de brincar com o suspense, mas ele literalmente não me agradou. Quando eu li os quatro primeiros capítulos já tive meu veredicto: Eu não ia gostar. Por isso eu demorei tanto para ler. A história é bem equilibrada, eu diria que até um pouco realista no ponto de vista da construção dos sentimentos dos personagens, mas eu não gostei. Inclusive achei até um pouco previsível demais.

Recomendo para: Quem gosta de suspense sem muitas surpresas e até umas mortes meio bizarras, mas que não procura um romance acentuado.

terça-feira, 17 de junho de 2014

Entenda a Letra: Until Is Gone - Linkin Park


Aproveitando que falei do LP, vamos trazer no entenda a letra a minha eleita do novo álbum deles. Eu posso não ter compreendido a fundo o sentido dela, mas foi a minha preferida em todo álbum, fala de uma verdade que é vivenciada por nós todos os dias.


Até Perder

Um incêndio precisa de um espaço para queimar
Um sopro para brilhar
Eu ouvi isso sendo falado mil vezes
Mas agora eu sei

Que você não sabe o que tem
Oh você não sabe o que tem
Não, você não sabe o que tem
Até perder
Até perder
Até perder
Isso pode ser interpretado de várias maneiras diferentes, o incêndio pode ser uma metáfora para oportunidade você não pode "acontecer" se não tiver espaço, mas para ter espaço você precisa agarrar as oportunidades ou mesmo criá-las, o sopro pra brilhar uma metáfora para perseverança, é o tipo de conselho que a gente escuta com tanta frequência quanto o "bom dia" o que justificaria o verso seguinte, e também o refrão. A gente tem uma vida maravilhosa se sabe apreciar as coisas que realmente importam. Mas no fim de tudo a gente deixa essas coisas passarem, a gente "passa batido" pela vida e só aprende a dar valor as coisas que temos quando as perdemos. Como eu disse, é uma realidade da nossa vida hoje.

Eu achei que tinha te mantido são e salvo
Achei que tinha feito você ficar forte
Mas algo me fez perceber
Que estava errado

Porque descobrir o que você tem algumas vezes
É descobrir sozinho
E eu finalmente consigo ver sua luz
Quando eu o solto
Novamente, essa primeira estrofe pode ser uma metáfora para superproteção. Às vezes a gente superprotege ou é superprotegido achando que isso nos faz bem, mas a gente esquece que não pode abrigar num refúgio e nem se abrigar pra sempre, uma hora a gente fica sozinho e ai? Ai nos leva a segunda estrofe que muitas vezes nós precisamos olhar para nós mesmos, de maneira honesta,  para nos enxergar e ver as possibilidades, ao que parece, esse penultimo verso da segunda estrofe exemplifica isso, você só pode ver o potencial e a luz de alguém brilhar quando você permite que ela se arrisque, que ela sofra tentando, que ela aprenda. Você não pode fazer a luz de alguém brilhar sem deixar livre.

Porque você não sabe o que tem
Até perder
Até perder
Até perder

Até perder
Até perder
Até perder
Até perder
Até perder

Porque você não sabe o que tem
Oh você não sabe o que tem
Não, você não sabe o que tem
É a batalha que vai ter que lutar
Não, você não sabe o que tem
Até perder
Até perder
Até perder
Nesse último trecho eu só quero destacar de diferente esse verso: "é a batalha que vai ter que lutar" é quando, depois de tudo que foi falado lá em cima, o superprotegido encara que ele precisa andar com as próprias pernas e o protetor que se ele quer resultados precisa deixar ir. É o desfecho de uma mesma ideia: Você precisa lutar suas próprias batalhas sozinho. Segurar a espada e não ter medo de ir, morrer de dor, mas mesmo assim vencer. Mas que tudo que você fizer terá uma consequência  e você precisa estar preparado para enfrenta-las.

AGORA DIGA SE ESSA LETRA NÃO É O CÚMULO DO FODA?!


