quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

[Filme] Combo de filmes vistos

Título Original: 海月姫 princesa água-viva
Ano: 2014
Direção: Yasuhiro Kawamura
Roteiro: Toshiya Ono
País: Japão

Elenco: Rena Nounen
Masaki Suda
Hiroki Hasegawa
Chizuru Ikewaki
Rina Ohta
Azusa Babazono
Tomoe Shinohara
Nana Katase
Mokomichi Hayami
Sei Hiraizumi
Onde encontrar: Movie Asian Fansub (necessário cadastro)

Sinopse: Tsukimi (Rena Nounen) é louca por água-viva. Tsukimi não tem muita confiança nela mesma e tem muita dificuldade para falar com os homens. Ela vive em um edifício comum chamado Amamizukan onde os homens não são permitidos. No Amamizukan, vivem apenas as mulheres otakus. Um dia Tsukimi fica em apuros na loja de peixinhos e uma mulher, uma " Fashionista" ajuda Tsukimi, mas de fato a mulher bonita é Kuranosuke (Masaki Suda) um estudante universitário masculino. Kuranosuke se veste como uma mulher porque ele foi criado em uma família de um pai político mas ele não quer se tornar um político. Esse encontro muda a vida de ambos.
Ele é baseado na série de mangá "Kuragehime" de Akiko Higashimura.

Tem se tornado bem problemático ver filmes porque eu não tenho me interessado muito pelos lançamentos asiáticos desde o meio de 2017. São poucas as sinopses ou trailers que me chamam atenção suficiente para dar uma chance aos longas. Para o fim do terrível 2018 e começo do já péssimo 2019, minha irmã e eu nos aventuramos por alguns filmes e vim contar pra vocês o que achei deles.

O primeiro deles foi Princess Jellyfish que, confesso, me vendeu uma coisa e no fim foi outra. Eu decidi ver esse filme pelos milhares de comentários que o pessoal fez na época de lançamento e continuou fazendo mesmo três anos depois. Foi com esse filme que minha irma e eu rompemos o ano. Ele conta a história de Tsukumi, uma garota que vive numa comunidade de mulheres nerds onde meninos são totalmente proibidos. O sono de Tsuki é se tornar uma desenhista, mas até então não obteve muito suceso.

Um dia, enquanto passa por uma loja que vende peixes, ela encontra duas espécies de água viva em um aquário. Graças ao seu conhecimento, sabe que se as duas permanecerem no mesmo espaço uma vai acabar matando a outra por isso, reunindo toda a sua coragem (porque todas as meninas da comunidade nerd tem medo de homens) ela entra na loja e pede para que o rapaz troque a pequena água viva de aquário. Contudo, pelo modo meio destrambelhado como ela fala por causa do nervosismo, ele não entende nada e conforme ela vai ficando mais agressiva no seu pedido ele acaba jogando-a (literalmente) na rua. É quando aparece uma belíssima jovem que ajuda Tsukumi.

Além de garotos, as meninas de Amamizukan também não suportam fashionistas, isso porque, para elas, seu hobby e autenticidade estão intrínsecos, as fashionistas seriam pessoas que davam demasiada importância ao exterior em sacrifício às suas verdadeiras personalidades. Mas Tsukumi acaba levando a bela menina escondida para sua casa e, na manhã seguinte, descobre que ela é, na verdade, um energético garoto chamado Kuranosuke. A partir dessa descoberta, muitas confusões estão previstas além do medo enorme da garota em ser descoberta por estar amiga de um menino e, ainda mais, prestes a quebrar a regra suprema de Amamizukan: nunca se apaixonar.

O brilho desse filme sem dúvida está em Masaki Suda. Ele rouba a cena para si entregando uma atuação digna de nota e cheia de paixão que nos cativa e nos deixa rendidos a seu personagem tomado por conflitos familiares e em busca da autoaceitação (além de ficar mais bonito de menina que todas as meninas desse filme kkkkk). Eu tive a oportunidade de ver seu trabalho antes em Tonari no Kaibustu Kun e atestei que ele é formidável, além de estar em filmes como Oboreru Knife no qual deu um verdadeiro banho.

