domingo, 31 de maio de 2020

[Drama] Rich Man, Poor Woman (Remake)

Original: 리치맨; RR: Richimaen
Gênero: Comédia romântica
Ano: 2018
Episódios: 16
Direção: Min Doo-sik
Roteiro adaptado: Hwang Jo-yoon, Park Jung-ye
Elenco: Kim Jun-myeon (Suho)
Ha Yeon-soo
Oh Chang-suk
Kim Ye-won

Sinopse: Um homem que não consegue distinguir rostos conhece uma mulher inesquecível. Lee Yoo Chan (Suho) é o criador e presidente da empresa de TI Next One, a qual se tornou o lugar mais desejado para trabalhar. Ele sofre de uma doença que o impossibilita de reconhecer rostos, o que o torna vigiado e desconfiado pela maioria das pessoas.

Kim Bo Ra (Ha Yeon Soo) é o orgulho de sua cidade natal, a ilha Jeju, e mudou-se para Seul para fazer faculdade. Com a formatura se aproximando, o sonho dela é trabalhar para a Next One. Quando Bo Ra conhece Yoo Chan, eles mudarão suas vidas de formas inesperadas?

Baseado em: Rich Man; by Naoko Adachi, Masami Nishiura and Ryô Tanaka

Onde encontrar: DramasKFun e Suho Brasil

Eu ponderei muito se ia ver essa versão porque vocês sabem que tenho um pé atrás com remakes coreanos de dramas japoneses, minhas duas primeiras experiências foram péssimas o suficiente, mas como eu não tinha caído de amores pela versão japonesa de Rich Man acabei dando uma conferida nesse remake e, bem, deu na mesma.

As histórias são praticamente as mesmas, então vou focar nas diferenças, okay? Se quer conferir o plot central leia a resenha da versão original aqui. Então, novamente acompanhamos um CEO jovem de uma empresa de TI, com as devidas adaptações coreanas, a empresa aqui foi abreviada para Next In, como o drama é maior, houve um desenvolvimento de personagens mais aprofundado, afinal estamos falando de seis horas a mais para "encher linguiça" né, coleguinhas, então claro que tem algumas coisas aqui que não tem na versão original, geralmente são essas partes que dão medo quando os coreanos colocam o dedo em um plot original de outro país.

Vamos começar pela irmã do vice- presidente, na versão original ela era uma chef de cozinha, aqui ela é uma curadora de museu e abre sua própria galeria de arte no prédio da Next In, além disso, ela e o irmão são filhos de uma importante empresa de TI que, na versão original, queria comprar e financiar o projeto do Toru, aqui a situação é quase igual, mas tem o diferencial do filho do presidente que tem toda uma questão com o pai. E, ao contrário da sua versão japonesa, a Tae Ra descola um romancezinho tanto com o presidente da Next In quanto com outro personagem que foi inserido aqui. Ou seja, além do vice presidente, ninguém fica na friendzone.

E por falar no presidente, a história dele também sofreu grandes mudanças. Enquanto na versão original Toru procurava pela mãe que o abandonou, aqui, Yoo Chan procura Bo Hong, seu primeiro amor que foi embora sem dar explicações. Esse contexto novo ficou bem mais dramático que o abandono da mãe na versão original e teve um desfecho bem trágico também. Além disso, a personagem principal também se passa pela outra, mas com a diferença que, logo em seguida, ela assume sua identidade verdadeira ao contrário da versão original em que ela fica fingindo ser a outra por um tempo.

Pelo que me lembro, as mudanças mais drásticas foram essas. A personalidade do Yoo Chan é tão ruim quanto a do Toru, mas ele fica menos imbecil um pouco mais cedo, e vejam que eu disse menos imbecil, ele ainda é um babaca. O drama segue quase sendo original e vem fazer um CTRL C na versão original mais perto dos últimos episódios. Se eu acho que vale a pena? Até dá pra passar o tempo, mas não me agradou muito não... sei lá, as atuações foram boas, mas achei as personagens bem irritantes, mesmo o casal secundário que foi inserido não me ganhou. Deixo que vocês tenham o próprio julgamento.

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