Linkin Park: The Hunting Party

Então galera, faz um tempo que esse cd vazou, mas eu não tive tempo de falar sobre ele, fa-lo-ei agora.
The Hunting Party vem para mostrar que Linkin Park é uma banda completa e atemporal, não importa quanto tempo passe eles continuam unidos, fazendo um som de qualidade que só melhora com o tempo. Mesmo que músicas clássicas como Numb, In The End, What I've Done e Crawling sempre sejam as marcas registradas da banda, eu não posso dizer que eles "evoluíram" ou "melhoraram" com o passar do tempo porque eles sempre foram fodas! Desde o primeiro cd, o LP mostra que veio pra ficar e fazer acontecer. 
Quando o A Thousand Suns foi lançado eu confesso que detestei, achei o cd estático demais e a única música que eu curti realmente foi o hit do momento the catalyst, pensei que a era da calmaria tinha baixado na banda quando eles lançaram em 2012 o fodástico Living Things! Para mim, esse cd se equipara tranquilo com o amado Hybrid Theory ou mesmo os super bem vendidos e falados Minutes to Midnight e Meteora. Minha eleita do Living sem dúvidas é castle of glass, para mim foi a melhor do álbum, é um cd completo que desperta as mais variadas emoções em deixar aquilo que é característico do LP. Pensei que demoraria para eles lançarem algo tão foda quanto e me enganei, The Hunting Party é um exemplo de que o LP não dorme no ponto, Until is Gone é a minha eleita no álbum, mas também se destacam All For Nothing, War, Mark the Graves e as já lançadas Final Masquerade e Rebellion. Para quem está acostumado com Nightwish, Epica e Xandria, não acha mais o som altamente pesado se comparado ao peso do metal, mas não quer dizer que o cd não é altamente e tão foda quanto! É um marco novo na carreira do Linkin Park mostrando que a banda é realmente a melhor e mais completa de todos os tempos! O som é muito forte e contagiante, as letras são uma verdadeira obra prima do rock e só prova que o LP é foda e ninguém pode dizer outra coisa! Eu super amei o cd e recomendo para quem ainda não teve a chance de ouvir!

Sobre a Série A Seleção: Uma nota geral


Então blogueiros, quando eu terminei de ler A Seleção e fui muito vaga quanto ao último livro, eu queria fazer um post geral falando sobre os três livros, o motivo de eu ter sido tão vaga quanto ao último livro, A Escolha, foi que eu não queria que alguém como eu - que procura resenhas de outras pessoas antes de comprar ou ler um livro - se deparasse com alguma espécie de spoiler ou se influenciasse com a minha opinião pessoal sobre toda a série, que é o que eu vou dar nesse post. Lembrando que esse post é direcionado a pessoas que JÁ LERAM OS LIVROS, POIS PODE CONTER SPOILERS.

O Enredo: A série tem quatro livros: A Seleção, A Elite, A Escolha, O Príncipe e O Guarda esse último eu só li O Príncipe, não me interessei muito pela história de Aspen porque eu não torcia para America terminar com ele, e por falar em America é ela quem narra a história contando sobre um futuro onde os Estados Unidos foi devastado pela guerra contra a China e se tornou depois de muita guerra e luta uma província chamada Iléa, com um sistema de castas onde o príncipe tem de escolher dentre as moças das províncias uma esposa (como a Cinderela). Assim, 35 garotas - entre elas America - vão competir, umas pelo amor do príncipe Maxon perfeito Schreave e outras apenas pelo status que a coroa pode lhe oferecer. Ainda apaixonada por Aspen, seu ex-namorado, America não quer se aproximar de Maxon, mas o destino acaba cruzando seus caminhos antes de qualquer uma das selecionadas ter a chance dourada. Assim, uma amizade surge entre os dois e acaba evoluindo para amor com o decorrer dos acontecimentos. America é altamente confusa com seus sentimentos que se dividem entre Aspen que ela conhece a vida toda e Maxon que tem algo que a encanta e a hipnotiza. Ela passa a enxergar nele as qualidades que vão além da coroa, mas por mais que seu coração se balance ela não consegue se desfazer do seu sentimento por Aspen e em meio aos ataques rebeldes dos súditos inconformados com o sistema injusto de castas, os três livros desenvolvem o amor crescente entre America e Maxon, a relação perigosa entre ela e Aspen que se torna guarda do palácio e a confusão e atitudes erradas e impensadas de America.

