Título Original: Hangul: 천년지애; RR: Cheonnyeon Ji-ae / Hanja: 千年之爱 pinyin: Qiān nián zhī ài Lit. Amor de mil anos/ Mil anos amor
Gênero: Romance, Drama, Time travel
Direção: Lee Kwan-hee
Roteiro: Lee Sun-mi, Kim Ki-ho
Ano: 2003
País: Coréia do Sul
Episódios: 20
Elenco: Sung Yu-ri
So Ji-sub
Kim Nam-jin
Sinopse: Mais de mil anos atrás desde o presente, Puyeoju é a princesa do Imperador Baek Jae. Ao contrário de outras princesas, ela é ativa e habilitada nas artes e nos esportes. Quando o Império Baek Jae se desmorona devido a um espião, Kum-hwa, ela foge com o guarda-costas do general Guishil Ari e se apaixona por ele enquanto isso. O novo conquistador Kim Yu-suk também está apaixonado pela princesa, mas só recebe ódio em troca. Em uma tentativa desesperada de conquistá-la, ele mata Ari, mas a princesa foge e sai de um penhasco para se matar. Ao cair, ela viaja mais de mil anos para o futuro, que é o nosso momento atual de 2003. Somente ela continua a ser quem ela era, e ela encontra Ari para ser um estilista sem objetivo Kang In-chul com um coração quente e Mau humor.
Ainda estou aqui me perguntando o que foi esse dorama?! Eu o dividi em duas semanas para poder terminar esse mês, mas já estava tão sem paciência que comecei a ver de três a quatro episódios de uma vez só pra terminar logo. Baixei por causa do Ji Sub, verdade seja dita, mas os MVs me prometeram uma coisa totalmente diferente do que ele é de verdade, tipo aquele trailer de filme que você acha muito foda e quando vai ver o filme em si é uma droga.
A história começa no passado, durante a dinastia Baekje onde Puyeoju é a princesa herdeira, uma jovem inteligente, versada nas artes marciais e muito segura de si. Para entender direito a história, fiz umas pesquisas por fora porque senão, apesar de entender o enredo como um todo, a gente fica meio perdido por não ser versado em história coreana. Baekje era um dos três reinos da Coréia antiga (muito antes de Joseon e Goreyo) junto com Silla e Goguryeo. Baekje alternou entre hostilidade e aliança com Goguryeo e Silla conforme os três reinos expandiram sobre a península. No seu apogeu no Séc.IV, Baekje controlava algumas colónias na China e uma grande parte do sudeste da Península Coreana, como o distante norte de Pyongyang. Se tornou uma potencia marítima regional, com relações politicas e mercantis com a China e Japão.
Então, é nessa hostilidade com Silla que a história se passa, pelos anos 660, quando um Kim Yu Sook, um dos sobreviventes de uma invasão de Baekje a Silla, se une a dinastia Tang da China para tomar Baekje. Dessa forma, o general Ari guarda costas da princesa, começa a tomar providências para proteger o castelo, mas acaba falhando e os rebeldes invadem o castelo e começam a matar guardas e empregados, violentar mulheres e saquear riquezas. O rei Baek Je fugiu do palácio deixando todos os idosos e mulheres, incluindo a própria filha, para morrer. O irmão da princesa Puyeoju, que era casado numa família japonesa do antigo reino de Wa, participou indiretamente do ataque sem que ela soubesse.
Puyeoju é levada por Ari para um castelo de sua família chamado Sabi, onde seria seguro e teria soldados que conseguiram escapar do ataque de Silla, lá ela poderia escrever para o irmão e a tia no Japão pedindo reforços para tirar os invasores de Baekje. Contudo, Yu Sook ataca o local e leva Ari como refém para manter Puyeoju sob seu controle, mesmo ele estando apaixonado por ela, a princesa deixa bem claro que nunca vai retribuir seus sentimentos e que não sente por ele nada mais que repulsa. Ari consegue fugir e levar a princesa com ele, mas Yu Sook vai atrás dos dois e mata Ari para ficar com a princesa. Desesperada e triste, ela se atira de um penhasco para morrer com seu amado, mas acaba atravessando uma fenda do tempo que a trás para 2003 onde é achada por uma gangue e levada para um hotel.
Quando acorda, ela se depara com seu "salvador" e por ele ter o mesmo rosto do rei de Silla, acaba levando uma surra sem tamanho dela, assim como seus demais homens, Puyeoju consegue fugir e se vê perdida na cidade, acabando por quase ser atropelada por Kang Yin Chul que é a reencarnação de Ari no presente. Acreditando que acabara de reencontrar seu amado general, ela é levada por ele ao hospital e, depois de várias confusões, acaba na casa dele que acha que ela é louca. O que acontece é que, além de muito mal humorado, In Chul não passa de um designer de moda falido que ganha a vida vendendo roupas para dançarinas de boate.
Enquanto isso, no Japão, após dar problemas novamente, o herdeiro da corporação Fujiwara, Tatsuji, é enviado pela mãe à Coréia para que o pai não descubra as dores de cabeça que ele anda dando. Quando está arrumando suas coisas, ele acaba encontrando um retrato antigo que, mil anos antes, seu ancestral roubou do castelo de Baekje, era o retrato de Puyeoju, ele se apaixona por ela à primeira olhada. Na Coréia, o destino se encarrega de colocar os dois frente à frente, ainda assim, como aconteceu com seu ancestral, ela também não demonstra qualquer afeto inicial por Tatsuji, ainda que, com o tempo, passe a vê-lo como um amigo. Porém a mãe dele no Japão ao descobrir a existência dela, passa a persegui-la em busca do colar da princesa e uma forma de conseguir benefícios para sua família japonesa no passado e no presente.
A premissa do dorama até que é boa, mas o desenvolvimento não ajuda. Primeiro começa com o tratamento que In Chul dá a Puyeoju, no começo até gosto da maneira como ela se defende e tals, mas ele irrita muito até bem metade do dorama, depois vem aqueles problemas que seriam facilmente resolvidos se usassem o maldito diálogo, outra coisa que me irritava muito era que a princesa era toda foda na luta, mas quando realmente precisava que ela se mexesse ela simplesmente ficava parada vendo os outros apanharem, parece que ela só é foda nas artes marciais conforme o roteiro quer. Além disso, a submissão dela ao Tatsuji algumas vezes me irritava profundamente, em alguns casos até dava pra entender, mas em outros, meu Deus, eu teria dado na cara dele sem pensar duas vezes.
Não consegui me apegar aos personagens, na verdade tinha hora que me enchia tanto o saco o rumo das coisas que eu só torcia mesmo era para acabar logo. E olha que eu gosto pra caramba de drama histórico! Toda aquela coisa de Rooftop Prince de equilibrar o drama com a comédia não aconteceu aqui, e o final... meus amigos, eu fiquei realmente revoltada com aquele final, na boa. Quando chegou o final eu fiquei me perguntando como cargas d'água aquilo aconteceu, fala sério! Odiei! Desssa vez eu teria até preferido um final trágico, teria sido melhor.
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