Pra falar a verdade, tanto eu quanto minha irmã achamos o filme um pouco frustrante. Apesar de ser bem divertido, ele não entregou um final satisfatório, ficando em aberto (mesmo tendo cenas extras) e, sobretudo, sem mostrar o que a gente mais queria ver: o beijinho entre a Tsukumi e o Kuranosuke! Gente, o tanto que nós shippamos esse casal não tá no gibi. Juntos eram a coisinha mais fofa desses cinemas desde Honey e Teen Bride.

Ainda assim, recomendo muito para quem quer uma comédia divertida e com aquele fundinho reflexivo. Ganhou meu oito.


Título Original: 뷰티풀 뱀파이어 rr: Byutipul Baempaieo
Lançamento: 13 de Julho de 2018
Diretor: Jude Jung
Gênero: Romance, Fantasia
País: Coréia do Sul
Elenco: Jung Yeon-Joo
Song Kang
Park Jun-Myun
Lee Yong-Nyeo
Onde achar: Movie Asian Fansub

Sinopse: A Vampira Ran possui uma pequena loja de maquiagem em um beco na área de Mangwon Neighborhood, em Seul. Ela administra a loja há 500 anos. Um dia, um novo dono do prédio aparece na frente dela e diz pra ela sair.
Um rapaz aparece na frente de Ran. O rapaz tem o mesmo cheiro da Jin-Yi. Jin-Yi era a única que gostava da Ran do jeito que ela era. O cheiro do rapaz desperta a sede de sangue de Ran, que ela controlou por 500 anos.

Eu nem tenho muito o que dizer desse filme porque eu mesma não entendi quase nada '-'

Gente, esse foi um daqueles filmes que o trailer te vende uma coisa e quando você vai assistir não tem nada a ver com o que pensou! Pelo pouco que eu entendi, Ran é uma vampira com quinhentos anos que se adaptou à vida moderna e tem um pequeno salão de maquiagem alugado por uma senhora feia e gananciosa que quer ser dona de metade de Seul. Muitos anos antes ela perdeu Jin Yi, sua melhor amiga e uma formidável atriz da era joseon, desde então nunca mais quis se relacionar com outras pessoas.

As coisas no salão não andam muito bem e a proprietária aumentou o aluguel de novo. Um dia, um belo rapaz aparece à porta do seu salão para fazer uma maquiagem leve uma vez que ele tem uma audição. O cheiro do sangue dele é igual ao de Jin Yi e, pela primeira vez em muitos séculos, Ran volta a ter desejo por sangue humano, até então ela sobrevivera com sangue conseguido em um açougue. Daí pra frente a trama fica toda bagunçada e você começa e termina o filme com pelo menos noventa interrogações na cabeça.

A coisa é que Beautiful Vampire tem aquela pretensão de ser uma comédia romântica, mas tem um enredo tão raso e bagunçado que não consegue cativar ou prender a gente e em determinado ponto do longa estamos nos perguntando porque ainda não desligamos a televisão.


Título Original: メアリと魔女の花 rr: meari to majo no hana
Ano:2017
País: Japão
Direção: Hiromasa Yonebayashi
Roteiro Riko Sakaguchi, Hiromasa Yonebayashi
Gênero: Fantasia
Baseado em The Little Broomstick de Mary Stewart
Elenco: Hana Sugisaki como Mary
Ryunosuke Kamiki como Peter
Yūki Amami como madama Mumble
Fumiyo Kohinata como doutor Dee
Hikari Mitsushima como bruxa dos cabelos ruivos
Jiro Sato como Flanagan
Kenichi Endō como Zebedee
Eriko Watanabe como Banks
Shinobu Otake como Charlotte

Sinopse: Mary, uma agitada jovem japonesa, está prestes a ter sua vida alterada de maneira radical. Isso porque, depois de seguir dois estranhos gatos, ela acaba achando uma curiosa e desconhecida flor, que lhe concede extraordinários poderes mágicos. Logo em seguida, com a ajuda de um dos animais, ela encontra uma vassoura e, ao tocá-la, ela começa a voar. É aí que descobrirá que pode ter se tornado uma bruxa.

