quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

[Livro] #ProjetoRelendoeResenhando - Formaturas Infernais

Título Original: Prom Nights from Hell
Data da primeira publicação: 1 de abril de 2007
Ano em que li: 2010
Gêneros: Terror, Romance Paranormal

Sinopse: Nesta emocionante coleção de contos de terror, as autoras best seller Meg Cabot (O Diário da Princesa), Stephenie Meyer (Crepúsculo), Kim Harrison, Michele Jaffe e Lauren Myracle se reuniram para mostrar que a formatura pode ser um evento muito mais aterrorizante do que se pensa. Problemas no guarda-roupa e um par que dança mal não são nada comparados a descobrir que você está dançando com a Morte — e que ela não está ali para elogiar seu vestido.De problemas com vampiros até uma batalha entre anjos e demônios, estas cinco histórias vão divertir você mais do que qualquer DJ em um terno brega. Nada de limusine ou vestido de gala: só uma grande dose de diversão assustadora.Longe de vestidos de gala delicados e cor-de-rosa, estes cinco contos são estranhos, surreais, assustadores, e povoados de criaturas terríveis. Em Formaturas Infernais, você vai descobrir que a formatura pode ser tão divertida quanto ameaçadora...

Primeiro livro do Projeto Relendo e Resenhando! Sempre na última semana de cada mês eu vou tentar ler um desses livros e resenhar por aqui e decidi começar com Formaturas Infernais, uma coleção de contos que li há nove anos e que foi muito bacana revisitar esse tempo todo depois. Vou falar sobre cada um dos cinco contos então vamos nessa!

A Filha da Exterminadora - Meg Cabot

Eu já conheço o trabalho da Meg e sei que ela é ótima criando personagens adolescentes irritantes (ou mesmo adultas irritantes como é o caso de A Rosa do Inverno). Contudo, Mary foi uma grata surpresa pra mim. Na época em que li, contudo, eu não conhecia nada da autora, então foi meu primeiro contato com ela o que me levou a ler a série Mediadora.

Nesse conto a gente acompanha Mary que é filha de uma exterminadora de seres sobrenaturais cuja mãe foi transformada em vampira pelo Drácula (Sim, aquele Drácula mesmo!). Para salvar a mãe, o pai dela está há anos procurando uma cura e ela sabe que a única forma real de libertar a mãe é matando o vampiro que a transformou, por isso, ela decide matar o filho dele, Sebastian, que enfeitiçou sua melhor amiga, Lila.

Contudo, seu plano falha por causa de Adam e por bem pouco ela não é morta pelo vampiro o que a leva a ter que reorganizar o seu plano para a noite da formatura, porém, ela não contava com a companhia de Adam e nem com a esperteza de Sebastian. A noite do baile promete.

O mais legal quando você revisita esses livros depois de muito tempo e de já ter uma certa maturidade literária por ter lido mais coisas, é que você consegue olhar tudo sob outra ótica, na época esse foi meu conto favorito do livro, contudo, dessa vez achei a conclusão dele um pouco insatisfatória, ainda assim não nego que de todos é o que mais me chamou atenção principalmente pela alternância de pontos de vista que pra mim foi o máximo e me possibilitou trabalhar em Um Novo Começo seguindo esse modelo.

O Buquê - Lauren Myracle

Esse foi de longe um dos que mais me assustou e irritou ao longo de todo o livro. Gente, essa Fredie é a personagem mais irritante do planeta desde a criação de Ever Bloom. É aquele típico personagem feminino fútil e cabeça de vento que só consegue pensar em ter um namoradinho e causar no baile de formatura, aff.

De tão desesperada que ela está para que Will, seu melhor amigo, chame ela pro baile, ela carrega o guri pra uma vidente esquisita pra que ela dê umas alfinetadas nele e faça o cara criar coragem. No meio de muitas coisas esquisitas que há na sala de leitura da mulher, ela vê um buquê antigo que a vidente conta ter sido enfeitiçado por uma camponesa francesa e que concede três desejos ao seu dono.

É claro que a imbecil faz de tudo pra levar o buquê pra casa a despeito de todas as advertências da vidente de que aquilo não é coisa boa e seu sonho romântico de formatura se torna um grotesco pesadelo.

A única coisa desse conto que eu gostei foi o jeito que ele é narrado, achei muito bacana, ainda que a personagem principal (que narra a história) seja um pé no saco. Eu entendo bem porque o Will não queria se declarar pra ela, a guria é um porre. Estava torcendo mesmo era pra ela morrer ao longo do conto, sério.

Madison Avery e a morte - Kim Harrison

Outro conto com uma guria cabeça de vento que só quer aparecer. Ai ai. Percebo que no caso desse livro, a minha "maturidade literária" mais atrapalha que ajuda. Sério, tá difícil defender as gurias desse livro, gente!

Madison foi "obrigada" a ir morar com o pai por razões não totalmente esclarecidas, mas o que dá a entender é que o homem estava meio que afundando numa depressão e a mãe dela já não sabia mais como controlar ela. Contudo, a menina odeia a cidade do pai e a formatura na qual foi forçada a ir caiu bem no seu aniversário de dezessete anos. Para piorar ainda mais, o garoto que o pai convenceu a levá-la era um nerd super chato chamado Josh.