O que eu achei de tudo isso: Antes de mais nada quero deixar bem claro que a série é incrível! Eu amei cada segundo de cada livro. A série é escrita de maneira impecável e de uma forma que faz com que você se prenda a cada capítulo, que fique imaginando e ansiosa com o que vem a seguir, a tensão é constante e até inquietante eu poderia dizer. O assunto pode até ser um pouco clichê como eu já ouvi alguém dizer, uma garota pobre do povo que vai para o castelo e de cara conquista o príncipe encantado, mas a Kiera Cass soube muito bem trabalhar para que esse "clichê" não ficasse monótono ou mesmo "igual só que diferente". Para começar, e foi o detalhe que eu mais gostei em tudo isso, Maxon não é o típico principe encantado perfeito acima do bem e do mal, ele tem defeitos que se tornam cada vez mais evidentes mesmo pelos olhos de America, ele admite esses defeitos e é justamente por isso que ele se torna mais apaixonante. A maneira como ela construiu o príncipe faz com que ele seja quase real, palpável. Me desculpem as Team Aspen, mas não se apaixonar por Maxon é completamente impossível. Quanto a America, eu achei ela uma personagem bem construída, ela tem uma personalidade forte, mas a constante indecisão dela se torna irritante em determinado momento, e no último livro o fato de ela ter escondido de Maxon a relação com Aspen e pior: Ter mantido a relação com Aspen ao invés de dispensá-lo quando já tinha decidido por Maxon foi o que mais me irritou. No que tange a Aspen, ele é um cara que luta por aquilo que quer, eu entendi no início que ele não queria que America tivesse uma vida cheia de privações, e que "amor não enche barriga", mas no momento que ele se arrependeu - convenientemente tarde demais - e chegou ao palácio percebeu que America estava se apaixonando por Maxon, por mais que ele gostasse dela, creio que a insistencia em reconquistá-la foi justificada até o ponto em que ele percebesse que não tinha mais como ela sentir a mesma coisa por ele, jogar America contra Maxon colocando coisas na cabeça dela como "não deixe eles mudarem você" ou "é isso que ele faz" foi golpe baixo e me fez detestá-lo ainda mais.
Dos três o livro que eu mais gostei foi o primeiro. Passei voando por ele e me emocionei com Maxon em várias partes do livro, já no primeiro livro antes mesmo de saber o que se seguiria eu já sabia que era team Maxon, o segundo livro as reações foram mais de raiva por parte de America estar meio que "traindo" a confiança que Maxon depositou nela quando ele claramente não merecia nada daquilo. E o último livro foi tenso do começo ao fim, mas rolou principalmente uma ponta de decepção. Achei que o livro acabar no casamento deles foi não só previsivel demais, mas deixou muito a desejar... Ficou uma lacuna enorme em tudo, eu fiquei um pouco decepcionada eu esperava um pouco mais do que simplesmente morrer um monte de gente (mesmo eu adorando a morte do rei Clarkson, fiquei chateada com as mortes de Anne, Celeste e da rainha Amberly) e finalmente America casar com Maxon. Mesmo assim, gostei muito dos livros e leria de novo com certeza. Recomendo.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

#Livro: Um Herói Para Ela - Lu Piras

Então pessoal, eu finalmente terminei de ler Um Herói Para Ela. Quando eu comprei esse livro - impulsionada pela capa e pelo título e principalmente pela sinopse - eu imaginei todo um universo açucarado que montei a partir do que li na contracapa, resultado: Comprei o livro sem pensar duas vezes.

Resenha: Um Herói Para Ela conta a história de Bianca Villaverde, uma garota de classe média alta do Rio de Janeiro que trabalha em um decadente escritório de advocacia com um chefe tarado. O sonho de Bianca é ser roteirista, mas por causa do pai, da carência que ela sente em relação a ele, a garota de 23 anos acaba se tornando advogada e guardando para si o seu sonho de fazer filmes. Romântica incurável, Bianca acaba engatando vários relacionamentos pouco ou nada saudáveis a procura do seu príncipe encantado deixando sua mãe, Helena, cada vez mais preocupada. Quando surge uma chance de bolsa para uma Academia para Roteiristas em Nova Iorque os pais de Bianca decidem escrevê-la. De início a garota recusa, mas acaba sendo convencida pelo pai e envia um de seus roteiros, que é aprovado. Ela parte então para Nova Iorque, o palco de alguns de seus filmes favoritos como Encantada e decide encarar de frente o desafio que a espera e a chance de ter seu sonho realizado.Bianca se hospeda em um apartamento no Bronx com outras duas garotas, Nathalya uma russa de cabelo rosa cheia de marra e Mônica, uma brasileira de São Paulo meiga e aspirante a atriz. Ela imediatamente se torna próxima de Mônica que se mostra carinhosa e solidária com ela, enquanto Nathalya é fria e grossa.
Em seu primeiro dia de aula, Bianca conhece Paul, um garoto lindo e forte pretendente à príncipe encantado, ela fica encantada com ele, mas está disposta apenas a focar no seu curso. À noite, Nathalya convida ela e Mônica para ir à uma boate onde ela trabalha como administradora, por ser namorada do dono, anunciando que a banda The Masquerades vai tocar, Bianca decide recusar o convite, mas acaba sendo persuadida por Mônica. Enquanto a amiga se diverte sob o efeito poderoso do absynto, Bianca acaba saindo para tomar ar quando é surpreendida por uma gangue de latinos que tenta estuprá-la e salva por um misterioso homem. Acordando no hospital algumas horas depois, ela descobre que nada de ruim aconteceu além do susto e que seu misterioso herói não lhe deixou nada além de uma rosa branca.
Em um de seus passeios pelo Bronx para encontrar Mônica, Bianca conhece Salvatore, um misterioso garçom de beleza estonteante e cheio de mistério por quem ela se sente hipnotizada. A aproximação entre os dois é gradativa e cadenciada, a relação entre ela e Salvatore continua envolta em segredos, mas a atração é algo que Bianca não consegue negar. Paul continua insistindo em tentar algo com ela, o que Bianca recusa terminantemente por estar envolvida demais com o misterioso Salvatore que, mais tarde, ela vem descobrir ser o vocalista da fabulosa banda The Masquerades, mas também descobre que os segredos que envolvem Salvatore são muito mais sérios que isso. No meio das aventuras por Nova Iorque, músicas italianas, vidas perdidas pelo medo e o mesclar de real e imaginário, Bianca vai descobrir que os filmes não seguem o modelo da vida real e que principes encantados não estão sempre do lado do bem. A amizade entre Nathalya, Mônica e Bianca se fortalece, o amor entre ela e Salvatore se intensifica e se torna mais perigosa sob a mira da máfia italiana, a obsessão de Paul atinge o clímax e finalmente parece que tudo está perdido até que o herói finalmente se manifesta.