O filme feito por grande parte dos antigos funcionários do Studio Ghibli. Confesso que quando vi o trailer de Mary e a Flor da Bruxa pela primeira vez duas coisas aconteceram: Primeiro não dei muito nele, segundo me animei um pouco pensando que era outro filme do grande Hayao Myazaki. Mas não era. O estúdio Ponoc nos traz essa adaptação de um livro infantil de Mary Stewart e um monte de saudosas homenagens ao Castelo Animado, A Viagem de Chihiro, O Serviço de Entregas da Kiki e Laputa, o castelo no céu

Acompanhamos Mary, cujos pais estão viajando e ela foi deixada com a avó. Mas não se sente muito feliz, detesta seus cabelos ruivos rebeldes e mesmo querendo muito ajudar sempre acaba estragando tudo. Ela acredita que não conseguirá fazer amigos e, em um momento meio constrangedor, acaba conhecendo Peter, um menino do vilarejo com quem inicialmente antipatiza muito. Um dia, ao seguir um gatinho além da floresta, Mary acaba encontrando uma bela e estranha flor que leva para casa, mas essa flor, quando esmagada em sua mão lhe confere poderes mágicos.

É assim que ela acaba indo parar em uma escola para bruxas além das nuvens, voando numa vassoura que também foi achada na floresta. Lá, ela se sente aceita como é e onde seus cabelos ruivos são sinais de poder. De tal forma que não consegue desmentir que não é uma bruxa. O problema é que os poderes conferidos pela flor são limitados e logo acabam. Quando Peter é sequestrado pelos magos da escola que estão fazendo um experimento perigoso e cruel, Mary vai precisar de toda a sua coragem e determinação para salvar a ele e aos outros animais. Com isso, segredos do passado da sua família virão à tona e ela precisará fazer escolhas difíceis.

Achei o filme muito fofinho, mesmo lembrando muito as animações do Ghibli ele tem uma aura própria que nos prende e nos encanta. Terminamos de ver com aquele calorzinho bacana no coração e a sensação de que ainda não havíamos crescido. Vale muito a pena assistir, recomendo.

Título Original: レインツリーの国 rr: Rein Tsuri no Kuni
Direção: Yoshishige Miyake
Roteiro: Chiho Watanabe
Ano: 2015
Gênero: Romance, Drama
País: Japão
Elenco: Yuta Tamamori Mariya Nishiuchi Kanna Moriya Joji Abe Shigenori Yamazaki
Onde encontrar: Dopeka

Sinopse: Quando Nobuyuki Sakisaka (Yuta Tamamori) era um estudante do ensino médio, ele leu um romance chamado “Jogo de Fadas”. Ele ainda tem esse romance porque ele ficou muito chocado com o final. Um dia, Nobuyuki Sakisaka navega pela internet e encontra o blog "Rein Tsuri não Kuni". Ele descobre que a escritora do blog, Rika Hitomi (Mariya Nishiuchi), também ficou chocada com o final de ”Jogo de Fadas”. Nobuyuki e Rika logo começam a trocar e-mails. Nobuyuki quer conhecer Rika, mas ela se recusa. Ela tem medo que ele descubra o seu segredo.

Fazia um tempão que minha irmã me pentelhava pra ver esse filme e eu enrolava, mas quando assisti gostei muito. A história gira em torno de Sakisaka, um jovem que está prestes a se mudar para Tóquio e, ao procurar o volume do seu romance favorito, Jogo de Fada, percebe que o último volume está faltando. Ele percebe que não lembra mais do final da história, então procura na internet o que acontece e acaba encontrando um blog chamado A terra das árvores da Chuva onde uma menina escrevia também sua opinião a respeito do final.