Cansado do mau humor da garota, ele a dispensa e sai para ficar com os amigos (bem feito!) e ela fica sozinha com a cara de tacho que merece pra deixar de ser chata. Quando está indo embora, é abordada por um belo rapaz que rouba sua atenção porque era exatamente o que ela queria, um chamariz para que todo mundo a notasse, e enquanto ela está ali se achando o máximo não faz ideia do perigo que corre.

Tarde demais, Madison descobre que estava flertando com a morte e agora precisa resolver o problema muito mais sério que é recuperar seu corpo e sua vida de volta. O conto evoca uma mistura de vários mitos e lendas, o enredo é bem interessante também, se a protagonista não fosse tão arrrgh! Até dava pra aproveitar mais.

Salada Mista - Michele Jaffe

Dando sequência vêm o Salada Mista da Michele Jaffe outra autora que eu não conheço e só tive contato com esse livro, ela vai contar a história da Miranda, uma guria do último ano do ensino médio que não consegue se comunicar com homens sem falar asneira (como o Matt de mensagem instantânea que começava a divagar sobre pão de queijo) e ela tem super poderes (sim, isso mesmo). Além de jogar em um time profissional que usa umas roupas super curtas, ela faz bico de motorista e é num desses que a história começa.

A Miranda foi deixada em um internato porque toda a família dela morreu e aparentemente ninguém queria ficar com ela. Apesar das suas "habilidades" Miranda tenta passar por uma garota normal, mas na sua sede de ajudar todo mundo ela sempre acaba impedindo atropelamentos ou furtos à loja. Dessa última vez em que derrubou um poste pra impedir que ladrões fugissem, ela acabou na mira de um xerife boa pinta com quem ela não conseguiu falar mais que duas palavras (super articulada a garota).

Contudo, o objetivo dela naquele aeroporto era buscar uma garota chamada Sibby de 14 anos e levá-la no endereço pedido. Porém a menina não é nada do que ela imaginava, para sua pouca idade ela parecia uma versão da Madona nos anos 80 e nem vento na cabeça não tinha (êta pirralha irritante!). Miranda faz o possível para exercer sua paciência ao lidar com a garota, mas a missão impossível parece ainda mais impossível conforme o gênio caprichoso da menina piora ao longo do percurso.

Mesmo assim, quando Miranda descobre que Sibby, na verdade, fora sequestrada (e que ela mesma a deixara na porta dos sequestradores) sua noite do baile promete ser cheia de lutas e estratégia para livrar a pestinha das mãos dos aproveitadores.

Dizer que apesar da Miranda não ser profundamente irritante, como as duas personagens anteriores, não achei o conto dela lá muito interessante não. Tem aquela dose de ação e aquele temperinho de romance, mas nem da primeira vez e nem agora me empolgou, embora eu não tenha muita certeza do motivo exato.

Inferno na Terra - Stephenie Meyer

A mãe de Crepúsculo fecha o livro com chave de ouro. Ao contrário dos contos anteriores, Stephenie optou por um estilo narrativo focado em dois pontos de vista diferentes (variando, as vezes, para um terceiro ou quarto) e é de um rapaz, chamado Gabe, cuja acompanhante do baile lhe deu uma esnobada para pegar geral na festa e o de Sheba, um demônio preso no corpo de uma mortal por meio século e cujo o objetivo no baile é transformar todos em infelizes e dar-lhes a pior noite possível.

A gente vai acompanhando o trabalho dela e as coisas estranhas que Gabe começa a sentir conforme ela vai "trabalhando" no baile, para desespero de Sheba, sua "influência" não funciona com Gabe e não importa o quanto ela tente o garoto parece manter sua bondade e tranquilidade intactas. Por que será que aquilo está acontecendo?

O conto traz uma mescla de mitologias envolvendo anjos, demônios e nefilins. De maneira muito sutil e interessante, foi um dos contos que mais gostei no livro junto com o da Meg Cabot, não apenas por ser montado de uma forma interessante, mas por abordar temáticas interessantes, além do que foi meu primeiro contato com a fantasia "angélica" antes do Fallen da Lauren Kate.

Foi muito bom revisitar esse livro com o meu novo olhar para histórias, sem contar na nostalgia relembrando a época que eu reli, nove anos atrás, com outra cabeça, em outro tempo. Acho que esse projeto vai ser até benéfico pra mim e espero muito conseguir tocá-lo para frente ao longo desse ano.

2 comentários:

  1. Oi Katharynny!
    AMEI o projeto! Às vezes olho para os livros que eu li, mas nunca tive a chance de resenhar por nem ter blog na época. Eu já li Formaturas Infernais, mas lembrava muito pouco. Lembro que na época gostei bastante e saí procurando os outros da série 'Amores Infernais' - esse lembro que li e gostei e 'Beijos Infernais' - esse nunca li. Fiquei com vontade de ler agora e reler os que eu já li!

    Beijos;

    Mente Hipercriativa
    FanPage Mente Hipercriativa

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    1. Oi, Helaina!

      Esses são livros que eu só tinha resenhado em vídeo e acabou que apaguei todas as resenhas. Achei muito oportuno relê-los e resenhá-los mais apropriadamente. Eu comprei amores infernais recentemente, mas Beijos Infernais eu vi tanta gente dizendo que era ruim que nem me interessei pra ler. Eu não tenho muitos não resenhados, a maioria que não tem resenha é porque li na época da escola mesmo.
      Grande beijo!

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