O que eu achei do livro: Eu confesso pra vocês que não foi em nada o que eu esperava. Eu visualizei algo completamente diferente do que li, não que eu tenha algo contra autores brasileiros, sério, não tenho eu simplesmente amo o Pedro Bandeira. Só o livro não foi o que eu esperava, isso não é crime e eu não estou dizendo que é ruim. É meio que a garota brasileira vivendo o sonho americano e entrando numa enrascada por se apaixonar por um mafioso que quer se redimir, mas ok. Eu gostei do jeito que a autora escreve, é gostoso de ler e como a história é escrita em terceira pessoa dá pra ter uma visão bem clara sobre os acontecimentos. Se você não manja do inglês esse livro vai te irritar, tem muita coisa em Inglês e em Italiano que não é traduzida. A história é boa, interessante e eu não me arrependo de ter lido, só não foi o que eu esperava. O final do livro é basicamente previsível, por mais que você chegue a duvidar em certas partes, você acaba deduzindo que não poderia ser de outro modo. Quase tudo você consegue prever, quase. Eu gostei, de 1 a 10 eu dou 8,5.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

WeekGame: Among The Sleep

Então pessoal, aos poucos como dá eu vou voltando com as tags do blog e estou trazendo hoje para vocês um jogo que ha muito eu estava querendo ver que é o Among the sleep um jogo de terror,que são os que mais gosto, mas com uma temática surpreendente.
Veja também a primeira meia hora do game!

Comentando sobre o #Livro - A Escolha


Então gente, eu pensei muito sobre o que falaria desse livro, se eu faria mesmo uma resenha dele como fiz dos outros ou se só falaria por alto sobre ele, e foi o que decidi fazer, expor o mínimo possível do conteúdo.
A Escolha – Trilogia A Seleção Livro 03 – Kiera Cass
Em, A Escolha, America está disposta a lutar pelo amor de Maxon que parece cada vez mais próximo de Kriss, mas a garota não quer perder Aspen e isso faz com que ela tente manter os dois por perto. Por mais que o rei Clarkson esteja sempre pressionando-a e humilhando-a se torna cada vez mais difícil para America esconder seu amor por Maxon. Determinado a tirá-la da disputa, o rei começa a pressionar America de todas as maneiras possíveis enquanto Maxon tenta intervir como pode. America passa a enxergar Maxon de maneira equivocada tomada pela sua insegurança, mas se sente incapaz de desistir, enquanto isso tenta com a ajuda do príncipe buscar meios de retomar o amor do povo para tornar sua expulsão da elite impossível.
Na última prova da Elite, a temida Condenação, America descarta sua última chance de agradar o rei Clarkson absolvendo o réu inocente que o rei tinha levado para testá-la. Sua atitude gera revolta no palácio e as reviravoltas começam a acontecer, Celeste que até então era sua inimiga se torna seu porto seguro, Maxon demonstra cada vez mais seus sentimentos por ela, os rebeldes se tornam cada vez mais violentos e uma ajuda surge de onde menos se espera. America vai descobrir segredos que podem fazer toda a diferença na disputa e no futuro de Iléia, mas qual tem que ser o preço da coroa?