Tocado com as palavras dela, Sakisaka decide entrar em contato e os dois começam a conversar por e-mail e depois por mensagens de telefone. Quanto mais se conhecem mais ele fica encantando com a inteligência de Rika e descobre afinidades de gostos e pensamentos com ela. Cada vez mais ansioso, ele pede que os dois se encontrem, mas ela fica relutante porque além de ter uma baixa autoestima, esconde um segredo que teme que ele descubra, mas acaba aceitando o convite e os dois tem um encontro.

No início, as particularidades de Rika deixam Sakisaka um pouco apreensivos, mas logo ele descobre que ela tem um problema e agira o dia inteiro com aquele comportamento temendo que ele descobrisse. Sentindo-se culpado por tê-la repreendido de maneira cruel, ele tenta se desculpar e os dois voltam a se encontrar, mas uma série de mal entendidos acabam afastando os dois até ele perceber que o problema de Rika é apenas uma parcela daquilo que se interpõe entre os dois, enquanto ela não aceitar a si mesma será incapaz de aceitar o amor que ele quer lhe oferecer.

Achei esse filme lindo, gente, sério. Sakisaka é tão fofo e adorável que a gente fica sonhando com um cara incrível desses na nossa vida. Se você curte romance e superação eu super recomendo esse filme.

Título Original: Ralph Breaks the Internet
Direção Rich Moore, Phil Johnston
Roteiro: Phil Johnston , Pamela Ribo
Ano: 2018
Gênero: Animação, aventura
País: EUA

Sinopse: Seis anos após Detona Ralph conseguir salvar o arcade do Sr. Litwak do ataque dos insetrônicos e da vingança de Turbo, um roteador Wi-Fi é instalado no fliperama, e a melhor amiga de Ralph, Vanellope von Schweetz, começa a ficar insatisfeita e achando que está presa em uma rotina. Para compensar, Ralph abre um novo caminho em uma das pistas do jogo Corrida Doce, e quando Vanellope decide passar por ele toma o controle da jogadora na máquina, que ao tentar retomar acaba desconectando o volante. Uma tentativa de Litwak, de consertar acaba por quebrar a peça, e quando a jogadora encontra um volante no eBay, o alto preço - o fabricante faliu faz tempo - faz Litwak apenas desligar o Corrida Doce e cogitar dá-lo pro sucateiro ao fim da semana. Se sentindo mal pelo dano que causou, Ralph decide ir até o imenso espaço de dados da Internet para conquistar o tal volante, e Vanellope o acompanha.

Quando vimos o trailer de Wifi Ralph a primeira vez estávamos decididas que ia ser tão divertido quanto foi o primeiro. Bem, estávamos parcialmente certas. Como a sinopse que eu pus aí conta basicamente o filme todo vou apenas comentar porque não ficamos tão animadas depois de assistir. Apesar de gostarmos do filme e darmos boas risadas durante o longa, o final deixou muito a desejar, quer dizer, todo o esforço do Ralph pra conseguir o volante no final foi meio que pela metade apenas, não valeu tanto a pena. Isso deixou a gente meio decepcionada. Contudo a mensagem do filme que a gente deve deixar as pessoas seguirem seu próprio caminho e respeitar suas escolhas (bem Disney na verdade) foi passada de uma maneira interessante. Fica aí por tua conta em risco.


E esse foi o combo de filmes vistos nesses últimos dois meses, pessoas. Como viram já anunciei o livro do projeto relendo e resenhando desse mês, e já comecei a ver Hana Yori Dango o anime, vai demorar um pouco pra sair a resenha com as adaptações porque são muitas, mas sai sim! Haha. Então, só esperar que logo vem resenhas novas!

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