Então, pessoas, estava pensando em ler cinco livros por mês como acontecia quando eu ainda estava no clube do livro, pensei em uma forma de fazer isso de um modo que não atrapalhasse minhas leituras mensais e ainda me permitisse uma interação aqui no blog, eis que surgiu a ideia de um livro de domingo, seria o quinto livro escolhido para uma leitura semanal que eu faria e comentaria aqui com vocês o que vou achando.
O livro escolhido para testar essa ideia foi Ardente Desejo que eu tinha baixo no kindle há um tempo com a minha vontade de ler mais autores nacionais, mas infelizmente não tenho tido muita sorte com a minha empreitada não... vou testar esse formato esse mês e, se der certo, levo adiante nos meses seguintes. Pelo menos isso vai dar uma adiantada boa na minha meta de leitura desse ano.
Eu conto os capítulos do livro e divido-os por 4 que é geralmente o número de domingos de um mês, na prática era para eu começar a leitura no domingo que vem, mas decidi adiantar. Serão cinco capítulos desse livro comentados por semana e depois a resenha com o veredito geral. Então eu não vou entrar em muitos detalhes da história e vou falar apenas o que estou achando da leitura até agora.
Vocês sabem que eu tenho um código de conduta de não meter pau nos autores nacionais porque eu sou uma e não queria que fizessem isso comigo, quando eu não gosto do livro eu nem resenho como aconteceu com Kiara que eu desisti em menos da metade porque não teria nada de bom para falar sobre ele. Contudo, andei pensando aqui que caso haja algum autor iniciante ou aspirante lendo o meu blog isso pode ajudá-lo a saber o que não fazer. Então eu vou ser sincera sem atacar o trabalho da amiguinha (pelo menos vou tentar fazer isso).
Ardente desejo trabalha praticamente com o clichê nerd x popular, até aí tudo bem, não tenho nada contra clichês, sou adepta deles inclusive. A coisa é como você coloca esses clichês na história, se eles vem para o leitor sem qualquer diferencial é onde a coisa começa a morrer. Nesse livro em específico a ideia parece ser uma mistura de Doce Vingança com Carrie a estranha, de um lado tem o guri popular, capitão do time mulherengo que aceita a aposta valendo o carro do amigo que consegue tirar a virgindade da nerd da escola. Do outro tem a nerd, uma garota que mesmo sendo filha de pais bem sucedidos, se veste como uma esquisitona e só começa a se enxergar quando o guri popular parece dar mole pra ela, mas justifica para si mesma que não está fazendo isso por ele.
Nesses cinco primeiros capítulos eu não vi nada novo além de um par de personagens que cumpre seus estereótipos, embora o guri popular não seja acéfalo de um todo, em um enredo que poderia seguir um rumo diferente. Inclusive, acho que esse foi o primeiro livro da autora e, como tal, ela caiu no mesmo erro que eu e muitos autores iniciantes comete quando decide sentar e escrever: publica de cara o primeiro rascunho. O livro tem problema de revisão e diagramação, alguns diálogos ficaram juntos e isso atrapalha o entendimento na maioria das vezes.
Não sei como vai ser o desenrolar para frente, mas até aqui a história e o modo como ela está sendo apresentada não me agradou. Contudo, vou tentar não desistir do livro e continuar a leitura para descobrir se melhora, domingo que vem eu volto com os capítulos 6-10 e conto pra vocês!
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