Recheado de perdas e tensão, A Escolha passa o tempo todo nos fazendo acreditar que nada vai dar certo, o clima de tensão e inquietação é tão constante que se você não estiver seguro do final acaba por querer desistir da história. Os segredos revelados nesse livro me deixaram completamente embasbacada, o amor entre America e Maxon foi testado ao último nível e por vezes eu fiquei furiosa com ela por colocar tudo a perder, O clímax do livro já começa nas primeiras páginas, é um livro eletrizante, que te faz chorar e suspirar ao mesmo tempo, meu amor por Maxon só se fortaleceu depois de A Escolha, sofri muito com as mortes nesse livro, e como era esperado por mim, o final sempre deixa aquele gosto de é só o começo, mas com a certeza que o tal felizes para sempre é só uma questão de ponto de vista e não tem nada, nada de perfeito.

terça-feira, 10 de junho de 2014

Trilogia A Seleção- Kiera Cass: Livro 02 Resenha

Eu tinha separado uma semana para ler A Elite, li em três dias. O livro me despertou as mais diversas sensações possíveis, indignação, raiva, fúria (raiva²) e medo. MUITO MEDO. Normalmente em trilogias o primeiro livro é uma apresentação, o segundo é um intermediário para intensificação do conflito e o terceiro é a resolução. Nessa série isso meio que não acontece. Você SEMPRE está tenso, sempre tem alguma coisa que faz com que você duvide do final feliz mesmo já sabendo qual é. É o tipo de livro que faz você ficar pensando nele mesmo quando não está lendo ou quando termina e eu gosto muito dessa sensação. Então, eis para vocês, a resenha do segundo volume da série A Seleção.
A Elite – Série A Seleção Livro 2

No segundo livro da série A Seleção, acompanhamos America junto das outras cinco garotas restantes na seleção. A disputa está acirrada e a garota se sente cada vez mais próxima de Maxon e mais longe de Aspen.
De início, vemos como as coisas no palácio seguiram desde o final do primeiro livro, que não se passou mais que algumas semanas, as obrigações da Elite aumentaram e as provas das garotas se tornaram mais complexas, como os debates televisivos e as aulas mais intensas. Maxon, a fim de satisfazer America, organiza uma festa de Halloween no palácio e aproveita a oportunidade para conhecer os pais de America depois de descobrir que ela nutre por ele sentimentos mais fortes e convictos. A garota está decidida a entregar-se a Maxon para sempre e esquecer Aspen. Mas Maxon parece distanciar-se dela depois que America lhe revela seus sentimentos o que acaba por deixa-la magoada e, na festa de Halloween, ela se encontra com Aspen e seus sentimentos se confundem um pouco, mesmo assim ela ainda está enciumada e triste por Maxon não lhe dar atenção enquanto fica com as outras garotas da Elite. Mas no fim da noite, Maxon a tira para dançar e finalmente explica suas atitudes deixando America ainda mais convicta de seus sentimentos por ele, a garota emocionada e assustada pelo futuro como princesa, tenta concentrar-se apenas no amor que começa a crescer cada vez mais pelo príncipe.
Mas no dia seguinte, as coisas ficam estranhas. E America descobre que sua única e melhor amiga Marlee está no corredor da morte por ter sido pega com um dos soldados na festa de Halloween, tensa, America descobre que Maxon poupara a vida dos dois, mas eles serão açoitados no meio de todo mundo, o soldado nas costas e Marlee nas mãos além de serem rebaixados à casta oito, a mais baixa e ignorada de todas. Horrorizada, America se esquece de sua posição na elite e de qualquer outra coisa, seu senso de justiça fala mais alto e ela corre para implorar a Maxon que impeça a barbárie, chocada por ele não lhe responder ela é carregada de volta ao castelo por soldados e se entrega à agonia dos gritos de Marlee que ecoam em sua mente.
Maxon tenta resolver as coisas explicando a America que ele não tinha outra escolha por causa da lei, se Marlee não fosse punida com açoites teria de ser morta. America não consegue acreditar em Maxon e sente toda a sua paixão por ele fraquejar, sente que não poderá ser princesa e aguentar coisas como aquela calada. O príncipe lhe implora para reconsiderar e dar-lhe tempo para provar que a vida ao lado dele pode ser melhor que aquilo, mas a proximidade do consolo de Aspen coloca na mente de America que seu sentimento por Maxon foi uma ilusão e que ele não sentia por ela metade do que ela sentia por ele. Para piorar e defender Marlee, America briga com Celeste e por pouco não é expulsa da seleção, descobrindo que sua popularidade caiu e que a chance de um futuro ao lado de Maxon é impossível.
As garotas são incumbidas de preparar a recepção de visitantes diplomatas ao castelo, os alemães que já são aliados de Iléia e os Italianos que ainda não são. Kriss e America ficam responsáveis pelo grupo Italiano, mas antes mesmo de conseguir respirar, um ataque rebelde eclode no castelo. No abrigo, sob a tensão que já parece familiarizada, America nota a proximidade entre Kriss e Maxon e não consegue não sentir-se incomodada. No dia seguinte, ainda à luz do dia, outro ataque acontece e todos são pegos fora da possibilidade de ir para o abrigo subterrâneo, America consegue fugir para a floresta e fica perdida passando inclusive pela tensão de ser vista por uma das rebeldes. Ela é salva por Aspen e outros guardas e levada de volta ao castelo onde recebe horas mais tarde a visita de um Maxon preocupado.
Apesar dos contratempos, a recepção de America e Kriss é um sucesso, as italianas ficam impressionadas e a princesa mostra a America seu interesse em que ela seja a futura rainha de Iléia, oferecendo inclusive seu apoio. As dúvidas de America são cada vez mais fortes enquanto ela percebe que Maxon e Kriss estão mais íntimos e percebe que sua indecisão está afastando Maxon e ela o está perdendo, enquanto Aspen aproveita-se disso para aproximar-se ainda mais dela. As coisas na Ásia pioram e o príncipe tem que partir de última hora junto com o pai, America sente a tensão da situação que pode custar a vida de Maxon, seu coração enche-se de medo e dúvida, mas isso não a impede de se encontrar com Aspen. Maxon acaba voltando bem para casa, mas as coisas estão de longe piores entre ele e America que, indecisa e influenciada por Aspen, continua afastando-o dela. Ao flagrá-lo com Celeste, America decide que é o fim da seleção para ela, cega pela sua própria raiva e decepção, ela não consegue ver que Maxon a ama e não permitirá que ela vá embora então decide sabotar a si mesma na prova mais difícil que a Elite tem que passar.

Apesar de mexer com um tema considerado meio clichê, Kiera Cass sabe muito bem o que está fazendo. A série não é um livrinho água com açúcar sobre se apaixonar por um príncipe, mas mexe com questões políticas e sociais, tem cenas verdadeiramente inquietantes e deixa você sempre em constante tensão. É absolutamente notável que America e Maxon terminarão juntos, você consegue prever isso já no primeiro livro, não porque é esperado, mas porque se você ler levando em conta todas as circunstâncias e sentimentos dela vai perceber que é quase a coisa certa a se fazer. Mas até lá, a autora planeja nos deixar sem fôlego e imaginando sempre o pior, porque o clima de tensão provocado pelos encontros de America com Aspen (que eu estou torcendo para acabarem logo), a aproximação cada vez maior de Maxon com Kriss (que eu agradeço à burrice de America por acontecer) e os constantes ataques rebeldes cada vez mais violentos fazem um bolo de tensão que te permitem duvidar em alguns momentos, mas tenho esse final como certo. A série A Seleção se mostra não apenas uma sequência fascinante que te desperta todo o tipo de sensações, mas faz você refletir e repensar em muitas coisas. Sem dúvida, Maxon é o príncipe que todas nós sonhamos ter em nossas vidas, ele é imperfeito, doce, sincero, inteligente e luta por aquilo que ama colocando a felicidade dessa pessoa acima da sua, mas sem se anular em função disso. Vale a pena ler, sempre.

sábado, 7 de junho de 2014

Folhas Mortas | Fanfic trailer

Ae gente, trailer do meu livro que está sendo publicado no Nyah, se quiser conferir tem o link na descrição do vídeo e também na guia LEIA ONLINE do blog! Trabalho lindo da talentosíssima Lyra Zamia!

sexta-feira, 6 de junho de 2014

O Príncipe - Kiera Cass: Mini Resenha (#Livro)

Oi pessoas! Bom, ano passado eu ganhei A Seleção de presente da minha irmã. Eu não li, eu basicamente devorei o livro!  Depois disso foi só uma questão de tempo para comprar A Elite e ainda em pré-venda A Escolha (que demorou mais do que eu gostaria para chegar U.U). Só ficou faltando Os contos de A Seleção, mas como o meu team já estava fixo, sou cem por cento team Maxon eu meio que não me importei quando comprei só o minúsculo livro O Príncipe que era o que realmente me interessava. Não que eu não goste do Aspen, mas ele não me chamou atenção como o Maxon e não digo isso pelo fato do título ou da posição social, mas da pessoa dele! Maxon é doce, ciente dos seus defeitos, bobo até... Olhar as coisas pelo ponto de vista dele foi fantástico. Eu meio que imaginava, pelo modo como America falava, que o pai dele era um problema. E o livro só veio confirmar isso. Em O Príncipe nós acompanhamos a vida de Maxon antes da seleção, apenas algumas semanas antes. Descobrimos que ele era amigo de uma princesa francesa chamada Daphine,a quem ele nutria uma estima especial, mas apenas de amizade enquanto que ela era apaixonada por ele. Ficamos mais ciente da pressão que Maxon sofre por parte do pai, que é constante e irritante. Também temos as primeiras impressões dele das candidatas e, principalmente: de America. Foi muito bom ver as sensações dele, os pensamentos, o sentimento imediato que ele sentiu por ela quando a encontrou na primeira noite dela no palácio quando eles conversaram no jardim. E também a sua ansiedade no dia seguinte quando eles conversaram antes do café da manhã. Eu gostei muito de acompanhar um pouquinho as expectativas de Maxon de encontrar o amor e estou torcendo para que ele e America tenham um final feliz em A Escolha. Por isso, agora que finalmente posso respirar, vou começar a ler A Elite que será minha próxima resenha!
Super beijo blogueiros e até a próxima!

The Lost Girl.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Entenda a Letra: War Eternal - Arch Enemy (#música)

Eae blogueiros, tudo bem? Bom, no último post vocês viram que eu estava uma pilha não era? E não é pra menos considerando a pressão toda por tudo. Mas felizmente as coisas se resolveram um pouco mais rápido do que o previsto e, se Deus quiser, depois que eu apresentar o trabalho de amanhã estarei livre.
Infelizmente, nem tudo são flores, meu curso está de luto. Ontem ainda na sala de aula, faleceu um aluno brilhante e querido do terceiro período, vítima de um infarto. Foi algo tão repentino e tão triste que fiquei profundamente abalada e, por isso, não postei nada ontem. Mas hoje, decidi trazer o entenda a letra que não sairia essa semana. A música que eu escolhi faz parte do novo álbum do Arch Enemy que tem muitas letras incríveis, provando que ao contrário do que muitos imaginam, nem todo metal é "coisa do diabo", há muitas bandas com letras muito boas e a música de hoje é um desses exemplos.
Como faz tempo que eu não posto essa tag acho que vale relembrar que a interpretação da letra é uma coisa muito pessoal, eu coloco aqui o meu ponto de vista que pode ser completamente diferente do seu, mas não é motivo para você encher o meu saco por isso. Se quiser, comente a sua visão da letra, a vontade, mas com respeito ok?
Então, sem mais delongas, vamos lá!

Guerra Eterna

Amigo ou inimigo, não há nenhuma maneira de saber
No campo de batalha da vida é matar ou ser morto
Por tantas vezes isso é uma questão de situação
A sorte pode estar debaixo dos seus joelhos
War Eternal é uma letra que fala basicamente sobre:  guerra que enfrentamos socialmente. No primeiro verso ela fala que não há como saber quem são nossos amigos ou inimigos, um reflexo claro de como a confiança se tornou algo ainda mais raro e complicado hoje em dia, no segundo verso vemos que é um jogo voraz (não foi um trocadilho tá) onde realmente não temos escolha o que, de fato, é verdade. Nós vivemos em um mundo que cada dia mais está nos sufocando socialmente como pessoa, tentando arrancar de nós a nossa identidade, a nossa autenticidade. No último verso "A sorte pode estar debaixo dos seus joelhos" eu encarei como um sinal de fé, de que acreditar em Deus (ou seja lá no que você acredita.) pode te manter firme.
[Ponte] 
É um inferno infernal
Isto é uma guerra eterna
 Aqui a gente vê a descrição da vida norteada por esse novo "sistema" que atualmente nós somos regidos onde não importa o que você é, mas o que você tem.
[Refrão]
Eles tentam mudá-lo, esmagá-los e quebrá-lo
Tente dizer o que fazer
Eles gostam de ter o controle de você
Costas contra a parede
No perigo de perder tudo
Procure no fundo
Lembre-se de quem você é
Nessa parte da música, a gente tem a descrição mais detalhada das imposições que nós sofremos, tentam mudar nossa maneira de pensar e de ver a nós mesmos. Quem nunca viu alguém que tenta seguir a risca as imposições da sociedade de quanto você deve pesar, do que você deve vestir, de quem você deve ser? Há ai uma alfinetada mais intensa na mídia, principalmente na parte do eles gostam de ter o controle sobre você e ai, vem a parte que eu mais gosto, o conselho para mudar tudo, quando você sentir que a pressão está insuportável, que você está perdendo a razão e as coisas que importam a sugestão é: Lembre-se de quem você é. Porque gente a verdade é essa a chave de tudo: Saber quem você é! Quando a gente é seguro sobre quem somos, nada pode nos controlar porque a nossa mentalidade é nossa, nós fazemos nossas próprias escolhas e desenhamos nosso caminho.

É momentos como estes, quando as linhas são desenhadas
De que lado da cerca você está balançando?
Virá um dia não tão longe
Quando o caçador se torna a presa (e você vai pagar)
Bom, nessa estrofe nós somos confrontados com uma possível visão de futuro e uma implicação do presente. De que lado realmente nós estamos agora? Do lado que segue suas próprias ideias ou do lado que se deixa manipular pelo que ditam? E predizendo o futuro ela fala que muito em breve uma rebelião vai acontecer e quem está por baixo hoje vai pisar amanhã. Não que eu seja a favor da vingança, mas em certas questões na sociedade atual, isso seria uma boa! A beleza fútil, a ignorância e o consumismo desnecessário e exacerbado imperam e coagem muita gente. Um dia, a inteligência, a humildade e o caráter vão vencer e muita coisa vai mudar.

[ponte - refrão]

Então gente, esse foi o entenda a letra da semana, espero que vocês tenham gostado. Se você não curte o gênero (death Metal) então não escute, mas aprecie essa letra phoda e admita que o metal é muito inteligente U.U até a semana que vem!

terça-feira, 3 de junho de 2014

Furiosa! (Não posso voltar essa semana.)

Vocês não tem noção do que é uma pessoa cansada e furiosa como eu! Principalmente eu que, normalmente, já vivo furiosa! Essa semana eu disse que, depois que apresentasse o meu trabalho de psicologia, que por sinal deu certo, eu voltaria com as atividades normais do blog. Resultado: Isso não vai mais dar certo.
Simplesmente blogueiros, eu tenho tanta coisa pra fazer que nem mesmo a leitura da semana vai sair! Eu não estou conseguindo nem ler o meu adorado livrinho e, meu único tempo livre (que não é livre, mas eu tiro mesmo assim) é para retrabalhar Sleeping Beauty, para agilizar a revisão. Eu hoje fiquei duplamente furiosa, porque já não basta tudo que a gente tem pra fazer na faculdade ainda tem esse projeto &*¨%$#@! da bolsa de estudo pra entregar DUAS VEZES no mesmo período, esse governador pensa que a gente vive desocupado é?! Confesso, eu daria essa bolsa com a maior felicidade do mundo pro primeiro que quisesse, JURO só pra ter o gosto de me livrar dessa porcaria de projeto, eu ODEIO fazer isso! Tanto quando odeio a ideia de ser professora! Mas porque eu não faço isso? Simples, pela minha mãe. Só por causa dela, que é quem paga a faculdade, eu não posso me livrar dessa bolsa que até hoje tudo que me trouxe foi dor de cabeça e problema atrás de problema! Eu estou aqui, à uma hora da manhã, comendo chocolate e ouvindo Arch Enemy pra ver se consigo "des-estressar" e não matar ninguém! Olha, só para vocês terem uma ideia básica: Eu passei a semana retrasada toda fazendo o trabalho de Literatura Inglesa pra apresentar na segunda passada, ai quando me livrei dele eu comecei a estudar para o trabalho de psicologia, isso enquanto fazia o trabalho de literatura Latina, de Inglês entre outras coisas que eu tinha que estudar por fora. Na segunda feira agora, apresentei o de psicologia, menos dois. Ai tem o de Literatura Latina pra essa sexta, eu tenho nada menos que TRÊS apostilas pra ler e apresentar, o relatório de prática pedagógica pra escrever, e agora vem com essa porcaria pra entregar dia 10. Estou cogitando seriamente a ideia de mandar "pros quinto" como diz minha mãe. Estou achando que um mês de férias não será o bastante pra eu tirar todo o estresse desse semestre não, então blogueiros, eu volto quando der, com a resenha do próximo livro que eu conseguir ler, com o entenda a letra, com tudo... Desculpem ai.

Beijos.

The Lost Girl.